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Rogério Ceni iniciou sua trajetória no Bahia nesta segunda-feira, sonhando alto e rasgando elogio à nova casa. Mesmo com o time na 16ª colocação, lutando contra o rebaixamento no Brasileirão, o treinador chegou falando em vaga na Copa Sul-Americana e prevendo deixar o time entre os 10 melhores do País em 2024.

O treinador revelou que o contrato foi assinado na madrugada de sábado e já conheceu as dependências do CT Evaristo Macedo, em Salvador. O ex-treinador que fez história no clube, por sinal, mandou uma mensagem de boas-vindas ao novo comandante.

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"Grande abraço ao Evaristo, vi a mensagem nas redes sociais e fico muito feliz. É um prazer estar aqui, uma oportunidade especial na minha vida. O Bahia, por si só, pela sua grandeza, sua história e seus títulos, em conjunto com o grupo City, acho que talvez seja a melhor oportunidade de trabalho para um treinador no País", afirmou Ceni. "Então, venho pela tradição, história e oportunidade da junção dessas duas forças."

Ceni revelou que as conversas com o clube começaram na quarta-feira à noite. "Antes, nunca tive contato. Estava na fazenda, no Mato Grosso, e na madrugada de sexta para sábado já tínhamos tudo certo. Assinei contrato a uma da manhã, então não podia ter feito exigências depois", disse, já tendo de desmentir a primeira polêmica de que havia realizado exigências depois e que o acordo poderia ser desfeito.

"Venho para ser treinador, para tentar desenvolver atletas que já estão aqui, fazer o meu melhor com a minha comissão técnica", enfatizou, garantindo que seu foco será só no campo. "Para esse ano é um elenco fechado. Trabalhei com o clube pela primeira vez e gostei da atitude. Mas não fiz nenhuma exigência, não. E fui bem recebido."

Descontraído, o treinador brincou com jornalistas, mas mostrou enorme respeito à instituição. "Nunca é mais um clube. Todos que passei tentei o meu melhor. Eu trato como a oportunidade da minha vida", afirmou, sobre a chegada ao Bahia. "Vou tratar sempre o Bahia como se fosse o São Paulo, para explicar para vocês o sentimento que tenho, o lugar onde trabalhei por vinte e tantos anos da minha carreira. Pra mim é uma grande oportunidade, sei do momento de dificuldade, o objetivo principal é que o time se mantenha na Série A. O segundo objetivo é que a gente possa uma vaga e dar um calendário completo para o Bahia jogando uma Copa Sul-Americana", projetou.

O técnico gostou das primeiras impressões com o elenco, mesmo reconhecendo a fase complicada que terá pela frente. São 16 jogos parta salvar o time da queda. "É difícil? Sim. Tem dificuldade? Sim. Mas temos de aprender a superar todos esses obstáculos", pregou. "É um risco, mas quem vive sem riscos não pode estar em um grande clube com uma grande torcida e que coloca 30, 40 mil torcedores por jogo."

Além de confiar na permanência na elite, Ceni projeta um 2024 animador. "São 16 jogos que darão direção a um projeto. O Bahia tem tudo para, ficando na série A, dar continuidade (ao crescimento). Dentro do que vi nesse pouco tempo, se o time sustentar, tem muita força para figurar entre os primeiros 10 no próximo ano."

Mesmo com pouco tempo para preparar a equipe para o embate com o Coritiba, quinta-feira, fora de casa, o técnico revelou que vai mexer na equipe. "Temos de simplificar, priorizar o Bahia. Adoro o estilo, é o que eu gosto, mas preciso entender que o torcedor quer resultado. O tempo é curto e cada hora é importante. Vamos tentar achar o melhor time", falou. "Se continua na mesmice, os resultados continuam o mesmo", explicou, sobre suas ideias de trocas. Nada de radicalizar, contudo. "Tem um legado, uma intensidade alta e jogadores comprometidos. Agora, é fazer a bola entrar."

Com recorde de público e muita emoção até o apito final, o Corinthians é campeão do Campeonato Brasileiro Feminino. Mylene Carioca abriu o placar para a Ferroviária, mas Jheniffer deixou tudo igual e Tamires decretou a vitória de virada na Neo Química Arena. Este é o quinto título do clube na história, o quarto em sequência.

Antes de a bola rolar, a torcida corintiana fez uma grande homenagem ao técnico Arthur Elias, que é vai assumir a seleção brasileira feminina após a saída de Pia Sundhage. A partida também marcou o recorde de público em uma partida de futebol feminino na América do Sul: 42.326 estiveram na Arena para comemorar o título alvinegro.

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Em campo, assim que a bola rolou para o segundo jogo da final, a Ferroviária conseguiu abrir o placar com apenas nove minutos. Barrinha recebeu na direita, encontrou espaço e cruzou na medida para Mylena Carioca desviar para o fundo das redes. O gol no início do jogo deu tranquilidade para o time de Araraquara enfrentar a pressão fora de casa.

O apoio da torcida nas arquibancadas foi fundamental para o Corinthians crescer no jogo. Arthur Elias chegou a trocar a meia Jaque Ribeiro pela atacante Gabi Portilho, tornando a formação ainda mais ofensiva. Aos poucos, o time passou a controlar as ações da partida até finalmente encontrar o empate aos 41 minutos: em cobrança de escanteio, Jheniffer balançou as redes em Itaquera.

A igualdade no placar fez a tensão crescer novamente em campo e a goleira Luciana da Ferroviária passou a ser fundamental para segurar o resultado. Até que, aos 12 minutos do segundo tempo, a estrela de Tamires brilhou mais uma vez. A craque recebeu um cruzamento rasteiro de Milena e só completou para o quinto título do Corinthians, o quarto com a participação da camisa 37.

Principal força no futebol feminino no Brasil, o Corinthians disputou as últimas sete finais do Campeonato Brasileiro, com cinco taças - perdeu em 2017 para o Santos e para a própria Ferroviária em 2019. O clube alvinegro agora se prepara para disputar a Copa Libertadores, que começará no próximo mês.

Terminou sem gols a primeira partida da decisão do Campeonato Brasileiro de futebol feminino entre Ferroviária e Corinthians, nesta quinta-feira, em Araraquara. O segundo jogo será domingo, às 16 horas, na Neo Química Arena. Quem vencer ficar com o título e um novo empate leva a decisão para os pênaltis.

Os quase dez mil torcedores presentes na Fonte Luminosa viram um jogo com poucas oportunidades de gol. O Corinthians teve o domínio da bola, enquanto a Ferroviária buscou os contra-ataques.

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No primeiro tempo, a melhor chance surgiu aos 25 minutos, quando a atacante Vic Albuquerque, do Corinthians, aproveitou um erro na saída de bola da goleira Luciana e por pouco não abriu o placar.

Na etapa final, o Corinthians chegou a marcar um gol com Jheniffer, mas o lance foi anulado por causa de impedimento. O time de Parque São Jorge foi melhor, enquanto a Ferroviária apenas se defendeu nos 45 minutos finais.

Campeão em 2018, 2020, 2021 e 2022, o Corinthians busca o quinto troféu, enquanto a Ferroviária tenta a terceira conquista, após ser campeã em 2014 e 2019.

Na luta para se recuperar na classificação do Campeonato Brasileiro, o Santos anunciou nesta segunda, a contratação do atacante Alfredo Morelos. O tempo de contrato vai até agosto de 2025 e o atleta colombiano chega com a pressão de tentar tirar o time da zona de rebaixamento da competição.

O último clube de Morelos foi o Rangers. Após cumprir seis temporadas no futebol escocês, o jogador, que estava livre no mercado, definiu a sua vinda para o futebol brasileiro. A versatilidade contribuiu na aquisição pois, além de atuar como referência, o jogador também pode ser escalado pelos lados do campo.

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Revelado pelo Independiente de Medellín, ele se transferiu para o futebol finlandês, mas logo depois foi contratado pelo Rangers. Ao longo de seis anos, o colombiano fez 125 gols em 269 partidas.

Morelos é o nono reforço do clube nesta janela de transferências. Antes dele, o clube já havia se reforçado com o lateral-esquerdo Dodô, o volante Jean Lucas, o atacante Julio Furch, o zagueiro João Basso, o meia Nonato, o volante Tomás Rincón, lateral-direito Júnior Caiçara e o atacante Maxi Silveira.

No Campeonato Brasileiro, o Santos vem de duas derrotas seguidas e aparece como o primeiro time na zona de rebaixamento. O time da Vila Belmiro ocupa o 17º lugar com 21 pontos. A equipe volta a campo pela competição no dia 14 de setembro, quando recebe o Cruzeiro.

Nas semifinais da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana, respectivamente, Fluminense e Fortaleza se enfrentam neste domingo, às 16h, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com certeza seria um jogo para lotar o Maracanã, que está interditado e passando por reformas. Por isso, este grande confronto foi transferido para o estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

O Fluminense não esconde que a sua prioridade é a Libertadores, onde vai encarar o Internacional por vaga na final, está sim confirmada para o Maracanã. Mas antes precisa pensar no Brasileirão. Sem perder há três jogos, tenta continuar dentro do G-6. Hoje, soma 35 pontos.

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Diferente de como foi no empate por 2 a 2 com o Athletico-PR, o técnico Fernando Diniz deve usar o time titular, apesar do desgaste contra o Olimpia, na vitória por 3 a 1 no Paraguai. O zagueiro Marlon, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e o lateral Marcelo, lesionado, são desfalques. O zagueiro Felipe Mello deixou o campo machucado e deve ser poupado. Em seu lugar deve entrar David Braz. A diretoria já confirmou também que acertou a permanência de Felipe Mello, de 40 anos, por mais um ano no clube. Ele vai assinar nos próximos dias um vínculo até o final de 2024.

A expectativa é que Diniz escale a mesma formação que levou para o Paraguai, com quatro atacantes. Qualquer coisa diferente disso será por preservação. Caso resolva poupar, nomes como os do lateral Guga, os meio-campistas Martinelli e Lima, além do atacante Lelê devem aparecer entre os titulares.

"Temos um sonho gigante e queremos realizá-lo, mas também temos que pensar no próximo jogo, contra o Fortaleza. É um time muito bem treinado, que também está em uma semifinal de copa. Vamos focar no nosso próximo compromisso, mas, claro, estamos trabalhando para conquistar o maior sonho da torcida do Fluminense", disse Diniz.

Vindo de três triunfos consecutivos no Brasileirão, com 32 pontos, o Fortaleza precisa da vitória para voltar à briga pelo G-6. Mas agora precisa esquecer a Sul-Americana, torneio no qual vem fazendo história. Na semifinal, encara o Corinthians.

O Fortaleza não terá o seu principal atacante: Marinho está suspenso. Além deles, o técnico Juan Pablo Vojvoda não conta com vários atletas lesionados: os meias Calebe e Hércules, além do atacante Pedro Rocha.

Assim como o Fluminense, o Fortaleza deve vir a campo com o que tem de melhor até pelo bom momento do clube no Campeonato Brasileiro. Na última rodada, venceu o Coritiba por 3 a 1.

"O Fortaleza vem fazendo um trabalho sério. Confiamos em nós. Muitas vezes executamos e sabemos o que estamos fazendo. Temos um elenco para buscar grandes coisas. A Sul-Americana é muito importante, mas não podemos esquecer o Brasileirão", ressaltou Vojvoda.

O elenco principal do Furacão conta com um novo lateral-direito. Bruno Peres, de 33 anos, assinou contrato com o Athletico e está à disposição da comissão técnica para a disputa do Campeonato Brasileiro. O vínculo com o clube vai até 31 de dezembro deste ano.

A disputa pela lateral-direita do Athletico-PR ganhou mais um concorrente. O clube paranaense anunciou nesta sexta-feira a contratação de Bruno Peres, que estava no turco Trabzonspor e já passou por Santos e São Paulo. Aos 33 anos, o jogador promete se adaptar o mais rápido possível para tentar ajudar a equipe. Khellven e Madson são as outras opções do técnico Wesley Carvalho.

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Bruno Peres vestiu a camisa 33 e assinou contrato até dezembro. "O Athletico foi uma escolha muito fácil. É um clube enorme, de muita tradição. Estou muito feliz por estar aqui e espero corresponder à altura", disse. "Quero trabalhar muito, entregar o meu melhor, junto com os meus companheiros. Ajudar e acrescentar algo para o grupo e para o clube."

Apesar de a equipe paranaense ter caído na Libertadores e o contrato ser somente até o fim do ano, Bruno Peres chega falando em conquistas e já sonhando em permanência por mais tempo na nova casa. Seu principal objetivo e ajudar a recolocar a equipe na disputa sul-americana.

"A torcida pode esperar muito trabalho, muita dedicação e muita vontade para que a gente consiga atingir nossos objetivos. Creio que temos tudo para comemorar muito juntos", afirmou. "Vou tentar me adaptar o mais rápido possível, entrar no esquema do treinador, para que a gente possa ter grandes feitos."

Ao falar sobre suas características, se definiu um lateral que gosta de atacar. "Sou um jogador bastante ofensivo, que gosta de ajudar muito no ataque. Mas aprendi lá fora que a gente tem que defender bem, para depois atacar."

Não escondeu, ainda, a ansiedade por encontrar com a torcida na Ligga Arena. "É um dos poucos estádios que eu nunca joguei aqui no Brasil. Jogar na Ligga Arena com a camisa do Athletico será uma emoção única e um momento marcante na minha carreira", concluiu.

Capitão da Venezuela, o experiente volante Tomás Rincón, de 35 anos, fez sua estreia no domingo, em virada diante do Grêmio, por 2 a 1, na qual iniciou a jogada do primeiro gol do time. Ele entrou no segundo tempo na Vila Belmiro. Apresentado oficialmente nesta quarta-feira, admitiu que ainda precisa melhorar o preparo físico, mas que vai jogar com muita "garra e dará um toque de intensidade", para salvar a equipe do rebaixamento no Brasileirão.

Elogiado pelo coordenador de futebol Alexandre Gallo, o volante recebeu a camisa 25, fez questão de avaliar se saiu bonito na foto e fez questão de engrandecer a honra recebida ao ser contratado pelo clube do Pelé.

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"Estou muito feliz de ter a honra de representar essa camiseta, este clube com muita história. Sou um jogador de imposição, e farei o que puder para ajudar no campo", afirmou Rincón. "Estamos nos conhecendo ainda, mas jogo um pouco mais no centro e estou trabalhando para estar em forma. Com muita garra, espero ajudar a manter as linhas curtas e dar equilíbrio, dar um toque de intensidade."

O venezuelano lamentou ter chegado ao clube um dia após reunião somente com os jogadores, mas garante que vai se inteirar sobre a conversa, pois adora conversar e falar com o time.

"Não tive sorte de participar da reunião, mas soube que houve. Tenho vontade de falar bastante com os jogadores, entrar nos temas da equipe", admitiu. "Mas percebi um ambiente muito lindo no domingo e temos de manter esse espírito de combate e luta para jogar. Estamos passando por uma situação difícil e esse foi o início para sair dela. Teremos muito trabalho pela frente, mas com esse espírito vamos sair dessa situação", mostrou convicção. O Santos ainda ocupa a zona de rebaixamento, com 21 pontos.

Rincón revelou que o ex-meia Zé Roberto o ajudou muito na vinda ao Santos. Ambos jogaram no Hamburgo entre 2009 e 2011 e o brasileiro deu muitas orientações ao novo reforço. Se encontraram, inclusive, na sexta-feira, quando o ex-jogador visitou a Vila Belmiro.

"Zé Roberto foi muito importante quando jogamos na Alemanha e me deu conselhos e falou muito sobre o Santos e a cidade para me ajudar em rápida adaptação. É um grande amigo", revelou, entusiasmado com o primeiro encontro com a torcida.

O "corredor de fogo" realizado antes do jogo com o Grêmio também será feito na partida com o Cruzeiro, daqui duas rodadas. O jogo será dia 13 de setembro, após a parada para data Fifa. Antes, o time visita o Atlético-MG, no domingo. "A chegada ao estádio foi muito linda, percebemos o sentimento dos santistas com a equipe."

Com um belo gol de Gerson, aos 48 minutos do segundo tempo, o Flamengo venceu por 3 a 2 o Coritiba, neste domingo no Estádio Couto Pereira, na capital do Paraná, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. Uma vitória que ajuda a dar mais confiança ao time, em terceiro lugar com 35 pontos, dois atrás do Palmeiras e ainda 13 distante do líder Botafogo. O Coritiba sofreu sua quarta derrota consecutiva, tem 14 pontos, continua na penúltima posição e ameaçado pelo rebaixamento.

O primeiro tempo foi bastante movimentado, com rápida troca de passes e lances de velocidade. O Coritiba abriu o placar aos 14 minutos, num pênalti bem cobrado por Robson. O lance da penalidade máxima aconteceu pelo lado esquerdo, onde Filipe Luís chegou atrasado na marcação e derrubou Robson.

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Mas o Flamengo manteve a calma, trocando bola e explorando muito bem a velocidade de Bruno Henrique para puxar os contra-ataques pelo lado esquerdo. O empate também aconteceu num pênalti em que Fabrício Bruno lançou Wesley nas costas da defesa e ele recebeu a falta por trás de Marcelino Moreno, que voltava para ajudar na marcação. Gabigol bateu no alto e forte, sem chance de defesa e deixando tudo igual aos 18 minutos.

A partir daí, o Flamengo cresceu de produção e quase virou quando Bruno Henrique fez o passe para a finalização de Gabigol no travessão, aos 28 minutos. O gol parecia maduro e saiu aos 30, de novo numa jogada de velocidade de Bruno Henrique pelo lado esquerdo. Ele levantou do outro lado, onde Victor Hugo ajeitou de cabeça para Arrascaeta, também de cabeça e na pequena área, completar para o gol: 2 a 1.

O Flamengo desperdiçou a chance de marcar o terceiro aos 42 minutos, quando Gabigol serviu Bruno Henrique pelo lado direito da área. O atacante chutou, mas em cima do goleiro Gabriel que rebateu para frente. Quase foi castigado no minuto seguinte, quando Gerson perdeu a bola na intermediária para Edu, que entrou na área e bateu na saída de Matheus Cunha. A bola tocou no goleiro e foi para escanteio.

Se o primeiro tempo foi movimentado, o segundo começou em alta velocidade. O Coritiba fez um gol relâmpago, aos 33 segundos, deixando o placar igual: 2 a 2. Jemerson cruzou da esquerda, a bola quicou e enganou Fabrício Bruno, já na pequena área, sobrando para Edu só empurrar para as redes.

A esperada reação do Flamengo não aconteceu, porque o time diminuiu muito o ritmo, com lentidão na saída de bola e sem a opção de Bruno Henrique, que recebeu marcação especial por parte do Coritiba.

Jorge Sampaoli ensaiou soltar um pouco mais seu time com a entrada de Everton Ribeiro na vaga do volante Victor Hugo e de colocar Luiz Araújo no lugar de Gabigol. Somente aos 36 minutos é que o técnico colocou Pedro em campo no lugar de Bruno Henrique, já com visíveis sinais de cansaço.

Sem sofrer pressão, o Coritiba viu a chance de buscar o gol da vitória, na base da rápida troca de passes e dos levantamentos na área. Duas ou três vezes deu susto à defesa flamenguista, mas faltou qualidade na finalização. Mas o Flamengo não perdoou na sua única chance real, já nos acréscimos. Gerson recebeu passe sozinho na frente da área, ajeitou a bola, levantou a cabeça e soltou a bomba de pé esquerdo no ângulo do goleiro Gabriel, aos 48 minutos.

FICHA TÉCNICA

CORITIBA 2 X 3 FLAMENGO

CORITIBA - Gabriel; Diogo Batista (Natanael), Kuscevic, Henrique e Jamerson; Fransérgio (Matheus Bianqui), Bruno Gomes e Sebástian Gómez (Kaio César); Marcelino Moreno (Liziero), Robson e Edu (Diogo Oliveira). Técnico: Thiago Kosloski.

FLAMENGO - Matheus Cunha; Wesley, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Filipe Luís (Ayrton Lucas); Erick Pulgar (Thiago Maia), Victor Hugo (Everton Ribeiro), Gerson e Arrascaeta; Bruno Henrique (Pedro) e Gabigol (Luiz Araújo). Técnico: Jorge Sampaoli.

GOLS - Robson, aos 14, Gabigol, aos 18 e Arrascaeta, aos 30 minutos do primeiro tempo. Edu, aos 33 segundos e Gerson, aos 48 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bruno Henrique, Ayrton Lucas e Gerson e (Flamengo); Robson, Kaio Cesar e Matheus Bianqui (Coritiba).

ÁRBITRO - Raphael Claus (FIFA-SP).

RENDA - R$ 1.548.530,00.

PÚBLICO - 29.527 pagantes (31.851 total).

LOCAL - Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR).

O São Paulo continua sem conseguir vencer no Campeonato Brasileiro. Neste sábado, com outro bom público no Morumbi, o time tricolor jogou com uma formação alternativa e, apesar das entradas de Lucas Moura e Calleri no segundo tempo, empatou sem gols com o líder Botafogo. James Rodríguez fez o primeiro jogo como titular.

Agora são cinco partidas de jejum no Brasileirão para uma equipe que dá prioridade para Copa do Brasil (enfrenta o Flamengo na decisão em setembro) e Sul-Americana (decide vaga na semifinal diante da LDU). A distância para o Botafogo é de 20 pontos neste momento. O líder chegou aos 17 jogos sem perder, soma 48 pontos e mantém boa vantagem na tabela de classificação.

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O primeiro tempo do São Paulo contra o Botafogo foi oposto ao do clássico com o Corinthians. Com três canhotos no meio de campo, entre eles James Rodríguez, e sem Lucas Moura, o time tricolor abriu mão de atuar verticalmente para colocar em ação um futebol mais cadenciado. A maior preocupação era não deixar o perigoso adversário controlar o jogo. Não à toa, foram 65% de posse de bola.

A postura, no entanto, fez o São Paulo criar muito pouco. A melhor chance foi com Juan, aos 10 minutos, quando Lucas Perri foi mais feliz diante do atacante. No restante do tempo, muita troca de passe e pouca efetividade da equipe da casa. O Botafogo jogou no erro do rival e, quando conseguiu retomar o controle da bola no campo de ataque, decidiu rapidamente o lance. Eduardo teve uma chance incrível, mas chutou para fora.

O São Paulo voltou diferente para o segundo tempo. Auxiliar e filho de Dorival Junior, Lucas Silvestre, que comandava o time na suspensão do treinador, colocou Lucas Moura no lugar de James Rodríguez. A intenção, claro, era trazer para o sonolento jogo da etapa inicial o comportamento elétrico do clássico de quarta-feira. Não deu muito certo. O Botafogo cresceu no jogo e teve duas boas chances para abrir o placar.

Lucas Silvestre respondeu colocando em campo outro jogador considerado titular: Calleri. O São Paulo melhorou, mas não o suficiente para superar o líder do Brasileirão, parando em Lucas Perri. Finalista da Copa do Brasil e caminhando na Sul-Americana, o time tricolor faz um Brasileirão irregular e fica cada vez mais distante do pelotão da frente que vai brigar por vaga na Libertadores.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 0 X 0 BOTAFOGO

SÃO PAULO - Jandrei; Nathan Mendes, Arboleda, Diego Costa e Welington; Pablo Maia (Luan), Gabriel (Alexandre Pato), Michel Araújo e James Rodríguez (Lucas Moura); Juan (Calleri) e Luciano (Rodriguinho). Técnico: Lucas Silvestre (auxiliar).

BOTAFOGO - Lucas Perri; Di Plácido (JP), Adryelson, Victor Cuesta e Marçal (Hugo); Marlon Freitas, Tchê Tchê e Eduardo; Victor Sá (Júnior Santos), Janderson (Diego Costa) e Luis Henrique (Matías Segovia). Técnico: Bruno Lage.

ÁRBITRO - Ramon Abatti Abel (SC).

CARTÕES AMARELOS - Di Plácido, Luciano, Welington, Tchê Tchê, Diego Costa (São Paulo), Rafinha.

PÚBLICO - 51.946 pessoas.

RENDA - R$ 3.450.135,00.

LOCAL - Morumbi, em São Paulo (SP).

Fernando Diniz pediu, após bela apresentação diante do Palmeiras, na vitória por 2 a 1, que o Fluminense renovasse imediatamente o contrato de Fábio, garantindo que ele tinha condições de jogar por muitos anos ainda. Nesta quinta-feira, o clube atendeu ao pedido do treinador e ampliou o vínculo com o goleiro até o fim de 2025. Além da boa notícia à torcida, a diretoria ainda soltou nota rebatendo as acusações do Vasco sobre o Maracanã.

"O melhor do Brasil é nosso! Fábio acerta renovação com o Flu até o fim de 2025! Seguimos juntos, paredão Tricolor!", anunciou o clube. Prestes a completar 43 anos, Fábio vai atuar até os 45 caso cumpra o novo contrato, o que o fará igualar o egípcio Essam El-Hadary, que em 2018 entrou em uma partida com os mesmos 45 anos. Atualmente Buffon anunciou a aposentadoria com 44.

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Na história, dois goleiros jogaram com mais idade, mas em competições de menor importância. O uruguaio Robert Carmona atuou com 53 anos em 2015 com a camisa do Pan de Azucar. A marca foi batida por Isaak Hayik, que entrou em campo na quarta divisão de Israel aos 73 anos pelo Ironi Or Yehuda.

Além de elogiar o goleiro, Fernando Diniz deixou no ar a possibilidade de convocá-lo para a seleção brasileira. Fábio sempre sonhou em defender as cores no País e era apontado como nome certo em 2013 e 2014 quando foi bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro, mas acabou preterido.

GUERRA PELO MARACANÃ

Um dia após o Vasco reclamar que Fluminense e Flamengo, administradores do consórcio do Maracanã, estavam impedindo-o de atuar no estádio no domingo, o Fluminense soltou nota oficial rebatendo as acusações da diretoria cruzmaltina.

"Em resposta à nota oficial do Vasco, o Fluminense repudia a ação despropositada e lesiva da agremiação cruzmaltina de tentar, pela via judicial, mandar um jogo no Maracanã, mesmo diante da inviabilidade de se organizar o estádio, com segurança e cuidados necessários, em um intervalo de menos de 12 horas, na madrugada, entre o fechamento e abertura dos portões das partidas das duas equipes", rebateu o time tricolor, que atuará no sábado no estádio contra o América-MG.

"A falta de segurança, aliás, foi o que motivou o Ministério Público do Rio de Janeiro a requerer e o Poder Judiciário a determinar a interdição do Estádio de São Januário para a realização de partidas com a presença de público, risco que a administração do Maracanã não pode correr por mero capricho do Vasco."

O clube ainda manifestou preocupação com o estado do gramado, pois na quinta-feira recebe o Olímpia pelas quartas de final da Libertadores. "Ao contrário do que o clube rival faz parecer, há outros estádios no Estado - e mesmo no Município - do Rio em melhores condições de sediar a partida de domingo, seja sob o aspecto técnico ou de segurança", disparou. "São evidentes, ainda, os impactos negativos que o uso intensivo do gramado traria a Fluminense e Flamengo, que disputam, neste momento, partidas importantíssimas em competições de mata-mata. Desprezar os prejuízos desportivos a serem suportados pelos dois clubes responsáveis pela gestão do Maracanã em benefício exclusivo dos interesses comerciais de uma única agremiação é, em tudo, uma atitude que não deveria ter lugar na relação entre entidades coirmãs."

Frisou, ainda, que apesar de o estádio ser um bem público, ele vem sendo administrado por Fluminense e Flamengo. "O Maracanã é um bem público sob permissão de uso de dois clubes, que são responsáveis pelo equipamento e sua manutenção, e que pode e deve estar à disposição dos demais, desde que haja disponibilidade de calendário e viabilidade técnica, o que inclui seguir criteriosamente as recomendações dos agrônomos responsáveis pelo tratamento do gramado. O interesse público não pode estar à mercê dos interesses comerciais de um único clube ou de seus dirigentes."

Líder isolado do Campeonato Brasileiro, o Botafogo entra em campo neste sábado, às 21h, diante do Internacional, para completar sua campanha do primeiro turno, podendo inclusive igualar o recorde de pontuação. A partida, a única da 19ª rodada no dia, será realizada no Engenhão, no Rio (RJ).

O Botafogo está invicto na competição há nove jogos, com sete vitórias e dois empates. Isso levou o time a 44 pontos, 13 a mais do que quatro times que somam 31, nesta ordem: Flamengo, Fluminense, Palmeiras e Red Bull Bragantino. O Grêmio, com 30, ainda pode chegar a 33, porque tem um jogo a menos.

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Já campeão simbólico do primeiro turno, o Botafogo mira igualar um recorde que já dura seis anos. A melhor campanha do primeiro turno na ‘era dos pontos corridos’ pertence ao Corinthians, que fez 47 pontos em 2017. Para conquistar o feito, o Botafogo terá apoio total da torcida. O clube não divulgou a quantidade de ingressos, mas todos foram vendidos.

O principal desfalque no Botafogo é o atacante Tiquinho Soares, que lesionou o joelho. Com 13 gols, ele é o artilheiro do campeonato. Se continuar com três atacantes, o técnico Bruno Lage pode escalar Janderson, formando o setor com Júnior Santos e Victor Sá. O restante da escalação deve ser a mesma que empatou sem gols com o Cruzeiro, na ultima rodada, em Minas Gerais.

Lage lamentou a perda de Tiquinho, mas reforçou que a força do Botafogo está no coletivo. "A força do nosso grupo vem da união. Não tem onze titulares, ninguém tem esse ego de ser titular. Todos querem ajudar o Botafogo. Tivemos a perda do Tiquinho agora, mas quem entrar no lugar dele vai dar o melhor. É a união independente do treinador, que chegou para fortalecer. Estamos unidos até o final. Nosso grupo está fechado."

Por outro lado, o Internacional não vence há seis rodadas, sendo quatro empates e duas derrotas. Assim, ocupa a 12ª colocação com 24 pontos. Entretanto, o time ganhou fôlego após eliminar o River Plate nos pênaltis e avançar às quartas de final da Libertadores.

No time gaúcho, o técnico Eduardo Coudet não deve fazer muitas alterações, mas terá os desfalques do volante Johnny e do meia Carlos de Pena, suspensos. Gabriel é o favorito para preencher a primeira vaga, enquanto Maurício e Bruno Henrique disputam a segunda.

Coudet valorizou o feito contra o River Plate e lembrou que o trabalho está apenas no começo. "O torcedor podia confiar que iríamos melhorar. Temos trabalhado forte e respeitando o tempo. É uma troca de maneira de pensar. Não faz três semanas que chegamos. O principal mérito dessa evolução é dos jogadores."

Seja com a torcida ou com o próprio Palmeiras, Abel Ferreira está cheio de moral. Perto de celebrar três anos à frente da equipe alviverde, o técnico português já se consolidou como um dos maiores da história do clube. Nesta sexta-feira, a presidente Leila Pereira demonstrou este carinho e gratidão presenteando o comandante com uma camisa e uma placa em homenagem aos 200 jogos no comando do time.

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Abel, que chegou ao Palmeiras em 30 de outubro de 2020, na verdade tem 205 partidas à frente da equipe, com saldo de 120 vitórias, 46 empates e 39 derrotas. O português é o 6º treinador que mais dirigiu o time, atrás de Rubens Minelli, que soma 253 compromissos. Levando em consideração toda a comissão técnica portuguesa, considerando os jogos em que Abel esteve ausente da beira do campo, o número sobe para 229 partidas, sendo 132 vitórias, 55 igualdades, 42 tropeços, com 397 gols marcados e 186 sofridos.

Quando a sala de troféus vem à pauta, a moral de Abel cresce ainda mais. O treinador de apenas 44 anos é o segundo maior vencedor da história do Palmeiras ao lado de Vanderlei Luxemburgo. Cada um tem oito títulos. Oswaldo Brandão é o maior, com dez.

"Sem dúvida nenhuma, você é um dos maiores treinadores da história do Palmeiras", destacou Leila Pereira em comunicado oficial. A dirigente, que é bastante criticada pela torcida alviverde por conta da baixa movimentação no mercado de contratação, também fez questão de exaltar as conquistas e a parceria que irá se estender no futuro.

"Nós não cansaremos de agradecer pelos momentos fantásticos que passamos e vamos continuar passando juntos. Nos enche de orgulho o seu trabalho, a sua dedicação, o seu foco e a sua vontade de vencer", disse a presidente.

Os oito títulos de Abel Ferreira com o Palmeiras são: Copa Libertadores (2020 e 2021), Copa do Brasil (2020), Recopa Sul-Americana (2022), Campeonato Paulista (2022 e 2023), Campeonato Brasileiro (2022) e Supercopa do Brasil (2023). O português ainda é o treinador com mais finais disputadas: 11 em 15 torneios eliminatórios.

O Santos anunciou no fim da noite de domingo o seu novo treinador. Horas depois de oficializar a saída de Paulo Turra, o time paulista anunciou acerto com o uruguaio Diego Aguirre para ser o treinador da equipe até dezembro de 2024.

"O uruguaio Diego Aguirre é o novo treinador do elenco profissional do Santos Futebol Clube. Ele assinou contrato, at[é dezembro de 2024, na noite deste domingo e se apresenta no CT Rei Pelé na próxima terça-feira para iniciar o trabalho no comando técnico da equipe", anunciou o clube.

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Diego Aguirre, de 57 anos, começou a temporada de 2023 no comando do Olimpia, do Paraguai. Apesar de uma excelente participação na Copa Libertadores, se classificando para as oitavas de final como líder de seu grupo, a equipe não conseguiu corresponder no campeonato nacional e o treinador uruguaio foi demitido no último mês.

Aguirre chega para ser o terceiro treinador do Santos no ano. Depois de começar a temporada com Odair Hellmann, o time paulista teve um período de apenas sete partidas com Paulo Turra e agora escolhe o uruguaio como técnico. Vivo apenas no Brasileirão, o time da Vila Belmiro passa por um de seus piores momentos no ano.

Com uma vitória em 12 jogos, o time terminou o domingo na 17ª colocação do campeonato nacional, dentro da zona de rebaixamento. Com 18 pontos em 18 rodadas, o Santos luta para não ser rebaixado pela primeira vez de sua história. A equipe volta a jogar no próximo domingo, contra o Fortaleza, fora de casa, e o jogo pode ser a estreia de Aguirre no comando do time.

A derrota por 3 a 1 para o Bahia foi o ponto final na história do técnico Vagner Mancini no comando do América-MG. A diretoria anunciou a saída do treinador na noite deste domingo (6), pouco tempo depois do novo tropeço que deixou o time na lanterna do Campeonato Brasileiro, com apenas 10 pontos. Não há indicação sobre o seu substituto.

Mancini não resistiu aos últimos resultados na temporada. Na última colocação na Série A do Campeonato Brasileiro, o clube não vence há oito jogos na principal competição nacional, apesar de se manter competitivo na Copa Sul-Americana.

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A saída representa o fim da segunda passagem dele pelo América-MG. Desde que retornou, em abril de 2022, foram 97 jogos, 38 vitórias, 32 empates e 38 derrotas. Em 2023, o time americano foi vice-campeão do Campeonato Mineiro e deixou a Copa do Brasil nas oitavas de final diante do Corinthians nos pênaltis. Além da última posição na Série A, o América-MG tem a pior defesa da competição, com 40 gols sofridos em 17 partidas.

Mancini chegou ao América-MG em 2021. Pouco tempo após assumir o cargo, ele aceitou uma proposta do Grêmio, onde acabou sendo rebaixado com o time gaúcho para a Série B. Naquela ano, pelo time mineiro, foram 21 jogos, sete vitórias, nove empates e cinco derrotas.

Em abril de 2022, quando Mancini retornou ao América-MG, o clube estava disputando a Copa Libertadores pela primeira vez na história. Até avançou nas fases preliminares da competição continental, mas acabou eliminado na fase de grupos.

O jogo do Morumbi era de festa, com as apresentações de James Rodríguez e Lucas Moura, que ainda faria sua estreia no time que o lançou depois de dez anos na Europa. Mas não foi. O São Paulo perdeu para o Atlético-MG por 2 a 0 e aumentou sua sequência de jogos sem ganhar no Brasileirão, agora com três. O time mineiro roubou a festa na cara dura e na casa do rival. Foi a primeira vitória depois de 11 jogos, dez deles sob o comando de Felipão. Lucas jogou bem, mas cometeu um pênalti. Os gols foram de Hulk e Pavón.

A verdade é que não era para começar o jogo no Morumbi com a falta magistral de Hulk aos 4 minutos. Antes de a bola rolar, o estádio tricolor fez festa para as apresentações de Lucas e James Rodríguez, com camisas novas e muita pompa. O atacante formado nas categorias de base do clube que voltou para casa ficou no banco de reservas, conforme prometido pelo técnico Dorival Júnior. O dia estava de sol radiante e havia a necessidade de ganhar para voltar a ter confiança, dando de ombros para a condição muito pior do adversário, que não vencia havia 11 jogos, dez deles sob o comando de Felipão.

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Mas aos 4 minutos, Hulk estragou tudo. Ele pediu para cobrar uma falta quase do meio do campo. Parecia impossível de fazer o gol dali, em direção reta ao gol são-paulino, mas muito longe. Não é que ele fez o gol. A bola saiu em ziguezague até morrer no canto superior direito do goleiro Rafael, que falhou. Ele estava no meio do gol, mas não alcançou a bola. Isso mudou o jogo, porque a partir daí, o time mineiro se fechou na defesa, deixou o São Paulo tocar no seu campo e tirou a maioria dos espaços do ataque rival.

O São Paulo não conseguiu fazer a leitura correta do posicionamento do Atlético. Como o meio estava congestionado, era necessário atacar pelas pontas, abrir as jogadas e espalhar os pinos montados por Felipão no meio e na zaga. Aos 16, em uma dessas jogadas insistindo pelo meio, Nestor até que foi bem com dribles e arrancadas até o chute para fora. Aos 19, num escanteio, Diego Costa testou fraquinho nas mãos do goleiro. E ainda teve um chute de Rafinha aos 37. Nenhuma dessas jogadas, no entanto, foram de chances claras. O São Paulo estava encaixotado e travado na marcação. Hulk tentava nos contra-ataques.

Dorival desceu para o intervalo convicto de que precisava fazer alguma coisa diferente para mudar a história da partida, voltar a ganhar em casa e recuperar o terreno perdido com os últimos resultados ruins (empate em casa sem gols com o Bahia e derrota para o Cuiabá fora de casa) no Brasileirão. Sua ideia foi óbvia: colocar Lucas Moura. Dessa forma, o atacante que fez fama na França e na Inglaterra vestiu novamente a camisa tricolor e entrou no segundo tempo.

Lucas deu dribles, fez boas jogadas pela meia direita, mostrou que pode ajudar o time, mas vai ficar marcado mesmo pelo pênalti que fez em Patrick aos 22 minutos. Ele tentou aliviar de cabeça bola na área para depois dar o combate no rival, quando cometeu a falta em cima da risca da grande área. Todos no São Paulo reclamaram, menos ele. Lucas foi consolado por Hulk. Pavón cobrou e aumentou a contagem para 2 a 0, colocado o Atlético mais perto da vitória depois de 11 jogos, a primeira de Felipão desde que chegou em Minas.

O pênalti e o segundo gol calaram os 50 mil torcedores no Morumbi. O São Paulo demorou um pouco para assimilar o golpe e voltar para a partida. Quando conseguiu, já não dava mais tempo. O rival havia aumentada sua muralha na frente dos atacantes tricolores e tinha os contra-ataques à disposição. Num deles, aos 37, Hulk perdeu gol feito após passe de Patrick. Mas o resultado já estava sacramentado. O gol não fez falta.

O São Paulo teve mais uma vez a posse de bola, com 65%, com oito escanteios a seu favor contra dois do rival. A equipe volta imediatamente suas atenções para a Sul-Americana. No meio da semana, na quinta-feira, joga contra o São Lorenzo após derrota na Argentina por 1 a 0. Tem de vencer para seguir na competição. Empate é do time do papa Francisco.

FICHA TÉCNICA:

SÃO PAULO 0 X 2 ATLÉTICO-MG

SÃO PAULO - Rafael; Rafinha (Alexandre Pato), Diego Costa, Beraldo e Caio Paulista; Pablo Maia, Talles Costa (Lucas Moura), Nestor (Alisson) e Michel Araújo (David); Luciano (Rato) e Calleri. Técnico: Dorival Júnior.

ATLÉTICO-MG - Matheus Mendes; Saravia, Igor Rabello, Jemerson (Maurício Lemos) e Arana; Otávio, Battaglia e Hyoran (Patrick); Pavón (Edenílson), Hulk (Alan Franco) e Paulinho (Igor Gomes). Técnico: Felipão.

GOLS - Hulk, aos 4 minutos do primeiro tempo; Pavón, aos 23 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Jemerson, Battaglia e Saravia (Atlético-MG); Rafinha, Nestor, Lucas Beraldo, Pablo Maia, David e Diego Costa (São Paulo).

ÁRBITRO - Rodrigo José Pereira de Lima (PE).

RENDA - R$ 2.893.522,50.

PÚBLICO - 53.460 presentes.

LOCAL - Morumbi, em São Paulo.

O domingo começou com festa no estádio do Morumbi. Momentos antes do início do jogo do São Paulo contra o Atlético-MG, Lucas Moura e James Rodríguez, apresentados nesta semana pela equipe paulista, subiram para o gramado com uma camisa comemorativa do clube e fizeram a festa da torcida que mais uma vez lotou as arquibancadas.

O atacante brasileiro foi relacionado para a partida, após impressionar nos treinos da semana, e entrou para a partida no intervalo. Já o meia colombiano é preparado para ter condições de alguns minutos no duelo de volta pela semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians, no dia 16 de agosto.

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No momento em que voltou para o campo sem o agasalho e pronto para entrar em campo, Lucas Moura fez a torcida explodir nas arquibancadas do Morumbi. Depois de um primeiro tempo em que o time sofreu com a forte defesa do Atlético-MG, os torcedores sentiram e terminaram a primeira etapa quase sem cantar. Com o novo camisa 7 em campo, buscando o ataque e colocando um novo ritmo na equipe, as músicas das arquibancadas voltaram e o time de Dorival Júnior mudou no gramado.

Lucas e James são as grandes esperanças da torcida são-paulina para esta segunda metade da temporada e do Brasileirão. O time disputa ainda a Copa Sul-Americana e a dupla só poderá atuar na competição continental se o time avançar para as quartas de final. Ambos têm ampla experiência internacional e chegam para reforçar o setor ofensivo da equipe.

Cria de Cotia, Lucas esteve em campo no último título de expressão conquistado pelo São Paulo, a Sul-Americana de 2012. Foram três temporadas como profissional e 33 gols em 128 jogos até ser vendido ao Paris Saint-Germain. O meia-atacante brasileiro defendeu o clube francês em cinco temporadas.

Depois, se transferiu para o Tottenham. No time inglês, foram seis anos de altos e baixos. O auge do jogador na Inglaterra foram os três impressionantes gols anotados sobre o Ajax que colocaram a equipe na final da Liga dos Campeões em maio de 2019. Na decisão, o Tottenham foi derrotado pelo Liverpool. Lucas Moura tem 30 anos.

Já James Rodríguez não joga uma partida oficial desde abril, quando defendia o Olympiacos, da Grécia. Antes disso, o meia teve uma passagem de duas temporadas pelo Catar, onde atuou pelo Al Rayyan.

O sentimento do Corinthians após o quarto 2 a 2 seguido com o Internacional foi de derrota. Jogadores e o técnico Vanderlei Luxemburgo não esconderam a frustração por ceder o 2 a 2 no Beira-Rio no último lance. O treinador revelou que o clima no vestiário era de abatimento e admitiu que no fim o time tinha de "furar a bola."

"Eu sempre falei que esse time ia brigar por alguma coisa maior no Brasileirão, e é questão de tempo. Falava sempre olhando para a frente. Em momento algum pensamos só em fugir da zona de rebaixamento e estou vendo a equipe com crescimento", celebrou Luxemburgo, pelo nono jogo seguido sem derrota do Corinthians.

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Apesar da fase invicta, o resultado deste sábado acabou com gosto amargo. "Para mim, foi um dia importante. Pelo nosso crescimento. Há dois meses, se empatasse aqui estaria celebrando e hoje vi o pessoal no vestiário frustrado, pois queriam o resultado. Todo mundo de cabeça baixa, já que seria excelente a vitória. Pelo que está fazendo e a mostra do comportamento", afirmou, também um tanto decepcionado.

"Sempre acreditei que pudéssemos crescer. Fizemos alguns jogos decisivos e conseguimos passar. Contra o Atlético, ninguém acreditava e contra o América também. Apesar das penalidades, mas é Copa", afirmou, antes de avaliar o resultado no Sul.

"O termo que usei na fala, ali no fim foi: 'pô tem de furar a bola, acabou o jogo'. Vi o time deles já entregando (o resultado), a gente tinha de sofrer um falta no ataque, aquelas coisas que têm de ser feita pelo resultado", avaliou. "Ia colocar atacantes, daí veio o pênalti. Com o gol, fechei a casinha, mas em um lance fortuito, com um pouco de desatenção nossa, saiu o gol do empate. O importante é o sentimento de frustração deles, sabendo que a gente poderia conquistar uma vitória."

Autor do segundo gol do Corinthians, mas que acabou não acompanhando Enner Valencia na hora do cruzamento para o empate de Luiz Adriano, o lateral-esquerdo Fábio Santos endossou as palavras de Luxemburgo.

"Difícil falar o que faltou. Muitos jogadores ofensivos na equipe deles, tentaram até final... Mas deixamos dois pontos importantíssimos na briga para encostar no Inter", lamentou o lateral. "Mas é valorizar esses nove jogos em perder e focar na Sul-Americana e buscar a classificação na Argentina (visita o Newell's Old Boys na terça-feira podendo empatar)."

O Santos aumentou neste sábado sua coleção de números ruins: empatou mais uma no Brasileirão, desta vez com o Athletico-PR, por 1 a 1, com gol de Pablo e de Marcos Leonardo. O time não ganha há quatro rodadas na competição, tem o mesmo número de jogos e pontos (18) e se aproxima da zona de rebaixamento - pode até fechar a rodada na zona de queda. Mais uma vez também a Vila Belmiro não teve a presença de torcedores, como manda a punição imposta pelo STJD. "Foi um tempo. Não fizemos um primeiro tempo bom. Vamos trabalhar para conseguir os resultados", disse Marcos Leonardo, autor de sete gols no torneio.

O Santos é uma equipe sem nada neste momento. Sem qualidade, sem jogadas, sem defesa e sem ataque, a não ser pela presença isolada de Marcos Leonardo, e sem torcida - o time paga a quarta partida das oito de punição merecida após protestos no jogo contra o Corinthians. E agora também sem diretor de futebol, com o pedido de demissão de Paulo Roberto Falcão após problemas com o meia Soteldo (afastado) e acusação de assédio. O técnico Paulo Turra, recém-chegado à Vila, não mostrou nada. Em casa, diante do Athletico-PR, o time não era sequer apontado como favorito. O empate caiu dos céus. estava perdendo até os 49 minutos do segundo tempo.

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Com portões fechados, a torcida tem feito falta, mas ela sabe o que fez e tem responsabilidade na fraca campanha do time no Brasileirão. Agora, o Santos tem o menos número de pontos e jogos. Dependendo dos resultados da 18ª rodada, pode descer para a zona de rebaixamento. Abriu o sábado em 15º lugar.

O empate na Vila neste sábado foi o sexto do time na competição. O Santos tem apenas uma vitória nos últimos 12 jogos do Brasileirão. Somente nas últimas quatro apresentações no torneio, além de empatar diante do rival paranaense, apanhou do Fluminense ( 1 a 0) e do São Paulo (4 a 1) e empatou também com o líder Botafogo (2 a 2) depois de estar ganhando por 2 a 0.

Deu dois chutes a gol no primeiro tempo, um para fora e outro travado. Aos 30 minutos, aproveitando erro de marcação e bom passe de Fernandinho, que organizava as saídas de bola do visitante, Pablo concluiu livre para deixar o seu time na frente: 1 a 0. O Santos tentou um arremate de primeira de Jean Lucas em passe dado por Marcos Leonardo, mas o santista pegou mal, muito mal, e a bola saiu por cima, longe do gol. Foi o melhor momento da equipe. Aos 42, em falta 'ensaiada', outra jogada errada após cabeçada de Gabriel Inocêncio na segunda trave.

O Athletico atuou com time reserva por causa do seu compromisso na semana que vem na Libertadores. Sua estratégia era manter o Santos longe de sua área.

O Santos melhorou no segundo tempo, com o time mais avançado. Foi uma mudança de posicionamento e não de qualidade. Nem mesmo com as alterações, o time respondeu a contento. O rival manteve sua pegada, sem pressa e apostando em jogadas isoladas para surpreender os donos da casa. Usou alguns titulares, como Vítor Roque, para segurar o resultado. Mas não conseguiu graças ao VAR, que chamou o árbitro para revisar uma possível mão na bola. Ele entendeu que teve o toque e marcou pênalti: Marcos Leonardo empatou.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 1 x 1 ATHLETICO-PR

SANTOS - João Paulo; Gabriel Inocêncio, Alex, João Basso e Dodô (Kevyson); Rodrigo Fernández (Lucas Braga), Dodi (Julio Furch), Jean Lucas e Lucas Lima; Mendoza e Marcos Leonardo. Técnico: Paulo Turra.

ATHLETICO-PR - Bento; Madson (Khellven), Cacá (Zé Ivaldo), Thiago Heleno e Kaué; Hugo Moura, Fernandinho (Canobbio) e Zapelli (Vitor Bueno); Cuello, Marcelo Cirino (Vítor Roque) e Pablo. Técnico: Wesley Carvalho.

GOLS - Pablo, aos 30 minutos do primeiro tempo; Marcos Leonardo, aos 50 do segundo.

ÁRBITRO - André Luiz Skettino Policarpo Bento (MG).

CARTÕES AMARELOS - João Paulo, Lucas Lima e Mendoza (Santos); Vitor Bueno e Vítor Roque (Athletico-PR).

RENDA E PÚBLICO - Jogo disputado com portões fechados.

LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

O Flamengo passa por um momento conturbado em seus bastidores. O soco que Pedro sofreu do preparador físico Pablo Fernandez fez com que o clube demitisse o profissional e punisse o atacante. Além disso, o jogador faltou ao treino desta segunda-feira, no Ninho do Urubu. Caso opte por deixar o time, o atleta tem o respaldo jurídico para buscar uma rescisão contratual.

De acordo com especialistas ouvidos pelo Estadão, depois da agressão, Pedro está respaldado pelo artigo 483, alínea F da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), caso decida pedir uma rescisão com o clube, que certamente vai dificultar uma eventual saída do jogador.

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"Isso porque esse artigo define que pode haver quebra contratual unilateral no caso de uma agressão por parte do empregador ou seu preposto, que é a posição na qual se enquadra o preparador físico do Flamengo", explica Pedro Henrique Zaithammer, advogado especialista em Direto Desportivo.

A lei também define que o atleta também pode receber, por meio de uma cláusula compensatória, no mínimo, todo o salário a que ele teria direito até o fim do seu contrato.

Fernandez foi demitido pelo clube, enquanto Pedro será punido pelo ato de indisciplina. Ele se recusou a continuar o aquecimento no Estádio Independência depois que Jorge Sampaoli o preteriu ao optar pelas entradas de Luiz Araújo e Everton Cebolinha durante o duelo com o Atlético-MG. O caso foi parar na polícia em Belo Horizonte.

Segundo Zaithammer, do escritório Suttile & Vaciski Advogados Associados, Pedro poderia entrar com uma ação na Justiça do Trabalho solicitando a rescisão indireta do contrato, como prevê o artigo 483 da CLT. "Isso seria analisado pelo juiz que, por fim, poderia conceder uma liminar", diz.

"Uma vez ajuizada a ação trabalhista, não há, salvo acordo em sentido contrário, a possibilidade de manutenção da relação de emprego, a qual deve ser considerada extinta, independente do resultado do processo. A única discussão, nesse caso, seria o reconhecimento, ou não, da justa causa atribuída ao empregador e as consequências financeiras decorrentes", elucida Francisco Caputo, advogado especialista em Direto Trabalhista.

Caso consiga a rescisão, o atleta ficaria livre pra assinar com qualquer outro clube que queira. Mas a essa decisão, caberia recurso do Flamengo, o que poderia transformar o episódio em um imbróglio jurídico, assim como aconteceu com Gustavo Scarpa e o Fluminense em 2018.

"Mas o efeito da liminar seria imediato. Assim que o juiz tivesse um parecer favorável ao atleta, já haveria comunicação imediata com a CBF, que publicaria no BID a rescisão, o deixando 'livre' no mercado", afirma Zaithammer.

Cabe lembrar, porém, que Pedro não poderia atuar por outra equipe no Brasileirão, uma vez que já disputou 13 jogos pelo Flamengo, seis a mais do que o número limite imposto determinado no regulamento da competição para que um atleta jogue o torneio por outro time. Por outro lado, ele pode jogar a Libertadores por um clube diferente a partir das quartas de final.

DESDOBRAMENTOS DO CASO

O clube aguarda um esclarecimento do atacante para decidir quais caminhos serão tomados na sequência. Uma nova punição deve ser aplicada. Em sua declaração por escrito nas redes sociais, Pedro reclamou dos "escassos minutos recebidos nos últimos jogos" e disse ter sido vítima de "covardia psicológica".

A agressão ocorreu no vestiário, após Pedro, que não saiu do banco de reservas na vitória por 2 a 1 diante do Atlético-MG, se recusar a continuar o aquecimento após os atacantes Everton Cebolinha e Luiz Araújo terem sido escolhidos para entrar na partida. Pablo Fernandez não gostou da insubordinação do atacante e reclamou com o atleta, que retrucou. O preparador físico, então, deu um soco na boca do jogador.

O episódio se deu durante uma conversa do atacante ao telefone com sua família. Pedro não revidou à agressão. A diretoria do clube convocou uma série de reuniões de emergência para tentar contornar a situação ao longo do domingo e decidiu pelo desligamento de Pablo Fernandez, que pediu desculpas pela agressão.

"Entrei no vestiário muito chateado, querendo resolver logo a situação e fiz errado. Foi planejado que hoje seria um dia de folga. É uma pena, porque gostaria de poder, primeiro, falar sobre isso pessoalmente com todos os funcionários do clube. Senti-me muito magoado com uma situação e reagi da pior forma", argumentou o preparador físico, não mais membro da comissão de Sampaoli. O filho do profissional, Marcos Fernandez, continua na Gávea.

Após o ocorrido, Pedro foi até uma delegacia de Belo Horizonte para registrar Boletim de Ocorrência acompanhado dos jogadores Everton Cebolinha, Thiago Maia e Pablo, além do coordenador Gabriel Andreata. Todos confirmaram a agressão. O atacante foi liberado após prestar depoimento e também realizou exame no Instituto Médico Legal (IML), que atestou a lesão na boca.

O Coritiba desistiu de buscar um substituto para o técnico Antônio Carlos Zago, demitido faz 33 dias, e efetivou nesta segunda-feira o auxiliar Thiago Koloski e sua comissão técnica até dezembro de 2024. Então interino, ele havia dirigido a equipe nas últimas cinco rodadas do Brasileirão, somando 10 de 15 pontos possíveis, agradando a diretoria e os jogadores e tirando o time da lanterna e o deixando próximo de sair da zona de rebaixamento.

"O Coritiba Foot Ball Club comunica Thiago Kosloski como novo treinador até 31 de dezembro de 2024. Com 66,6% de aproveitamento nos últimos cinco jogos do Campeonato Brasileiro Série A, o profissional foi confirmado no cargo pelo CEO Carlos Amodeo e o Head esportivo Artur Moraes", informou o Coritiba.

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Um dos técnicos mais novos da elite nacional, Kosloski tem 42 anos e está no Coritiba desde fevereiro de 2022. Ele era auxiliar técnico de Ramón Menezes na seleção sub-20 campeã sul-americana e que foi até as quartas de final do Mundial da categoria. Ainda esteve no grupo principal nos amistosos contra Senegal, Guiné e Marrocos. Neste ano, fez parte do grupo campeão do Sul-Americano sub-20 e chegou às quartas de final do Mundial da categoria.

O clube paranaense não informou se seguirá compartilhando seu profissional com a seleção sub-20 - foi justamente pelo time de base que o treinador conquistou seu primeiro título no Coritiba antes de ser promovido aos profissionais.

"Além de Thiago Kosloski, o alviverde informa que Reginaldo Nascimento e Willians Alves também foram efetivados na função de auxiliares técnicos. O Coritiba deseja sucesso aos profissionais em busca dos objetivos propostos para a sequência da temporada."

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