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Um homem foi resgatado no norte do Reino Unido após o bote de brinquedo, onde ele estava, ter sido arrastado para alto-mar. Ele foi visto à deriva no início da noite da segunda-feira (31), usando moletom e shorts, tentando remar contra o vento. 

O salva-vidas resgatou o homem, de 30 anos, a uma distância de 1,6 quilômetros da areia, com as pernas para fora do bote inflável. Já a salvo, o homem recebeu instruções para que o evento não se repetisse.

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A equipe de salva-vidas, RNLI, formada por voluntários que promovem uma campanha por respeito às águas, acredita que o sujeito deu sorte, uma vez que poderia ter sido levado para uma distância muito maior da costa.

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Um marinheiro experiente e seu copiloto aventureiro, 25 dias de navegação, 4.400 milhas náuticas, um barco inflável de borracha e muito entusiasmo e dedicação. Esses são alguns dos ingredientes da inédita travessia de dois italianos que partiram de Palermo e chegaram ao Recife quase dois meses depois.

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A dupla, formada por Sergio Davì e Alessio Bellavista, começou sua viagem no dia 29 de abril da Marina Arenella, na cidade siciliana, e atracou no Cabanga Iate Clube de Pernambuco no último dia 17. Com alguns dias de pausa durante o caminho, os italianos passaram por Sardenha, Mallorca, Cartagena, Gibraltar (Espanha), Casablanca, Agadir (Marrocos), Lanzerote, Gran Canária (Ilhas Canárias), Cabo Verde, Fernando de Noronha e Natal antes de chegarem à sua destinação final.

Chamada de "o sonho atlântico de Sergio Davi" pelo próprio capitão, a viagem acabou atraindo a atenção dos brasileiros e de pessoas de todas as nacionalidades por ter sido realizada em um tipo de embarcação incomum para travessias tão longas como essa: um barco inflável modelo Master 966 de 10 metros de comprimento e dois motores de popa de quatro cilindros.

Segundo Davì, a travessia do Oceano Atlântico foi organizada por ele com o objetivo de promover o "turismo ecossustentável" e a "preservação ambiental" e repetindo parte do itinerário do navegador florentino Americo Vespúcio, que deu nome ao continente americano.

Além disso, a ideia da aventura surgiu depois do italiano ter realizado outras viagens menores com barcos parecidos, como a de 2010 de Palermo a Amsterdã, na Holanda, e a de 2012 da capital siciliana a Cabo Verde. Assim, com um pouco mais de preparo e experiência, o italiano decidiu em 2015 desafiar as águas agitadas que separam a Europa das Américas.

No entanto, a primeira tentativa acabou não dando certo devido a um pequeno incêndio sofrido no "gommone" (tipo de barco inflável) na ilha de Lanzerote, o que fez com que a viagem tivesse que ser adiada e remanejada do princípio. Mesmo usando outra embarcação e mudando parte da rota, a travessia continuou tendo como última etapa o Brasil.

"Inicialmente, [o Brasil foi escolhido] porque a distância oceânica é a menor. Entre Cabo Verde e Fernando de Noronha o caminho é o mais rápido. Mais rápido é um modo de dizer, porque ele pede vários quilômetros [de viagem], muitas milhas", explicou Davì. O piloto disse, no entanto, que depois de chegar na nação, que havia sido escolhida "por acaso", acabou se tornando "uma escolha por amor".

Para o italiano, que disse ter amado sua estadia em território brasileiro, o que mais lhe chamou a atenção no país foram as pessoas e as belas vistas. "As pessoas são muito carinhosas [no Brasil]. E quando chegamos a Fernando de Noronha [vimos] que a ilha é um paraíso, muito bonita. O país é repleto de contradições, mas apenas elas fazem a nação ser tão impressionante", comentou Davi.

O marinheiro também afirmou que apreciou a gastronomia nacional e que achou o açaí "muito bom". "Na realidade, eu comia dois ou três por dia, de manhã, de tarde e depois da janta", contou.

Ainda sobre hábitos culinários, Davi disse quando estavam navegando ele e Bellavista, que foi fundamental durante todo o trajeto, geralmente tinham uma alimentação bem distinta, composta principalmente por alimentos perecíveis e "comidas prontas e embaladas, como feijão em caixa, pães como os de forma, muita fruta seca e também alguns biscoitos".

Já para dormir na embarcação, o piloto comentou que "não era muito fácil". "Tínhamos uma pequena cabine, mas na realidade dormíamos com um travesseiro que tínhamos na parte de fora, porque durante a navegação noturna não era possível dormir na cabine", explicou o italiano.

Davi também falou sobre as emoções e perigos da viagem. Para ele, o momento mais emocionante de toda travessia foi "ver de longe a ilha de Fernando de Noronha porque já era território brasileiro". E as etapas mais perigosas foram, segundo ele, "aquelas oceânicas - ou seja, da Gran Canária a Cabo Verde e de Cabo Verde a Fernando de Noronha - e as duas etapas até Recife - de Fernando de Noronha a Natal e depois de Natal a Recife - por causa do mar agitado".

Agora, já de volta à Itália, Davi também comentou que, para a organização de todo o projeto foi "necessário um mínimo de 50 ou 60 milhões de euros, sem contar o barco" e que o "gommone" usado dele já tem um destino certo. "O barco será exposto em vários salões náuticos, como o Salão Náutico de Gênova [na Itália], e depois muito provavelmente será vendido", concluiu o italiano.

Cem migrantes que tentavam chegar à Europa seguiam desaparecidos desde quarta-feira (26) diante da costa da Líbia, informou nesta quinta (27) a guarda-costeira do país, acrescentando que 29 das 126 pessoas a bordo do bote puderam ser resgatadas.

"Segundo uma informação recebida na tarde de quarta-feira, 29 migrantes clandestinos, de nacionalidade africana, foram resgatados", informou à AFP o general Ayub Qasem, porta-voz da marinha de Trípoli. "Estavam a bordo de um bote inflável destruído e cheio d'água", acrescentou.

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Segundo o general Qasem, um dos sobreviventes disse que "o bote inflável saiu de Garaboulli (70 km a leste de Trípoli) com 126 clandestinos a bordo" e que, atingido pelas ondas, rasgou e a água se infiltrou, provocando o desaparecimento de 97 migrantes (...), incluindo três mulheres e uma criança".

A Líbia e sua costa de 1.770 km, onde não há controle de fronteiras, tornaram-se uma plataforma para a migração clandestina. Com botes infláveis e barcos de madeira, os migrantes tentam alcançar a ilha italiana de Lampedusa, situada a 300 km da costa líbia.

O chefe de segurança de tráfego aquaviário da Capitania dos Portos do Ceará, tenente Francisco do Horizonte, abriu inquérito para apurar denuncia dos oito pescadores potiguares náufragos de omissão de socorro por parte de navios que passaram pelo grupo, mas não resgataram as vítimas.

Os pescadores do Rio Grande do Norte, que naufragaram nas proximidades do arquipélago de Fernando de Noronha, passaram quatro dias em cima de bote inflável e foram salvos no litoral do Ceará na noite de Natal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Oito náufragos de Natal (RN), resgatados anteontem por pescadores perto da Ilha de Fernando de Noronha, continuam internados em hospitais de Fortaleza. Os potiguares estavam havia quatro dias dentro de um bote, segundo o relato do náufrago Lúcio Antônio Brito, de 55 anos, ao jornal cearense Diário do Nordeste.

Assim que chegaram ao Porto do Mucuripe, em Fortaleza, no fim da noite de Natal, os oito homens foram encaminhados para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Os mais debilitados seguiram para o Instituto José Frota. Todos estão se recuperando bem.

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Nota da Capitania dos Portos diz que o grupo estaria pescando, quando foi surpreendido por uma tormenta. "São informações ainda preliminares. Estamos fazendo um relatório mais detalhado. Mas, a princípio, acredita-se que eles pegaram tempo ruim e naufragaram, ficando à deriva em alto-mar", disse o suboficial de plantão da Capitania dos Portos do Ceará, capitão Rodrigues.

Uma das vítimas relatou que o piso do barco cedeu e eles ficaram por quatro dias em um bote, economizando água e ração. "Notamos que começou a entrar água e afundamos", contou Luís Antônio Brito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um vídeo publicado no Youtube no último domingo (22) registra o momento em que um barco, com o símbolo da guarda costeira da Grécia, tenta afundar um bote salva-vidas com refugiados sírios. Nas imagens, é possível ver um tripulante tentando atingir a estrutura inflável com uma espécie de haste.

O vídeo, datado do último dia 12 deste mês, também exibe o resgate dos refugiados, que teria sido feito pela guarda costeira da Turquia. Após o salvamento, o grupo foi conduzido para a cidade portuária de Didim. Segundo a Reuters, o vídeo foi publicado pelo governo turco em acusação à guarda costeira grega, que negou todas as alegações feitas, apesar do registro. O material também foi veiculado pelo jornal britânico Metro.

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