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Conhecida como a 'nova Cracolândia', a Praça Princesa Isabel, no bairro Campos Elíseos, zona central da capital paulista, recebeu nesta segunda-feira (4) a primeira grande limpeza realizada pela Prefeitura desde que o local viu o fluxo de usuários de drogas aumentar de forma significativa. Há cerca de duas semanas, ocorreu a poucas quadras dali uma dispersão da antiga Cracolândia, nos arredores da Praça Júlio Prestes, a mando do tráfico de drogas.

Por volta de 8h desta segunda-feira, dezenas de viaturas da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Militar chegaram ao local para dar suporte a funcionários da limpeza urbana da Prefeitura. Eles, então, passaram a limpar a praça e a remover parte das barracas dispostas no local. Recorridas pela população de rua como forma de proteção ao longo dos últimos anos, as tendas também são usadas para esconder transações em espaços de tráfico de drogas.

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Conforme comerciantes da região, não houve conflitos durante a ação de higienização. A limpeza teria começado logo pela manhã e mais de dez caminhões da Prefeitura teriam retirado barracas da praça até por volta de 11h, quando o fluxo de servidores da limpeza urbana diminuiu. Anteriormente, a rotina de limpezas era frequente na Praça Júlio Prestes, mas não na Praça Princesa Isabel, relatam os comerciantes.

Após a remoção de parte das tendas, permaneceram no local algumas viaturas e um caminhão-pipa para limpeza da Princesa Isabel. Um ônibus da Polícia Militar também foi estacionado na praça.

Comerciante em uma lanchonete nos arredores da Princesa Isabel há cerca de quatro anos, Jeová Martins, de 43 anos, relata que a situação está desanimadora. "Estou até pensando em entregar o ponto", diz. Ele relata que, na comparação com antes da pandemia e do fluxo de usuários da Cracolândia ter migrado para a praça, o movimento na lanchonete caiu pela metade. "A pandemia deu uma amenizada, mas aí veio esse problema aí", diz Jeová, em alusão aos usuários.

"Atrapalhou bastante, o movimento caiu muito. Onde tem usuário, o pessoal fica com medo de ser assaltado", diz o vendedor Aldo da Silva, de 32 anos. Ele calcula que, desde que houve a dispersão do antigo ponto da Cracolândia, o movimento no mercado onde trabalha há dois anos, na Avenida Rio Branco, caiu cerca de 30%.

Segundo ele, por não ter havido conflito, o comércio nos arredores da praça não fechou na manhã desta segunda, mas o clima geral é de desânimo. "Só tem moradores daqui mesmo, as pessoas de fora não vêm para cá mais. Muito comerciante foi embora", diz Aldo, que acrescenta que a sensação de insegurança aumentou nas proximidades da praça.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou ter retirado durante a ação de zeladoria realizada nesta segunda pelo menos 35 toneladas de lixo e materiais de uso permanente da Praça Princesa Isabel. Segundo a pasta, 12 caminhões foram carregados com madeira, lonas e sofás, que estavam montados em local público durante as primeiras horas da ação.

A Prefeitura complementa que a ação foi realizada de acordo com as regras do decreto nº 59.246/2020, que preserva artigos de uso pessoal e coíbe a ocupação permanente de áreas públicas. A zeladoria urbana foi acompanhada por técnicos da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e precedida por mais de 1,8 mil abordagens e 230 encaminhamentos sociais e terapêuticos.

Na última semana, o governo de São Paulo inaugurou uma ligação entre a Estação da Luz - que atende as Linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 11-Coral da CPTM - e o estacionamento da Sala São Paulo, espaço para concertos que integra o Centro Cultural Júlio Prestes. A passagem entre os locais fica na vizinhança da Cracolândia.

Na ocasião, o então governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse ter orientado a remoção de barracas da Praça Princesa Isabel. "Onde você tem tendas, você tem o tráfico. Então, a orientação que dei ao secretário de Segurança Pública, junto com a Guarda Civil Metropolitana - porque esse é um tema da Prefeitura, não é um tema do Estado -, foi: ‘Barracas, não’", disse. "Onde você põe barraca - eu fui prefeito, eu vivi essa experiência - você tem ali os traficantes."

Manifestantes antivacina na Nova Zelândia atearam fogo, nesta quarta-feira (2), ao acampamento montado por semanas em frente ao Parlamento,após o lançamento de uma operação policial para encerrar o protesto que levou a confrontos e dezenas de prisões.

Centenas de policiais tomaram as ruas de Wellington antes do amanhecer para liberar as vias ao redor do Parlamento. Por mais de três semanas, estas ruas estão congestionadas por veículos de manifestantes.

Com escudo, spray de pimenta e canhões d'água, os policiais avançaram, aos gritos de "mexam-se, mexa,-se!", enquanto desciam lonas e usavam uma empilhadeira para retirar os veículos que bloqueavam as ruas.

Os manifestantes que resistiram ao avanço foram atacados com spray de pimenta, o que gerou confrontos.

Os policiais usaram um canhão sônico ensurdecedor e água de alta pressão para dispersar a multidão.

Quando viram que a polícia estava controlando a situação, os manifestantes optaram por incendiar o acampamento que haviam montado semanas antes.

A primeira-ministra Jacinda Ardern apoiou a ação policial e denunciou a "profanação" do terreno parlamentar.

"Foi um ataque à nossa polícia, foi um ataque contra o nosso Parlamento, foi um ataque aos nossos valores", disse Ardern à imprensa, a centenas de metros de onde os combates continuavam.

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Recife, conhecida como a capital da folia, se vê sem festas de Carnaval oficiais pelo segundo ano consecutivo. Um ponto que já é comum para a época, se torna ainda mais procurado quando as demais opções estão limitadas: as praias da Região Metropolitana da cidade amanheceram lotadas nesta terça-feira (1º) de folia. O LeiaJá esteve nas praias do Pina e Boa Viagem, duas das mais movimentadas do Grande Recife, e conversou com comerciantes e banhistas sobre mais este Carnaval sem festa. 

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Para o comércio, o movimento está em alta desde o sábado (26), um dia após as restrições temporárias para o Carnaval terem sido anunciadas em todo o território de Pernambuco. Há 23 anos trabalhando como comerciante ambulante na praia do ‘Buraco da Véia', dona Andreia Florentino de Santos Souza, 44 anos, diz que, para o setor, o Carnaval na praia trouxe lucro e alívio. 

“O nosso carnaval sem carnaval na praia é top [sic.], porque não têm tantas opções de divertimento e pro pessoal que tem menor poder aquisitivo, eles com certeza invadem as praias. Para a gente que é comerciante, é muito bom; para outras pessoas que precisam, como orquestras e quem trabalha na área do carnaval, a gente fica triste, pois não ganham como a gente tá ganhando. O carnaval tá excelente. Desde sábado já está sendo, até amanhã, quarta de Cinzas, a praia vai lotar. A expectativa era de menos pessoas, ano passado também, porque estava no pico da pandemia, mas o pessoal veio de todo jeito”, afirma Dona Andreia, proprietária da tradicional Barraca do Reggae. 

A autônoma afirma ter passado por dificuldades durante a pandemia e chegou a abrir mão de sua barraca, tendo feito dívidas e vendido itens pessoais. “Eu tive que vender a minha barraca, mas Deus me colocou aqui novamente. Parece que eu saio da praia, mas a praia não sai de mim. Tive que reiniciar do zero, pois vendi tudo, passei muita dificuldade. Amigos e clientes me deram uma mão, trouxeram cestas básicas. Me endividei muito, por isso precisei me desfazer do que era meu”, completa Andreia. 

Diante da praia lotada, ela admite que os banhistas têm relaxado e não é comum ver as pessoas fazendo uso de máscaras: “O pessoal já tomou a segunda dose, alguns já tomaram a terceira, e se acham imunes. A gente oferece álcool, às vezes nem querem usar. Mas a fiscalização está sendo efetiva”. 

Emanuelle Maria de Andrade, de 29 anos, é outra comerciante no litoral urbano da Zona Sul. Há cerca de sete meses trabalhando em Boa Viagem, diz estar animada com o movimento e, assim como a colega da praia do Pina, afirma que tem sido assim desde o fim de semana. 

“O movimento está bem melhor. Como não teve o Galo, não teve Carnaval, o povo desceu para a praia. A gente lota todos os dias, de segunda até a quarta-feira [de carnaval] vai ser a praia cheia. No sábado de Carnaval não foi muito bom, não, mas no domingo, lotou. Do domingo até agora, está bem melhor. Mas se tivesse Carnaval, a praia estaria mais lotada, por causa dos blocos que passam aqui pela avenida”, disse. 

Segundo a trabalhadora, é difícil aplicar as medidas de proteção contra a Covid-19. “A Prefeitura passa para a gente que devemos deixar nas mesas 3-4 pessoas. Se passar muito disso, eles já reclamam. Mas confesso que a gente não segue muito o padrão, não, para agradar o cliente mesmo”, completa. 

Clientela estranha cidade sem Carnaval 

“É estranho. Recife é uma cidade tradicional no carnaval. Estava conversando com a minha esposa sobre não ter acontecido o Galo [da madrugada], mas a gente viu que estão rolando muitas festas aí, privadas, nesta pandemia, o que é errado. Mas pra mim, ainda é estranho, porque caso fosse a data correta do carnaval, isso aqui estaria lotado de foliões”, disse Charliton Batista da Silva, de 41 anos, ao LeiaJá

O segurança estava consumindo em uma barraca do Pina quando foi abordado pela reportagem. Estava acompanhado da família, que no momento, estava tomando banho de mar. O pai afirmou que se preocupa com as aglomerações e só remove a máscara entre a família e em locais abertos.  

“As aglomerações me preocupam porque a pandemia ainda está aí. A gente tem a conscientização; agora, estamos sem máscaras porque estamos em família, mas caso chegue aí um pessoal, gere aglomeração, a gente vai diretamente para casa. Escolhemos um lugar mais isolado por isso”, disse o cliente, na altura do dique no Buraco da Véia. 

A professora municipal Claudia Ribeiro, de 50 anos, é moradora da comunidade e também recorreu à praia para aliviar a falta que sente do Carnaval. O cancelamento das festas, para ela, é "emocionalmente ruim”. “É uma festa que faz parte da nossa cultura, do nosso cotidiano, há toda uma preparação”, diz. 

A educadora se opõe às restrições atuais; as considera importantes, mas acredita que o formato segrega e não faz sentido com as aglomerações que têm sido vistas durante o Carnaval e prévias da festa. 

“Eu moro aqui no bairro, então é mais tranquilo, mas acho que esse formato [de celebração] é uma hipocrisia do Governo do Estado. Porque existe a pandemia e a necessidade de não ter a festa no calendário oficial, mas não se garantiu às pessoas subsídio. Quem pôde pagar, continuou tendo Carnaval de modo privado. As pessoas que vivem dessa estrutura, mesmo de forma precarizada, não conseguiram garantir o seu sustento. A minha condição é outra, eu tenho condições de me proteger um pouco mais, mas essa não é a realidade dos outros”, afirmou. 

E continuou: “Os ônibus continuam funcionando superlotados e as pessoas não têm a menor segurança. Isso aqui é o momento de lazer das pessoas, é o mínimo que elas podem ter, em uma situação como essa, na qual elas estão expostas todos os dias. Eles continuam pegando ônibus superlotados, o transporte do Recife é super precário, insuficiente. Então não é aqui na praia que elas estarão mais expostas a isso, até porque é um local aberto”.

A insatisfação de funcionários da Prefeitura do Recife chegou ao ponto de a sede administrativa receber dois protestos só na manhã desta quinta-feira (18). Profissionais da educação pública e servidores municipais chamam o prefeito João Campos (PSB) de caloteiro e cobram promessas de aumento salarial feitas no ano passado.

O térreo do edifício foi tomado por barracas e, desde segunda-feira (15), serve de acampamento para o Sindicato dos Servidores do Recife (Sindsepre), que se mantém em greve desde o dia 1º de novembro e pede respeito ao acordo de reajuste de 4,53%.

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"Estamos acampados na Prefeitura sem tempo determinado para sair. Não vamos abrir mão de um acordo que foi assinado em 2020, que representa muito para os servidores. Vamos à luta", afirmou o presidente do Sindisepre, Osmar Ricardo. Uma passeata até a Praça do Derby, ainda na área Central, é avaliada pelos organizadores.

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De acordo com o representante, no dia em que as barracas foram montadas, João Campos (PSB) tentou contornar a mobilização com a promessa de antecipar o salário de novembro, pagar o 13º em parcela única e remanejar os pagamentos de dezembro para os dias 23 e 26, mas a tentativa não foi acatada pelos manifestantes.

Assim como ofereceu ao Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino do Recife (Simpere) - que suspendeu as aulas em protesto ao desrespeito à Lei do Piso -, nas negociações da sexta (12), a Prefeitura disse que aumentaria 1,35%.

 "A paralisação do Simpere de 24h é importante para a gente também. Fortalece a luta dos trabalhadores, porque a insatisfação é enorme entre os servidores ", comentou sobre a união entre os sindicatos pela mesma pauta.

No primeiro fim de semana de proibição do banho de mar na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, poucas pessoas frequentaram as imediações da igrejinha na manhã deste sábado (31). A localidade é a mais propícia para ataques de tubarão do Brasil e registrou dois incidentes só neste mês.

Como a Prefeitura e o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) havia prometido, a fiscalização de agentes municipais e da Secretaria de Defesa Social (SDS) foi reforçada para garantir a determinação. Placas já anunciavam o risco, entretanto, novos alertas foram fixados na faixa de areia.

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Com poucos consumidores nas barracas ao longo dos 2,2 quilômetros interditados - entre a igrejinha e a divisa com o Recife -, quadriciclos percorrem a praia e fazem o controle junto com um posto do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMAR). Representantes da gestão também estão no local para conscientizar a população.

A opção aos banhistas para não entrar na água são os chuveiros e os banheiros químicos instalados na orla. A proibição segue por tempo indeterminado, mas será reavaliada em agosto, quando encerra o período considerado de maior risco, informou o presidente do Cemit, coronel Valdy Oliveira.

Histórico de risco

Pernambuco é o quarto lugar mais perigoso do mundo em relação a ataques de tubarão. Desde 1992, quando passaram a ser registrados, 64 incidentes foram notificados no Estado. Desses, 14 ocorreram na área da igrejinha.

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Após cenas de aglomeração no Litoral de Pernambuco durante o fim de semana do Réveillon, o governador Paulo Câmara (PSB) convocou prefeitos dos municípios da costa estaudal para uma reunião nesta quarta-feira (6). Com a chegada do verão e do período de férias, o objetivo do encontro é traçar medidas para reforçar a fiscalização contra a Covid-19 em bares e barracas de praia.

Na primeira reunião do ano com o Gabinete de Enfrentamento da Covid-19, realizada nessa segunda-feira (4), o governador prevê a continuidade dos episódios de desrespeito às normas do Plano de Convivência e pede apoio dos gestores municipais para controlar os índices de contaminação. "Os números da pandemia permanecem preocupantes, e temos pela frente um período de férias, com muita atividade social, sobretudo nas praias. Os estabelecimentos nesses locais precisam também cumprir os protocolos", alertou.

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Câmara também pede que a população se sensibilize e intensifique os cuidados com a doença. "Todas essas medidas só vão surtir o efeito esperado se pudermos contar com a compreensão de todos. Uso de máscara, atenção para higienização das mãos e evitar aglomerações. Cada um de nós pode contribuir observando essas atitudes simples. Só assim vamos conseguir reduzir os índices atuais de contaminação", indicou.

Sem fornecer números, ele ainda informou que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) está reativando leitos de terapia intensiva e que um milhão de máscaras serão distribuídas aos pernambucanos.

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Após acordo com a prefeitura do Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, os barraqueiros das praias do município não armaram suas estruturas de trabalho na faixa de areia, nesta sexta (21). Apesar da proibição estadual, os trabalhadores chegaram a montar as estruturas para atendimentos aos banhistas, com guarda-sóis e cadeiras. Nos dias 19 e 20 de agosto, eles protestaram pela liberação do retorno de suas atividades.

Na última quinta (20), a prefeita Célia Sales solicitou uma reunião com as duas associações que representam a categoria no Ipojuca, para comunicar que, além de notificações, o descumprimento do decreto estadual poderia ameaçar suas licenças de atuação no município. De acordo com a assessoria de imprensa do município, a prefeitura “se comprometeu em seguir tentando sensibilizar o Governo do Estado para acelerar a volta das atividades do comércio no litoral ipojucano. Ipojuca tem apresentado índices de contaminação em queda e atingiu a marca de 29 dias sem óbito por covid-19”.

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Também na última quinta, o governo estadual anunciou uma linha de crédito de R$ 3 mil para a categoria e a antecipação de suas atividades para a etapa 8 do Plano de Convivência com a covid-19. A Macrorregião I- que compreende Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife (RMR)- contudo, foram mantidas na etapa 7 e os trabalhadores seguem sem data para retorno. A categoria deseja que a volta ocorra no dia 31 de agosto.

Reunião

Ao Ministério Público, a prefeitura solicitou apoio para mediação do diálogo entre os trabalhadores e os poderes públicos municipal e estadual. A demanda foi acolhida e, nesta sexta (21), foi celebrada uma reunião, com a presença da Procuradoria do município, do secretário de Defesa Social do Ipojuca, Osvaldo Morais, do secretário de Meio Ambiente e Controle Urbano, Erivelto Lacerda, e dos presidentes das Associações dos Barraqueiros e dos Ambulantes, Gisélia de Lima Santos e Carlos Nunes de Souza, respectivamente.

Na ocasião, as associações informaram que entraram com uma ação civil pública contra o estado, que só será retirada quando for anunciada a data de liberação das atividades. Eles lembraram que estão há mais tempo sem renda, pois os barraqueiros do município foram os primeiros a parar, devido à interdição das praias do Ipojuca antes do decreto.

Após a retirada das barracas no entorno do Mercado de São José, no Centro do Recife, ocorrida no último domingo (1º), a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) iniciou o processo de revitalização da área, nesta segunda-feira (9). A previsão é que a manutenção dure aproximadamente 30 dias e custe R$ 62 mil.

Os serviços iniciam na Praça Dom Vital, que fica em frente à Basílica da Penha, e compreendem na manutenção da acessibilidade, que conta com cinco rampas, paisagismo (recomposição de alegrete e colocação de grama); recuperação do piso e dos 14 bancos; melhorias na iluminação; pintura geral; e recuperação do monumento de Dom Vital e da estátua de Liêdo Maranhão.

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A retirada do comércio revelou ligações clandestinas de água e esgoto, apontou a gestão municipal. Por isso, enquanto a primeira etapa é concluída, um projeto de readequação da área será desenvolvido. Antes do início das intervenções, o projeto deverá ser autorizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Comerciantes de Cavaleiro, bairro de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), organizaram um protesto na manhã desta terça-feira (13). A causa da revolta é a remoção das barracas da Feira de Cavaleiro, que permitiam o comércio no meio da rua. Segundo os manifestantes, a prefeitura foi responsável pela ação.

De acordo com um dos comerciantes de Jaboatão, que estava próximo à manifestação, muita gente estava no local gritando "Cavaleiro é nosso", quando o protesto já passava de 40 minutos de duração. Viaturas do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram enviadas ao local, contudo a situação permanece pacífica até o momento.

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Por meio de nota, a Prefeitura de Jaboatão afirmou que o “reordenamento do comércio informal da Avenida Governador Agamenon Magalhães e da Rua Silvino Macedo, no bairro de Cavaleiro, obedece à determinação legal para que ruas e calçadas estejam livres para o fluxo de veículos e pedestres. Ressalta-se, ainda, que os ambulantes ocupavam o espaço em questão de forma irregular”.

 

A gestão municipal também garantiu que a ação, realizada na manhã da segunda-feira (12), transcorreu de forma pacífica. “Não houve retirada de comerciantes nem apreensão de mercadorias. Ao longo do dia, equipes de fiscalização da Companhia Municipal de Agricultura e Abastecimento (Comab), com o apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar, fizeram uso do diálogo, no sentido de solicitar que barracas e carroças não fossem instaladas em áreas de via pública”.

Poucas horas depois de ato pró-governo se encerrar na noite de sexta-feira, 18, em São Paulo, cerca de 30 ativistas favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff voltaram a montar barracas na calçada em frente ao prédio da Fiesp, na Avenida Paulista, durante a madrugada deste sábado.

Este é o terceiro dia em que os manifestantes acampam no local. Nos dias anteriores, cerca de 100 pessoas se revezavam nas barracas, mas a dispersão realizada pela Polícia Militar na tarde de sexta por conta do ato pró-governo fez com que a maioria dos ativistas antiDilma deixassem a região.

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A ocupação começou na última quarta-feira, quando o governo anunciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. Anunciado de última hora por grupos pró-impeachment, a manifestação cresceu mais após a Polícia Federal divulgar áudios de conversas entre Dilma e Lula, em que eles supostamente tramam a nomeação para o ex-presidente obter foro privilegiado e se livrar das investigações conduzidas pelo juiz Sérgio Moro.

A Prefeitura do Paulista começou nesta terça-feira (11) uma ação que prevê a remoção de 35 barracas em situação irregular na Avenida Dr. Luiz Ignácio de Andrade Lima, no Conjunto Beira-Mar, Janga. O objetivo é garantir o devido uso das calçadas pelos pedestres. 

A ação está sendo realizada através das secretarias de Desenvolvimento Urbano e de Administração das Regionais da cidade, que disponibilizaram uma equipe de 10 funcionários de cada para o serviço. A previsão é de que os trabalhos sejam finalizados nesta sexta-feira (14).

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Os proprietários das barracas irregulares sobre o passeio público já tinham sido notificados pela prefeitura anteriormente. Agora, as barracas foram encaminhadas para a sede da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, localizada na Rua Sairé, s/n, em Arthur Lundgren I.

Os interessados em recuperar os bens devem se dirigir à sede do órgão, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30, levando a notificação emitida pela prefeitura para solicitar devolução.

Permanecem acampadas as 50 pessoas no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, à espera de uma senha da Anatel na tarde desta quarta-feira (17).  A ocupação está sendo realizada para garantir "a vez" das emissoras de televisão de Pernambuco na fila para recadastramento de retransmissoras de TVs, que o Ministério das Comunicações fará a partir da próxima segunda (22) até o dia 24. De acordo com os integrantes, um representante da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife foi até o local hoje para solicitar a retirada das barracas na calçada. 

Segundo uma das representantes, que quis ser identificada apenas como Carol, caso o órgão chegue para fazer a desocupação, ninguém vai se recusar a sair. "Não vamos desobedecer a uma ordem da Prefeitura, lógico. Estamos aqui apenas para pegar uma senha e garantir uma renda, já que todos estão desempregados", afirmou.

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As emissoras de televisão vão realizar o pagamento ao grupo em troca das senhas apenas na segunda-feira (22), prazo de entrega. "Caso a gente saia, não sabemos como ficará. Mas por enquanto está sendo vantajoso, porque ganhamos dinheiro para comer, local para tomar banho e as barracas para dormir. Está valendo a pena sim", disse Carol. A Secretaria de Controle Urbano informou que o prazo para retirada dos ocupantes é até a noite desta quarta-feira (17).

A central do Corpo de Bombeiros de Pernambuco (CBMPE) foi acionada para conter um incêndio na Feira de Caruaru, no Agreste do Estado. As chamas começaram por volta das 20h dessa quinta-fera (26) e atingiram nove barracas, localizadas nas proximidades do mercado de carne.

Segundo o capitão do CBMPE, Kleber Jones, o fogo tomou proporção rapidamente porque uma das barracas atingidas continha produtos inflamáveis. As chamas foram contraladas, sem deixar feridos. Nesta sexta-feira (27), a perícia será concluída para apontar o que provocou o incêndio.

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Barracas que comercializam fogos de artifício, próximas ao Mercado São José, área central do Recife, foram fechadas na tarde desta quinta-feira (5). A interdição faz parte de uma fiscalização da Polícia Civil de Pernambuco, a fim de verificar se os estabelecimentos possuem estrutura adequada e autorização para vender os produtos. 

A delegada Patrícia Domingos, titular da Delegacia do Rio Branco, está à frente da operação. A Polícia ainda não divulgou, em números, quantas barracas já foram fechadas. A vistoria deve acabar no fim da tarde de hoje. 

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Mais informações em instantes 

Comerciantes informais fecharam um trecho da PE-15, na altura da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (Facho), na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta terça-feira (18). Eles atearam fogo em entulhos e pneus para impedir a passagem dos veículos.

De acordo com Severino Souto, integrante do Coletivo de Luta Comunitária (CLC), os manifestantes protestam contra a retirada de barracas do local. Segundo ele, a Prefeitura de Olinda vai realizar a remoção na próxima quinta-feira (20). 

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“Estamos aqui em solidariedade por esses comerciantes informais, cujas barracas localizadas em frente à faculdade serão retiradas”, afirmou. Segundo passageiros e motoristas, o trânsito na via está complicado. Nenhum veículo consegue passar pelo bloqueio.

 

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O verão chegou e frequentar praias é sempre uma boa pedida durante a estação mais quente do ano. No Recife, não há praia mais conhecida que Boa Viagem, um dos principais cartões postais da capital pernambucana. O que pouca gente sabe é que a cidade ainda guarda uma praia pouco conhecida, mas que tem muito a oferecer e guarda surpresas a quem for conhecê-la.

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Chamada de Buraco da Velha, a praia fica localizada no bairro de Brasília Teimosa, Zona Sul do Recife, vizinho a Boa Viagem e Pina. O bairro é marcado por resistência e luta. Na década de 1930, Brasília presenciou retiradas e novas invasões do povo teimoso que morava e mora no lugar, até que finalmente o teve sua orla refeita e urbanizada em 2004. Popular, o bairro teve sua imagem ligada à pobreza por muito tempo, mas hoje é um dos pontos turísticos do Recife.

O Buraco da Velha é um pequeno oásis de águas calmas e areia quente, onde as pedras dão uma trégua, formando uma espécie de baía em miniatura. A praia é um verdadeiro reduto, com piscinas naturais e tranquilidade para e tomar um bom banho de mar. Tranquila, é uma ótima opção para as crianças, que podem brincar à vontade na areia e na água.

O autônomo Fábio Carvalho não troca o Buraco da Velha por nenhuma outra praia do Recife. "Esta praia é sem dúvida a mais bonita da cidade. Em outras praias, tudo é mais caro, aqui é mais popular", revela o frequentador do lugar. A orla conta com restaurantes típicos e comércio de frutos do mar, o forte da economia dos seus moradores.

Vários tipos de peixes que são servidos nos restaurantes são pescados na própria praia: albacora, cavalinha, arabaiana e budião de batata, entre outros. O camarão é outra pedida forte do local. Um dos restaurantes mais famosos é o Império do Camarão, empreendimento familiar que fica em cima da casa onde mora seu dono, José Bezerra. Outra casa especializada no crustáceo é o Castelo do Camarão, mais conhecido como Camarão do Zito.

Para quem quer aproveitar e comer um peixe frito, o Buraco da Veia dispõe de barracas bem próximas da areia. Seu neno trabalha há 30 anos na praia. No réveillon, chegou a vender algumas dezenas de quilos de peixe. Acompanhou, durante o tempo que trabalha na praia, as mudanças do lugar. "Mudou muita coisa, para melhor. Hoje trabalhamos com turistas também e a imagem que se tinha também mudou. A visitação ficou comprometida por um tempo", explica o barraqueiro.

Outra surpresa do Buraco da Velha são as piscinas naturais: do Canhão, do Seixo, Saberé, das Moreias e da Cobrálica, todas próximas. Um grande arrecife protege as piscinas dos tubarões e das ondas, permitindo que os banhistas se sintam à vontade e aproveitem tranquilamente. Irênio Brito, nascido e criado em Brasília Teimosa, faz questão de apreciar o Buraco da Velha. "Gosto da tranquilidade da praia, do tratamento dos barraqueiros. Aqui é um paraíso", conta.

O curioso nome

O nome da praia vem de uma história antiga e curiosa. Assim como o bairro que abriga a praia, o nome Buraco da Veia veio da resistência de uma "velha" que morava nas palafitas, próximo da praia. Na época, O Iate Clube havia construído um muro que impedia o acesso à areia. A mulher não teria se conformado com a construção e feito um buraco no muro para que as pessoas pudessem chegar até a praia.

Por isso, quem frequentava o local passou a chamá-lo de Buraco da Velha. O muro, mais tarde derrubado pelos moradores, não impede mais que os moradores e turistas visitem a praia e possam usufruir do que este recanto tem a oferecer.

Nesta sexta-feira (11), começou no centro da cidade do Cabo de Santo Agostinho, a retirada de vendedores ambulantes que estavam ocupando as ruas de maneira irregular. Durante oito dias, os comerciantes informais foram orientados a não permanecer no local por dificultar o acesso das pessoas. Foram retiradas cerca de 20 barracas.

Fiscais da prefeitura vão permanecer no entorno do mercado para impedir a instalação irregular dos pequenos comerciantes. Segundo o superintendente de Controle Urbano, Edmilson Dutra, a mesma ação também será realizada em outros núcleos urbanos do município, como Ponte dos Carvalhos, Pontezinha e as praias, visando o ordenamento e o disciplinamento da cidade.

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Veículos do Controle Urbano levaram o material de trabalho dos ambulantes até o local solicitado por eles, ficando apreendidos na garagem, apenas quatro do total recolhido.

Ainda nesta sexta, o superintendente de Controle Urbano Edmilson Dutra, recebeu duas comissões de representantes dos comerciantes informais no Centro Administrativo Municipal (CAM), na Torrinha. Na reunião, foram esclarecidas algumas dúvidas dos ambulantes e agendado um novo encontro entre o poder público e a categoria.

Comerciantes informais serão proibidos de instalar barracas e equipamentos no Pátio do Carmo durante a festa da Padroeira do Recife. Desta quinta (11) até a próxima terça-feira (16), a Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Secon) fará o controle no local. Somente as 23 bancas cadastradas poderão comercializar artigos religiosos, alimentos e bebidas.

O principal objetivo da ação é garantir o acesso à Festa de Nossa Senhora do Carmo. Cerca de 80 servidores da Prefeitura do Recife estarão na ação, que contará também com a atuação de fiscais volantes orientando os comerciantes sobre a irregularidade da instalação. 

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“A primeira abordagem será de orientação da irregularidade. Caso os ambulantes insistem na instalação das barracas, haverá apreensão do material”, esclarece a secretária-executiva de Controle Urbano, Cândida Bomfim.

O parque de diversões instalado no local também passou por vistoria dos fiscais da Secon. “Observamos se a estrutura do parque está de acordo com o que foi apresentado no projeto. Também verificamos a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos brinquedos e o Atestado de Regularidade do Corpo de Bombeiros de Pernambuco (CBMPE)”, destaca o chefe de fiscalização da Secon, Márcio Andrade Lima.

Com informações da assessoria

A Livraria Modelo realiza a partir desta quinta (13) uma feira de artesanato em clima de festa junina. Durante o evento, que segue até quarta (19) na loja de Boa Viagem. Artesãos locais vão vender diversos tipos de produtos para crianças e adultos.

As barraquinhas vão oferecer vestidos e diademas, bonecas de pano, comidas típicas de São João e bijuterias. Também estarão disponíveis telas decorativas, artesanato em MDF e EVA, kits de papelaria e aniversário. O horário de funcionamento da feirinha é das 14h às 18h nos dias de semana e das 10h às 14h no sábado (15). No domingo (16) a feirinha não funcionará.

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Serviço

Feira de Artesanato da Livraria Modelo

Quinta (13) a 19 de junho

Livraria Modelo – filial de Boa Viagem (Rua Ernesto de Paula Santos, 433 - Boa Viagem)

14h às 18h nos dias de semana e de 10h às 14h no sábado (15)

Gratuita

(81) 3326 5031

A edição 2013 do Maior São João do Mundo ganhou espaço para o artesanato regional no Parque do Povo. Batizado de ‘Vila Nova da Rainha’ o espaço fica localizado próximo à réplica da catedral e possui barracas para comercialização de produtos artesanais.

Os produtos são bem variados, vão desde cachaça, arte em madeira, couro, algodão, literatura de cordel, dentre outros. A Vila Mova da Rainha tem sido bem freqüentada por quem passa pelo Parque do Povo e uma das barracas vem tendo um público bastante representativo. Nela são oferecidos produtos de engenho: rapadura, mel, quentão nordestino (cachaça com mel de engenho) e a famosa cachaça.

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A cachaça tem atraído as pessoas à barraca de Dona Eliane Carvalho não só por ser preferência dos nordestinos, mas também pelo nome criativo que leva “Dona encrenca”. Segundo a proprietária do negócio, o nome foi dado pelo marido da mesma, e tem realmente atraído o público já nos primeiros dias do São João. “Nós só fabricamos os produtos para participar do São João aqui no Parque do Povo, não temos outro local para comercialização”, concluiu Eliane. Os produtos são frutos de um Engenho localizado em Alagoa Nova-PB.

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