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Depois de mostrar poder de reação e emendar duas vitórias seguidas, contra o rival Athletico-PR por 2 a 0, e diante do Atlético-MG, por 2 a 1, o Coritiba quer se colocar de vez na briga para deixar a zona do rebaixamento. Para isso, terá que vencer o Cuiabá, em partida que será realizada nesta quarta-feira (18), às 20h, no estádio Couto Pereira, em Curitiba, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Nos últimos cinco jogos, o time paranaense conquistou duas vitórias, mas sofreu três derrotas, somando apenas 20 pontos e mostrando que a reação é recente. Atualmente, o clube ocupa a 19ª colocação. Em casa e diante de um adversário que começou a oscilar no segundo turno, o Coritiba tem a oportunidade de chegar ao terceiro resultado positivo consecutivo, colocando pressão em Goiás (27), Vasco (27), Bahia (28) e Santos (30), que estão brigando contra a degola, e se afastando do América-MG, que segura a lanterna com 18.

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Pelo lado do Coritiba, o zagueiro Kuscevic foi agredido pelo próprio companheiro de time Diogo Oliveira no intervalo da partida contra o Atlético-MG e está fora por conta da lesão no maxilar. Suspenso pelo terceiro amarelo, Henrique também não joga, assim como Reynaldo, que está no departamento médico.

O clube ainda espera confirmar o atacante Slimani, que serve a seleção da Argélia. Marcelino Moreno retorna de suspensão e fica à disposição para o setor ofensivo.

"Os dois últimos jogos foram importantes, nos colocaram na briga mais uma vez. Foi um momento especial, que vou levar para a minha vida toda. Mas o que vale mais é a vitória, que nos deu confiança para os próximos dois jogos em casa", disse o meia Matheus Bianqui.

Se o primeiro turno do Cuiabá foi muito bom, o desempenho depois da 19ª rodada oscilou, servindo apenas para manter o time na parte central da tabela. E chega para o confronto sem perder há duas rodadas, quando, em casa, venceu o Fluminense em casa por 3 a 0 e empatou com o Cruzeiro por 0 a 0. Em 11º lugar com 33 pontos, o time do Mato Grosso vem de duas derrotas, dois empates e uma vitória nos últimos cinco jogos.

O Cuiabá poderá contar com o retorno do zagueiro Alan Empereur, que cumpriu suspensão automática, assim como o volante Lucas Mineiro, que deve ficar no banco. O atacante Wellington Silva pode ficar à disposição do treinador António Oliveira, mas depende de aval do departamento médico por conta da recuperação das dores no púbis.

O colombiano Mendoza está liberado para ajudar o Santos na partida com o Red Bull Bragantino na próxima semana, que marca a retomada do Campeonato Brasileiro após a paralisação provocada pela Data Fifa. Recuperado de um estiramento na panturrilha, ele participou do treinamento comandado pelo técnico Marcelo Fernandes na manhã desta quinta.

O atacante se machucou no confronto com o Cruzeiro e ficou ausente do time nas últimas três rodadas. Com seu retorno, o treinador santista ganha mais opções para formar o setor ofensivo da equipe.

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Com nove gols, Mendoza é o vice-artilheiro do Santos na temporada. No Nacional, ele balançou a rede em cinco oportunidades. Como o próximo compromisso é na Vila Belmiro, o treinador quer montar um time forte ofensivamente para pressionar o adversário em seu campo de defesa.

No trabalho desta quinta, Marcelo Fernandes organizou um exercício com posse de bola em campo reduzido. Ele não deu indicações de um provável time titular, mas o treinador conta com dois desfalques para a partida. Suspensos, Tomás Rincón e Camacho estão fora do confronto.

Com três vitórias nos últimos três compromissos, o Santos espera manter essa sequência de triunfos para tentar se distanciar da zona de rebaixamento. A equipe contabiliza 30 pontos e tem três de vantagem para o Vasco, primeiro time na zona de degola.

Goiás e Bahia fazem um confronto mais que direto na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Abrindo a 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, neste sábado, a dupla mede forças às 16h, na Serrinha, em Goiânia (GO). Os baianos estão a dois pontos atrás dos goianos e um triunfo tira o time da zona vermelha e empurra o adversário.

O Goiás é o primeiro time fora da zona da degola, com 27 pontos e enfrenta uma seca de seis jogos sem vitórias. Vem de empate por 1 a 1, fora de casa, contra o líder Botafogo e está a um ponto do Vasco, 17º. O Bahia está a dois dos goianos, com 25, e vem de duas derrotas seguidas, a última para o Flamengo, por 1 a 0, no Rio de Janeiro.

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Para a partida, o técnico Armando Evangelista terá as voltas do volante Luís Oyama e do meia Julián Palácios. O primeiro, por força de contrato, ficou de fora do duelo contra o Botafogo, enquanto o argentino cumpriu suspensão.

Por outro lado, o lateral-direito Maguinho, o meia Morelli e o atacante Allano são desfalques, após receberem o terceiro cartão amarelo. No ataque, Vinícius e Alesson brigam pela a vaga de Allano. Julián Palácios e Diego Gonçalves também podem fazer a função de ponta.

Na lateral, Apodi e Bruno disputam a vaga, enquanto no meio de campo, Oyama aparece como principal substituto de Morelli, porém tem a concorrência de Raphael Guzzo e Higor Meritão. O técnico português atribui a seca de vitória à ‘falta de sorte’: "Se fomos ver o jogo contra o Botafogo, tivemos chances lá na frente. É uma questão de melhorar, mas também de sorte, está faltando um pouquinho de sorte em traduzir essas chances em gols", disse o treinador.

Pelo lado do Bahia, o técnico Rogério Ceni não terá o zagueiro Kanu. O capitão foi expulso na partida contra o Flamengo e cumpre a suspensão automática. O provável substituto deve ser o jovem Gabriel Xavier. A principal novidade será a volta do meia Cauly, que vinha sendo um dos destaques do time. Fora dos últimos quatro jogos, após lesão no ligamento do joelho direito, o meia deve retornar ao time titular, no lugar de Yago Felipe. Enquanto o meia Cittadini aguarda uma liberação do departamento médico e pode pintar entre os relacionados.

O próprio Ceni já havia indicado a volta do meia após o jogo contra o Flamengo:"Estamos ansiosos para o retorno dele. Tenho quase certeza, 99% de chances, que ele vai estar presente com a gente no jogo contra o Goiás, que passa a ser uma final. Já o Cittadini espero ter uma avaliação do departamento médico, mas acredito que esteja bem para o duelo de sábado", disse Ceni.

O título da Copa do Brasil trouxe ao São Paulo uma energia capaz de empurrar o time para uma consistente retomada no Campeonato Brasileiro. Após bater Coritiba e o rival Corinthians, a equipe de Dorival Junior entra em campo neste sábado, às 18h30, para encarar mais um adversário que luta contra a degola. Diante do Vasco, em São Januário, desfalques importantes devem redobrar a atenção dos são-paulinos.

Dorival não poderá contar com o atacante Jonathan Calleri, o lateral-direito Rafinha e o zagueiro Beraldo. Os três estão suspensos. Com a ausência do argentino quem pode ganhar alguns minutos em campo é Alexandre Pato, que foi relacionado após três partidas fora, mas deve começar o jogo no banco de reservas. Restam dúvidas sobre quem fará companhia a Lucas Moura no atacante. Luciano é o principal candidato, mas Juan está no páreo.

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Para os lugares de Rafinha e Beraldo, a tendência é que o São Paulo vá a campo com Nathan e Alan Franco. O restante da equipe deve ser mantida conforme os últimos compromissos dada a necessidade do time tricolor de buscar voos mais altos no Brasileirão.

A arrancada promovida pelos resultados positivos fez o São Paulo se desgrudar da parte inferior da tabela de classificação. Mais quatro vitórias devem ser suficientes para o time do Morumbi aniquilar qualquer possibilidade de queda. Por isso, a equipe precisa aproveitar a fragilidade de adversários que estão sofrendo para somar pontos. Com a vaga na Libertadores 2024 carimbada, o que resta ao São Paulo no Brasileirão é acumular mais prêmios. Quanto melhor a posição, novos milhões entram nos cofres.

Uma das metas de Dorival Junior nesta reta final de temporada é corrigir problemas de desatenção da equipe que tem levado a gols dos adversários. Contra o Flamengo, na final da Copa do Brasil, a equipe saiu perdendo, assim como no clássico com o Corinthians. O São Paulo já se provou capaz de reagir, mas sustos não são mais desejados.

"O poder de reação é relativo. O que precisamos é ter atenção para não sairmos mais em desvantagem no placar. Nem sempre teremos forças para diminuir essa diferença. (A virada no placar) É um bom sinal, mas é preocupante por outro lado. Temos de buscar um equilíbrio e não apenas essa força para recuperar ao longo da própria partida", disse Dorival.

Na capital fluminense, o São Paulo encontrará um adversário que sofreu um grande baque no último fim de semana. Jogando na Vila, o Vasco levou 4 a 1 do Santos e voltou a figurar na zona de rebaixamento após partidas consistentes.

O conjunto cruz-maltino também carrega problemas extracampo uma vez que a dona da SAF, a 777 Partners, não efetuou a totalidade do pagamento de uma das parcelas pela compra do futebol vascaíno. O clube estuda entrar na Justiça para reaver os direitos sobre o futebol. Nas quatro linhas, Ramón Díaz não terá o chileno Gary Medel à disposição. Ele foi expulso contra o Santos. Velho conhecido do São Paulo, o zagueiro Maicon pode ganhar a titularidade.

Alessandro Barcellos não escondeu que a virada diante do Fluminense foi "muito dolorida." O presidente do Internacional, contudo, defendeu o time, descartou definir a queda na semifinal da Libertadores como fracasso, mas pediu para o grupo mostrar reação já no clássico com o Grêmio, domingo, também no Beira-Rio.

"Por mais dolorido que as coisas estejam, a consistência do trabalho nos dá possibilidade de sonhar cada vez mais alto. Chegar à final era algo muito sonhado por nós, mas agora é olhar para frente. E não acho que seja fracasso, pois mostramos que era possível ganhar, mas não ganhamos", afirmou o presidente, exaltando as duas boas apresentações do time, apesar de os resultados positivos não verem - empate no Rio por 2 a 2 e derrota por 2 a 1 em Porto Alegre.

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Depois de deixar o Brasileirão de lado e focar no mata-mata da Libertadores, a equipe gaúcha agora só tem o Nacional pela frente e sob risco de queda, pois soma 29 pontos, três a mais que o Vasco, primeiro na zona de rebaixamento.

Ciente que não há tempo para lamentações, o dirigente pede e mostra confiança em recuperação já diante do rival Grêmio, domingo, também no Beira-Rio. "Qualquer coisa ligada a eleição neste momento, não é pauta pra nós. Nossa pauta é mobilizar esse grupo, no qual alguns saíram chorando daqui, mobilizar nossa torcida e buscar o resultado já no domingo", disse. "Não terminou o ano, temos 13 rodadas e vamos disputar elas, são 13 finais que temos pela frente."

Após o clássico, o Inter tem cinco confrontos diretos com equipes que lutam contra a queda e chance de reagir e até sonhar com a parte de cima da tabela. Serão compromissos contra Bahia (18º), Santos (15º), Vasco (17º), Coritiba (lanterna) e América-MG (19º).

"Nós temos 13 rodadas pela frente e um clássico no domingo. Nesta quinta já precisamos reagir a isso, estamos vivendo esse luto, mas não temos tempo para que ele permaneça. Os mesmos que saíram chorando hoje (quarta-feira), no domingo vão entrar com garra e lutando pelo resultado", acredita Barcellos.

O presidente aproveitou para elogiar as apresentações nas semifinais, apesar da queda. "Tivemos bons desempenhos, mas infelizmente não tivemos bons resultados. Faltou pouco para atingirmos um grande objetivo. Mas estar entre os quatro melhores da América não é pouco", disse.

Antes da a bola rolar, ninguém entendeu a opção do técnico Bruno Lage em deixar o atacante Tiquinho Soares no banco de reservas. Com cinco minutos em campo, o artilheiro evitou o desastre no Engenhão, ao empatar o duelo contra o Goiás por 1 a 1, nesta segunda-feira (2), no encerramento da 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o empate, o time carioca aumentou para quatro jogos sem vencer na competição.

A pressão segue forte sobre o líder do campeonato. Após a derrota do Palmeiras, o time poderia aumentar sua gordura para nove pontos, ficando apenas com sete de vantagem sobre o novo vice-líder, o Red Bull Bragantino, que soma 45. Já o Goiás, não teve muito o que reclamar. O ponto ganho fora de casa tirou o time da zona de rebaixamento, em 16º lugar, com 27, e empurrou o Vasco, de novo, para a zona da degola.

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A partida começou eletrizante. Quem deu as caras primeiro foi o Goiás, surpreendendo o Botafogo. Com cinco minutos, o time do centro-oeste obrigou Lucas Perri a intervir no chute de Allano.

O Botafogo subiu as linhas e quase abriu o placar com Diego Costa. Apertando a saída de bola, o atacante entrou livre na área, fintou a marcação, mas bateu em cima de Tadeu, que saiu, fechou o ângulo e espalmou.

Jogando com coragem, o Goiás marcou forte e abriu o placar aos 26 minutos. Após cobrança de escanteio, o zagueiro Lucas Halter apareceu na primeira trave e cabeceou para o fundo das redes. O gol deixou os donos da casa nervosos. Tentando resolver logo, errava passes e não conseguia criar situações de gols.

A ida aos vestiários foi sob vaias e protestos, principalmente contra o técnico Bruno Lage, que deixou Tiquinho Soares como opção no banco de reservas.

Na segunda etapa, o técnico português desfez suas mudanças iniciais e voltou com Tiquinho Soares e Luis Henrique. O resultado foi imediato. Luis Henrique serviu o Tiquinho Soares que avançou sobre a marcação. O artilheiro cortou para o meio e mandou na gaveta do gol do Goiás. Um golaço. Tiquinho voltou a marcar após dois meses e agora tem 14 gols ainda na artilharia do Brasileirão.

A igualdade deixou o duelo aberto. Os donos da casa invertiam as jogadas para abrir espaço, enquanto os visitantes tinham o contra-ataque como arma para surpreender.

O jogo seguiu intenso. O Botafogo imprimia um bom ritmo, mas sem conseguir entrar na área do Goiás. A imposição física era o diferencial das equipes. Tchê Tchê recebeu de Segovinha e acertou o travessão. No contragolpe, Apodi serviu Matheus Babi, mas Adryelson salvou o Botafogo de uma tragédia.

Na reta final, o líder foi para o tudo ou nada. Mesmo com a blitz, o time carioca parou na defesa goiana e não evitou o empate no Engenhão. O time acabou vaiado e o técnico Bruno Lage, xingado de burro, levantou os braços e aplaudiu a torcida.

O Botafogo volta a campo no próximo domingo, quando tem pela frente o clássico contra o Fluminense, às 16h, no Maracanã. Já o Goiás abre a 26ª rodada contra o Bahia, às 16h de sábado, na Serrinha.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 1 X 1 GOIÁS

BOTAFOGO - Lucas Perri; Tchê Tchê (Di Plácido), Adryelson, Víctor Cuesta e Hugo; Marlon Freitas, Gabriel Pires (Luis Henrique) e Eduardo; Júnior Santos (Tiquinho Soares), Victor Sá (Segovinha) e Diego Costa. Técnico: Bruno Lage.

GOIÁS - Tadeu; Maguinho, Lucas Halter, Bruno Melo e Hugo; Willian Oliveira (Matheus Babi), Morelli e Guilherme Marques (Raphael Guzzo); Allano (Apodi), Anderson Oliveira (Alesson) e João Magno (Sidimar). Técnico: Armando Evangelista.

GOLS - Lucas Halter, aos 26 minutos do primeiro tempo. Tiquinho Soares, aos cinco minutos do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Lucas Perri, Tiquinho Soares, Victor Sá e Diego Costa (Botafogo); Allano, Maguinho, Lucas Halter e Morelli (Goiás).

ÁRBITRO - Bráulio da Silva Machado (FIFA-SC).

RENDA - R$ 1.371.485,00.

PÚBLICO - 34.294 torcedores.

LOCAL - Estádio Nilton Santos (Engenhão), no Rio de Janeiro (RJ).

Em busca de motivar o time para o duelo decisivo contra o Vasco, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, a torcida do Santos compareceu em grande número ao treino aberto deste sábado, 30, na Vila Belmiro, com bandeiras, instrumentos e muita voz. Os portões foram abertos às 9h, enquanto as atividades começaram às 10h, com o clima de uma partida oficial.

A ação de aproximar a torcida da preparação para o confronto contra os cariocas é parte de uma "campanha" pela permanência do clube na primeira divisão. Atualmente, o Santos ocupa o 18º lugar na classificação a está a dois pontos do Goiás, o primeiro time fora do Z-4. O Vasco, por sua vez, é o 15º, também a dois, o que torna o jogo de domingo um duelo direto contra o rebaixamento.

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Cerca de três meses após a interdição da Vila Belmiro por arremesso de bombas da arquibancada para o campo na derrota para o Corinthians, os jogadores veem agora um maior respaldo dos adeptos, que não deve se limitar somente aos treinos. Para o dia do jogo, está planejado o tradicional "corredor de fogo", onde a torcida escolta o ônibus do time, rodeado por sinalizadores, na chegada ao estádio.

As redes sociais também estão sendo bastante utilizadas na "vaquinha" para as festas nas arquibancadas, e até mesmo alguns jogadores já participaram das campanhas. Para o duelo com o Vasco, já foram arrecadados cerca de R$ 15 mil, segundo os organizadores.

Uma vitória contra o rival carioca pode tirar o Santos da zona de rebaixamento já nesta rodada, mas isso dependerá de uma combinação de resultados. O Bahia, 17º colocado e uma posição acima do clube alvinegro, enfrenta o Flamengo neste sábado no Maracanã, enquanto o Goiás, em 16º, visita o líder Botafogo no Nilton Santos na segunda-feira. Em caso de triunfo na Vila Belmiro, qualquer derrota de um dos dois possibilita a saída do Santos da zona degola.

O Vasco terá o segundo de três confrontos diretos na luta pela permanência na elite do Campeonato Brasileiro. Nesta segunda-feira, às 20h, visita o América-MG no Independência, em Belo Horizonte (MG), em jogo atrasado da 15ª rodada. O time carioca tem a chance de sair da zona de rebaixamento pela primeira vez desde a sétima rodada, ou seja, após quatro meses.

Na última partida, o Vasco goleou o Coritiba por 5 a 1 e chegou a 23 pontos, em 18º lugar. Se vencer, deixará para trás Santos (24) e Bahia (25), assumindo a 16ª colocação, primeira fora da zona da degola. Depois, ainda fará o terceiro confronto direto diante do Santos, na Vila Belmiro.

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Um fator importante para a recuperação vascaína foram as quatro vitórias seguidas dentro de casa, mesmo com adversários difíceis. Antes do Coritiba, venceu Grêmio e Atlético-MG, ambos por 1 a 0, e Fluminense, por 4 a 2.

Entretanto, para conseguir o objetivo de ficar fora dos últimos lugares, precisará reverter seu retrospecto como visitante. Em 11 jogos, foram uma vitória, quatro empates e seis derrotas. E o único triunfo foi logo na primeira rodada, quando fez 2 a 1 no Atlético-MG, no Mineirão.

Com o bom desempenho diante do Coritiba, não só pelo placar, mas pela intensidade do começo ao fim, o técnico Ramón Díaz deve repetir a escalação, incluindo mantendo o meia Payet como titular. O treinador não tem nenhum novo desfalque. Apenas De Lucca e Gabriel Dias seguem no departamento médico.

Apesar de comemorar o bom momento do Vasco, Ramón Díaz pediu para o time não relaxar. "Não temos que relaxar, porque não saímos da situação, mas estamos contentes porque estamos em um bom caminho e agora é seguir competindo. Espero que consigamos os pontos para sair da situação difícil o mais rápido possível."

O América vem de derrota para o Red Bull Bragantino, por 2 a 0, em casa, e está há dois jogos sem vencer. Com isso, soma 17 pontos, em 19º e penúltimo lugar. O time precisa melhorar seu desempenho em casa para reagir. Em 12 jogos, foram quatro vitórias, um empate, e sete derrotas.

O técnico Fabián Bustos terá desfalques e retornos para montar o time. Marcinho, Mateus Henrique, Wanderson, Kayzer e Matheusinho estão no departamento médico e são desfalques certos, assim como Everaldo e Danilo Avelar, suspensos.

A boa notícia é que o zagueiro Javier Mendez, o lateral Marlon e os atacantes Paulinho Boia e Wellington Paulista foram liberados pelos médicos. Mesmo se forem relacionados, porém, devem iniciar no banco.

O duelo entre Grêmio e Palmeiras da última quinta-feira, 21, confronto direto na corrida pela liderança do Brasileirão, ficou marcado não só pela vitória dos gaúchos por 1 a 0, mas também por reclamações contra a arbitragem por parte dos paulistas. Um dos lances mais comentados foi o de um suposto pênalti em Endrick que não foi revisado pelo VAR e, neste sábado, foi divulgado um novo ângulo que apimentou a discussão.

Na imagem, filmada da arquibancada e sem repetição na transmissão televisiva, nota-se que o atacante cai na área ao sofrer contato de um jogador gremista. O árbitro Bruno Arleu de Araújo deixou o jogo correr e o responsável pelo VAR, Igor Benevenuto, não recomendou a revisão. O jogo terminou em 1 a 0 para o Grêmio, com muitas reclamações por parte de Abel Ferreira.

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Na saída para o intervalo, o comandante alviverde ficou na bronca com a marcação de uma falta contra o Palmeiras nos acréscimos do primeiro tempo e saiu para o vestiário falando "Isso é roubar!". Na coletiva de imprensa após a partida, ele rechaçou qualquer polêmica com o trio de arbitragem e disse que "o que se passa em campo, fica dentro de campo", criticando a presença de câmeras perto dele durante os jogos.

Apesar das reclamações, Abel não atribuiu a vitória do rival à atuação da arbitragem. Segundo ele, o jogo foi perdido foi falta de eficácia e seria "uma mentira" dizer que a derrota se deve aos juízes em campo.

O possível pênalti em Endrick não foi o único lance que irritou os palmeirenses. Ainda na etapa inicial, João Pedro Galvão acertou uma cotovelada em Gustavo Gómez quando os dois subiram para disputar uma bola pelo ar e levou amarelo. Para a torcida, era incidente passível de expulsão direta. Novamente, o VAR não viu a consulta como necessária.

O Atlético-MG quer seguir com sua recuperação no Campeonato Brasileiro e volta a campo neste sábado, no último jogo da 24ª rodada. Às 21h, atuará diante de sua torcida, na Arena MRV, em Belo Horizonte (MG), diante do Cuiabá, que busca encerrar jejum de vitória. A expectativa é de que 40 mil torcedores estejam presentes à nova casa atleticana.

Na última rodada, o Atlético conseguiu um importante resultado, ao vencer o líder Botafogo, em casa, por 1 a 0. Com isso, alcançou três jogos sem derrota, já que antes venceu o Santos, por 2 a 0, também em casa, e empatou, por 1 a 1, com o Athletico-PR, fora. Como mandante, já são três vitórias consecutivas, que colocam o time em nono lugar com 34 pontos, seis a menos do que o Athletico, que fecha o G-6 com 40.

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O técnico Felipão tem dois retornos importantes: o zagueiro Jemerson e o atacante Hulk, que estavam suspensos. Entretanto, apenas Hulk deve ser titular, que entrará no lugar de Alan Kardec para formar o ataque com Paulinho e Pavón. O setor defensivo seguirá com Bruno Fuchs e Maurício Lemos. O meia Zaracho também voltou no último jogo após lesão, mas deve ser mantido no banco de reservas por enquanto.

Apesar de reconhecer a dificuldade de alcançar o G-6, Felipão confirmou que esse é o objetivo ideal neste momento. "Vai ser muito difícil tirar sete ou oito pontos dos times do G-6, pois ficamos muito atrás por conta da sequência sem vitória que tivemos. Mas temos mais um jogo em casa, com lotação máxima, e o objetivo é nos classificarmos para a Libertadores. Vamos correr atrás disso."

O Cuiabá, que recentemente ficou seis jogos invicto, com cinco vitórias, agora atravessa um mau momento. São cinco jogos sem vencer, com quatro derrotas. A boa notícia é que, após quatro reveses seguidos, pontuou na última rodada diante do América, no empate por 2 a 2, mesmo sofrendo 2 a 0. Com 29 pontos, está logo abaixo do Atlético-MG, em décimo lugar.

O visitante terá alguns problemas, começando à beira do gramado, já que o técnico António Oliveira está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. O volante Filipe Augusto também não jogará pelo mesmo motivo. Assim, o auxiliar Bruno Lazaroni sente no banco e Denilson entra no meio-campo. O meia Jonathan Cafú também não joga após uma lesão no joelho e será substituído por Fernando Sobral ou Ceppelini.

Apesar de estar fora do duelo, António Oliveira pediu concentração máxima desde o início da partida. "No último jogo, de acordo com a classificação, perdemos dois pontos, mas de acordo com o duelo, em que saímos perdendo por 2 a 0, ganhamos um ponto. Pagamos caro por iniciar mal e precisamos estar atentos para corrigir isso nas próximas partidas."

Um dia após Marcos Braz dar coletiva para "explicar" a briga com um flamenguista em shopping do Rio e alegar que foi "ameaçado de morte e era vítima", o jovem Leandro Campos, entregador de 22 anos, deu sua versão, questionou as justificativas e contou uma história bastante diferente. O torcedor revelou que não iniciou a briga, que apenas cobrou a saída do vice-presidente de futebol do Flamengo, reafirmou ter sido "mordido na virilha" e que ainda levou um chute de amigo do Braz - o dirigente jurou que estava sozinho no local. Por isso, irá processá-lo.

Representado pela advogada Ana Luize, Leandro Campos afirmou que não fez nada demais no dia da confusão. "Sou vítima porque não agredi ele verbalmente ou fisicamente. Eu só disse essas palavras: 'Marcos Braz, sai do Flamengo', só isso", contou o torcedor, garantindo não fazer parte de nenhuma Torcida Uniformizada do clube. "Falei exatamente isso, virei as costas e andei. Em nenhum momento fiz ameaças a ele ou à filha dele".

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Campos ainda explicou o momento das vias de fato. "A lojista gritou, eu virei, e ele já estava vindo atrás de mim com o punho cerrado. Eu virei de frente para ele, dei um passo para trás, ele se desequilibrou e caiu, puxou as minhas pernas e eu também caí. Ele caiu sobre a minha virilha, pegou, me mordeu, e enquanto isso, veio um amigo dele (identificado apenas por André) e começou a chutar a minha cabeça", acusou. "Depois, os seguranças do shopping intervieram."

Braz alega que por cinco vezes citou a presença da filha de 14 anos no local para pedir que as cobranças parassem. A advogada do torcedor dá uma versão na qual a adolescente nem estaria no local. "Ela estava sim no shopping, porém não estava no local. Tem muita gente se disponibilizando a testemunhar para o Leandro. No momento da confusão a filha não estava com ele", garantiu Ana Luize.

E revelou as medidas a serem tomadas: "Meu cliente vai representar criminalmente e civilmente contra o Marcos Braz e seu amigo André que também o agrediu. Meu cliente está impossibilitado de trabalhar, ele está com medo de sair nas ruas. Absurdo colocá-lo como vítima."

O clima pesado extra-campo segue surtindo efeito no Flamengo, dentro das quatro linhas. Com o time alternativo, pensando na final da Copa do Brasil contra o São Paulo, o Flamengo ficou no empate sem gols contra o Goiás nesta quarta-feira, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na Serrinha, em Goiânia, o time de Jorge Sampaoli teve outra apresentação sofrível, com muitos erros de passe e pouca finalização a gol.

Com o empate, o Flamengo aparece em quinto lugar, com 40 pontos, enquanto o Goiás, com 26 pontos, tem dois a mais que o Santos, que abre a zona de rebaixamento.

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O clima pesado é rotina no Flamengo de Sampaoli. Na última terça-feira, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, se envolveu em uma confusão com um torcedor em um shopping, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, após o mesmo cobrar o dirigente. O cartola chegou às vias de fato com o torcedor e ambos foram parar na delegacia.

No jogo de ida da final da Copa do Brasil, no Maracanã, o Flamengo foi derrotado pelo São Paulo, por 1 a 0, e precisa vencer por dois ou mais gols de diferença no domingo, no Morumbi, para ficar com o título. Pensando nisso, o técnico Jorge Sampaoli entrou em campo com o time misto e promoveu a estreia do goleiro argentino Rossi, tão pedido pela torcida. Foi a 39ª escalação diferente do técnico, em 39 jogos no comando Flamengo.

Em campo, o time sofreu com o desentrosamento. Apesar da linha de ataque ser composta por Bruno Henrique, Pedro, Everton Ribeiro e Gerson, o Flamengo abusou dos erros de passes. O treinador até tentou aproximar os jogadores, mas em vão. Apesar de ostentar 80% de posse de bola, o Flamengo não criava e a única finalização foi um chute sem direção de Pedro. Assim como no Maracanã, no jogo de ida da final contra o São Paulo, o time carioca terminou o primeiro tempo sem nenhum chute ao alvo.

Do outro lado, o Goiás fazia o seu campeonato à parte. Lutando contra o rebaixamento, o time não se expôs e sequer aproveitou a falta de confiança do time carioca para tentar surpreender dentro de casa. O time ficou na espreita por um contra-ataque e de jogadas de bola parada. O time até tentou arriscar de fora da área, mas não levou nenhum perigo ao gol do estreante Rossi. Recheado de erros técnicos, a primeira etapa não poderia ser diferente do que um sonolento 0 a 0.

Na segunda etapa, o Flamengo conseguiu aproximar mais os meias do ataque e chegou a incomodar a defesa do Goiás. O time de Sampaoli usou bastante o lado esquerdo, abusando de cruzamento e de lançamentos longos para Bruno Henrique e Pedro, porém os erros persistiram. Os donos da casa seguiram com a mesma proposta do contra-ataque e Palácios obrigou Rossi a defender o chute cruzado. Logo depois, Dodô assustou em arremate da entrada da área.

Com o passar do tempo, o jogo seguiu morno e com as duas equipes pouco dispostas a mudar esse panorama. O Flamengo seguia com uma posse de bola burocrática, que não criava chances claras de gols. O Goiás, por sua vez, chegava mais ao ataque, principalmente pelos lados, mas errava com frequência na hora de concluir. Na reta final, Cebolinha fintou a marcação e chutou cruzado, para defesa de Tadeu. Infelizmente, o lance foi apenas um lapso, pois logo depois, os times voltaram a errar e o empate sem gols persistiu até o apito final.

Na próxima rodada, daqui a dez dias, o Flamengo recebe o Bahia, no dia 30, às 16 horas, no Maracanã. Já o Goiás encara o Botafogo, na segunda-feira (dia 2), no Engenhão, às 20 horas, no encerramento da 25ª rodada.

FICHA TÉCNICA

GOIÁS 0 X 0 FLAMENGO

GOIÁS - Tadeu; Maguinho, Lucas Halter, Bruno Melo e Hugo; Luís Oyama (Alesson), Morelli e Guilherme Marques (Dodô); Anderson Oliveira (Julián Palacios), Allano (Vinicius) e Matheus Babi (Denzel). Técnico: Armando Evangelista.

FLAMENGO - Rossi; Matheuzinho, Fabrício Bruno, Pablo e Ayrton Lucas; Thiago Maia, Victor Hugo (Igor Jesus), Gerson (Everton Cebolinha) e Everton Ribeiro (Pedrinho); Bruno Henrique e Pedro. Técnico: Jorge Sampaoli.

CARTÕES AMARELOS - Fabrício Bruno, Igor Jesus e Bruno Henrique (Flamengo); Julián Palácios (Goiás).

ÁRBITRO - Raphael Claus (FIFA-SP).

RENDA - R$ 557.310,00.

PÚBLICO - 13.799 total.

LOCAL - Estádio Hailé Pinheiro (Serrinha), em Goiânia (GO).

Com um gol de Leo Fernández, em cobrança de falta, o Fluminense derrotou o Cruzeiro, nesta quarta-feira (20), no Maracanã, em duelo válido pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado , o time das Laranjeiras chegou aos 41 pontos e assumiu a quarta colocação, enquanto o tiome mineiro permanece com 29 pontos, em 11º lugar.

O Fluminense começou com o domínio de bola e tentou concentrar as jogadas principalmente pelas laterais. O Cruzeiro tentou os contra-ataques pela direita, com Nikão, mas não teve sucesso nas primeiras tentativas.

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O primeiro lance de perigo foi do Fluminense, aos 17 minutos, Cano recebeu quase no bico da área do lado esquerdo e bateu bonito, mas acertou o travessão de Rafael Cabral.

O lance deu moral para o Fluminense, que criou nova oportunidade aos 23 minutos, com Alexsander. O volante aplicou belo drible em Neris e finalizou para bela defesa de Rafael Cabral.

A partir daí, o jogo ficou mais disputado, com faltas mas ríspidas, o que fez o árbitro aplicar três cartões amarelos. O cruzeirense Wesley e Felipe Melo, Nino, ambos do Fluminense, foram os punidos.

Nos minutos finais da primeira etapa, o Fluminense voltou a aumentar o ritmo e teve em Keno a sua principal opção para armar jogadas. Já o Cruzeiro ficou um pouco mais com a bola, porque sofre menos com a pressão na saída de bola do adversário. Apesar das tentativas, o primeiro tempo terminou sem gols.

O segundo tempo foi muito ais movimentado. Os times adotaram uma postura mais ofensiva e mais objetiva. Com isso, as oportunidades foram sendo criadas na sequência.

Com um minuto, André salvou gol de Mateus Vital. Aos dez, finalização de Keno foi perigosa. Aos 17, Lima quase abriu o placar para o Fluminense.

Mas o ´primeiro gol saiu aos 21, com Leo Fernández, que acabara de entrar na equipe. Ele bateu falta de longe, a bola pegou grande efeito e enganou o goleiro Rafael Cabral.

O jogo continuou bastante disputado. Fábio e Rafael Cabral foram exigidos e responderam com boas defesas. Com isso, o Fluminense, que abusou da experiência de seus jogadores para ficar com a bola e gastar o tempo, obteve importante vitória para encostar nos líderes.

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 1 X 0 CRUZEIRO

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo (Martinelli) e Diogo Barbosa; André, Alexsander (Marcelo), Lima (Leo Fernández) e Keno (Marlon); John Kennedy e Cano (Yony González). Técnico: Fernando Diniz.

CRUZEIRO - Rafael Cabral; William, Neris, Oliveira e Marlon; Matheus Jussa, Lucas Silva (Machado), Mateus Vital (Stênio) e Nikão (Paulo Vitor); Wesley (Arthur Gomes) e Gilberto (Bruno Rodrigues). Técnico: Zé Ricardo.

GOLS - Leo Fernández aos 21 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Felipe Melo, Nino, Wesley, Stênio, Fábio, Marcelo.

ÁRBITRO - Matheus Delgado Candançan (SP).

RENDA E PÚBLICO - Não divulgados.

PÚBLICO - torcedores.

LOCAL - Maracanã, no Rio (RJ).

O técnico interino Marcelo Fernandes elogiou 'molecada' do Santos e dedicou a vitória sobre o Bahia, nesta segunda-feira à noite, na Arena Fonte Nova, em Salvador, para Diego Aguirre, treinador demitido na semana passada.

"Eu queria dedicar esta vitória ao professor Aguirre", disse Marcelo, enumerando todos os nomes dos componentes da antiga comissão técnica. "Esta vitória representou o que treinamos. Estudamos muito o Bahia e tivemos uma consistência um pouco melhor. Depois da derrota para o Cruzeiro muita gente jogou a toalha, mas o Santos mostrou mais uma vez que é gigante e guerreiro."

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O técnico interino aproveitou para exaltar também a torcida santista. "O Santos está vivo. Esta molecada merece muito, nossa torcida nunca nos abandonou sempre esteve do nosso lado e vamos lutar até o fim. O time mostro uma parte mental forte, soube reagir."

Um dos pontos que Marcelo Fernandes já alterou na equipe do Santos foi a tentativa de fazer gol. Foram 15 finalizações, com oito no alvo. "Temos de finalizar as jogadas. O Marcos Leonardo teve uma chance, se chuta de bico poderia ter feito o gol."

Quanto a sua situação no cargo, o treinador afirmou que o mais importante é poder "ajudar o Santos". "Estou aqui para isso. Independentemente do que for acontecer comigo, eu vim para ajudar o Santos."

O São Paulo não teve descanso após abrir vantagem de 1 a 0 sobre o Flamengo, no Maracanã, no jogo de ida da final da Copa do Brasil. Nesta segunda-feira, o elenco se reapresentou no CT da Barra Funda e o técnico Dorival Júnior começou a trabalhar com os 11 reservas que deve utilizar diante do Fortaleza, quarta-feira, pelo Brasileirão.

Como o foco é estar totalmente descansado para o segundo jogo da final contra os cariocas, no Morumbi, o treinador não deve levar suas principais peças nem para a reserva no estádio tricolor nesta quarta-feira, às 21h30.

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Os titulares fizeram somente um trabalho regenerativo na parte interna do CT. E repouso deve ser a palavra de ordem ao longo da semana. Depois de desgastante jogo de ida, o comandante já falou que não exigirá muito de sua equipe nas atividades da semana. O plano de jogo será passado ao grupo a partir de quinta-feira, somente.

Enquanto isso, peças importantes como o colombiano James Rodríguez, o volante Gabriel Neves, o atacante Alexandre Pato e o lateral-esquerdo Welington querem aproveitar a partida com os cearenses para mostrar que podem ser utilizados na final de domingo, mesmo no decorrer da partida.

Já nesta segunda-feira, o time para a rodada do Brasileirão foi ensaiado com um treino coletivo de 11 contra 11. O comandante tricolor ainda fez atividades táticas de embate sob pressão e em campo reduzido para superar possível esquema defensivo dos visitantes.

Mesmo com time alternativo, a ideia de Dorival é somar uma vitória em casa para ganhar respiro na perigosa aproximação à zona de risco e para o time voltar a brigar pela parte de cima da tabela. São apenas 28 pontos somados na competição nacional, na qual o time ainda não ganhou como visitante, mas faz a diferença em seus domínios.

Em situações bem diferentes, Vasco e Fluminense farão mais um clássico carioca neste sábado, às 16h, no Engenhão, no Rio, na sequência da 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time cruzmaltino busca a reabilitação para ficar em melhor situação na luta contra o rebaixamento, enquanto os tricolores defendem sequência invicta para seguirem entre os primeiros colocados.

No primeiro turno, o 'Clássico dos Gigantes' terminou empatado por 1 a 1, com gols de Lima, para o Fluminense, e Pedro Raul para o Vasco. Para a partida do returno, a expectativa é que cerca de 40 mil torcedores estejam presentes. Os ingressos foram esgotados ainda na quinta-feira.

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Apesar de clara melhora no desempenho, o Vasco tropeçou nos últimos dois jogos, mas ambos fora de casa. Perdeu para o Palmeiras, por 1 a 0, e empatou com o Bahia, por 1 a 1. Como mandante, porém, vem de duas vitórias seguidas, contra Grêmio e Atlético-MG, ambas por 1 a 0.

Com isso, tem 17 pontos, em 18º lugar, atrás do Santos, que soma 21, mas já atuou na rodada. Os vascaínos, porém, têm um jogo a menos, em confronto direto com o América-MG, que também integra a zona de rebaixamento.

O técnico Ramón Díaz realizou alguns testes e promoverá mudanças no Vasco. O lateral-direito Puma Rodríguez ganhará nova chance na lateral-direita no lugar de Robson, que vinha sendo improvisado. Medel está suspenso e a zaga será formada por Maicon e Léo, com Zé Gabriel como volante, na frente dos zagueiros. Outra novidade será no ataque, com a entrada de Rossi no lugar de Gabriel Pec e que atuará ao lado de Vegetti. A última vaga está sendo disputado entre Sebastian, Alex Teixeira e Serginho.

Apesar dos últimos dois jogos, Díaz demonstrou confiança na manutenção do Vasco na elite. "Mensagem para todo mundo e para a torcida: o Vasco não vai cair, vamos lutar. Façam o que façam, o Vasco não vai cair. Vamos lutar até o fim, façam o que façam", cravou.

O Fluminense, por outro lado, está invicto há três jogos: venceu o América-MG, por 3 a 1, empatou com o Athletico-PR, por 2 a 2, e voltou a vencer o Fortaleza, desta vez por 1 a 0. Com a boa sequência, chegou a 38 pontos, na sexta colocação, e pode entrar no G-4 por conta das derrotas de Flamengo e Grêmio, que seguem com 39.

Nas últimas semanas, o Fluminense vem dividindo o técnico Fernando Diniz com a seleção brasileira. Além disso, precisa pensar nas semifinais da Copa Libertadores da América, em que enfrentará o Internacional nos dias 27 de setembro e 4 de outubro. Quem avançar, encara na final o Palmeiras ou Boca Juniors.

Fernando Diniz, aliás, cumprirá suspensão e será substituído pelo auxiliar Eduardo Barros. O lateral-direito Samuel Xavier será desfalque pelo mesmo motivo e Guga ganhará uma chance. Outro desfalque é o meia Paulo Henrique Ganso, que está com dores no joelho. Com isso, o volante Alexsander é o favorito para ser titular no meio-campo. O zagueiro Marlon e o lateral-esquerdo Marcelo, por outro lado, podem aparecer entre os relacionados após lesões.

A passagem do volante Arturo Vidal pelo Athletico-PR pode ter se encerrado com a pausa da Data Fifa para a disputa das Eliminatórias Sul-Americana. O jogador sofreu grave lesão no joelho em jogo contra a Colômbia, passou por cirurgia, e só retorna aos gramados em 2024. Com contrato até dezembro, pode se despedir do Brasil.

"O meio-campista Arturo Vidal sofreu uma lesão no joelho direito, na última terça-feira (12), durante a partida do Chile diante da Colômbia. Após avaliação por exames de imagem, foi identificada uma lesão meniscal, com necessidade de abordagem cirúrgica de urgência para desbloquear o joelho. O procedimento foi realizado nesta quarta-feira, em Santiago, no Chile, pela equipe médica da seleção Chilena, com acompanhamento do Departamento Médico do Athletico Paranaense", informou o clube.

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O Athletico revelou que toda a recuperação terá supervisão do Departamento Médico do clube, mesmo com o jogador no Chile. Uma possível rescisão ou até mesmo ampliação do acordo, só serão discutidas após o jogador deixar o hospital.

Aos 36 anos, Vidal jamais escondeu sua vontade de conquistar um título no Brasil. Após passagem frustrada pelo Flamengo, ele escolheu Curitiba para tentar concluir seu sonho. Nos planos, ainda há a vontade de encerrar a carreira em seu país. Ele mostrou-se confiante em plena recuperação e agradeceu o apoio dos torcedores após a cirurgia.

"Primeiro de tudo, quero agradecer a imensa quantidade de mensagens de apoio que recebi. Quero dizer que me levantarei com mais força do que nunca", escreveu em seu Instagram. "Me levantei mil vezes antes e hoje não será um a exceção, com apoio meus seres queridos e de todos vocês. O mais breve possível, estarei onde mais gosto de estar, em um campo de futebol desfrutando de toda minha carreira. Obrigado e nos vemos logo."

Durou somente cinco jogos a passagem de Diego Aguirre no comando do Santos. O treinador uruguaio não resistiu à derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro, na Vila Belmiro, quinta-feira, e acabou demitido nesta sexta. Ele é o terceiro comandante dispensado na gestão do presidente Andres Rueda somente em 2023. Antes, caíram Odair Hellmann e Paulo Turra.

"Por decisão do Comitê de Gestão e da coordenadoria de futebol, o técnico Diego Aguirre não comanda mais o time profissional do Santos Futebol Clube. O treinador foi comunicado da decisão pelo coordenador técnico Alexandre Gallo, na tarde desta sexta-feira. Também deixam os cargos os auxiliares-técnicos, Juan Verzeri e Juan Andres Iraola, e os preparadores físicos Fernando Piñatares e Ignácio Piñatares.

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O Santos FC agradece os serviços prestados e deseja boa sorte em novos desafios", informou o clube. "Na partida diante do Bahia, na segunda-feira, Marcelo Fernandes comanda o time interinamente."

Assim como seu antecessor, Aguirre não teve muito tempo para trabalhar no clube. Turra foi demitido após sete jogos. O uruguaio caiu antes, após derrotas para Fortaleza (4 a 0), Atlético-MG e América-MG (ambas por 2 a 0) e para o Cruzeiro (3 a 0). O único momento de felicidade no clube foi nos 2 a 1 em virada buscada no fim contra o Grêmio.

Bastante abatido na coletiva após o revés duro para o Cruzeiro, na Vila Belmiro, Aguirre já parecia prever que não teria futuro longo no clube. Apesar de descartar entregar o cargo, assumiu que o trabalho, "o mais difícil da carreira" de 21 anos como treinador, não estava rendendo.

"Não tenho problemas de reconhecer que as coisas não estão como imaginávamos. Não conseguimos buscar o empate, tomamos três gols e tudo foi muito difícil", disse, na coletiva. Não admitiu, contudo, que o problema pelo baixo rendimento fosse somente da comissão técnica. "Todos somos culpados."

Aguirre chegou ao Santos com a dura missão de resgatar o futebol do time. Além de acertar com um clube na zona de rebaixamento, tinha algumas missões, como acertar o setor defensivo, que vinha de oito jogos seguidos sofrendo gol. Não conseguiu e agora são 13 partidas com a defesa sendo vazada de maneira consecutiva.

Também não conseguiu acertar o sistema ofensivo, um dos piores do Brasileirão com apenas 21 gols marcados. Sob sua direção, o time só foi às redes contra os gaúchos. Do mais, pouco trabalho aos goleiros adversários. O esquema que não deu certo contra o Cruzeiro acabou com a paciência da direção e também dos torcedores, que o chamaram de "burro" na substituição de Marcos Leonardo.

O técnico optou por barrar Lucas Lima diante do Cruzeiro e, com a suspensão de Soteldo, acabou sem armadores. Jean Lucas foi adiantado para a posição e nada fez nos 45 minutos iniciais contra os mineiros. Acabou substituído por Furch no intervalo. O time ficou com quatro homens na frente e carente de um meia. O treinador se rendeu ao ex-titular somente quando levou 2 a 0 e já não tinha mais forças para reagir.

Herói do time do Corinthians em várias oportunidades, o goleiro Cássio demonstrou toda sua insatisfação com os companheiros, nesta quinta-feira (14), após a derrota para o Fortaleza, no Castelão, em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro.

"Esses jogos são muito equilibrados, a gente tem que estar atento a todo momento. Sofremos com a bola, não conseguimos ficar com a bola, sofremos muito contra-ataque, uma hora iríamos tomar o gol. É lei do futebol, a gente tem que ficar mais atento, mais ligado nos lances e tentar evitar os gols", disse o goleiro ainda no gramado, após a partida.

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Cássio exigiu que o time vença Grêmio e Botafogo, dois times que estão na parte de cima da tabela, nos jogos que serão disputados na Neo Química Arena. "Temos que ganhar, hoje poderíamos ter saído com um ponto, mas não deu. Nos outros dois jogos temos que fazer seis pontos em casa, não temos mais tempo para perder pontos. É fazer dois grandes jogos e conseguir duas vitórias."

Com a derrota, o Corinthians permanece com 26 pontos, em 14º lugar. O time volta a jogar na segunda-feira, na Neo Química Arena, diante do Grêmio, em jogo atrasado da 15ª rodada.

Vanderlei Luxemburgo admitiu, em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (14), após a derrota para o Fortaleza, em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro, que a prioridade do Corinthians é a disputa da semifinal da Copa Sul-Americana.

O treinador disse que não teve seis jogadores em ação (Fagner, Renato Augusto, Fabio Santos, Rojas, fausto Vera e Maycon), que fazem a diferença e serão utilizados nos dois jogos da semifinal da Sul-Americana, diante do mesmo Fortaleza, dentro de duas semanas. "Não posso me preocupar com derrota. A conquista de alguma coisa necessita sacrifício. Vão ser jogos diferentes. Jogo decisivo tem outra característica. Muda totalmente."

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E continuou. "Corinthians vai jogar como Corinthians. Tem de jogar pesado uma decisão. No Corinthians não se joga apenas com a condição técnica. É preciso disposição. Vamos enfrentar uma das maiores equipes do futebol brasileiro, que tem um padrão de jogo há três anos."

Luxemburgo criticou a postura do time nos minutos finais na derrota para o Fortaleza. "Tomamos um gol aos 49 minutos do segundo tempo, quando estávamos com a bola no ataque. Faltou segurar a bola, parar a jogada."

O técnico justificou a substituição de Moscardo por causa de cansaço. O jogador serviu a seleção olímpica na Data Fifa. Além disso, Luxemburgo explicou que só levou 21 jogadores para o Ceará porque preferiu não desfalcar a equipe de juniores que tinha um compromisso importante.

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