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Com presença forte no mercado da cidade de Juazeiro, no Ceará, a Cajuína São Geraldo chegou, na última sexta-feira (23) à capital pernambucana. A comercialização do refrigerante de caju veio após vários apelos nas redes sociais e pesquisas de mercado.

De acordo com Fabian Márcio, gestor da empresa na cidade, a bebida é comercializada em quatro embalagens diferenciadas. "A cajuína está sendo comercializada em embalagens de vidro, com 600 ml, e garrafas plásticas, de 250 ml, 1 litro e 2 litros. Para que ela fosse comercializada no Recife, tivemos que realizar pesquisas internas. Percebemos que a maioria dos compradores na fábrica era de Pernambuco, do Recife", explicou em entrevista ao LeiaJá.

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Ele relata que as redes sociais também contribuíram para que a cajuína chegasse na cidade. "A gente recebia muitas mensagens e comentários na nossa página. Eram muitos pedidos que apareciam nas nossas postagens. A gente foi percebendo que o Recife tinha essa necessidade de ter a bebida".

O refrigerante pode ser encontrado em estabelecimentos menores, como mercados e padarias. Fabian explica que a empresa está mantendo diálogo com grandes empreendimentos e resolvendo a parte burocrática. "Ainda estamos no início da operação, resolvendo a parte burocrática. Estamos fechando com um grande estabelecimento", disse o gestor.

Fabian ressalta que a produção inicial, para distribuição, é de três mil pacotes mistos, ou seja, com as quatro embalagens. Os preços, segundo ele, variam de acordo com as lojas que vão comercializar.

A Cajuína, uma das bebidas típicas do Piauí, foi recentemente registrada como Patrimônio Cultural Brasileiro pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, um órgão colegiado do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).  

O objetivo do título é a preservação da identidade local, valorizar o produto e o modo artesanal de produzi-la, além de atrair maior visibilidade para a bebida e estimular o surgimento de políticas destinadas à qualidade do produto. 

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O pedido de registro foi apresentado pela Cooperativa de Produtores de Cajuína do Piauí (Cajuespi). Além da bebida, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan registrou a produção tradicional e as práticas socioculturais associadas a essa bebida como Patrimônio Cultural Brasileiro. 

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