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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai preparar uma norma rigorosa a todo o Judiciário com critérios de apuração de valores e pagamentos de passivos a magistrados e servidores com exigência de ampla publicidade dos atos de liberação de recursos e seus beneficiários. A meta é eliminar desembolsos indevidos e milionários em benefício de magistrados, como ocorreu no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Ontem, o conselheiro Marcelo Nobre, do CNJ, reapresentou uma proposta de resolução que impõe, inclusive, obediência à prescrição quinquenal - muitos contracheques contemplaram largos períodos, até os anos 70.

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O texto original da resolução foi produzido há dois anos, na gestão do ministro Gilmar Mendes, então presidente do CNJ. A proposta não chegou a ser votada por ingerência de tribunais e entidades de classe.

A situação abriu caminho para um escândalo no Judiciário. Em 2010 foram concedidos pagamentos extraordinários no TJ paulista. Dois desembargadores que ocuparam a presidência da corte, Roberto Vallim Bellocchi e Vianna Santos, receberam, em suas próprias gestões, R$ 2,7 milhões. Ao todo, 211 magistrados paulistas receberam pagamentos antecipados, provocando revolta sem precedentes na ala da toga que se viu trapaceada.

Nobre encaminhou a resolução para a Secretaria Processual do CNJ. Comunicou a todos os conselheiros sua medida. "A intenção é padronizar a questão a todos os tribunais."

A resolução destaca que a administração deve observar os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e a necessidade de dar "tratamento equânime aos magistrados e servidores por ocasião do pagamento de passivos".

A liberação de dinheiro terá obrigatoriamente de seguir a fixação de índices por parte dos tribunais superiores e critérios de correção monetária e de juros previstos na Lei 9.494/97, com as alterações da Medida Provisória 2.180-35/2001 e Lei 11.960/2009. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasília - A Previdência Social quer terminar o ano com uma cobertura de 70,5% dos trabalhadores. Atualmente a abrangência chega a 67%. Essa é uma das metas do Plano Estratégico da Previdência Social (2012-2015). Segundo o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, o objetivo é alcançar uma cobertura previdenciária de 77% dos trabalhadores até 2015, o que vai significar a inclusão de 16 milhões de pessoas.

“Estamos trabalhando em um grande plano de inclusão previdenciária para diversos públicos onde há uma baixa cobertura previdenciária. Estamos falando de trabalhadores rurais, pessoas com deficiência, empreendedores individuais, cooperativados, donas de casa de baixa renda, trabalhadoras domésticas, população coberta pelo Bolsa Família”, disse o secretário.

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Rolim disse ainda que, desde 2009, o Ministério da Previdência Social começou a fazer mudanças nas regras de inclusão na Previdência de alguns grupos, como foi o caso do microempreendedor individual.

“Entre os trabalhadores que estão na informalidade, 11 milhões eram empreendedores individuais e nós já conseguimos trazer 2 milhões. Outro público muito importante são as donas de casa de baixa renda [que em sua maioria não têm cobertura previdenciária].”

O plano foi apresentado na semana passada ao Conselho Nacional de Previdência Social.

 

Detentos do regime semiaberto, que estavam com o benefício de saírem temporariamente das penitenciárias do Estado suspenso, tiveram o direito concedido no último final de semana. A suspensão provisória, promovida pela Secretaria de Defesa Social (SDS), aconteceu no mês de dezembro de 2011, como medida preventiva para diminuir o número de crimes em Pernambuco.    

Mais de mil presidiários tiveram a autorização para deixarem as unidades prisionais no último sábado (7). Na Penitenciária Agroindustrial São João (antiga PAI), situada no município de Itamaracá, 500 presos tiveram direito ao benefício. Já na Colônia Penal Feminina, localizada no Recife, 63 detentas foram autorizadas. Além de aproximadamente 400 detentos do Presídio de Canhotinho, no Agreste, 165 de Petrolina e 40 de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco.     

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Os presos devem retornar aos presídios até a próxima terça-feira (10). No entanto, Aldenice Gonçalves, gerente de Execuções Penais da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), afirma que tudo está acontecendo como esperado e que não houve, até o momento, nenhuma ocorrência de fuga.

Cerca de três mil detentos estão incluídos no regime semiaberto em todo o Estado. Devido à suspensão, o benefício está sendo normalizado em janeiro. De acordo com Aldenice, para cada final de semana, um grupo terá o direito de sair da prisão.

 

Estive hoje com a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, para apresenta-la projeto de minha autoria que garante às mulheres vítimas de violência doméstica benefício financeiro temporário no valor de um salário mínimo em casos de vulnerabilidade temporária da mulher, dando-lhe respaldo para denunciar o agressor e interromper a violência. Saí de lá com o aceno positivo da ministra.

Acredito que o projeto poderá ajudar as mulheres brasileiras a sair do ciclo de dependência financeira e submissão. Segundo pesquisa Fale sem medo – não à violência doméstica, do Instituto Avon, o principal fator que mantêm a mulher em uma relação violenta com o marido é a falta de condições econômicas para viver sem ele. Precisamos mudar esta realidade e acabar com um fato que envergonha a todos nós: homens e mulheres que sonhamos e lutamos por um mundo de igualdade e justiça. Por isso, vamos em frente.

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