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O clássico álbum "Abbey Road", dos Beatles, voltou ao topo da lista dos mais vendidos no Reino Unido meio século depois de liderar as paradas pela primeira vez, em mais um recorde obtido pelo quarteto de Liverpool.

"Abbey Road" foi esta semana o disco de vinil mais vendido no Reino Unido, com cerca de 9 mil cópias.

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O último disco dos Beatles, reconhecido pela clássica foto dos quatro cruzando uma rua sobre a faixa de pedestres, foi lançado em setembro de 1969, seis dias após John Lennon comunicar aos companheiros que abandonaria o grupo.

Naquele momento, o disco liderou as paradas durante 17 semanas, e nesta sexta-feira uma edição especial pelo 50º aniversário, que inclui gravações inéditas, voltou ao topo dos mais vendidos.

"É difícil acreditar que 'Abbey Road' ainda cai bem após todos estes anos. A verdade é que é um disco excelente", comentou no Twitter Paul McCartney.

Com 49 anos e 252 dias após chegar ao topo, o álbum tem agora o recorde de tempo transcorrido, superando outro sucesso dos Beatles: "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band".

Sgt. Pepper's, que a revista Rolling Stone qualifica como o melhor álbum de todos os tempos, voltou ao topo após 49 anos e 125 dias.

A imagem de Lennon seguido por Ringo Starr, McCartney e George Harrison atravessando a rua conquistou o mundo imediatamente.

Já imaginou viver em um mundo em que ninguém, absolutamente ninguém, conhecesse os Beatles? Pois bem, é basicamente sobre isso que o filme Yesterday fala! Dirigido por Danny Boyle, que ficou conhecido pelo trabalho em Quem quer ser um millionário?, a produção estreou nessa quinta-feira (28), e entrega a seguinte questão: como seria o mundo se uma das maiores boybands de todos os tempos nunca tivesse existido?

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O filme, é claro, chamou a atenção pela proposta para lá de diferente. Além disso, também conta com a participação de Ed Sheeran, que interpreta ele mesmo.

As apresentações em Woodstock de Janis Joplin, Jimi Hendrix, Joan Baez, entre outros grandes nomes do rock, permanecem gravadas na memória coletiva 50 anos depois do lendário festival de música.

Mas seis dos artistas mais importantes da década de 1960 não estiveram presentes, alguns por motivos que agora, em retrospectiva, parecem questionáveis.

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- Bob Dylan -

O Nobel de Literatura Bob Dylan, um ícone da época, não se apresentou em Woodstock, apesar de então morar perto do estado de Nova York. Conta a lenda que Dylan estava tão cansado da multidão de hippies que aparecia em sua casa que declinou tocar no festival e viajou para a casa que tinha na Inglaterra naquele fim de semana de agosto de 1969.

Outra versão, contada pelo jornalista musical Julien Bitoun em seu livro "Woodstock Live", (Woodstock vivo, em tradução livre) é que o compositor de "Like a Rolling Stone" não se apresentou porque seu filho estava doente. Mesmo assim, duas semanas depois, tocou em um festival de música na ilha de Wight, na Inglaterra.

- The Beatles -

No final do verão de 1969, o Quarteto de Liverpool já tinha tirado a lendária foto em uma faixa de pedestres que ilustrou a capa do mítico álbum "Abbey Road".

Mas o grupo não pôde cruzar o Atlântico para tocar seu mais recente sucesso na época, "Come Together", em Woodstock.

Muitos culparam a namorada de John Lennon, Yoko Ono, por essa ausência, mas Bitoun garante que essa teoria não tem fundamento. De fato, os Beatles já tinham acabado sua carreira juntos e, embora naquela época não se soubesse, já tinham atuado como grupo pela última vez em janeiro de 1969 em um terraço de Londres. Lennon deixou a banda em setembro de 1969 e um ano depois, o grupo se dissolveu oficialmente.

- The Rolling Stones -

O verão de 1969 não foi auspicioso para o líder dos Rolling Stones, Mick Jagger: ele perdeu o festival de rock de que todo mundo fala hoje como um momento crucial da época para ir à Austrália rodar um filme de que ninguém se lembra, no qual interpretou o criminoso Ned Kelly.

Meses depois, quando os organizadores tentaram replicar o festival em uma noite de shows gratuitos em Altamont, Califórnia, os Rolling Stones tinham que se apresentar no palco central. Mas infelizmente, este palco era patrulhado por membros do grupo de motoqueiros Hell's Angels, e um dos espectadores foi assassinado. Para muitos veteranos da época, esse momento foi um ponto de inflexão na década do "paz e amor".

- Led Zeppelin -

Naquele verão, a emblemática banda de rock londrina preferiu a praia à lama de Woodstock, e o fim de semana do festival estava enlouquecendo as multidões em Ashbury Park, na costa atlântica de Nova Jersey.

Peter Grant, seu empresário, é citado no livro "Led Zeppelin: the Concert File", dizendo: "disse não porque em Woodstock teríamos sido mais uma banda no cartaz".

- The Doors -

E os Doors, por que não se apresentaram em Woodstock? "Porque fomos estúpidos e recusamos", admitiu o guitarrista do grupo, Robby Krieger. "Achávamos que seria uma cópia de segunda classe do Monterey Pop Festival", disse em alusão ao encontro de gigantes musicais na Califórnia em 1967.

- Joni Mitchell -

Joni Mitchell compôs a canção "Woodstock", embora não tenha tocado lá. Ele criou a canção idealizando o festival em 1970, mas a canadense, que tinha que se apresentar no domingo, precisou cancelar porque seu empresário, David Geffen, programou sua participação em uma emissora de TV em Nova York na segunda pela manhã e temeu que não chegasse a tempo.

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Nathalia Petta é a artista paraense a se apresentar nesta edição do programa Som Pará, da TV UNAMA. Cantora desde a adolescência, a artista mostrou seus sucessos e falou sobre a carreira.

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Nathalia descobriu que cantava na quinta série, na aula de canto com uma freira. Os alunos precisavam aprender uma música, relembra Nathalia, e a freira foi ouvindo a voz de cada um. "Ela falou que eu tinha uma voz muito bonita e que podeira virar cantora", recordou Nathalia.

O rock sempre esteve no coração da artista, que ouvia Beatles e Pink Floyd com o pai nos finais de semana. Nathalia também é compositora e foi uma das dez artistas selecionadas para tocar na seletiva "Se Rasgum", festival de música paraense, e participou do "Projeto Circular Campina", que promove a cultura do Estado e existe há seis anos.

O programa Som Pará, da TV UNAMA, abre espaço para que os artistas e bandas paraenses possam divulgar seus trabalhos para o público. As gravações são ao vivo, nos estúdios da TV UNAMA ou em uma área externa do campus Alcindo Cacela, em Belém. A primeira temporada, com 38 programas, está disponível no canal do Youtube do LeiaJá, às quintas e sextas-feiras, sempre às 19 horas. Essá é a segunda temporada do programa.

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No dia 8 de agosto de 1969, há exatos 50 anos, os Beatles foram clicados em uma das imagens mais icônicas do mundo do rock: atravessando a Abbey Road, uma rua de Londres, para ilustrar a capa do álbum homônimo. A foto entrou para a história e até hoje os fãs tentam reproduzir a cena protagonizada por John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison.

Pensando justamente no aniversário desse ensaio fotográfico, o Daily Record relembrou a entrevista com Iain MacMillan, o fotógrafo responsável pelas imagens, que morreu em 2006. Segundo contou ao veículo, Iain usou uma escadinha para clicar o momento e teve apenas cinco minutos para fazer a foto perfeita, enquanto um policial segurava o trânsito ali perto.

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Ao todo foram feitas seis fotos, antes que a paciência de John Lennon acabasse!

- Nós deveríamos estar gravando e não posando para fotos, o cantor disse, quando seu mau humor venceu.

E sabe quem deu essa ideia? O Paul! Iain recorda como foi o processo criativo:

- A ideia toda foi de McCartney. Alguns dias antes do ensaio ele fez um desenho de como ele imaginou a capa, que executamos quase da mesma forma que aquele dia. Eu tirei umas duas fotos dos Beatles atravessando a Abbey Road para um lado. Nós deixamos o tráfego fluir e então eles atravessaram para o outro lado e eu tirei mais algumas fotos. A que eventualmente foi escolhida para a capa foi a de número cinco ou seis. Era a única que tinha todos eles com as pernas formando um perfeito V, que era o que eu queria,

estilisticamente.

Bem legal, né?

Formado por Cesar Kiles, André Dias, Renato Almeida e Daniel Tessler, o espetáculo "Hey Jude" conta com a parte musical e teatral para reviver com fidelidade cênica e sonora todas as fases dos Beatles, nos dias 26 e 27 de julho, no Manhattan Café Theatro, a partir das 21h. 

Serão revisitados no tributo os clássicos "I Want To Hold Your Hand", "Help!", "Yellow Submarine", "Let It Be" e "Something", além de "Hey Jude". A banda vai contar com o maestro Anselmo Ubiratan (intérprete de George Martin no espetáculo), que é responsável pela transcrição minuciosa de todas as orquestrações originais, proporcionando, nos shows completos, as mesmas experiências sonoras encontradas nas canções originais dos Beatles.

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O figurino do show retrata três fases diferentes dos Beatles: os ternos comportados dos tempos do Ed Sullivan Show; as vestes psicodélicas e coloridas de "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club" e "The Magical Mystery Tour", e o visual despojado do disco Abbey Road. Das abotoaduras às costeletas, nenhum detalhe é esquecido. A abertura do evento ficou sob a responsabilidade dos Garçons Cantores. O couvert artístico custa R$ 100.

Serviço

Espetáculo "Hey Jude"

26 e 27 de julho | 21h

Manhattan Café Theatro - Rua Francisco da Cunha, 881, Boa Viagem

Couvert: R$ 100

Informações: (81) 3325-3372

*Da assessoria

Nesta esta sexta-feira (14), às 20h, no Teatro RioMar, será realizado o espetáculo Beatles 4ever, que homenageia o quarteto de Liverpool. O show é marcado pela fidelidade com que os integrantes apresentam a história dos "Fab Four". Todas as roupas e adereços são réplicas fiéis dos figurinos que os Beatles usavam na época. A maioria dos instrumentos é similar aos instrumentos usados por eles, o que torna a sonoridade idêntica às gravações originais. 

Fundado em São Paulo, em 1976, por Celso Anieri e Marcus Rampazzo, o Beatles 4Ever é o primeiro grupo cover do Brasil dos Beatles. São mais de mil apresentações em todo o país. Foram cerca de quatro anos formatando o show que conta com detalhes a trajetória da banda formada por John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison.

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A apresentação começa com a fase da "beatlemania", quando os Beatles usavam seus elegantes ternos e um corte de cabelo revolucionário para a época. Um telão e uma trilha sonora ilustram a história contada de forma cronológica e levam o público a uma viagem no tempo, relembrando músicas que marcaram suas vidas e emocionando a todos. 

A história passa pela fase psicodélica, quando fizeram álbuns que são referência musical até hoje como, por exemplo, "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" que completou em 2007 quarenta anos de existência e é citado por bandas atuais como U2 e Oasis como o melhor álbum de todos os tempos. 

A seguir, passa-se para a fase final, quando os Beatles estavam prestes a se separar, porém compuseram suas mais belas canções. Os ingressos custam  R$ 60/120 (plateia alta e balcão meia-entrada/inteira) e R$ 70/140 (plateia baixa e meia-entrada/inteira). Os bilhetes podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou online através do site Uhuu

Serviço

Espetáculo Beatles 4ever

Sexta-feira (14) | 20h

Avenida República do Líbano, 251, Pina

Ingressos: R$ 70 (meia) e R$ 140 (inteira) - plateia baixa / R$ 60 (meia) e R$ 120 (inteira) - plateia alta e balcão

*Da assessoria

O britânico David Chandler encontrou em seu sótão um vídeo com as imagens de uma das últimas apresentações da banda The Beatles. A gravação é de 16 de junho de 1966. O programa "Top of the Pops" (1964-2006), da BBC, que exibiu a apresentação no dia, não tinha mais o registro do episódio.

Na filmagem de 92 segundos, os garotos de Liverpool tocavam "Paperback Writer". Chandler só se deu conta do valor do registro há poucos meses, quando um colecionar mexicano virou notícia por achar uma gravação de 11 segundos da mesma transmissão.

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A gravação do britânico não tinha som. Por isso, a organização Kaleidoscope remasterizou as imagens e sincronizou com o áudio da música.

Na época, o último show dos Beatles foi alguns meses mais tarde, em São Francisco, Califórnia (EUA), além da apresentação surpresa no telhado de Londres, em 1969.

Uma adolescente canadense e seus colegas de classe receberam elogios, inclusive da parte de Paul McCartney, por sua versão do clássico "Blackbird" dos Beatles cantado em seu idioma nativo, Mi'kmaq.

A canção, inspirada no movimento dos direitos civis, foi escrita por McCartney para o "White Album" dos Beatles, lançado em 1968.

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"Há uma versão incrível feita por uma menina canadense. Está no YouTube, em seu idioma nativo", disse recentemente McCartney durante um show em Lexington, Kentucky. "É bastante genial".

Com a ajuda de seus professores e colegas de classe em Eskasoni, Nova Escócia, a cantora Ema Stevens, de 16 anos, gravou uma versão acústica para conscientizar sobre as línguas que estão em risco de desaparecer.

O vídeo se tornou viral rapidamente depois de ser publicado no YouTube, onde foi visto mais de meio milhão de vezes.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, também sugeriu a seus seguidores no Twitter que o vissem.

Depois de ficar sabendo das palavras de McCartney, Stevens se entusiasmou tanto que ficou a beira das lágrimas, contou a um programa da rede pública canadense CBC.

"Cresci ouvindo os Beatles todos os dias. Meu pai é um super fã", disse.

A banda cover Beatles 4Ever vem ao Recife, no dia 14 de junho, para uma noite de homenagem aos Fab Four. No show que acontece no Teatro RioMar, o grupo passeia pelas quatro fases da banda inglesa que mudou a história da música no mundo.

Fundada em São Paulo em 1976, a Beatles 4Ever é o primeiro grupo cover dos Beatles no Brasil. Eles já contabilizam mais de mil apresentações em todos os estados do país e trabalham em busca da maior fidelidade na reprodução dos sucessos do quarteto de Liverpool. As roupas e adereços são réplicas fiéis dos figurinos usados pelos Beatles e os instrumentos similares aos usados por eles.

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No show que será apresentado no Recife, a banda começa mostrando a primeira fase chamada de Beatlemania, passando pela psicodelia até chegar à fase final do grupo. Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos pela internet.

Serviço

Beatles 4Ever

14 de junho - 20h

Teatro RioMar (RioMar Shopping)

R$ 60 a R$ 140

O consagrado cineasta Peter Jackson, conhecido pela trilogia "O Senhor dos Anéis", anunciou que está trabalhando em um documentário sobre o processo de criação do álbum "Let It Be", dos Beatles, há 50 anos.

O neozelandês afirmou que o filme é baseado em 55 horas de gravação nunca vistas e 140 horas de áudio das sessões de gravação.

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Jackson afirmou que o documentário vai apresentar uma visão inédita do processo criativo do grupo e de suas interações no estúdio.

"É como uma máquina do tempo que nos transporta a 1969 e temos que sentar no estúdio e observar estes quatro amigos fazendo uma música genial juntos", afirmou em um comunicado.

"Let it be" foi gravado em janeiro de 1969, mas só foi lançado em maio do ano seguinte, o que faz deste o último álbum de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr.

A princípio, as filmagens serviriam para um especial de televisão, que nuncua foi produzido. Algumas imagens foram utilizadas no documentário "Let it be" de Michael Lindsay-Hogg.

Muitos fãs acreditam que as sessões de gravação foram marcadas por rivalidades e disputas internas, mas Jackson afirma que isto não é verdade.

"Com certeza há momentos de drama, mas nada a ver com a discórdia associada a este projeto durante muito tempo", destacou.

"Vendo John, Paul, George e Ringo trabalhando juntos, criando canções que hoje em dia são clássicos, a partir do zero não é apenas fascinante, mas também divertido, edificante e surpreendentemente íntimo".

O filme tem a colaboração de Paul McCartney e Ringo Starr, assim como das famílias de George Harrison e John Lennon.

A produção não anunciou uma data para a estreia.

Uma animação 'cinquentona' que não se permite envelhecer. Assim é Yellow Submarine, o desenho animado dos Beatles, lançado em 17 de julho de 1968 e que não só surpreendeu, à época, por suas cores, sons e narrativa, como tornou-se um dos grandes clássicos do cinema mundial.

O longa apresenta, em (muitas) cores berrantes, entre personagens e acontecimentos inusitados, a banda Sargent Peppers Lonely Hearts Club Band que se propõe a salvar a cidade fictícia de Pepperland dos malvados Blue Meanies, criaturas que odeiam música. Nesta quarta (17), uma versão remasterizada do filme será exibida em uma das mostras especiais do festival Animage, no cinema São Luiz, centro do Recife; mas antes, confira algumas curiosidades que talvez você não saiba sobre esta obra prima da animação.

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1 - O filme saiu antes de sua trilha sonora

Lançado em 1968, Yellow Submarine chegou aos cinemas um pouco antes de sua trilha sonora chegar às lojas de disco. Isso aconteceu para que o álbum não se chocasse com o Disco Branco (White Album) que estava gerando bons resultados nas paradas de sucesso daquele ano. Em tempo, a música que inspirou a animação, Yellow Submarine, foi lançada em 1966, no disco Revolver.

2- Estreou nos EUA com uma música a menos

Quando chegou aos Estados Unidos, o filme não contava com a canção Hey Bulldog. A faixa só foi adicionada ao longa em uma versão extra européia de 1968. Quando foi relançado, em 1999, ano em que completou três décadas, Hey Bulldog foi finalmente adicionada às fitas.

3- A trilha sonora foi feita de 'restos'

Aliás, a música que acompanha a animação dos Beatles foi toda reaproveitada. Ou quase toda. As quatro canções que compõem a trilha são sobras de gravações que não haviam sido aproveitadas. Já o lado B, as músicas instrumentais, foram todas compostas e arranjadas por George Martin, o produtor da banda.

4 - Porque os Beatles não estavam 'muito afim' do filme

Por incrível que pareça, o projeto de Yellow Submarine não interessou aos Fab Four. George Harrison, John Lennon, Paul McCartney e Ringo Starr quase não tiveram participação nele inclusive; a não ser por uma ideia de John para o início da trama. Ele sonhou com Ringo sendo perseguido por um submarino amarelo e sugeriu a cena ao diretor George Dunning em uma ligação feita às três da manhã. A sugestão foi aceita.

5 - Foi baseado em uma série animada

Apesar de ter sido inspirado na música de Lennon e McCartney, o filme foi, de fato, baseado em uma série animada que tinha os Beatles como protagonistas. Beatletoons, do produtor de TV Al Brodax. A banda precisava entregar mais um filme tendo eles como protagonistas mas os músicos já estavam cansados de atuar pela demora e o grande trabalho que o cinema demandava. Foi então que Brodax surgiu com a ideia da animação para as telonas.

6 - Foi uma produção barata

Para os moldes da época, Yellow Submarine foi até bem barato. O filme custou um milhão de dólares e contou com uma equipe de mais de 200 artistas entre animadores, diretores, roteiristas e produtores.

7 - Não fez muito bonito nas bilheterias

O frisson da estreia do filme, na Inglaterra, durou apenas algumas semanas. Logo as bilheterias passaram a registrar um público bem menor do que o esperado. Dessa maneira, a distribuidora da produção, a Rank, acabou reduzindo as proporções do lançamento da animação nos Estados Unidos. A justificativa era de que o desenho havia sido anunciado como um produto para as crianças mas que acabou atraindo um outro tipo de público que afastava as famílias dos cinemas.

8 - Yellow Submarine 'apresentou' John Lennon ao seu filho Sean

Em uma entrevista à revista Rolling Stone, John Lennon revelou que foi através da animação do submarino que seu filho mais novo, Sean Lennon, descobriu quem ele era de fato. O menino, fruto do relacionamento do ex-Beatle com Yoko Ono, não sabia que tinha um pai famoso e depois de assistir ao filme na escola, chegou em casa com perguntas. "Ele não sabia que eu era músico mas me perguntou se eu era um desenho animado", contou Lennon.

9 - Deu uma data oficial aos Beatles

Liverpool, a cidade natal dos Beatles, tem um dia especial para celebrar Yellow Submarine. O Dia do Submarino Amarelo, foi instituído em 1999, pelo então prefeito da cidade, em 30 de agosto. Naquele ano, a animação completava três décadas de seu lançamento.

10 - Foi o último suspiro da 'Beatlemania'

A estreia de Yellow Submarine marcou um dos últimos eventos públicos, na Grã-Bretanha, relacionados aos Beatles. Foi uma das últimas vezes em que se viram milhares de fãs da banda reunidos à espera de um de seus lançamentos. O fato se deu no Piccadilly Circus, no dia 17 de julho de 1968.

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Paul McCartney concedeu uma entrevista à revista GQ na qual revelou uma brincadeira diferente da qual participou com John Lennon e outros amigos. Segundo Paul, eles se masturbaram juntos, possivelmente mais de uma vez. 

“Foi assim, eu estava na casa do John e era um grupo pequeno. E ao invés de ficarmos bêbados e dar uma festa – eu nem sei se íamos passar a noite lá ou algo assim – nós estávamos sentados nessas cadeiras e as luzes estavam apagadas e alguém começou a se masturbar, então todos nós fizemos o mesmo. Eu acho que foi uma vez só. Talvez duas”, revelou o músico.

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Durante a entrevista, Paul conta que isso aconteceu durante a juventude e sem pensar muito a respeito, demonstrando até um certo arrependimento. Apesar disso, o músico afirma que foi algo que não fez mal a ninguém. 

“Não era algo grande. Mas é o tipo de coisa em que você não pensa muito. Era só uma coisa de grupo. É, é um pouco pervertido quando você pensa nisso. Tem tantas coisas que você faz quando é jovem e depois pensa: ‘Eu realmente fiz isso?’. Mas foi uma diversão inocente, ninguém se machucou”, disse Paul.

Paul McCartney também contou que Lennon era “o mais ousado” do grupo, chegando a lhe oferecer drogas, e que todos os integrantes dos Beatles gostavam de fazer orgias. Paul relembra um momento em que fez sexo a três, com duas prostitutas, enquanto os companheiros tentavam coisas a mais. 

“Uma vez nós fomos para Vegas e um cara da equipe perguntou se queríamos prostitutas e eu pedi duas. E elas foram e eu tive uma experiência maravilhosa. Isso foi o mais próximo que eu cheguei de uma orgia, mas no quarto ao lado eu acho que os caras pediram algo a mais. E faria sentido pelo o que o John dizia ser como um bacanal”, revelou o ex-Beatle. 

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Paul McCartney, una das últimas lendas vivas do pop, está longe de uma aposentadoria cômoda e aprazível: nesta sexta-feira, ele lança "Egypt Station", seu 17º álbum solo.

Aos 76 anos, o ex-Beatle mostra uma confiança absoluta no som que o define há décadas, mas também uma clara disposição a se renovar.

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"I used to drink so much / Forgot to come home / I lied to my doctor / But these days I don't / 'Cause I'm happy with you / I got lots of good things to do" ("Eu costumava beber tanto / Me esquecia de voltar para casa / Mentia para meu médico / Mas agora não faço isso / Porque estou feliz com você / Tenho muitas coisas boas para fazer"), canta McCartney, que foi casado três vezes, em "Happy with you", uma das 16 faixas do álbum.

Seu otimismo se estende para além de sua vida. "Despite Repeated Warnings" é uma parábola de sete minutos e quatro melodias diferentes sobre a luta contra a mudanças climáticas e seus detratores, como Donald Trump.

"The engine's going to blow and we're going to be left down below" ("O motor vai explodir e vão nos abandonar ali embaixo"), adverte o cantor britânico, antes de que se ouçam repetidos gritos de "Yes, we can do it" ("Sim, nós podemos fazer isso").

- Novos caminhos -

Parte de "Egypt station" se apoia no legado dos Beatles, como "Do It Now", "Fuh You" ou "Hunt You Down Naked Clink", mas o álbum não deixa entrever uma ponta de nostalgia.

Isso porque a música toma direções inesperadas: McCartney brama como um expoente do hard rock em "Caesar Rock". E o mais surpreendente, recorre a assovios, gritos e efeitos da voz eletrônica típicos do pop-rock dos Millennials em "Fuh You".

Esta contém, além disso, uma das letras mais banais do álbum: "Want a love that's so proud and real / You make me want to go out and steal" ("Quero um amor orgulhoso e real / Você me faz querer sair e roubar").

A canção foi produzida por Ryan Tedder, o cantor de OneRepublic, enquanto a maior parte do álbum foi supervisionada por Greg Kurstin, conhecido sobretudo por ter coescrito a célebre balada de Adele "Hello".

- "Back in Brazil" -

"Egypt Station" é o primeiro álbum em cinco anos de McCartney, que regressa à arena internacional com um vigor renovado e uma turnê prevista para 2019.

Seu trabalho não tem nenhuma conexão explícita com o Egito apesar do título, escolhido como uma metáfora de uma viagem exótica e distante.

O cantor, mais conhecido por sua fascinação pela Índia, explicou que considera seu álbum como um diário de viagem, não só geográfico, mas também metafísico.

O álbum começa com um som de trem antes do "I don't know", a faixa favorita do cantor, uma balada sobre as dúvidas que surgem em uma relação.

"Back in Brazil", uma das apostas do álbum, é um tributo sutil à música do país.

Em "People Want Peace," McCartney insiste na mensagem pacifista herdada dos Beatles, mas com uma produção do século XXI, com baterias ressoantes.

"The message is simple / It's straight from my heart / And I know that you've heard it before" (A mensagem é simples / Vem direto do meu coração / E eu sei que você já a ouviu antes"), afirma na canção, acrescentando: "I'm not quitting while people are crying for more" ("Não vou desistir enquanto as pessoas estejam pedindo mais").

"Não é cover, é Beatles", disse o produtor dos ingleses, George Martin, ao conhecer o Abbey Road". (Abbey Road/Divulgação)

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Basta que o amplificador vox conectado à velha Gretsch sussurre um saudoso dedilhado para que a magia esteja feita. É a derretida entrada de George Harrison na clássica “From Me to You”, lançada pelos Beatles em 1964, no disco Twist and “Shoult”, viajando para o ano 2018 pelas mãos do guitarrista Maury D’Ambrosio. Com mais de vinte anos de carreira, o paulistano tem mais tempo como George Harrison nos Beatles do que o próprio George, tendo excursionado por todo o Brasil e outros países com a “Abbey Road”, um dos principais grupos covers dos “Fab Four” do mundo. Tal condição só foi atingida graças a uma rigorosa disciplina cênica, musical e de produção, já que o grupo conseguiu reunir boa parte dos instrumentos utilizados pelo conjunto original. 

Foi através dos instrumentos, aliás, que Maury foi “contaminado pelo besouro da beatlemania”, conforme costuma dizer. “Demorei 15 anos para montar a maior parte do set, porque teve coisa que nem faz muito tempo que adquiri. Os Beatles eram ingleses, mas a maioria de seus ídolos era dos Estados Unidos, por isso eles gostavam dos instrumentos de lá”, comenta. Rickenbacker, Gretsch, Epiphone, Fender e Gibson são algumas das marcas americanas que deram a textura dos timbres característicos do quarteto. Para conseguir algumas das peças, Maury precisou fazer viagens internacionais. “Demorei muito tempo, por exemplo, para encontrar o contrabaixo Fender VI, que podemos ver sendo amplamente utilizado no filme “Let it Be”. Uma raridade”, comemora. 

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O impressionante set inclui três violões, quatro contrabaixos, onze guitarras e uma incrível bateria Ludwig ano 1963, que para ficar ainda mais idêntica àquela que foi utilizada por Ringo Starr, recebeu a mesma peça da Rodgers anexada pelo baterista no começo da carreira. A obsessão pelos detalhes é tamanha que Maury adquiriu num leilão online um relógio igual ao que era utilizado por George nos primeiros anos do grupo, ainda que o acessório mal apareça debaixo do paletó preto. “George aparece em muitas fotos e cartazes usando a peça francesa, pequeninha e redonda. Sempre procurava, então quando vi na internet, resolvi dar um lance”, conta. 

Todo o esforço para reproduzir os espetáculos da banda original em suas três fases, da beatlemania à psicodelia, rendeu ao grupo o convite para abrir a feira anual dos Beatles, a International Beatle Week, na terra natal do grupo, Liverpool, Inglaterra. “Lá, ganhamos a oportunidade de gravar em Abbey Road de graça, com os pianos que foram utilizados pelos próprios Beatles”, lembra. Na terra da rainha, o grupo ainda teve tempo de encomendar quatro pares de botas iguais aos que eram utilizados pelos Beatles ao próprio Mr Green, artesão das originais.

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Mas nem só de perfeição estética vive um cover. “O que priorizamos é a capacidade musical. O baixista que interpretava Paul McCartney saiu e encontramos outro que, apesar de destro, aprendeu a tocar baixo como canhoto, para ficar igual, e, além disso, trabalha com piano e canta. Somos todos músicos profissionais”, coloca Maury. A qualidade técnica do grupo motivou o elogio de ninguém menos do que George Martin, produtor dos Beatles durante quase toda a carreira da banda. “Não é cover, é Beatles”, disse o maestro na ocasião do encontro com a Abbey Road, no Rio de Janeiro. “Isso é algo que nem sei explicar. Nos reunimos e ele gostou bastante do nosso trabalho. Até nos deu um CD autografado”, vibra Maury. 

Como único remanescente da formação original da Abbey Road, Maury destaca que o cover tem um “compromisso com a cultura” e celebra a impressionante renovação do público dos Beatles,  já que, embora tenha prosseguido com a carreira em estúdio até 1970, a banda havia feito sua última apresentação no dia 29 de agosto de 1966, no estádio de baseball de Candlestick Park, em São Francisco, nos Estados Unidos. “Sempre tem gente, no fim dos nossos shows, que chega para nos cumprimentar dizendo que saiu do show fã dos Beatles. As pessoas falam: ‘pra quê essa preocupação com anel, figurino, quem vai saber?’. Fazemos isso justamente para que o público possa ter uma muito próxima de como eles eram”, defende.

Kiss por três minutos

Dentre os serviços mais inusitados, Cover brasileiro foi contratado para despistar os fãs do Kiss de verdade. (Edu Firmo/ Photography)

Não bastava não gostar do Kiss. O músico Felipe Mendes arrumou justamente uma namorada fã da banda, que insistia na ideia de sua aparência com Gene Simmons, o lendário baixista do grupo. “Eu fui garçom de alguns bares de rock e percebi que o Kiss não tinha uma boa banda cover. Aí falei: ‘então vamos montar uma banda!’”, lembra. Batizado de “Creatures of the Night”, em homenagem a um dos discos dos norte-americanos, o grupo não durou muito. “Em 2009, resolvemos fazer uma seleção dos melhores na interpretação de cada integrante para fundar um só grupo: o Kiss Cover Brasil”, conta. Felipe, que já havia trocado a bateria pelo baixo para assumir o personagem, pôde colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso de artes cênicas. 

Com maquiagens características, os rostos dos quatro integrantes do Kiss expressam a personalidade de cada um. “O Gene gosta muito de filmes de terror, morcegos e do Batman, enquanto o Paul sempre quis ser famoso no rock, por isso a estrela. o Ace sempre gostou de espaçonaves e o Peter se sente rebelde, feroz, o que o levou a se fantasiar de gato”, explica Felipe. A pesadíssima indumentária do grupo, contudo, é só uma parte do esforço de produção do cover. 

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Se as maquiagens, feitas pelos próprios músicos, levam cerca de uma hora e meia para ficarem prontas, toda a montagem de palco, igual ao do Kiss, dentre outros ritos da pré-produção demandam um total de sete horas. Concluída a apresentação, são mais três horas de pós-produção. “Na escolha dos integrantes, optamos por músicos que não trabalhassem com mais nada. Recentemente, passamos 15 dias na Bahia e fizemos cerca de 12 shows. É bastante cansativo”, confessa Felipe. Com o tempo, o grupo desenvolveu a própria estratégia conciliar arrecadação e cansativas jornadas de trabalho. 

A árdua missão de buscar uma imitação perfeita do timbre de voz de Gene, uma das grandes cobranças do público em torno dos brasileiros, quase prejudicou seriamente a voz de Felipe. “Quando faz a segunda voz, ele canta de forma aguda com drive, uma técnica em que você joga a voz para cima do diafragma, ficando mais rouco. Nos três primeiros anos, eu cantei muito errado. Estudei teatro musical, hoje em dia não sinto dificuldade”, comenta. 

Pré-produção, que inclui montagem de palco, passagem de som e maquiagem leva cerca de sete horas. (Edu Firmo/Photography)

A construção da performance incluiu estudos ainda mais inusitados. Felipe se tornou especialista em, por exemplo, fabricar sangue falso. “O material vendido nas lojas é muito caro. Agora eu achei uma receita: misturo corante vermelho com água, liga neutra de sorvete e chocolate, para ele parecer coagulado. O gosto é bom, para falar a verdade”, brinca. Outra performance tradicional do Kiss, a pirofagia, a arte de manipular fogo, foi um desafio para Felipe. “Demorei muito para aprender, ajudado por um amigo circense. Eu tinha muito medo de fazer. Fiquei aliviado quando proibiram o Kiss de executar isso no palco”, confessa. 

Todo o esforço deixou Felipe confuso. Obcecado por negócios e mulheres, Gene Simmons cultiva a lenda do rock n’roll de que já foi à cama com quase 5 mil parceiras. “Interpretando o papel dele, comecei a levar esse lance das mulheres muito a sério e isso deu uma fodida na minha vida...Depois que inverti as coisas e deixei a parte empresarial como prioridade, comecei a me dar melhor”, brinca Felipe. 

Cover Brasil possui espetáculo voltado para público infantil, que foi mencionado na página oficial do Kiss. (Edu Firmo/Photography)

Nem só de adversidades, no entanto, vive um cover. A mudança de mentalidade ajudou a banda a se tornar carro-chefe de uma produtora especializada em espetáculos teatrais.  Quando o Kiss veio ao Brasil em 2012, o grupo de Felipe, melhor estruturado, foi contratado para fazer a divulgação do grupo, dentre outras funções curiosas, como a de se passar pela banda de verdade para despistar os fãs. “Fomos o Kiss por três minutos. Entramos num carro e saímos no sentido oposto a eles, que foram pegar o avião. Foi legal por ter sido pouco tempo, mas viver isso sempre deve dar medo”, opina. 

Para quem já pediu dinheiro na entrada para ver o show do Kiss, em 2009, um contato ainda mais próximo com os ídolos seria improvável. “Depois trabalhei para o próprio Gene Simmons, durante o lançamento de seu livro no Brasil. Minha função era ficar do lado dele, como uma versão maquiada”, lembra. Durante uma espécie de expediente dos sonhos, além de presentear Gene como um filme de terror, o músico pôde conhecer o guitarrista Paul Stanley e entregar o material do cover à produção. “Dois meses depois, fomos mencionados pela primeira vez na página do Kiss. No ano passado, fomos citados mais cinco vezes”, vibra. 

“O cover precisa ser o que eles eram no auge”

Mauro utiliza violão Guild igual ao de Berry Gibb. (Divulgação)

O lançamento de “Os embalos de Sábado à Noite” (1977) é geralmente reconhecido por ter marcado o final dos anos 1970 como auge da cultura disco. Pouco se fala, no entanto, que o filme seria o responsável por reeguer a carreira de uma das bandas mais populares da década anterior, que passara a carregar precocemente o status de ultrapassada: a The Bees Gees. Assinar a clássica trilha sonora da obra, que inclui o hit “Stayin' Alive”, reaproximou os irmãos Gibb de jovens como Mauro Toledo, na época com 13 anos. “Já nas discotecas, dançava e até cantava alguma coisa. Depois me formei em publicidade e acumulei trinta anos de experiência em marketing cultural, sempre voltado para música e eventos. Há 15 anos, veio a ideia de fundar o Bee Gees One", conta Mauro. 

Para realizar o sonho de adolescente de viver da banda predileta, Mauro trocou a experiência como baterista profissional pelas lições de violão. O objetivo seria o de protagonizar o grupo interpretando o vocalista Berry Gibb ao vivo, em uma empreitada que ele garante ser inédita no vasto universo dos covers. "As bandas que fazem Bee Gees, na melhor das hipóteses, gravam e tocam e cantam por cima. Eles eram os reis do estúdio, gravavam muito e ficaram caracterizados por executar algo que, na época, parecia inatingível", explica. 

O investimento no grupo incluiu instrumentos iguais ao que foram utilizados pela banda original, incluindo um legítimo violão Guild Signature, igual ao que era utilizado pelo vocalista dos Bee Gees. "Um violão desses custa cerca de R$ 40 mil, foi importado. Além disso, toco igualzinho ao Berry Gibb e preservamos todas as posições de palco. Essa é a viagem que as pessoas querem fazer: ver os Bee Gees lá", afirma Mauro.

Para Mauro, o que faz todo o esforço do grupo valer a pena é a reação dos fãs. "Um caso que marcou bastante a gente ocorreu em Guarulhos. O pai pediu à filha que ela o levasse a um show dos Bee Gees e morreu uma semana depois. Você não tem noção de como ela é grata ao grupo por ter realizado o último pedido que ele fez, a última memória que ela te do pai é a felicidade de curtir nosso show", emociona-se. Embora pareça esquisito viver a carreira de pessoas desconhecidas, Mauro e os companheiros do Bee Gees One já foram reconhecidos com cinco premiações de associações e revistas especializadas. "O artista pode fazer o que ele quiser que todo mundo vai gostar e aplaudir. O cover precisa ser o que eles eram no auge da carreira, esse é meu trabalho e tenho muito orgulho dele", celebra. 

Com seu álbum "Ye", Kanye West se uniu aos Beatles e a Eminem ao igualar o número de álbuns, oito, que encabeçaram a lista dos mais vendidos nos Estados Unidos.

Lançado em 1º de junho, "Ye", que se trata de um percurso introspectivo de sete canções, estreou em primeiro na categoria de referência da Billboard 200, tornando-se o 8º álbum consecutivo de West a consegui-lo.

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Somente os Beatles e Eminem haviam conseguido essa façanha antes.

Até quinta-feira, "Ye" havia vendido 208 mil cópias - incluindo downloads e streaming -, segundo a Nielsen Music, muito à frente da mais recente produção do rapper Post Malone, ​​"Beerbongs and Bentleys".

Depois de um ano de silêncio, o controverso West apareceu em abril reafirmando publicamente o seu apoio ao seu "irmão", o presidente republicano Donald Trump.

"Ye", uma mistura de soul e dance que lembra os primeiros tempos do rapper, repassa muitas das polêmicas nas quais o músico se envolveu. As canções abordam a atualidade, mas também os demônios de West.

Todos os seus álbuns, com exceção do primeiro, "The College Dropout" (2004), estiveram no topo das paradas, assim como "Watch The Throne", feito em colaboração com Jay-Z em 2011.

Na sexta-feira, West surpreendeu com seu segundo álbum em pouco mais de uma semana, desta vez com uma proposta mais obscura, no qual aborda as angústias da vida junto com Kid Cudi.

Resgatando o repertório clássico dos Beatles, o quinteto formado por Fabio Freire, Gabriel Manetti, Eduardo Ludi Puperi, Humberto Zigler e Johnny Fratesch apresenta no Recife, no dia 19 de maio, o projeto Beatles para Crianças. A apresentação acontece no Teatro Guararapes, em Olinda, às 16h. Os ingressos, que já estão à venda, variam entre R$ 32 e R$ 104.

O espetáculo reúne histórias contadas e cantadas. No palco, a banda apresenta as principais canções dos garotos de Liverpool como “Yellow Submarine”, All You Need is Love” e “Hey Jude”.  O grupo foi criado pelo educador, músico e diretor musical Fabio Freire e pelo professor de teatro e dramaturgo Gabriel Manetti em 2014. O primeiro CD do grupo foi lançado dois anos após a criação do projeto.

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Serviço

Beatles para Crianças

Sábado (19)| 16h

Teatro Guararapes (entro de Convenções de Pernambuco - Av. Prof. Andrade Bezerra, S/N - Salgadinho, Olinda)

Ingressos:

Plateia Especial: R$ 104 (inteira) e R$ 52 (meia)

Plateia: R$ 84 (inteira) e R$ 42 (meia)

Balcão: R$ 64 (inteira) e R$ 32 (meia)

A polícia alemã prendeu nesta segunda-feira em Berlim um homem de 58 anos suspeito de possuir objetos roubados do ex-Beatle John Lenon, incluindo alguns de seus diários.

Os pertences, roubados da viúva de Lenon, Yoko Ono, em 2006 em Nova York, foram apreendidos como prova, explicou Martin Steltner, porta-voz da procuradoria de Berlim.

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O detido, não identificado, está sob vigilância e é suspeito de fraude e posse de bens roubados.

Há outro suspeito, residente na Turquia, que é "inalcançável para nós atualmente", disse Steltner em uma gravação publicada no Twitter.

Entre os bens roubados há "vários objetos de John Lenon, incluindo vários diários escritos por ele", apontou Steltner.

Os objetos apareceram na capital alemã há cerca de três anos e foram confiscados este ano no contexto de uma investigação. Não está claro quando serão devolvidos.

Lennon, autor junto a Paul McCartney de alguns dos maiores sucessos dos Beatles -"Help", "With a Little Help from My Friends"-, foi assassinado em Nova York em 1980.

Desde então, seus pertences se tornaram objetos de coleção.

"Continuarei enquanto conseguir segurar as baquetas", declarou à AFP Ringo Starr, músico que ainda tem pouco a provar, mas que acaba de lançar o seu 19º álbum, com uma pegada nostálgica.

Aos 77 anos, aquele que foi o baterista dos Beatles contou com a parceria de Paul McCartney, o outro sobrevivente de uma das bandas mais famosas da História, em seu novo disco "Give More Love".

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Sem a presença dos falecidos John Lennon e George Harrison, as colaborações entre Ringo e Paul sempre geram muito expectativa, e desta fez não foi diferente.

Quando o baterista publicou uma foto dos dois no estúdio, em fevereiro, a notícia se espalhou rapidamente.

"Quando estamos juntos é ótimo, porque passamos momentos muito intensos, tempos em que éramos muito íntimos", explicou à AFP em um hotel de Londres. "Para mim, ele é um ser humano incrível, além de ser um incrível baixista", acrescentou.

O disco contém uma lembrança dos "Fab Four" no tema "Don't Pass Me By", quando Ringo Starr canta "I'd like to be under the sea", enquanto a canção acaba lentamente.

"É uma homenagem a uma de minhas canções, chamada 'Octopu's Garden'", explicou sobre a música de 1969 que integrou o álbum "Abbey Road".

"Achei que era interessante usar essas músicas de antes com uma banda jovem", continuou.

No passado, Ringo tentou diminuir a importância dos Beatles, grupo que só existiu por oito anos, mas cujo legado atravessou as carreiras posteriores de seus integrantes.

Nascido em 1940, Starr tinha somente 29 anos quando o grupo se dissolveu e, desde então, trabalha sozinho.

Atualmente parece reconciliado com todas as pessoas que sempre quiseram saber mais sobre o quarteto de Liverpool.

- Fobia a germes e bateria até a morte -

Usando jeans pretos, jaqueta acolchoada e óculos escuros, Ringo Starr parece jovem ao chegar à entrevista batendo os cotovelos como forma de cumprimentar - ele tem fobia de apertos de mão pelos germes -, e fazendo o sinal de paz e amor com os dedos.

As lembranças em "Give More Love" vai mais além de seus anos nos Beatles.

"Electricity" fala da Liverpool de sua juventude e de Johnny Guitar, seu parceiro de banda em "Rory and the Hurricanes".

"Tocava tão bem... tenho grandes lembranças de como tocava, e desse tempo", relembra Starr, cujo nome de batismo é Richard Starkey, que passa a maior parte do tempo em Beverly Hills, na Califórnia.

Ringo, que completou 77 anos em julho, poderia pensar na aposentaria, mas, ao invés disso, fará oito shows em outubro em um cassino de Las Vegas, antes de começar uma pequena turnê pelos Estados Unidos.

"Não penso em me aposentar, para mim não tem sentido", explica. "Continuarei enquanto conseguir segurar as baquetas", diz orgulhoso.

A Beatlemania Experience chega pela primeira vez a Pernambuco mostrando a trajetória musical de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringon Star, os quatro integrantes de uma das bandas mais famosas de todos os tempos: os Beatles. A exposição estará disponível no Shopping Recife a partir do dia 15 de setembro até o dia 15 de outubro.

A montagem é dividida em alas temáticas que recriam momentos marcantes da história dos Beatles. No local, haverá réplicas de roupas e instrumentos, memorabilia, capas de revistas e jornais da época, fotos inéditas, filmes e vídeos, um deles utilizando a realidade virtual e inserindo o visitante no melhor lugar de um show de 1965.

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Além disso, ocorrerá a exibição do filme ‘Yellow Submarine’ com uma viagem imersiva que conduzirá o telespectador em um submarino amarelo para atravessar mares imaginários e conhecer o Cavern Club.

Os objetos e cenários que prometem levar os visitantes em uma viagem no tempo poderão ser visitados de terça a domingo, das 13h às 21h. Para ter acesso é necessário comprar o ingresso no valor de R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), que estão disponíveis no site Eventim e no quiosque Ticket Folia do Shopping Recife.

Serviço

Beatlemania Experience

15 de setembro a 15 de outubro | 13h às 21

Terraço de Eventos do Shopping Recife (Rua Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem)

 

R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

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