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Um acionista do Twitter está processando Elon Musk, que aspira à aquisição da empresa, acusando-o de manipular o mercado para ter uma escapatória de sua oferta de US$ 44 bilhões ou espaço para negociar um desconto.

Segundo a ação judicial, o bilionário da Tesla tuitou e fez declarações destinadas a criar dúvidas sobre o negócio, que vem agitando a rede social há semanas.

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Apresentado nesta quarta-feira (26), o processo busca status de ação coletiva e pede a um tribunal federal em San Francisco que apoie a validade do negócio e conceda aos acionistas quaisquer danos permitidos por lei.

Musk disse na semana passada que sua oferta para comprar o Twitter não seria mantida se ele não recebesse informações sobre o número de contas falsas na plataforma, adicionando mais incerteza a sua caótica perseguição.

O tweet de Musk afirmando que o acordo de aquisição estava “temporariamente suspenso” vai contra o fato de que não há nada no contrato de compra que permita isso, argumenta o processo.

O magnata negociou a aquisição no final de abril sem realizar as devidas diligências esperadas em negociações desse porte, de acordo com a ação movida por William Heresniak, do estado americano da Virgínia.

O contrato resultante precisava apenas da aprovação dos acionistas do Twitter e de reguladores, e seria fechado até 24 de outubro deste ano, apontam os documentos.

O processo também ressalta que Musk estava plenamente ciente de que várias contas do Twitter são controladas por “bots”, em vez de pessoas reais. Ele inclusive já tuitou sobre o tema antes de fazer sua oferta.

“Musk passou a fazer declarações, enviar tweets, e se envolver em condutas destinadas a criar dúvidas sobre o negócio e abaixar substancialmente os preços das ações do Twitter”, diz a ação.

Seu objetivo, argumenta, era ganhar vantagem para adquirir o Twitter por um valor muito menor ou sair da negociação sem sofrer qualquer penalidade.

“A manipulação feita por Musk funcionou. O Twitter perdeu US$ 8 bilhões em valor de mercado desde que a aquisição foi anunciada”, afirma o processo.

As ações da rede social fecharam nesta quinta-feira levemente em alta a US$ 39,52, em um sinal de dúvida dos investidores sobre se a aquisição será consumida a US$ 54,20 por ação, conforme a oferta de Musk.

"O desrespeito de Musk pelas leis de valores mobiliários demonstra como alguém pode ostentar a lei e o código tributário para construir sua riqueza às custas dos outros americanos", diz o processo judicial.

O Twitter afirmou em documentos regulatórios que está comprometido em concluir a aquisição sem demora no preço e nos termos acordados.

Musk não respondeu imediatamente a um pedido de comentário enviado à assessoria de imprensa da Tesla.

Elon Musk, o proprietário da Tesla que agora é membro da junta diretiva do Twitter, se perguntou, neste sábado (9), em sua maneira tipicamente provocativa se a rede social "está morrendo", fazendo alusão a contas com muitos seguidores, porém pouco ativas.

"A maioria dessas 'super' contas raras vezes tuítam e publicam pouco conteúdo. O Twitter está morrendo?", escreveu, acrescentando uma lista dos 10 perfis com mais seguidores.

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O ex-presidente americano Barack Obama aparece na liderança, com 131 milhões de seguidores, seguido de várias estrelas do entretenimento (Justin Bieber, Katy Perry, Rihanna, Taylor Swift, Lady Gaga...) e Elon Musk, que aparece na oitava posição com 81 milhões de seguidores.

"Justin Bieber tuitou apenas uma vez este ano", acrescentou o empresário, que publica mensagens sobre seus negócios, pensamentos pessoais e memes quase todos os dias.

Após se tornar, na segunda-feira (4), o principal acionista do grupo californiano, o multi-milionário garantiu, em um documento enviado ao regulador da bolsa, que sua participação era "passiva", ou seja, que não pretendia influenciar nas grandes decisões estratégicas da plataforma.

Porém, logo foi convidado a se unir à diretoria da empresa pelo seu diretor-geral, Parag Agrawal, que o vê como "um crítico apaixonado e intenso da rede, que é exatamente o que necessitamos".

Musk disse estar ansioso para começar a fazer logo "melhoras significativas no Twitter" e perguntou em uma enquete entre os seus seguidores se eles gostariam que fosse adicionado o botão "editar" na rede social (o que permitiria editar um tuíte depois de publicado online).

Logo depois, o Twitter disse que vai começar a experimentar a ideia.

O fundador da Tesla e da SpaceX tem previsto se reunir em breve com os empregados do Twitter para uma sessão de perguntas e respostas.

Vários empregados do Twitter expressaram sua preocupação após que Musk se juntou à diretoria, citando os comentários do multi-milionário sobre as pessoas transgênero e sua reputação de ser um líder difícil, segundo mensagens de discussão interna, citado pelo Washington Post.

Na quinta (7), Musk publicou uma foto no Twitter onde é visto segurando um cigarro, rodeado por uma nuvem de fumaça. A imagem, retirada de uma de suas aparições no podcast do apresentador Joe Rogan, é acompanhada pela seguinte legenda: "O próximo conselho de administração do Twitter estará genial".

Em negociação com o bilionário norte-americano Joseph DaGrosa Jr., o América-MG se tornou, nessa terça-feira (14), Sociedade Anônima de Futebol (SAF). Se as tratativas se confimarem, o Coelho deve começar a receber o investimento de mais de R$ 200 milhões do dono do Kapital Football Group em janeiro.

Com a transferência de todos os ativos para a SAF no próximo mês, o clube deve ter DaGrosa como acionista majoritário e ainda pode reassumir a administração do Independência, além de se mudar da sede.

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O aporte milionário vai custear dívidas e ampliar os investimentos do Coelho, que conta com a chance de receber ainda mais recursos da parceria, já que os valores foram negociados no começo do Brasileirão.

Como o investimento será aplicado

A negociação chega em um momento histórico para o clube, que começou o Campeonato Brasileiro como concorrente ao rebaixamento e terminou a competição com a vaga inédita à Libertadores. A arrancada na metade da série A gerou uma receita não prevista superior a R$ 24 milhões com as premiações.

De acordo com apuração do Globo Esporte, cerca de R$ 120 milhões do repasse inicial do empresário seriam investidos no futebol. O 'troco' de R$ 60 milhões seria dividido entre a conclusão do projeto Planeta América para ampliar o Centro de Treinamento (CT) em 160.000 m² e quitar dívidas atuais do clube.

A modelo brasileira Gisele Bündchen será acionista da multinacional brasileira Ambipar, que atua na área de gestão e serviços ambientais. Ela também vai integrar o comitê de sustentabilidade da companhia. O percentual de participação acionária não foi revelado pela empresa.

As conversas entre a modelo e a companhia de capital aberto começaram dentro de um processo de revisão do posicionamento da marca, iniciado no ano passado, pouco depois da oferta inicial de ações (IPO) da companhia na B3, a Bolsa brasileira. Gisele é conhecida por seu ativismo ambiental e, recentemente, foi uma das produtoras executivas do documentário Solo Fértil.

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A entrada da modelo na empresa é mais um lance das companhias de capital aberto no universo das estrelas do showbiz. A diferença desses acordos para as contratações para campanhas publicitárias é que, segundo as empresas, as celebridades terão voz em tomadas de decisão.

O acordo da cantora Anitta com o Nubank, por exemplo, previu que ela será membro do conselho de administração da fintech. Já o BV anunciou a atriz Taís Araújo como embaixadora da marca, mas também com autoridade para dar palpites em produtos e serviços. Na marca de calçados esportivos Olympikus, a cantora Iza foi nomeada diretora criativa. A ex-BBB Manu Gavassi virou chefe de conteúdo da empresa de gim Tanqueray e a atriz Marina Ruy Barbosa foi codiretora de coleções de joias da Vivara.

A proposta inicial era que Gisele fosse embaixadora da marca e estrelasse campanhas publicitárias da Ambipar. Com o tempo, diz a empresa, as conversas evoluíram para o ingresso da modelo como acionista da companhia e também como integrante do comitê de sustentabilidade. Em nota, Gisele disse que o mote "regeneration for the next generations" (regeneração para as próximas gerações) foi um dos elementos que a cativaram. A primeira campanha publicitária com Gisele está em produção, mas ainda sem data de estreia.

Aquisição

A Ambipar também confirmou ontem a aquisição da Biofílica, conforme antecipou o Estadão. A companhia comprou 53,6% da empresa, o que significa a estreia da Ambipar no mercado de crédito de carbono. Trata-se da 18.ª aquisição da companhia em um ano.

Desde a sua oferta inicial de ações, a Ambipar desembolsou R$ 1,4 bilhão e tem animado os investidores. De janeiro para cá, os papéis da companhia acumulam uma alta de quase 60%.

A Embraer publicou comunicado que recebeu da Brandes Investment Partners, maior acionista individual da companhia, informando que a participação dos clientes da gestora na empresa foi reduzida para 14,4039% (106.656.095 ações ordinárias).

Até então, segundo informação presente no site da Embraer, a fatia da Brandes na empresa era de 15%. Depois dela, aparecem a Mondrian, com 10,1%; o BNDESPar, com 5,4%; e a Blackrock, com 5%.

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Venda

Na semana passada, as ações da Embraer chegaram a ter alta de mais de 30% com o rumor de que a empresa seria comprada pela fabricante norte-americana de aviões Boeing - o negócio seria parte da estratégia da empresa dos EUA para se contrapor à parceria entre a Airbus e a canadense Bombardier.

Apesar do entusiasmo do mercado, o rumor gerou controvérsia: hoje, o governo brasileiro detém 35% das ações da Embraer, em formato de golden share - isto é, ações com direito a veto. O presidente Temer chegou a dizer que não está em cogitação a transferência de controle da empresa brasileira.

"A participação estrangeira na Embraer é muito intensa, se nesta altura ampliasse a participação estrangeira, tanto melhor. Mas não há a menor cogitação de vendermos o controle para outra empresa", afirmou no dia 22.

O calendário da união entre Portugal Telecom e Oi prevê a aprovação do negócio pelos reguladores até o quarto trimestre de 2013. Até o primeiro semestre de 2014 estão previstas as assembleias de acionistas, aumento de capital da companhia e a conclusão da operação.

A nova estrutura de governança corporativa da CorpCo, empresa formada por Oi e Portugal Telecom, terá o atual CEO da Oi e da PT Portugal, Zeinal Bava, como CEO do grupo conjunto. Além de Bava, a empresa terá José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha como chairmain e Henrique Manuel Fusco Granadeiro como vice-chairman.

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"É um processo importante para a companhia e desejado há algum tempo. Traz para ambas as companhias condições muito favoráveis", disse Carneiro da Cunha nesta quarta-feira.

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