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Hoje (23) o ex-jogador profissional de basquete estadunidense do time Los Angeles Lakers, Kobe Bryant, (1978-2020) completaria 45 anos de idade. E para homenagear o astro e o técnico da Universidade de Kentucky, essa instituição foi escolhida devido a ligação da entidade com Bryant para estampar a marca de Kobe no uniforme e também, a esposa do jogador escolheu a data para lançar o Programa Mamba em parceria com a Nike.

O modelo Kobe 8 “Halo” será o primeiro das edições inéditas a chegar nas lojas e este será o primeiro lançamento sob o nome de Kobe. Entre os tênis mais populares da liga nos últimos anos, a empresa produzirá novos modelos do astro após o contrato com o atleta expirar em 2021. A Nike e os representantes de Bryant chegaram a um novo acordo de licenciamento em março de 2022, que permite à companhia relançar oito modelos que fizeram durante a carreira do jogador, além dos seis após sua aposentadoria. Além dos novos modelos, a Nike também concordou em lançar materiais em homenagem à filha do jogador que morreu com ele em um acidente de helicóptero, Gigi Bryant (2006-2020). 

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Em prol do resultado dessa parceria e do programa, os jogadores da Universidade usarão roupas e tênis da marca Mamba, incluindo um Kobe 11 recentemente divulgado com a marca do Reino Unido na palmilha e o logotipo Mamba na língua. O equipamento será utilizado durante a temporada de basquete de 2023/2024. Embora os detalhes não tenham sido anunciados há algum tempo, a parceria que já dura mais de um ano pode trazer camisas da marca Mamba, além dos tênis.  

Os tênis assinados por Bryant têm sido creditados em popularizar o cano baixo dentro das quadras. De acordo com o levantamento do Globo feito no ano passado, o tênis Kobe lidera entre os mais usados na liga por quatro anos seguidos. A conexão de Kentucky com o legado de Bryant exemplifica quando o estado sediou a Mamba Skills Academy no ano passado – uma iniciativa que oferece treinamento gratuito de basquete para crianças carentes. Atualmente, a filha mais velha de Kobe, Natalia Bryant, faz parte do programa junto com a fundação.

Bronny James, filho de LeBron, lenda da NBA, sofreu uma parada cardíaca enquanto treinava na Universidade do Sul da Califórnia (USC), sua equipe desde o mês passado. Ele foi atendido pela equipe médica e transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de onde já saiu, segundo a família. O estado de saúde é estável.

“Nós pedimos por respeito e privacidade para a família James e vamos atualizar a imprensa quando houver mais informações. LeBron e Savannah agradecem publicamente à equipe médica e comissão técnica da USC pelo incrível trabalho e dedicação para a segurança dos seus atletas", diz comunicado enviado à imprensa dos Estados Unidos.

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Depois de cogitar a aposentadoria, LeBron James afirmou nesta quarta-feira que não será desta vez que irá dar adeus às quadras. Ao receber o prêmio ESPYS por ter batido o recorde de pontos na NBA, o ala do Los Angeles Lakers confirmou que vai disputar a próxima temporada na liga americana de basquete.

"Quando a temporada acabou, falei que não tinha certeza se ia conseguir jogar", disse. "Poderia dar tudo pelo jogo ainda? A verdade é que venho me perguntando isso no final da temporada faz uns anos já, só não falei abertamente sobre isso. Não me importa quanto pontos mais farei, o que conseguirei ou não fazer dentro de uma quadra. A verdadeira questão para mim é: 'eu consigo jogar sem enganar?'. O dia que eu não puder dar tudo pelo jogo na quadra, será o dia que minha carreira acabará. Para a sorte de vocês, esse dia não é hoje", revelou.

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LeBron já disputou 20 temporadas na NBA e, segundo a ESPN americana, o astro já não consegue atuar durante todo os minutos de uma partida. Ainda assim, o jogador foi o responsável por liderar os Lakers aos playoffs no último campeonato, vencido pelo Denver Nuggets. A queda aconteceu justamente para o time do Colorado, com um 4 a 0.

Outro motivo para LeBron adiar a aposentadoria é o sonho de jogar ao lado do filho na NBA. Bronny James, está cotado para entrar na lista do Draft em 2024. James tem ainda mais duas temporadas em seu contrato com os Lakers.

"Quero esse momento para falar sobre algo que nunca cansarei de falar: eu amo esse jogo, eu amo o basquete. Tem um vídeo rodando na internet de eu treinando o time de Bryce (filho de LeBron), é até engraçado. Vi várias pessoas falando de como eu tenho a mesma energia para um jogo de escola que eu tenho nas Finais da NBA e, para mim, esse é o maior elogio de todos. Nunca achei que as coisas estivessem garantidas. Todas as vezes que pisei numa quadra, seja treinando meus meninos, seja jogando, deixei tudo", afirmou.

A próxima temporada da NBA começa no dia 24 de outubro. O calendário oficial ainda não foi divulgado pela liga, mas, segundo o site The Athletic, as franquias já foram informadas sobre as datas. O fim da temporada regular será em abril do ano que vem.

Os times Denver Nuggets e Miami Heat se enfrentam hoje (12), às 21h30 (horário de Brasília), pela final da NBA. Este será o jogo 5 da série,  liderada pelos Nuggets por 3 a 1. O Miami tenta evitar o primeiro título dos rivais no Colorado. A partida será realizada na Ball Arena, em Denver. A ESPN, Band e o Star+ transmitem ao vivo. 

Conhecido como o “inimigo do fim”, Heat tenta se manter ativo na série. Ele precisa de três vitórias seguidas para virar a série contra o Denver nas Finais. Sem ter tido nenhuma atuação convincente nas finais, o Heat agora precisa de uma sequência perfeita nos próximos três jogos para fazer história e ser a primeira equipe oitava colocada na temporada regular (e a primeira vinda do play-in) a ser campeã da NBA. Mas, além de ter diante de si um adversário mais sólido em todos os setores na quadra, o time da Flórida não vem contando com atuações confiáveis não só dos seus astros Jimmy Butler e Bam Adebayo, como principalmente dos seus coadjuvantes. No jogo 4, nenhum dos demais jogadores chegou a 15 pontos. 

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Ao contrário do Miami Heat, o Denver Nuggets vem mostrando total solidez nas Finais. Os Nuggets buscam o título histórico em casa. Com isso, há a possibilidade de o time de Jamal Murray e Nikola Jokic estarem a um jogo de ser campeões pela primeira vez diante de sua torcida nesta segunda-feira. Com tranquilidade, o time do Colorado dominou amplamente os rivais nas três partidas que venceu, principalmente com atuações sólidas de Jokic e Murray. A diferença principal, no momento, recai sobre o suporte que os demais atletas da equipe conseguem dar aos seus astros. No jogo 4, o cestinha foi Aaron Gordon, com 27 pontos – quatro a mais que Jokic e 12 a mais que Murray.  

A vantagem de 3 a 1 nas Finais da NBA é um obstáculo praticamente intransponível na história da liga. Nas 36 vezes em que esse placar ocorreu, em apenas uma ele foi revertido. O Cleveland Cavaliers, em 2016, conseguiu virar a série e sagrar-se campeão sobre o Golden State Warriors por 4 a 3 no único título conquistado pelo time de Ohio, à época liderado por LeBron James.  

Os resultados dos jogos anteriores da série foram:

Jogo 1: 01/06 - Miami Heat 93 x 104 Denver Nuggets; 

Jogo 2: 04/06 - Miami Heat 111 x 108 Denver Nuggets; 

Jogo 3: 07/06 - Denver Nuggets 109 x 94 Miami Heat; 

Jogo 4: 09/06 - Denver Nuggets 108 x 95 Miami Heat. 

Com inesperada facilidade, o Sesi/Franca derrotou o São Paulo por 92 a 68, neste sábado, e se sagrou bicampeão do Novo Basquete Brasil (NBB). Jogando em casa, no Ginásio Pedrocão, o time do interior dominou todo o segundo tempo e assegurou sua segunda conquista do torneio, que contou com sua 15ª edição neste ano.

O resultado sacramentou o triunfo do Franca por 3 a 2 na série melhor de cinco jogos. No confronto, a equipe do interior começou perdendo, por 98 a 88, em casa. Buscou a virada com duas vitórias na capital por placares apertados: 88 a 80 a 94 a 92. Mas foi batido novamente no jogo 4, por 86 a 81. Curiosamente, a vitória do Franca é a primeira de um mandante em toda esta série final do NBB.

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Contando com o apoio da torcida, o Franca não perdeu tempo e começou a se impor em quadra no primeiro quarto. Sem hesitar, fez 27 a 13, registrando mais do que o dobro de pontos do rival no primeiro período. O São Paulo tentou reagir no quarto seguinte, ao levar a melhor por 21 a 18, longe de anular a boa vantagem construída pelos anfitriões no início da partida.

No terceiro quarto, o Franca retomou o controle da partida e deslanchou de vez. Fez 19 a 16 no período enquanto a equipe da capital já dava sinais de abatimento em quadra. No último quarto, o time do interior ampliou ainda mais a vantagem, em 10 pontos, encerrando a partida com 24 pontos de frente.

Quanto às atuações individuais, Georginho foi o nome do jogo. Cestinha, anotou 23 pontos para o Franca, além de oito assistências. David Jackson contribuiu com 10 rebotes. Pelo São Paulo, Túlio da Silva marcou 20 pontos. E teve o apoio de Betinho, responsável por cinco rebotes, e Elinho, com sete assistências.

O triunfo deste sábado coroa a grande temporada do Franca, que ganhou tudo que disputou nos últimos meses. A equipe levantou os troféus do Super 8, da Liga dos Campeões da América e do Campeonato Paulista. Chegou a emplacar uma série de 46 vitórias consecutivas.

Boston Celtics e Miami Heat se enfrentam, nesta terça-feira (23), às 21h30 (horário de Brasília), na quarta partida das finais da Conferência Leste da NBA. O Heat venceu as três primeiras (sendo Heat 128 x 102 Celtics no jogo 3) e pode se classificar para a final da NBA com mais uma vitória em casa. A partida, ocorre novamente em Kaseya Center, Miami. SporTV 2, Band, Amazon Prime e a TNT transmitirão a partida ao vivo. 

A uma vitória da final da NBA, o Miami Heat pode ser o primeiro oitavo colocado na temporada regular a conseguir o feito desde o New York Knicks de 1999. Para isso, além de contar com os “Bs” Butler e Bam – que são os pilares do time nos playoffs – o time vem se beneficiando de boas atuações de seus coadjuvantes. Gabe Vincent, por exemplo, anotou 29 pontos no jogo 3, mais do que a soma dos pontos de Jason Tatum (14) e Jaylen Brown (12). Vincent, Robinson e Martin somaram 36 arremessos somados de Jimmy Butler e Bam Adebayo.

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Já os Celtics têm a história contra si. Nas 149 vezes em que um time esteve com uma desvantagem de 0-3 nos play-offs, em nenhum conseguiu sair vitorioso. Apenas três vezes na história da NBA ocorreu de um time nesta desvantagem conseguir empatar o confronto, e em todos eles foram eliminados no jogo 7. 

Para tentar fazer o impossível, o Boston precisa iniciar a caminhada rumo à virada na quadra do adversário, e ter em seus principais jogadores pilares sólidos tanto na defesa (principalmente) quanto no ataque. Segurar Butler e Adebayo é o primeiro passo, para depois os “Js” Jayson (Tatum) e Jaylen (Brown) - que são as principais esperanças do time – tentarem buscar o sucesso ofensivo que permita aos Celtics sonharem com a vitória para evitarem a varrida.

Os próximos jogos serão na quinta-feira (25) em Boston, sábado (27) em Miami e se necessário, na segunda-feira (29) em Boston, todos no mesmo horário, às 21h30. As prováveis escalações para o jogo de hoje são: Heat: Gabe Vincent, Max Strus, Jimmy Butler, Kevin Love e Bam Adebayo e Celtics: Marcus Smart, Jaylen Brown, Jayson Tatum, Al Horford e Robert Williams. 

 

 

 

LeBron James encerrou na madrugada desta terça-feira a sua 20ª temporada na NBA. O astro se despediu da competição com a eliminação dos Los Angeles Lakers na final da Conferência Oeste, diante do Denver Nuggets. Ao fim da partida, o maior cestinha da história da NBA evitou falar sobre o seu futuro e deixou no ar a possibilidade de se aposentar.

"Vamos ver o que acontece daqui para a frente. Não sei. Tenho muito em que pensar, para ser sincero. Tenho muito em que pensar. Para mim, pessoalmente, para seguir em frente com o basquetebol, tenho muito em que pensar", disse o astro de 38 anos, que segue decisivo em quadra apesar da idade.

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De acordo com a ESPN americana, LeBron tinha como plano se aposentar ao fim desta temporada se os Lakers alcançassem a grande final da NBA, o que não aconteceu. "Foi uma jornada muito legal esta temporada. Mas não sei, não sei. Não gosto de dizer que foi um ano de sucesso porque não jogo à toa. Quero ganhar campeonatos neste momento da minha carreira. Não é divertido para mim não poder fazer parte das finais", declarou.

A temporada dos Lakers, apesar do vice-campeonato do Oeste, foi das mais trôpegas. A equipe passou a maior parte da temporada regular fora da zona de classificação dos playoffs e até mesmo do play-in, a fase de repescagem que dá as últimas vagas no mata-mata da NBA. No entanto, na reta final da temporada, a equipe cresceu e ficou em sétimo lugar, buscando a vaga pelo play-in.

A campanha surpreendente fez LeBron sonhar com sua 11ª final da carreira e com a busca do seu quinto anel nesta temporada. Ele já foi campeão da NBA por quatro vezes, em 2012, 2013, 2016 e 2020.

O Miami Heat venceu o Boston Celtics, por 123 a 116, nesta quarta-feira, no ginásio do adversário, no primeiro duelo da final da Conferência Leste da NBA, diante de 19.156 espectadores. Em uma disputa de sete jogos, as duas equipes voltam a se enfrentar na sexta-feira, mais uma vez em Boston. Quem vencer quatro partidas será o campeão.

Jimmy Butler, com 35 pontos, mais uma vez foi o cestinha da partida e o líder da equipe de Miami, que ainda contou com 20 pontos de Bam Adebayo e 15 de Max Strus, Gabe Vincent, Caleb Martin e Kyle Lowry.

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Foto: Adam Glanzman/Getty Images via AFP

Do lado de Boston, com 30 pontos, Jayson Tatum foi o maior pontuador. Jaylen Brown anotou 22 e Malcom Brogdon converteu 19.

O primeiro tempo foi equilibrado, mas Boston foi mais consistente no ataque e abriu vantagem de 66 a 57. Na segunda etapa, Miami forçou a marcação e fez o time da casa cometer erros. O terceiro quarto foi decisivo, quando os visitantes venceram por 46 a 25. Miami administrou a vantagem no último quarto para obter o importante resultado.

Veja os lances:

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No primeiro duelo entre LeBron James e Nikola Jokic, o sérvio levou a melhor sobre o americano e o Denver Nuggets venceu o Los Angeles Lakers por 132 a 126, na noite desta terça-feira, no primeiro jogo da final da Conferência Oeste da NBA. Com o triunfo, os Nuggets tentam encerrar um tabu nos playoffs.

A equipe de Denver nunca superou o rival num confronto de mata-mata na NBA. Os dois times já protagonizaram três finais de conferência, sempre com vitória dos Lakers. Mas esta escrita pode estar perto de ser encerrada.

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Os Nuggets não venciam o primeiro jogo de uma série contra os Lakers desde 1979. Na ocasião, o confronto era em três jogos e o time de Denver levou a virada. Foi o mais perto que os Nuggets chegaram de superar o rival de Los Angeles num duelo de playoffs. O último confronto aconteceu dentro da "bolha" da pandemia, em 2020.

Nesta terça, os Nuggets aproveitaram o fator casa para fazer grande performance e buscar a vitória, apesar das boas atuações de LeBron e Anthony Davis. O primeiro esteve perto de anotar um "triple-double", com seus 26 pontos, 12 rebotes e nove assistências. Davis registrou 40 pontos (foi o cestinha da partida), 10 rebotes e três assistências.

Jokic, então, precisou mostrar seu poder de fogo. E anotou mais um "triple-double" na temporada: 34 pontos, 21 rebotes e 14 assistências. Jamal Murray também foi decisivo, com seus 31 pontos, cinco rebotes e cinco assistências.

Ao fim da partida, Jokic e o companheiro de time Kentavious Caldwell-Pope brincaram sobre as comparações entre o sérvio e LeBron, que tomaram conta do noticiário esportivo dos Estados Unidos nos últimos dias. "Eu acho que a única diferença é que LeBron salta mais alto que Jokic", disse Caldwell-Pope.

"Isso é muito ofensivo", respondeu Jokic, bem-humorado. "Estou brincando. Ser comparado a um dos melhores da história, talvez o melhor de todos, é muito legal", disse o jogador da Sérvia.

Em quadra, o Denver dominou o primeiro tempo e abriu boa vantagem no placar. Perdeu ritmo no terceiro quarto e viu os Lakers crescerem ainda mais no último período. Mas a reação veio tarde demais e não consumiu toda a boa vantagem construída pelos anfitriões.

"Precisamos de um tempo inteiro para entrar no jogo. São coisas do jogo. Foi como se eles tivessem nos dado um soco na boca logo no começo. Sei que o jogo é vencido em 48 minutos mas eles definiram o tom da partida em 24 minutos. E nós ficamos correndo atrás do prejuízo ao longo dos 24 minutos seguintes", analisou LeBron James.

As duas equipes voltam a se enfrentar na quinta-feira, novamente na casa dos Nuggets. Na noite desta quarta, Boston Celtics e Miami Heat iniciam a disputa da final do Leste, em Boston.

Veja os lances:

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Aos 27 anos, a ala Thayná Silva, do Sodiê/Mesquita, equipe da LBF (Liga de Basquete Feminino, principal competição de basquete feminino do país), acumula conquistas individuais de dar inveja. Tem dois prêmios de MVP (Jogadora Mais Valiosa), sendo também cestinha do campeonato em 2021 e 2022, além de convocações para a seleção, tanto na modalidade mais conhecida do público quanto no 3x3, recém-instaurado como esporte olímpico. Tanto sucesso vem servindo como combustível para uma série de mudanças ao redor dela, que envolvem a família, o time da atleta e até mesmo o basquete no estado do Rio de Janeiro.

Na idade de Thayná, entende-se que o atleta de basquete está em seu auge físico, ou seja, provavelmente na melhor fase da carreira. Isso se aplica à jogadora, mas no meio do caminho o corpo de Thayná passou por percalços que tornariam completamente compreensível se ela não estivesse rendendo em quadra.

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Em 2019, ela sofreu um acidente de moto que deixou várias marcas nas pernas. Pouco depois, engravidou da primeira filha, Aylla, que chegou a um mundo ainda em baque pela pandemia de Covid-19.

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“Depois que tive minha filha, pensava que não ia conseguir time nenhum para defender”, diz Thayná.

Thayná, que havia estreado na LBF na temporada 2018 jogando pela equipe de São Bernardo, recebeu proposta para jogar bem mais perto de casa. Cria de Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio, ela fechou com a LSB, equipe oriunda de uma liga de basquete amador de mesmo nome no Rio. Posteriormente, o time se mudou para Mesquita, município na Baixada Fluminense, e foi rebatizado como Sodiê/Mesquita.

Em maio de 2022, na reta final da primeira fase, depois de dois anos consecutivos dominando a liga, ela sofreu uma ruptura no tendão de Aquiles, uma das lesões mais comprometedoras para a performance no basquete. No entanto, ela estava pronta para retornar em março deste ano, no início da temporada atual da LBF. Nos primeiros jogos, ainda com poucos minutos, teve dificuldades para manter a eficiência. Mas no momento, depois de dez partidas, alavancada por uma atuação de 33 pontos na quinta rodada diante do Unisociesc/Blumenau, ela figura como a principal cestinha do campeonato, com média de 18 pontos por partida.

“Tenho trabalhado muito nessa recuperação. Mesmo com o campeonato rolando, tenho feito muita academia, fortalecendo essa perna. Acho que agora estou um pouco mais tranquila e confiante, não tenho mais aquela insegurança de correr”, revela.

Para ajudar a aplacar as inseguranças dentro de quadra, Thayná tem como fator motivador aquela que foi a melhor notícia nesses últimos anos que mais pareceram uma montanha-russa. Aylla, hoje com três anos, é a paixão da atleta, que passa a semana em Mesquita treinando sem poder estar o tempo todo com a filha, que frequenta uma creche em Padre Miguel. Quando o assunto é definir o principal objetivo para a carreira, a resposta passa também pela menina.

“Meu sonho é buscar uma experiência fora do país. Quero ter essa maturidade de procurar outras linguagens, conhecer uma nova cultura. Jogar em uma primeira divisão de Portugal ou Espanha”, declara.

Ao leitor que não acompanha o basquete feminino pode parecer estranho que ela afirme isso enquanto atua por uma equipe brasileira, mas os calendários do basquete internacional permitem que, na prática, uma atleta consiga jogar duas temporadas em apenas um ano, uma no exterior e outra no Brasil. A ambição profissional poderia justificar por inteiro o sonho de Thayná, mas os motivos vão além disso.

“Quero oferecer à minha filha o que não tive. Essa experiência representaria isso. Se tiver esta oportunidade, e ela puder ir comigo, será incrível”, diz, às lágrimas.

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Irmã retornou às quadras após dez anos

Thayná pode ser a figura com mais projeção no basquete na família, mas não foi a primeira. A irmã Thamara, um ano mais velho que ela, foi a pioneira. Depois de jogar por Fluminense e Mangueira, se mudou para Jundiaí para seguir se aperfeiçoando nas categorias de base do basquete. No entanto, quando tinha 18 anos, antes de se profissionalizar, desistiu do sonho justamente quando a irmã mais nova seguia seus passos e se mudava para São Paulo. O vilão da história: o corpo. Ela já havia operado o joelho e rompido o tendão de Aquiles, curiosamente a mesma lesão que Thayná sofreu no ano passado.

“Não estava me sentindo bem, por questões pessoais. Fiquei longe de casa por muito tempo, fui morar em São Paulo aos 15 anos. Foi bem difícil decidir vir embora quando ela estava indo. Mas eu precisava daquilo naquele momento. Foi uma das decisões mais difíceis que já tomei”, opina Thamara.

Por dez anos, ela deixou o sonho e a frustração em stand-by. Terminou os estudos e trabalhou, primeiro como modelo plus size e depois em uma empresa de telefonia. O basquete, volta e meia citado em conversas informais, permaneceu próximo. Ao ter o contrato encerrado no último emprego, no fim do ano passado, ela venceu o medo de voltar a ser atormentada por lesões e resolveu retornar às quadras. O Sodiê/Mesquita, clube do estado onde nasceu e cresceu e no qual a irmã se tornou um nome grande do basquete nacional, abriu as portas para ela, enfim, jogar basquete profissionalmente.

Aos 28, ela se vê no ambiente para o qual carregou a família quase duas décadas atrás, hoje dominado pela irmã mais nova, que a tinha como inspiração.

“O basquete mudou muito desde a época de minha parada. Minha irmã tem sido uma referência em várias questões, me ajudando bastante. Ela está sempre focada, querendo mais. Isso me traz um sentimento de querer melhorar. A dedicação dela me faz querer mais”, afirma Thamara.

A luta para cultivar o basquete do Rio

As performances individuais renderam a Thayná diversas premiações desde que voltou a jogar no Rio, mas a equipe que defende ainda rema contra a maré para transformar isso em melhores resultados na classificação. O Sodiê/Mesquita, cuja melhor campanha foi um quinto lugar em 2021, luta contra equipes com mais tradição no basquete feminino nacional. O Sampaio Correa, três vezes campeão da LBF, é considerado a principal potência do campeonato, que tem também seis equipes de diferentes municípios do interior paulista. O Unisociesc/Blumenau, de Santa Catarina, completa a lista dos oito participantes da competição.

Há anos, o basquete carioca ocupa um papel de coadjuvante no cenário nacional de clubes, sem representantes na LBF ou com apenas um, como tem sido desde a chegada da LSB/Sodiê/Mesquita. A equipe vem tentando mudar isso pouco a pouco. A Arena Sodiê, acanhado ginásio onde o time manda seus jogos na LBF, em Mesquita, até o ano passado recebia apenas convidados, que ficavam sentados em cadeiras à beira da quadra. Para esta temporada o clube inaugurou uma pequena arquibancada com capacidade para 300 pessoas, que serve como um caldeirão em dias de jogos. Há planos para expandir o espaço, que ainda está em obras.

Ter uma MVP no elenco é uma oportunidade de ouro para crescer em relevância e atrair a atenção do público. O sucesso de Thayná pode ser a ferramenta para isso. Em certos casos, ela é, literalmente, a cara do time.

“Tem a minha cara por Mesquita toda em anúncios”, admite a jogadora aos risos.

Thayná também tem tentado ser a voz e o corpo de uma mudança que não se sabe se vai chegar, mas que vale a pena correr atrás.

“Trabalhamos em prol das comunidades que ficam aqui ao nosso redor. Vamos nos colégios para poder buscar as meninas. A situação no Rio é muito precária. Infelizmente, só tem a gente. Base, aqui, não tem. Ter nosso clube como referência tanto na Baixada quanto na capital me deixa ainda mais motivada para conseguir isso”, declarou Thayná.

Com uma campanha cada vez mais surpreendente na NBA, o Los Angeles Lakers está nas portas da final da Conferência Oeste. Na noite desta segunda-feira, o time contou novamente com o apoio da torcida para derrubar mais uma vez o Golden State Warriors, atual campeão, pelo equilibrado placar de 104 a 101.

A equipe de Los Angeles lidera a série melhor de sete jogos por 3 a 1. E só precisa de mais uma vitória para alcançar a inesperada final do Oeste. O confronto poderá ser encerrado já nesta quarta, desta vez em São Francisco. Os Warriors precisam do triunfo para seguirem vivos na disputa.

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Os resultados dos Lakers nos playoffs surpreendem porque a equipe flertou com as últimas posições da Conferência Oeste ao longo de quase toda a temporada regular. Durante a maior parte da campanha, figurou entre 13º e 12º da tabela, longe da zona de classificação aos playoffs. Somente na reta final a equipe cresceu, obteve a vaga no play-in (repescagem) e entrou nos playoffs, onde manteve o embalo.

Nesta segunda, não foi diferente. LeBron James e Anthony Davis comandaram a equipe mais uma vez, mas tiveram reforço. Austin Reaves anotou 21 pontos, enquanto o astro registrou 27 pontos, nove rebotes e seis assistências. E Davis obteve um "double-double" de 23 pontos e 15 rebotes.

Para ajudar, o reserva Lonnie Walker entrou em quadra no último quarto e foi decisivo para manter o ritmo dos anfitriões. "Nós não ganharíamos este jogo sem Lonnie Walker, não tenho dúvida disso. Por mais difícil que estivesse a partida, ela ficaria ainda mais complicada (nos minutos finais). Sabemos disso", comentou LeBron.

O astro fez referência à fama conquistada pelos Warriors na atual edição do campeonato. Os campeões da temporada passada se tornaram conhecidos como a equipe da virada. Foram seguidas partidas em que Stephen Curry e companhia reverteram desvantagens impensáveis.

Como de costume, Curry brilhou nesta segunda. Foi o cestinha da partida, com 31 pontos e ainda obteve um "triple-double", com suas 14 assistências e seus 10 rebotes. O astro, contudo, abusou dos erros, alguns até em momentos decisivos do duelo. Andrew Wiggins contribuiu com 17 pontos enquanto Gary Payton anotou 15.

O tropeço não abalou a confiança do técnico Steve Kerr. "Agora vamos voltar para casa, cuidar da equipe, buscar uma vitória para que o momento se torne favorável para nós. Os Lakers fizeram um grande trabalho hoje. Então, agora precisamos voltar para casa para buscar a vitória e mudar o clima, a nosso favor."

No outro duelo da noite, o Miami Heat venceu a terceira partida contra o New York Knicks, por 109 a 101, e também abriu 3 a 1 na série, válida pela semifinal da Conferência Leste. Em casa, Jimmy Butler e Bam Adebayo comandaram o time de Miami. O primeiro anotou 27 pontos, 10 assistências e seis rebotes. Adebayo registrou 23 pontos. Max Struss anotou 16 pontos e Kyle Lowry, 15.

Pelos Knicks, Jalen Brunson marcou 32 pontos e foi o cestinha da noite. RJ Barrett contribuiu com 24, enquanto Julius Randle anotou 20. Mas o trio não impediu a terceira vitória do Heat, embalado após eliminar o grande favorito Milwaukee Bucks nos playoffs.

As duas equipes voltam a se enfrentar na noite de quarta-feira, em Nova York. O Heat só precisa de mais um triunfo para sacramentar a vaga na final da Conferência Leste.

Acompanhe os jogos desta terça-feira:

Boston Celtics x Philadelphia 76ers

Denver Nuggets x Phoenix Suns

A eficiência de um bom jogo coletivo levou o Los Angeles Lakers a uma importante vitória sobre o Golden State Warriors por 127 a 97, na madrugada deste sábado (6), no terceiro jogo decisivo dos playoffs da Conferência Oeste. Além da expressiva vantagem no marcador (30 pontos) , a franquia abriu 2 a 1 na série semifinal da NBA. O quarto jogo está marcado para segunda-feira, novamente em Los Angeles.

Com três jogadores pontuando acima dos 20 pontos, o time da casa não teve dificuldades para impor seu ritmo e comandar o placar. Anthony Davis (25) foi o que teve o melhor aproveitamento. Além da pontaria certeira, ele ainda pegou 13 rebotes. Na esteira desse bom rendimento, D’Angelo Russell e Lebron James ajudaram a desestabilizar o rival anotando 21 pontos cada um no confronto.

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"Somos um dos melhores times defensivos da liga, se não o melhor", disse James. "Para atingirmos nosso potencial, temos que defender em alto nível. Nenhum time nesta competição testa você mais do que o Golden State. Então temos que estar atentos para enfrentar um teste em cada posse de bola", afirmou Lebron James satisfeito com a performance apresentada.

A experiência fez James deixar a ansiedade de lado na partida deste sábado. Após um início hesitante, foi a partir do terceiro quarto que ele começou a se destacar. "Eu não queria forçar as coisas. Eu só queria permitir que o jogo viesse até mim, para colocar minha marca nele quando necessário. Sabia que a partida teria dificuldades pela qualidade do nosso adversário", comentou.

Pelo lado dos Warriors, Stephen Curry anotou 23 pontos. No entanto, a atuação dispersiva da sua equipe não permitiu uma reação diante do Los Angeles Lakers. A equipe perdeu 19 bolas no segundo tempo e acertou 13 arremessos de três pontos dos 44 que arriscou.

Para o armador Klay Thompson, essa atuação deve ser esquecida. "Por mais horrível que tenha sido nosso jogo, temos a chance de responder na segunda-feira (data do quarto jogo). Não adianta lamentar ou desanimar. Fazemos isso há dez anos e saberemos responder", afirmou o jogador.

Pela semifinal da Conferência Oeste, o Miami Heat abriu vantagem de 2 a 1 nos playoffs ao superar o New York Knicks por 105 a 86. O jogo quatro dessa série acontece nesta segunda-feira.

Fora do jogo por causa de uma lesão no tornozelo, Jimmy Butler anotou 28 pontos, pegou quatro rebotes e ainda deu três assistências. Seu nível de desempenho e dedicação contagiou seus companheiros.

"É bom conseguir uma vitória em casa diante dos nossos torcedores. Eu me senti confortável e confiante. Meus companheiros têm muito a ver com isso, pois sempre garantem que eu pegue a bola onde me sinto confortável e me deixam ser agressivo."

 

Confira os jogos deste sábado:

Miami Heat 105 x 86 New York Knicks

Los Angeles Lakers 127 x 97 Golden State Warriors

Acompanhe os jogos deste sábado:

Philadelphia 76ers x Boston Celtics

Phoenix Suns x Denver Nuggets

A Conferência Oeste não estava tão tranquila quanto Ja Morant e Dillon Brooks imaginavam. Os provocadores do Memphis Grizzlies deram adeus aos playoffs da NBA na madrugada deste sábado (horário de Brasília), ao serem arrasados pelo Los Angeles Lakers de LeBron James, que colocou e 4 a 2 no placar da série melhor de sete com um triunfo de diferença elástica, por 125 a 85, na Crypto.com Arena.

Até os Lakers abrirem a impressionante vantagem de 40 pontos no sexto e último jogo, os embates entre as duas franquias vinham sendo equilibrados. Além disso, foram marcados pelas habituais provocações dos Grizzlies. Enquanto Ja Morant vem sendo mais contido desde a suspensão por exibir uma arma em transmissão ao vivo no Instagram, Brooks manteve a postura de falastrão. Após a vitória por 103 a 93 no jogo 2, disparou: "Eu não me importo. Ele está velho", falando sobre ninguém menos que LeBron James.

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A provocação gerou reações de LeBron, como uma encarada no jogo seguinte, e atiçou os Lakers no restante da série. Após o atropelo deste final de semana, Brooks deixou a Crypto.com Arena sem falar com a imprensa. D’Angelo Russell, maior pontuador da franquia californiana, com 31 pontos, aproveitou para devolver as provocação e replicou um passo de dança que costuma ser feito por Ja Morant.

LeBron, por sua vez, manteve a sobriedade e aproveitou a noite em que igualou Derek Fisher como o jogador que mais venceu séries de playoffs na história da NBA. São 40 vitórias para ambos. "Foi definitivamente uma mentalidade de jogo 7 para nós", disse. "Entendemos que tínhamos a oportunidade de jogar diante de nossos torcedores e queríamos tentar acabar com isso esta noite. Tivemos disciplina. Desde o início do jogo, estávamos apenas presos ao nosso plano de jogo até os segundos finais", completou.

O camisa 6 saiu de quadra como autor de 22 pontos, cinco rebotes e seis assistências. Outro jogador muito importante para a vitória foi Anthony Davis, que teve um "double-double" de 16 pontos e 13 rebotes, além de ter bloqueado cinco arremessos em uma apresentação defensiva espetacular.

KINGS FORÇA JOGO 7

Agora, o Los Angeles Lakers aguarda o fim da série entre Golden State Warriors e Sacramento Kings para saber qual deles será seu adversário na semifinal dos playoffs da Conferência Oeste. As duas equipes se enfrentaram entre a noite de sexta e a madrugada de sábado, e os Kings venceram os Warriors por 118 a 99, empatando a série em 3 a 3. Com isso, forçaram a realização do sétimo e decisivo duelo, marcado para domingo, em Sacramento.

Apoiado em uma forte atuação defensiva no Chase Center, casa dos adversários, os Kings contaram com um "double-double" de De’Aron Fox, autor de 26 pontos e 11 assistências. Também tiveram 28 pontos, quatro assistências e seis rebotes de Malik Monk. Do lado dos Warriors, a atuação foi abaixo das anteriores. Stephen Curry não viveu um de seus melhores dias, mas foi o maior pontuador, com 29. Klay Thompson fez 22 pontos.

Passado o susto, o Boston Celtics confirmou o favoritismo e eliminou o Atlanta Hawks nos playoffs da NBA, na madrugada desta sexta-feira. Fora de casa, Jaylen Brown e Jayson Tatum comandaram o time de Boston na busca pela quarta vitória na série melhor de sete jogos, pelo placar de 128 a 120.

Com o resultado, os Celtics fecharam o confronto por 4 a 2, sem dar chance para zebra, como já aconteceu em outro duelo da mesma Conferência Leste. No dia anterior, o Miami Heat eliminou o favorito Milwaukee Bucks, melhor time da temporada regular, por 4 a 1.

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O triunfo dos Celtics definiu as semifinais da Conferência Leste nos playoffs. A equipe de Boston vai encarar o Philadelphia 76ers a partir do dia 1º, segunda-feira, em casa. O outro duelo terá Miami Heat e New York Knicks, que entram em quadra pela primeira vez já no domingo, em Nova York.

No jogo 6 entre Celtics e Hawks, o time de Boston entrou em quadra mais atento após perder a partida anterior. E viu a dupla Jaylen Brown e Jayson Tatum atender as expectativas. O primeiro anotou 32 pontos, enquanto Tatum registrou um "double-double" de 30 pontos e 14 rebotes. Marcus Smart contribuiu com 22 pontos.

A grande preocupação dos Celtics era não vacilar no último quarto e fechar a partida com tranquilidade. "Conversamos bastante sobre finalizar os jogos. Eu senti isso na última partida e estávamos bem. Mas, nesta noite, tínhamos um senso de urgência. Entendemos que era importante não estender esta série", comentou Al Horford, autor de 10 pontos e 12 rebotes.

Pelos Hawks, Trae Young foi o destaque individual, com 30 pontos e 10 assistências, sem repetir a atuação espetacular e decisiva da partida anterior. De'Andre Hunter marcou 20 pontos.

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Acompanhe os jogos desta sexta-feira:

Golden State Warriors x Sacramento Kings

Los Angeles Lakers x Memphis Grizzlies

A NBA abriu uma investigação para apurar a conduta do Dallas Mavericks na derrota por 115 a 112 para o Chicago Bulls, na última sexta-feira. Embora a franquia ainda tivesse chances matemáticas de classificação, poupou alguns de seus principais jogadores, entre eles Luka Doncic, que jogou apenas poucos minutos, e Kyrie Irving, no que seria uma estratégia para garantir uma escolha top 10 no draft da próxima temporada.

"A NBA iniciou uma investigação sobre os fatos e circunstâncias que cercam as decisões do Dallas Mavericks e a conduta de jogo em relação à partida Chicago Bulls x Mavericks da noite de sexta-feira, incluindo as motivações por trás dessas ações", disse o porta-voz da liga, Mike Bass.

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Com a derrota, o Dallas Mavericks fica com 11ª posição na Conferência Oeste, situação que encaminha uma escolha top 10 protegida no próximo draft. Tal escolha foi prometida ao New York Knicks na troca por Kristaps Porzingis, em 2019, mas a ausência nos playoffs a traz de volta aos Mavericks. Estar entre as dez melhores escolhas dá uma chance de 4,5% de vencer o sorteio para ter a primeira opção no draft e selecionar o fenômeno francês Victor Wembanyama, para quem todos os olhares estão voltados no momento.

Antes do início da atual temporada regular, o comissário Adam Silver avisou que tentativas claras de "tanking", como é chamado o ato de forçar derrotas para obter vantagens no draft, não seriam toleradas, mas não chegou a revelar que tipo de punição isso renderia. "Eu sei que muitas de nossas equipes da NBA estão salivando com a ideia de que, potencialmente, por meio de nossa loteria, eles poderiam obter (Wembanyama).Todos eles ainda devem competir muito na próxima temporada", disse Silver em outubro.

A situação parece ter causado desconforto internamente nos Mavericks. Principal jogador da franquia, Luka Doncic disse nesta semana que a equipe batalharia enquanto houvesse a mínima chance de classificação. Depois do jogo polêmico, no qual atuou somente durante o primeiro quarto, negou-se a conversar com a imprensa.

Já o técnico Jason Kidd conversou normalmente com os jornalistas e deu fortes indícios de que os Mavericks praticaram "tanking". "Decisões como essas são difíceis de serem tomadas neste negócio. Estamos tentando construir um time campeão. Com essa decisão, podemos ter dado um passo atrás, mas espero que ele nos faça andar para frente a partir de então", disse.

Segundo o treinador, a decisão foi tomada pelo proprietário do Dallas Mavericks, Mark Cuban, e o gerente geral Nico Harrison. Cuban, aliás, já foi multado em 600 mil dólares em fevereiro de 2018, após tecer comentários normalizando o "tanking" em um podcast. As declarações foram consideradas "prejudiciais à NBA".

RODADA

Na noite de sábado, penúltimo dia de jogos da temporada regular, o Minnesota Timberwolves venceu o San Antonio Spurs por 151 a 131 e cravou vaga no play-in da Conferência Oeste, sem chances de ir direto aos playoffs. A situação foi definida pela vitória por 136 a 125 do LA Clippers sobre o Portland Trail Blazers, que levou a franquia de Los Angeles ao quinto lugar. O Denver Nuggets, líder do Oeste e já pensando na próxima fase, perdeu por 118 a 114 pelo eliminado Utah Jazz.

Pernambuco vai inaugurar, nesta terça-feira (4), a primeira NBA Basketball School. O evento acontece às 19h na FPS Sports, no bairro da Imbiribeira e contará com a presença da medalhista olímpica e campeã mundial com a seleção brasileira de basquete, Alessandra Oliveira.

O projeto da NBA Basketball School no Brasil começou em 2018 e já possui 195 unidades espalhadas pelo país. O projeto também se encontra em vários países do mundo. Os ingressantes terão acompanhamento específico de especialistas treinados pela NBA, além de receberem equipamentos oficiais da liga. 

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Além da multicampeã pela seleção brasileira Alessandra OLiveira, também estarão presentes no evento o treinador americano que trabalha no Brasil com captação de jovens Terriel Thomas e o influenciador pernambucano Jeff Salve, que ficou conhecido depois de construir uma quadra de basquete em meio a um canavial em Aliança, interior de Pernambuco.

A família de Kobe Bryant entrou em um acordo com o Condado de Los Angeles e aceitou o valor de US$ 28,5 milhões (R$ 148,2 milhões) como indenização pela divulgação de fotos do acidente de helicóptero que matou o astro de basquete e sua filha de 13 anos, Gianna, além de outras vítimas, em 2020. As imagens foram registradas e compartilhadas por bombeiros e policiais de Los Angeles.

O valor é o total da soma do acordo com o condado e a decisão de um juiz federal favorável a Vanessa Bryant, viúva de Kobe. O entendimento da Justiça é que as fotos invadiram a privacidade da viúva e causaram estresse emocional. Vanessa já relatou ter ataques de pânico em seu processo de luto e que chegou a acreditar que marido e filha ainda estavam vivos.

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"O dia de hoje marca o culminar bem-sucedido da batalha corajosa da Sra. Bryant para responsabilizar aqueles que se envolveram nessa conduta grotesca", disse o advogado da família Bryant, Luis Li, em um comunicado. "Ela lutou por seu marido, sua filha e por todos aqueles na comunidade cuja família falecida foi tratada com o mesmo desrespeito", concluiu.

A decisão foi considerada "justa e razoável" por Mira Hashmall, advogada que representa o Condado de Los Angeles. "Nós esperamos que a Senhora Bryant e toda a sua família continuem se recuperando dessa perda", afirmou.

MVP da temporada 2007/2008, Kobe Bryant foi cinco vezes campeão da NBA com o Los Angeles Lakers, única franquia que defendeu na carreira, e somou dois ouros olímpicos com a seleção dos Estados Unidos, em 2008 e 2012. Ele estava viajando com a filha Gianna e outras sete pessoas para um jogo de basquete juvenil quando o helicóptero que os transportava caiu em uma região montanhosa de Calabasas, cidade californiana do condado de Los Angeles.

Bombeiros e policiais que atenderam o caso tiram fotos dos corpos e dos destroços. As imagens foram compartilhadas entre funcionários do Condado e de diferentes departamentos do Corpo de Bombeiros. A defesa da família Bryant argumentou que as fotos não tinham propósito oficial ou investigativo e as classificou como mera "fofoca visual".

O jogador da seleção brasileira de basquete Yago foi vítima de racismo em uma partida com a camisa do Ratiopharm Ulm, da Alemanha, diante do Badalona, na Espanha, pela EuroCup, na terça-feira. Imagens da transmissão do jogo mostram uma torcedora na arquibancada gritando a palavra "mono" (macaco, em espanhol) duas vezes na direção do atleta, enquanto ri após a injúria racial. O lance foi no último quarto da partida quando o jogador recebeu uma falta técnica.

O Badalona venceu o Ratiopharm Ulm por 82 a 76, mas o destaque foi Yago. Ele anotou 16 pontos, acertando quatro dos nove arremessos de três pontos, deu oito assistências e pegou sete rebotes. Yago deixou o basquete brasileiro rumo ao alemão em julho do ano passado.

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A CBB divulgou uma nota nesta quarta-feira cobrando punição à torcedora e manifestando apoio ao atleta brasileiro. A entidade também disse que vai protocolar junto à Fiba um pedido de investigação do caso para que os responsáveis pelo crime sejam identificados e punidos na esfera esportiva e civil, de acordo com as leis espanholas.

"A CBB espera que as autoridades espanholas atuem com o rigor da lei e que crimes como esse não passem mais impunes. Yago, estamos com você, e temos a certeza que NADA irá pará-lo", diz trecho da nota.

YAGO E VINICIUS JUNIOR: VÍTIMAS DE RACISMO NA ESPANHA

Além de Yago, outro atleta brasileiro tem sido vítima de racismo na Espanha. O atacante Vinícius Junior, do Real Madrid, vem sendo alvo de ofensas racistas desde que chegou ao clube madrilenho, em 2018. Nos últimos meses, no entanto, os ataques cresceram e se tornaram mais virulentos. No fim de janeiro, torcedores do rival Atlético de Madrid penduraram um boneco enforcado, com camisa do Real, com nome e número do brasileiro, numa das pontes da capital espanhola.

Gloria Marie estava grávida de LeBron James quando Kareem Abdul-Jabbar se tornou o maior pontuador da NBA em 5 de abril de 1984. Foram quase 39 anos até o posto ser ocupado por um novo dono. O atual astro do Los Angeles Lakers, que nasceu em 30 de dezembro daquele mesmo ano, ultrapassou os 38.387 pontos do ex-pivô no jogo contra o Oklahoma City Thunder, na madrugada desta quarta-feira.

Agora, LeBron ostenta 38.390 pontos em jogos de temporada regular. "Não pretendia fazer isso. Não era um objetivo meu quando entrei na liga", afirmou em entrevista à ESPN. "Eu nunca fui atrás de nenhum recorde ou fiquei pensando se conseguiria ultrapassar tal marca.... É uma das coisas que acontece e você nem pensa na possibilidade", disse o novo recordista de pontuação.

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Abdul-Jabbar estava no ginásio e viu sua marca ser quebrada. Ele entregou a bola do jogo a LeBron James, num gesto simbólico como se estivesse passando o bastão ao novo dono do recorde.

"O recorde de pontuação nunca passou pela minha cabeça porque sempre fui um cara que passa primeiro. Sempre adorei ver o sucesso dos meus companheiros de equipe", continuou. "Eu sei fazer cestas. Quando digo que não sou pontuador, digo no sentido de que essa nunca foi a parte do meu jogo que me define", completou.

MAIORES PONTUADORES

Apesar de ser o maior pontuador da história na temporada regular, LeBron ainda se posiciona atrás de Michael Jordan na média de pontos. O seis vezes campeão pelo Chicago Bulls anotou 32.292 pontos em 1.072 jogos na temporada regular, uma média de 30,1 pontos por partida.

MAIS RECORDES

LeBron James está com 38 anos e tem contrato com o Los Angeles Lakers até 2024/2025, com cláusula de "player option". Ou seja, tem condições de bater mais duas marcas de longevidade na NBA: maior número de jogos e de temporadas. Atualmente, Robert Parish, lendário jogador do Boston Celtics, ocupa o posto, com 1.611 jogos. LeBron já se posicionou entre os dez primeiros na lista, mas o caminho até o topo ainda é longo e vai depender das condições físicas e médicas do atleta.

Com 20 temporadas disputadas, LeBron precisa de apenas mais duas para igualar o recorde de Vince Carter, que disputou 22 temporadas na NBA por oito franquias diferentes.

"Eu literalmente tento preparar meu corpo, minha mente e minha alma para me manter jovem em um jogo de jovens", afirmou LeBron. "As pessoas sempre tentam falar algo contrário ou dizer que sou muito velho para fazer algo. Então todos os dias eu sou lembrado deste fato e faço questão de lembrar as pessoas que eu posso continuar a fazer o que eu sempre fiz em grande nível."

O astro dos Lakers não esconde que o seu objetivo é atuar com o filho Bronny antes de se aposentar. Ele tem 18 anos e está atualmente no último ano do ensino médio, na Sierra Canyon School, e não será elegível para jogar na NBA até a temporada de 2024/2025, segundo as regras atuais da liga.

"Preciso estar na quadra com meu filho", disse LeBron, que acrescentou que não precisa ser do mesmo lado. "Ou no mesmo time ou em uma partida contra ele. Não quero dizer como." Um vídeo do momento exato em que LeBron James faz os pontos que precisava para bater o recorde foi compartilhado pelo perfil oficial do Los Angeles Lakers, time onde joga o astro.

Trinta times compõem a NBA, divididos entre as conferências Leste e Oeste e uma das maiores rivalidades se dá entre o Golden State Warriors (São Francisco, Califónia) e Memphis Grizzlies (Memphis, Tennessee), ambos da conferência oeste. O que não faltam são provocações e o famoso “trash talk”. Desde uma publicação nas redes sociais até as trocas de farpas após o título, a rivalidade entre os times de basquete tem crescido nos últimos jogos.  

Desde 2020, quando Já Morant foi selecionado como segunda escolha geral do Draft, foram nove partidas disputadas entre os times na temporada regular e nenhuma das equipes se sobressaiu com dominância. Os Grizzlies conseguiram o maior número de vitórias (cinco no total), mas na hora que importava, na pós-temporada, nas semifinais de conferência da temporada passada, os Warriors não deram chance e venceram a série, por 4 a 2.  

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Na temporada regular, o último encontro ocorreu no Natal, quando Klay Thompson, Draymond Green, Jordan Poole e DiVincenzo garantiram a vitória por 123 a 109. Por esta razão, a equipe do LeiaJá separou três momentos para explicar de onde e como essa rivalidade começou a aparecer e aumentar, se tornando uma das maiores da NBA atual. Confira a seguir: 

MVP de Finais não vai jogar pelo Memphis Grizzlies: Tudo começou com Andre Iguodala, que foi MVP das finais em uma conquista e quatro vezes campeão da NBA com o Golden State Warriors. Com a reformulação do time em 2019, ele foi negociado para o Memphis. O ala, que na época ainda era tricampeão, não se apresentou na equipe e, em comum acordo, discutiu termos para que ele treinasse por conta, se recuperava de lesão e procurasse outro time. Com isso não se apresentou pelos Grizzlies. Iguodala chegou a conversar com Ja Morant, mas todo o ruído forçou uma ida ao Miami Heat e depois um retorno aos Warriors. Toda essa situação não foi bem aceita pelos jogadores do Grizzlies. No entanto, Morant começou a publicar algumas coisas sobre Iguodala e Stephen Curry saiu em defesa do seu ala ao publicar uma foto nas redes sociais.  

Ascensão de Ja Morant e o desafiador Memphis: Ja Morant foi a segunda escolha geral de 2019 e deu seu salto de qualidade na NBA na temporada 2021/2022. O atleta conseguiu uma incrível média de 27,4 pontos, 6,7 assistências e 5,7 rebotes por jogo, com uma energia contra seus oponentes. O Memphis já estava melhorando, mas este avanço, junto ao desenvolvimento da equipe e de Desmond Bane, os colocou na segunda posição da Conferência Oeste, com empolgação pelo que o time mostrava. Morant se machucou na temporada passada e ficou um tempo fora do jogo, mesmo assim, a equipe se mostrou cada vez mais sólida. A energia da equipe chegou a ser comentada nas redes sociais. Depois das provocações sobre Iguodala e de ter vencido o Warriors em março, vários jogadores deram declarações sobre o fato. De outra maneira, Jaren Jackson Jr publicou uma provocação em direção ao Warriors, fazendo alusão ao slogan que carregou o time por anos.  

Playoffs 2022: Ao fim da temporada regular 2021/2022, Memphis se classificou na segunda colocação (56 vitórias e 26 derrotas) e os Warriors ficaram em terceiro (53-29) na Conferência Oeste. Com ambas as equipes ganhando na primeira rodada, se classificaram para as semifinais de conferência e fizeram uma série de pós-temporadas hostil. O Warriors abriu 3 a 1, com duas vitórias apertadas. No Jogo 4, a torcida do Memphis começou a criar um ambiente agressivo, com alguns torcedores na beira da quadra gritando na cara de Stephen Curry. Com isso, Ja Morant teve complicações com algumas construções nessa série e o cenário foi ficando complicado para os Grizzlies, que mesmo com algumas derrotas, perdeu por 4 a 2 para o time que pouco depois seria campeão da liga. Depois disso, as provocações entre os jogadores adversários foram aumentando nas redes sociais.

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