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No último mês de abril, uma medida repercutiu e gerou discussões no país inteiro: a capital carioca proibiu o uso de caixas de som e de outros equipamentos de amplificação sonora nas praias do Rio, como forma de evitar a poluição sonora nos centros urbanos. Comum a qualquer cidade litorânea, o fluxo de pessoas é intenso nas praias e a decisão pode gerar controvérsia entre os banhistas, que se dividem entre querer paz na areia ou uma diversão sem limites e à beira-mar.  

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A discussão chegou à capital pernambucana, Recife, em 2021, quando o Governo de Pernambuco determinou a proibição de som mecânico nas praias, a fim de evitar aglomerações. Apesar da medida pensada no contexto da pandemia, a legislação municipal já inclui políticas de controle de som e não permite que o lazer gere perturbação pública. 

No Recife, é o Código Municipal de Meio Ambiente e Equilíbrio Ecológico (Lei nº 16.243) que define os limites de emissão sonora na cidade para pessoas jurídicas, como bares, igrejas, obras, empresas e indústrias. No geral, é permitido um volume de até 70 decibéis, das 6h às 18h. À noite, o máximo é 60 db. 

Porém, esses números caem para 55 db durante o dia, e 45 db no período noturno quando o incômodo atinge escola, creche, biblioteca pública, cemitério, hospital ou similares. Para quem excede esses limites, a multa varia de R$ 500 a R$ 50 mil. Já quem usa equipamento sonoro sem alvará pode ser punido com multas de R$ 200 a R$ 40 mil. No caso das praias, a denúncia de poluição sonora e perturbação pode ser feita por qualquer pessoa, de um banhista a um transeunte. 

O proprietário do estabelecimento de onde o som está sendo propagado pode ser notificado e até mesmo multado, a depender da situação. O dono do equipamento sonoro também pode pagar multa e ter o aparelho confiscado. A barraqueira Andreia Florentino (vídeo), de 44 anos, trabalha há 23 anos em uma praia no Pina e garante que a fiscalização acontece com frequência e já viu casos escalarem para brigas, até mesmo prisões, por causa de situações envolvendo o som alto.

Ainda que os “paredões” de música e a poluição sonora sejam intensos nas praias do Recife e de todo o estado, do litoral Sul ao Norte, ambas as políticas de controle passam despercebidas quando a cultura do banhista recifense ainda é a de ouvir a própria música de forma coletiva. 

Há quem não se importe, e há também quem prefira o som em volume ambiente, mas no fim, o banhista da capital não dispensa a música na praia e acredita que condiz com o ambiente praieiro. Ao menos, foi o que informaram os entrevistados pelo LeiaJá nas praias do Buraco da Velha, no Pina, e em Boa Viagem, neste sábado (7). Confira opiniões sobre o assunto: 

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No último final de semana do ano, que coincidiu com o primeiro dia oficial do verão, data em que tradicionalmente muitas pessoas decidem ir às praias, a pandemia não impediu que o litoral do Recife fosse tomado pela população que anseia por sol, mar e calor antes de dar adeus a 2020. Infelizmente, apesar dos constantes alertas das autoridades de saúde a respeito da segunda onda de Covid-19, que está fazendo subir os números de casos e mortes no Brasil (já são 190,5 mil mortos e 7.447.625 infectados até a última sexta), o que se vê é desrespeito aos protocolos de segurança. 

Em Boa Viagem, havia uma grande quantidade de pessoas, mas a praia não chegava a estar lotada. Flagramos barracas com um distanciamento menor que o recomendado, além de barraqueiros, ambulantes e banhistas desrespeitando o uso correto da máscara. 

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A recepcionista Nágila Marques, de 26 anos, foi à praia com seus amigos para aproveitar que está de folga e contou que achou o número de pessoas menor do que em outros dias. No que diz respeito ao cumprimento dos protocolos de segurança, ela afirma que “90% não segue e é isso. "Não [me sinto segura], mas ao mesmo tempo você não quer abdicar de certas coisas para fazer, deixar de viver, mas fazer o possível para fazer o que o governo recomenda e estar perto das pessoas com quem você já convive”. 

Ela, no entanto, não usava máscara sob o guarda-sol num momento em que não estava comendo ou bebendo, o que contraria as regras definidas pelo Governo Estadual. Questionada sobre os meses de verão diante do aumento de casos e mortes no final do ano, Nágila afirmou que não sabe o que fará no ano que vem e acha que a situação da pandemia vai piorar independente de vacinação. “Eu acredito que no final do ano vai ter festa porque muita gente não tá [sic] nem aí. Sempre continua com aglomeração e com certeza ano que vem, se esse ano teve tantas mortes e não deixou de ter aglomeração, ano que vem vai ter [praia lotada] também”, disse a recepcionista. 

Eduardo Moura tem 54 anos, é consultor de vendas e costuma ir à praia todos os finais de semana com a esposa. Neste sábado, ele achou que tem muita gente. “Tem esse problema aí da pandemia, né? Tô [sic] até errado, que era para estar usando a máscara tanto eu quanto ela, mas a gente tá aqui um pouco distante [das outras pessoas]”, disse ele. Perguntado sobre o distanciamento entre as barracas e cumprimentos dos protocolos por barraqueiros e vendedores ambulantes, ele afirma que “De jeito nenhum, não está sendo seguida a distância que o governo determina, a praia tá assim, esse tumulto de gente. Estão respeitando não”. Apesar de estar na praia, Eduardo afirmou categoricamente que não se sente seguro de não ser contaminado e acredita que com o aumento dos casos de Covid-19 novas medidas restritivas podem ser tomadas em relação às praias, atitude que ele vê com bons olhos diante da situação atual. 

A cantora Elis Viana, de 32 anos, foi à praia de Boa Viagem com amigas de infância com as quais tem a tradição de “tirar as mazelas do ano” no último final de semana com um banho de mar (ou de água do mar em uma piscina de plástico). Para ela, a praia estava tranquila. 

“Estou me sentindo segura. Acho que algumas pessoas não estão seguindo as restrições, mas outras estão saindo com máscara, usando álcool, seguindo as recomendações”. Questionada sobre sua expectativa para o verão de 2021 em meio à pandemia, ela afirma que se a população seguir corretamente as normas de segurança, “dá pra gente curtir tranquilo”. 

Elton França é formado em contabilidade, veio passar o final de semana no Recife com amigos e decidiu pegar uma praia neste sábado. Ele conta que já veio outras vezes à praia durante a pandemia e achou que neste último final de semana do ano há menos pessoas que em outros dias e que na barraca em que ele estava, que fica nas proximidades do Hotel Jangadeiro, o distanciamento estava sendo bem respeitado. Já no que diz respeito ao uso da máscara, a resposta mudou para “às vezes”. 

A expectativa dele para o verão em 2021, em meio à pandemia com uma segunda onda, é que fique difícil de aproveitar a estação com a doença se espalhando até que chegue a vacina. “Várias festas estão sendo canceladas, o Carnaval já foi cancelado em vários lugares, não sei se o São João vai ser cancelado, mas está complicado para todo mundo, Espero que a vacina chegue rápido. Eu acredito que se agravar mais do que está agravando, acho que vai ser bloqueada a utilização das praias. Como o Brasil não tem uma estrutura frente a outros países que já estão tendo as vacinas, eu acredito que é o jeito. Não é uma questão de ser favorável ou não, é a única medida que o Brasil tem a aplicar”, disse ele.

Pina 

No Pina, em uma área popularmente conhecida como “Buraco da Velha”, a situação que a equipe do LeiaJá encontrou era bem diferente (e mais preocupante) que em Boa Viagem. Sem nenhum distanciamento, havia inúmeras barracas na estreita faixa de areia, todas amontoadas, coladas umas às outras. Máscara de proteção individual era item raríssimo que não era visto em banhistas, barraqueiros nem vendedores. 

A manicure Marcia Bernardo, de 49 anos, era uma das banhistas que estava no local e, mesmo sem estar na água, bebendo ou se alimentando no momento da entrevista, não usava a proteção facial. Ela contou que foi à praia que teve uma folga e resolveu ir à praia para “encerrar o Natal e aproveitar o sol”. 

Perguntada sobre como ela avaliava a situação naquele momento, ela afirmou que “aqui tá uma maravilha curtindo o sol, se precavendo dessa pandemia. Quero que acabe tudo isso para a gente voltar tudo ao normal. Do lado de cá está maravilhoso, lá para dentro está mais cheio, aqui a gente está mais distanciado. A gente está tentando resolver a situação, tá tudo tranquilo por aqui, a gente sempre se distanciando”. 

Sobre as regras que cabem a barraqueiros e ambulantes, ela afirmou que alguns estão cumprindo as determinações e outros não, e que é mais difícil de seguir as normas naquela área pois se trata de uma praias com faixa de areia muito pequena. “O Pina é mais distante, dá para distanciar, mas aqui é mais apertadinho, tem muita gente, tá muito cheio. A gente tá com medo que feche tudo, porque tá tendo aglomeração. A gente vem mas sabe que não está muito certo mas se não sair um pouquinho fica com depressão. Tá todo mundo apreensivo”, disse ela. 

Confira, a seguir, o protocolo completo com as regras contra a Covid-19 nas praias: 

Regras para permissionários

A ocupação deverá respeitar o distanciamento, devendo os permissionários dimensionar para cada grupo um box com área mínima de 4m x 4m;

A quantidade total de guarda-sol (ou ombrelone) e cadeiras por permissionário fi cará limitada à quantidade de boxes de 4m x 4m que couber na área total de ocupação autorizada pelas prefeituras a cada permissionário, nas seguintes proporções: um guarda-sol (ou ombrelone) por box; quatro cadeiras e uma mesa por box.

O guarda-sol (ou ombrelone) não pode ser removido de um box para outro em nenhum caso será permitido um máximo de 10 pessoas, de um mesmo grupo, por box

Distanciamento social

Fica proibida a realização de eventos públicos tipo shows, apresentações e similares, que possam gerar aglomeração de pessoas nas praias

Respeitar o distanciamento mínimo de 1,5m entre as pessoas de boxes diferentes

Respeitar o distanciamento mínimo de 4m entre as hastes dos guarda-sóis (ou ombrelones), devendo este estar no centro do box

Higiene

Todos os funcionários, prestadores de serviço e clientes, deverão utilizar máscaras

Apenas poderão acessar o serviço os clientes que estiverem fazendo uso de máscaras

Para o cliente, o uso de máscara será obrigatório, exceto quando os clientes estiverem se alimentando ou ingerindo líquidos, após a ingestão retornar ao uso de máscaras

Organizar os cardápios de forma a serem plastificados ou impressos em material que possibilite a higienização após cada novo atendimento

Quando oferecer temperos como sal e pimenta, além de itens como palitos de dente e adoçantes, priorizar o formato de sachês individuais

Reforçar a limpeza e desinfecção das superfícies mais tocadas (cadeiras, mesas/apoio, guarda-sol e bandejas) e qualquer outro material de trabalho, após o uso de cada cliente. Desinfetar com produtos à base de cloro, álcool, fenóis, quartenário de amônia, álcool a 70% líquido

Deve ser disponibilizado a funcionários e clientes, álcool 70% líquido ou gel para higienização das mãos

Reforçar boas práticas no lugar onde os alimentos serão preparados e reservar espaço para a higienização dos alimentos de acordo com o Programa Alimento Seguro (PAS) ou outro protocolo similar

Devem ser oferecidos talheres, pratos, copos e utensílios devidamente higienizados e preferencialmente em embalagens individuais (ou descartáveis)

Comunicação e monitoramento

Utilizar intensivamente os meios de comunicação disponíveis para informar aos clientes sobre as medidas adotadas de higiene e precaução

Utilizar todos os meios de mídia interna, assim como, as redes sociais, para divulgar as campanhas e informações sobre a prevenção do contágio e sobre as atitudes individuais necessárias neste momento

Acompanhar diariamente o estado de saúde dos seus funcionários e afastá-los por dez dias, quando apresentarem qualquer sintoma sugestivo de Covid-19. Mediante resultado negativo de teste apropriado, voltar de imediato ao trabalho

Orientar os trabalhadores que apresentarem sintomas gripais, e os seus contatos domiciliares, a acessarem o aplicativo Atende em Casa. Durante o acesso, serão orientados sobre como proceder com os cuidados, inclusive sobre a necessidade de procurar um serviço de saúde

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O verão chegou e frequentar praias é sempre uma boa pedida durante a estação mais quente do ano. No Recife, não há praia mais conhecida que Boa Viagem, um dos principais cartões postais da capital pernambucana. O que pouca gente sabe é que a cidade ainda guarda uma praia pouco conhecida, mas que tem muito a oferecer e guarda surpresas a quem for conhecê-la.

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Chamada de Buraco da Velha, a praia fica localizada no bairro de Brasília Teimosa, Zona Sul do Recife, vizinho a Boa Viagem e Pina. O bairro é marcado por resistência e luta. Na década de 1930, Brasília presenciou retiradas e novas invasões do povo teimoso que morava e mora no lugar, até que finalmente o teve sua orla refeita e urbanizada em 2004. Popular, o bairro teve sua imagem ligada à pobreza por muito tempo, mas hoje é um dos pontos turísticos do Recife.

O Buraco da Velha é um pequeno oásis de águas calmas e areia quente, onde as pedras dão uma trégua, formando uma espécie de baía em miniatura. A praia é um verdadeiro reduto, com piscinas naturais e tranquilidade para e tomar um bom banho de mar. Tranquila, é uma ótima opção para as crianças, que podem brincar à vontade na areia e na água.

O autônomo Fábio Carvalho não troca o Buraco da Velha por nenhuma outra praia do Recife. "Esta praia é sem dúvida a mais bonita da cidade. Em outras praias, tudo é mais caro, aqui é mais popular", revela o frequentador do lugar. A orla conta com restaurantes típicos e comércio de frutos do mar, o forte da economia dos seus moradores.

Vários tipos de peixes que são servidos nos restaurantes são pescados na própria praia: albacora, cavalinha, arabaiana e budião de batata, entre outros. O camarão é outra pedida forte do local. Um dos restaurantes mais famosos é o Império do Camarão, empreendimento familiar que fica em cima da casa onde mora seu dono, José Bezerra. Outra casa especializada no crustáceo é o Castelo do Camarão, mais conhecido como Camarão do Zito.

Para quem quer aproveitar e comer um peixe frito, o Buraco da Veia dispõe de barracas bem próximas da areia. Seu neno trabalha há 30 anos na praia. No réveillon, chegou a vender algumas dezenas de quilos de peixe. Acompanhou, durante o tempo que trabalha na praia, as mudanças do lugar. "Mudou muita coisa, para melhor. Hoje trabalhamos com turistas também e a imagem que se tinha também mudou. A visitação ficou comprometida por um tempo", explica o barraqueiro.

Outra surpresa do Buraco da Velha são as piscinas naturais: do Canhão, do Seixo, Saberé, das Moreias e da Cobrálica, todas próximas. Um grande arrecife protege as piscinas dos tubarões e das ondas, permitindo que os banhistas se sintam à vontade e aproveitem tranquilamente. Irênio Brito, nascido e criado em Brasília Teimosa, faz questão de apreciar o Buraco da Velha. "Gosto da tranquilidade da praia, do tratamento dos barraqueiros. Aqui é um paraíso", conta.

O curioso nome

O nome da praia vem de uma história antiga e curiosa. Assim como o bairro que abriga a praia, o nome Buraco da Veia veio da resistência de uma "velha" que morava nas palafitas, próximo da praia. Na época, O Iate Clube havia construído um muro que impedia o acesso à areia. A mulher não teria se conformado com a construção e feito um buraco no muro para que as pessoas pudessem chegar até a praia.

Por isso, quem frequentava o local passou a chamá-lo de Buraco da Velha. O muro, mais tarde derrubado pelos moradores, não impede mais que os moradores e turistas visitem a praia e possam usufruir do que este recanto tem a oferecer.

O corpo do homem de 26 anos que desapareceu na praia do Buraco da Velha, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, foi encontrado na manhã desta terça-feira (22) pelo Corpo de Bombeiros (CBMPE). Segundo a corporação, o jovem foi localizado nas proximidades no local onde foi visto pela última vez, no domingo (20).

Ainda conforme o CBMPE, o corpo estava íntegro e sem mordidas de animais marinhos. Ele apresentava apenas alguns hematomas, já que, segundo a corporação, sumiu em uma área de pedras.

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As buscas estavam sendo realizadas por uma equipe formada por oito bombeiros e embarcações do Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBmar), desde o dia do desaparecimento. O CBMPE retomou os trabalhos na segunda (21) e nesta terça-feira.

Um homem de 26 anos foi vítima de afogamento na praia do Buraco da Velha, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o corpo está desaparecido desde 16h30 do último domingo (20).

Os bombeiros ainda estão no local com mergulhadores para tentar localizar o corpo do rapaz, que não teve seu nome divulgado.

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O adolescente encontrado morto na Praia do Pina, ontem  (1°), foi reconhecido nesta terça-feira por parte dos familiares no Instituto de Medicina Legal (IML). Gabriel Alves dos Santos, de 14 anos, teve o corpo encontrado na localidade conhecida como Buraco da Velha. Devido às mutilações constatadas, uma das hipóteses é de que ele tenha sido vítima de um ataque de tubarão.

Alguns familiares  que também foram ao IML, não conseguiram identificar o cadáver como sendo de Gabriel, diante do estado de mutilação em que se encontrava. O trabalho da perícia, que vai confirmar se o corpo é mesmo de Gabriel, começa ainda hoje e segue até amanhã (3), pois a ossada foi encaminhada para o setor de antropologia e será examinado pelo doutor João Batista, que só tem expediente nas quartas-feiras.

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De acordo com a gestora do IML, Joyse Breenzinckr, será necessário realizar outros tipos de exames para se confirmar a identidade e a causa da morte. O resultado dos exames só deve ser divulgado na próxima quinta-feira (4).

Gabriel Alves dos Santos desapareceu no último sábado (30), em um ponto da praia conhecido como “Buraco da Velha”, onde o corpo foi encontrado por guarda-vidas do local, por volta das 14h20 de segunda (1°). O Corpo de Bombeiros foi acionado para resgatar o cadáver, que estava mutilado sem os braços e sem as pernas.

 

O corpo de um garoto de 14 anos foi encontrado sem os braços e as pernas, na Praia do Pina, Zona sul do Recife, por volta das 14h20 desta segunda-feira (1°).  O adolescente foi localizado por guarda-vidas, que chamaram o Corpo de Bombeiros. Há suspeita de que tenha se tratado de um ataque de tubarão, diante do estado de mutilação em que se encontra o corpo. O fato aconteceu em uma localidade da praia conhecida como “Buraco da Velha”.

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De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros o garoto foi reconhecido pelos pais, mas a identidade do menor não foi revelada. Apenas foi informado que ele estava desaparecido desde o último sábado (30) por volta das 17h. O corpo foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML), onde amanhã (2) deve ser conduzido o exame para confirmar a causa da morte.   

 

MARLISON

Se for confirmado, este já é o segundo caso de ataque de tubarão em 2011 no litoral pernambucano. O Buraco da Velha, inclusive, foi o mesmo local em que o surfista Marlison Danilo Lima de França, de 21 anos, teve a perna mordida por um tubarão, no último dia 29 de junho, e precisou passar por cirurgia. 

 

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