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Em resposta a ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Oi informou há pouco que não existem "conversas ou negociações" com o fundador da GVT Amos Genish para que assuma o cargo de diretor presidente da companhia.

A empresa disse no documento que consultou os acionistas Andrade Gutierrez e grupo La Fonte e não foi informada de qualquer articulação para a nomeação do executivo. A CVM exigiu esclarecimentos sobre informações de reportagem publicada na terça-feira pelo jornal Valor Econômico, que informava a possibilidade da saída de Zeinal Bava, então CEO da Oi, e da preferência desses acionistas pela indicação de Genish.

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No comunicado ao mercado, que exigia esclarecimentos sobre a veracidade das informações da notícia, a empresa desmentiu que, naquele momento, fosse verídica a renúncia de Bava. Mais tarde, no mesmo dia, a Oi publicou fato relevante informando a saída do executivo.

O CEO foi substituído interinamente por Bayard De Paoli Gontijo, diretor de finanças e de relações com investidores, que acumulará as duas funções até que o conselho de administração escolha o substituto.

O calendário da união entre Portugal Telecom e Oi prevê a aprovação do negócio pelos reguladores até o quarto trimestre de 2013. Até o primeiro semestre de 2014 estão previstas as assembleias de acionistas, aumento de capital da companhia e a conclusão da operação.

A nova estrutura de governança corporativa da CorpCo, empresa formada por Oi e Portugal Telecom, terá o atual CEO da Oi e da PT Portugal, Zeinal Bava, como CEO do grupo conjunto. Além de Bava, a empresa terá José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha como chairmain e Henrique Manuel Fusco Granadeiro como vice-chairman.

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"É um processo importante para a companhia e desejado há algum tempo. Traz para ambas as companhias condições muito favoráveis", disse Carneiro da Cunha nesta quarta-feira.

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