Os reguladores dos Estados Unidos aprovaram um plano detalhado de inspeção para permitir que os aviões Boeing 737 MAX voltem a voar, após um pouso de emergência que os manteve em solo desde o início de janeiro, anunciaram autoridades de segurança nesta quarta-feira (24).
Pouco depois de a Administração Federal de Aviação (FAA) anunciar os protocolos de inspeção para os Boeing 737 MAX 9, a United Airlines disse que espera que as aeronaves paradas voltem ao serviço a partir de domingo.
"Só devolveremos cada avião MAX 9 ao serviço uma vez que este processo de inspeção abrangente tenha sido concluído", disse um comunicado de Toby Enqvist, diretor de operações da United.
"Estamos preparando os aviões para voltar ao serviço programado a partir de domingo".
O anúncio da FAA é um passo importante depois que a agência deixou em terra 171 aviões MAX 9 após o incidente em 5 de janeiro em um avião da Alaska Airlines.
Os aviões 737 MAX parados têm a mesma configuração do avião da Alaska Airlines que sofreu a ruptura de um painel da fuselagem, expondo os passageiros ao ar livre e forçando um pouso de emergência.
Ninguém ficou ferido no incidente, mas os inspetores de segurança disseram que poderia ter sido catastrófico.
Sob o processo de "manutenção aprimorada" da FAA, as companhias aéreas realizarão uma inspeção em porcas e acessórios específicos, inspeções visuais detalhadas de plugues e componentes e abordarão "qualquer dano ou condição anormal", disse a FAA.
A inspeção garantirá que as peças "estejam em conformidade com o design original, que é seguro para operar", afirmou a FAA.
"Esta aeronave não será operada até que o processo seja concluído e a conformidade com o design original seja confirmada".