Tópicos | bolsas do CNPq

O ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes afirmou que o orçamento da pasta não vai ser o suficiente para continuar custeando bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O chefe da pasta declarou, durante entrevista ao programa Em Foco da Globo News, que dinheiro só irá durar até 31 de agosto.

De acordo com Marcos Pontes, a falta de recursos financeiros pode inviabilizar 84 mil bolsas."Se não tiver orçamento, eu não tenho como pagar. São 84 mil bolsas. Isso é difícil. Se for pensar, tem várias implicações", disse o ministro. 

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O Conselho já vinha alertando sobre o déficit de R$ 330 milhões no orçamento e que o rombo implicaria na suspensão das bolsas a partir de setembro. Ainda na entrevisa, Marcos Pontes salientou que o oferecimento de bolsas é importante para pesquisadores que precisam do auxílio para sobreviver. 

Em julho, o Conselho havia suspendido a divulgação dos resultados de novos bolsistas. No anúncio feito pelo próprio CNPq foi informado que a suspensão terá vigência até 30 de setembro. O motivo dado pelo órgão é justamente a falta de dinheiro. O ministro Marcos Pontes disse que agora aguarda uma resposta do governo, bem como do Ministério da Economia (ME).

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e outras agências do governo federal lançam, nesta quarta-feira (28) um edital para startups brasileiras e estrangeiras se candidatarem ao programa Start-Up Brasil, que oferece bolsas de R$ 200 mil do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para pagamento de salários a cada startup selecionada - 50 por etapa - por até um ano.

Para isso, as selecionadas precisam se associar a uma das 12 aceleradoras parceiras do programa, que são empresas que oferecem apoio e investimento para novos negócios em troca de participação societária . O novo edital, que servirá de base para próximas duas seleções, ampliou a idade das empresas que podem se candidatar a uma vaga no Start-Up Brasil de três para quatro anos.

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Também abre espaço para startups de hardware participarem, além das desenvolvedoras de software e serviços de TI, focos do edital anterior. "Entendemos que existe uma grande oportunidade no setor de dispositivos, pensando em mercados como o de internet das coisas e sensores", disse o secretário de Política de Informática do MCTI, Virgílio Almeida.

O novo edital enfatiza que após a seleção as aceleradoras terão 60 dias para firmar ou não contrato com as startups que foram aprovadas pela banca do Start-Up Brasil. A falta de acordo impede as empresas de participarem do programa - das 118 startups aprovadas em etapas anteriores, 88 fecharam contrato com as aceleradoras.

O novo edital proíbe startups que já fazem parte de algumas das aceleradoras parceiras do programa de concorrer no processo seletivo. Brasileiros que residem há pelo menos três anos no exterior poderão inscrever suas startups como empresa internacional - até 25% das vagas são reservadas para empresas estrangeiras. As inscrições vão até o dia 14 de julho no site do programa e as 50 empresas escolhidas serão anunciadas em 1º de setembro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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