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O torcedor do Santos foi do otimismo de uma grande atuação contra o líder do Campeonato Brasileiro ao sentimento de incredulidade pelo apagão sofrido pela equipe que permitiu ao Botafogo alcançar um empate improvável. Após abrir 2 a 0 com uma atuação defensiva impecável e dois gols de Marcos Leonardo, o time do técnico Paulo Turra foi vazado duas vezes em três minutos e apenas empatou por 2 a 2, neste domingo, na Vila Belmiro vazia por causa de uma punição pelos incidentes no clássico com o Corinthians.

Com o resultado, o Santos chegou aos 17 pontos e continua em uma situação desconfortável na tabela, com uma distância de apenas três pontos para o primeiro time na zona de rebaixamento. O Botafogo alcançou 40 pontos e continua com folga na liderança do Brasileirão.

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O sucesso do Santos no primeiro tempo diante do líder Botafogo se baseou no entendimento de Paulo Turra de que era necessário ter uma maior preocupação defensiva para conseguir surpreender o melhor time da competição. O treinador reforçou o setor de meio de campo com o estreante Jean Lucas para deixar o adversário mais desconfortável possível. A intensidade na marcação era elogiável.

De posse da bola, o Santos jogava verticalmente com velocidade para aproveitar o espaço atrás na linha defensiva do Botafogo. E foi assim que chegou ao gol, aos 23 minutos. Jean Lucas deu lindo lançamento para Marcos Leonardo. Ainda mais bonito do que o passe foi o drible do atacante em Adryelson antes da finalização fora do alcance de Lucas Perri. A equipe carioca não era vazada no Brasileirão há seis jogos.

Individualmente, sem dúvida, o destaque dos primeiros 45 minutos foi Jean Lucas. Sem atuar 27 de outubro do ano passado, quando entrou em campo pelo Monaco, da França, o volante, além do lançamento para o gol, orientou os companheiros, foi efetivo na marcação e criou uma chance no ataque com um drible desconcertante em Di Placido na ponta esquerda, que poderia ter feito o torcedor levantar na arquibancada não fosse o fato da Vila Belmiro estar vazia por causa de uma punição.

Em vantagem, o Santos recuou um pouco mais suas peças na volta para o segundo tempo. Em alguns momentos do jogo, o campo de defesa santista era ocupado por 21 dos 22 jogadores. Apenas o goleiro Lucas Perri ficava do outro lado do gramado, sozinho, posicionado na intermediária. Neste cenário, o Botafogo esbarrava na muralha armada por Paulo Turra.

O segundo gol foi um resumo da entrega do Santos na busca para superar o líder. Sempre muito criticado pela falta de comprometimento defensivo, Lucas Lima brigou por uma bola que parecia perdida no ataque e serviu para Marcos Leonardo finalizar sem chance para Lucas Perri, aos 36 minutos.

O problema é que o Botafogo não é líder por acaso. Mesmo sem jogar bem, o time do técnico Bruno Lage viu o Santos sofrer um apagão quando Paulo Turra precisou trocar sua espinha dorsal e empatou em apenas três minutos. O artilheiro Tiquinho Soares fez 2 a 1, aos 38, em uma ótima trama do ataque botafoguense, e Adryelson, aos 41, deixou tudo igual de cabeça, em uma cobrança de escanteio.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 2 X 2 BOTAFOGO

SANTOS - João Paulo (Vladimir); João Lucas (Alex), Joaquim, Messias e Dodô (Gabriel Inocêncio); Dodi, Jean Lucas (Luan Dias), Rodrigo Fernández e Lucas Lima; Marcos Leonardo (Deivid Washington) e Mendoza. Técnico: Paulo Turra.

BOTAFOGO - Lucas Perri; Di Placido (Carlos Alberto), Philipe Sampaio, Adryelson e Marçal; Danilo Barbosa (Janderson), Marlon Freitas e Tchê Tchê (Lucas Fernandes); Júnior Santos (Matías Segovia), Tiquinho Soares e Luís Henrique (Victor Sá). Técnico: Bruno Lage.

GOLS - Marcos Leonardo, aos 23 minutos do primeiro tempo; Marcos Leonardo, aos 35, Tiquinho Soares, aos 38, Adryelson, aos 41 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - João Lucas, Jean Lucas, Adryelson, Marçal, Alex.

ÁRBITRO - Ramon Abatti Abel (SC).

PÚBLICO e RENDA - Portões fechados.

LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

Com o Maracanã lotado e precisando vencer para entrar na briga pela liderança, o Flamengo ficou apenas no empate com o lanterna América-MG, por 1 a 1, neste sábado. O time de Jorge Sampaoli começou muito bem o jogo, mas caiu demais de produção no segundo tempo e viu o adversário mineiro tomar conta do jogo. Felipe Azevedo abriu o placar, mas Victor Hugo assegurou a igualdade já nos acréscimos da 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O resultado deixa o Flamengo com 28 pontos. O Palmeiras, que venceu o Fortaleza por 3 a 1 no Allianz Parque, também chegou a 28, mas fica atrás no número de vitórias. Sem vencer há sete jogos, o América-MG alcançou apenas o décimo ponto.

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O Flamengo volta a campo na próxima quarta-feira contra o Grêmio em Porto Alegre, às 21h30, pela semifinal da Copa do Brasil. Já o América-MG recebe o Palmeiras na Arena Independência no próximo domingo, às 16 horas, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Após uma semana de trabalho, o Flamengo chegou no Maracanã com alguns desfalques e outras novidades no time titular. Erick Pulgar ainda se recupera de um incômodo na posterior da coxa direita, enquanto Thiago Maia e Luiz Araújo estavam suspensos. Por outro lado, David Luiz, Fabrício Bruno, Bruno Henrique e Pedro treinaram normalmente durante a semana e foram relacionados para o jogo deste sábado. Foi a primeira vez que Jorge Sampaoli pôde contar com o quarteto Arrascaeta, Bruno Henrique, Everton Ribeiro e Gabriel.

Vagner Mancini apostou na mesma formação que enfrentou o Corinthians no último sábado, pela Copa do Brasil: 4-3-3, com Pedrinho e Paulinho Boia abertos nas pontas, Mastriani centralizado e Martín Benítez servindo os companheiros pelo meio. O argentino, inclusive, foi a principal novidade no time titular, depois de uma grande atuação na Arena Corinthians. Quando a bola rolou, o Flamengo precisou de apenas 2 minutos para encontrar espaço na defesa do América-MG.

Iago Maidana recebeu um passe forte, mas não conseguiu o domínio e Everton Ribeiro roubou pela direita. O meia chegou na linha de fundo e cruzou na cabeça de Gerson, sem marcação, mas o meia cabeceou em cima do goleiro Mateus Pasinato. Essa foi a primeira chegada de um início de partida eletrizante do Flamengo, com muita movimentação na frente e pressão na saída de bola do adversário.

Estreando no time titular, Allan foi muito importante para dar dinâmica no jogo proposto por Jorge Sampaoli. Era dele a ‘pressão pós perda’ no início da transição, mantendo com frequência a bola no campo de ataque do Flamengo. Quando conseguia fugir do primeiro combate, o América-MG alargava o campo com os pontas em velocidade, mas tinha dificuldade para criar uma chance de finalizar contra Matheus Cunha.

Com bastante liberdade para jogar entre as linhas da marcação, Everton Ribeiro se aproximava de Arrascaeta para gerar superioridade numérica - e técnica. Nos acréscimos do primeiro tempo, o brasileiro recebeu pela direita e acionou o uruguaio dentro da área, que finalizou rasteiro contra Pasinato. O goleiro espalmou para o meio e Gerson chegou de trás para finalizar, mas o goleiro mineiro se recuperou e encaixou a bola mais uma vez.

Sem mudanças no intervalo, o jogo voltou para o segundo tempo mais dinâmico. O Flamengo manteve a proposta de pressionar, mas subiu suas linhas e deixou espaço para o América-MG, que passou a se arriscar mais e encontrou suas primeiras oportunidades. Com sete minutos, Daniel Borges cruzou para Pedrinho e o atacante deixou de cabeça para Mastriani. O centroavante tentou um voleio dentro da pequena área, mas furou e a bola ficou com Matheus Cunha.

Antes, com cinco, Gabriel perdeu uma oportunidade clara de abrir o placar, frente a frente com Pasinato. O atacante viveu uma tarde com diversos erros técnicos nos poucos momentos em que conseguiu espaço na marcação mineira, que o acompanhava de perto. Mais confiante na segunda etapa, o lanterna América-MG passou a ter o controle da partida.

Rodrigo Varanda saiu do banco de reservas para mudar completamente a dinâmica no Maracanã lotado. Com menos de um minuto em campo, o atacante bateu rasteiro no cantinho de Matheus Cunha, que defendeu. Mais tarde, aos 29, o camisa 65 recebeu nas costas de Léo Pereira, invadiu a grande área e jogou pro fundo das redes, mas o árbitro de vídeo (VAR) anulou o gol, indicando impedimento no início do lance.

De olho no cansaço do Flamengo e a queda de produção do time da casa, Vagner Mancini colocou mais fôlego novo em campo. Foi do banco de reservas que saiu o gol da vitória mineira, aos 38. A jogada começou dos pés de Varanda, que carregou no contra-ataque 3 contra 3. O atacante soltou com Juninho na esquerda, que cruzou de primeira. Ayrton Lucas cortou e Felipe Azevedo chegou de trás batendo rasteiro para vencer Matheus Cunha.

O lance do gol deixou claro como o Flamengo baixou seu ritmo. Com a marcação desmontada no contra-ataque, David Luiz deu o espaço que Juninho precisava na direita, Allan fechou no segundo pau para cobrir Léo Pereira e Gerson demorou demais para recompor, deixando o autor do gol livre. Atrás no placar, o time de Sampaoli trocou passes no campo de ataque, mas só conseguiu encontrar o empate com a bola parada.

E foi um gol de redenção: Victor Hugo, que entrou no lugar de Everton Ribeiro e não fazia uma boa partida até então, sacramentou de cabeça o resultado no Rio de Janeiro. Em cobrança de falta pela esquerda, Arrascaeta jogou na marca do pênalti e o meia das categorias de base do Flamengo cabeceou no ângulo, para finalmente vencer Mateus Pasinato aos 49 minutos do segundo tempo.

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 1 X 1 AMÉRICA-MG

FLAMENGO - Matheus Cunha; Wesley, David Luiz, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Allan, Gerson, Everton Ribeiro (Victor Hugo) e Arrascaeta; Bruno Henrique (Pedro) e Gabriel. Técnico: Jorge Sampaoli.

AMÉRICA-MG - Mateus Pasinato; Daniel Borges, Éder, Iago Maidana e Nicolas; Alê (Breno), Emmanuel Martínez e Benítez (Juninho); Mastriani (Matheusinho), Pedrinho (Felipe Azevedo) e Paulinho Bóia (Rodrigo Varanda). Técnico: Vagner Mancini.

GOLS - Felipe Azevedo, aos 38, e Victor Hugo, aos 49 minutos do 2º tempo.

CARTÕES AMARELOS - Ayrton Lucas e Arrascaeta (Flamengo); Daniel Borges, Iago Maidana, Benítez e Paulinho Bóia (América-MG).

ÁRBITRO - Rodrigo José Pereira de Lima (PE).

RENDA - R$ 3.964.942,50.

PÚBLICO - 60.236 pagantes (65.402 no total).

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

Com cinco vitórias e um empate nas últimas seis partidas, contando todas as competições, o São Paulo viaja para enfrentar o Cuiabá pela 16ª rodada Brasileirão, neste sábado, às 18h30. Apesar do bom momento, a equipe do Morumbi ainda não conseguiu vencer como visitante na competição nacional. Até o momento, os comandados de Dorival Júnior empataram quatro vezes e perderam três jogos. Além disso, os paulistas nunca venceram na Arena Pantanal jogando pela competição.

Depois de golear o Santos no Morumbi na última rodada, o São Paulo teve uma semana livre. Com o período sem jogos, Dorival Júnior e sua comissão técnica optaram por dar um descanso maior para os atletas e conseguiu ter o retorno de Beraldo e Alan Franco, que ficaram de fora das últimas partidas da equipe por lesão.

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Com mais opções e o departamento médico mais vazio, o time do Morumbi busca acabar com duas sequências negativas de uma vez. Mesmo estando no G-4 do Brasileirão, o São Paulo é o segundo pior visitante de toda a competição, na frente apenas do América-MG que o lanterna, e busca a primeira vitória na sua oitava partida longe de seu estádio. Além disso, a equipe paulista nunca venceu o Cuiabá na Arena Pantanal na história da competição, tendo empatado nas duas oportunidades em que visitou o adversário.

Apesar disso, por causa da primeira partida da semifinal da Copa do Brasil com o Corinthians ser já na próxima terça-feira, o São Paulo deve ir para a partida com uma equipe mesclada. Com o curto período para que os jogadores consigam se recuperar, Dorival pode colocar em campo um time preservando os atletas com uma maior sequência de partidas na temporada.

Ferraresi, Galoppo, Igor Vinícius, Moreira e Gabriel Neves estão fora da partida por lesão. Além do quinteto, Rafinha foi liberado pelo time para viajar até a Alemanha para disputar uma partida amistosa pelo time de lendas do Bayern de Munique. Por outro lado, Beraldo, recuperado de lesão no tornozelo, e Tales Costa, de lesão no joelho, estão com a delegação para a partida deste sábado.

CUIABÁ QUER VOLTAR A VENCER

Sem saber o que é perder nos últimos três jogos, o Cuiabá conseguiu de descolar das últimas posições na tabela de classificação. Com 19 pontos, o time abriu sete de vantagem para o Goiás, que é o primeiro time dentro do Z4 da competição, e agora busca encostar no grupo no meio da tabela.

Para isso, o Cuiabá precisa vencer em casa. Com seis pontos conquistados em sete partidas que disputou na Arena Pantanal, a equipe é a terceira pior mandante de toda a competição. Neste sábado, o time espera contar com mais uma boa atuação de Deyverson, que é o destaque do time no Brasileirão.

O Flamengo tem uma grande chance de pelo menos seguir na vice-liderança do Campeonato Brasileiro. Neste sábado, o time carioca recebe às 16 horas, no Maracanã, o lanterna América-MG na abertura da 16ª rodada. Com grande favoritismo, o Flamengo pode diminuir a distância para o líder Botafogo para nove pontos.

Ainda em busca de embalar na temporada e sob comando de Jorge Sampaoli, o Flamengo não vence há dois jogos no Brasileiro, com dois empates contra Palmeiras, por 1 a 1 e atuando o primeiro tempo com o time alternativo, e 0 a 0 no Fla-Flu, recheado de polêmicas. Mas é o atual vice-líder, com 27 pontos, enquanto o Botafogo, que atua somente no domingo contra o Santos, soma 39.

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O técnico Sampaoli ainda não terá o volante Erick Pulgar, com lesão no bíceps femoral da coxa direita e deve voltar somente em agosto, para a partida da Libertadores. Outro desfalque é o atacante Luiz Araújo, expulso no Fla-Flu, e o volante Thiago Maia, suspenso pelo terceiro amarelo. As novidades são os retornos dos atacantes Pedro e Bruno Henrique, recuperados de lesão e que podem ser opção para o treinador durante os 90 minutos.

A suspensão de Thiago Maia deu espaço para o volante Allan, que deve fazer sua estreia como titular desde sua chegada ao Flamengo: "O importante é o nível da dor: hoje estou zerado. Agora é ir ganhando ritmo de jogo, porque fiquei quatro meses parado. É um tempo bom e, aos poucos, vou evoluindo para daqui a pouco estar 100%", disse o volante.

O América-MG vive uma situação oposta, porque tem feito grandes jogos na Copa Sul-Americana, competição que se classificou para as oitavas de final, ao golear por 5 a 1 o Colo-Colo-CHI, porém, o desempenho não se repete no Brasileiro, onde o clube é último colocado, 20º, com nove pontos. O time mineiro tem um jogo a menos, da última rodada, devido ao confronto contra o Corinthians, quando acabou eliminado nas quartas de finais da Copa do Brasil.

O técnico Vagner Mancini não terá o volante Lucas Kal, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Com isso, Mancini deve manter a coerência e promover a entrada de Breno, para fazer a função de primeiro volante. O lateral Danilo Avelar segue fora por lesão, assim como o atacante Aloísio, com isso Nicolas e Mastriani seguem entre os 11 titulares. Já o atacante Mikael está em transição física, mas pode pintar entre os relacionados.

A goleada sobre o Colo-Colo com uma formação alternativo, deu ao time um astral renovado após a eliminação da Copa do Brasil. Com base nisso, o técnico Mancini confia na reabilitação da equipe no Brasileiro: "A vitória sobre o Colo-Colo trouxe uma energia nova para que a gente possa reagir no Brasileiro. Eu tenho muita convicção que vamos melhorar e reagir."

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO X AMÉRICA-MG

FLAMENGO - Matheus Cunha; Wesley, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Allan, Victor Hugo, Gerson, Everton Ribeiro e Arrascaeta; Gabigol. Técnico: Jorge Sampaoli.

AMÉRICA-MG - Mateus Pasinato; Marlon, Igor Maidana, Éder e Nicolas; Breno, Juninho e Emmanuel Martinez; Everaldo, Pedrinho e Mastriani. Técnico: Vagner Mancini.

ÁRBITRO - Rodrigo José Pereira de Lima (PE).

HORÁRIO - 16 horas.

LOCAL - Maracanã, em Rio de Janeiro (RJ).

O atacante Pedro Raul não veste mais a camisa do Vasco. Em baixa no clube e perseguido pela torcida pela falta de gols, o atacante aceitou proposta do Toluca e embarcou rumo ao México para dar a volta por cima na carreira após ter recebido até ameaça de agressão no Rio. Ele se despediu dos companheiros na quinta-feira.

No começo do ano, o jogador de 26 anos, então artilheiro no Goiás, tinha propostas na mesa para escolher onde queria jogar. O Corinthians era um dos interessados, mas ele optou pelo Vasco com a confiança de que manteria a boa fase no clube carioca. O sonho era em realizar grande Carioca e brilhar no Brasileirão.

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O esquema de Maurício Barbieri acabou dificultando a vida do atacante no Vasco e os gols desapareceram. Para piorar, ele cobrou pênalti para o alto que daria classificação ao time na Copa do Brasil diante do ABC-PR. A equipe acabou eliminada e ele foi escolhido o vilão, sendo bastante xingado naquele dia.

Desde então, só caiu de rendimento e até perdeu a posição de titular. Sai a contragosto, mas ciente que não conseguiu apresentar o que era esperado em sua contratação.

"O Pedro sai do Vasco de coração partido. Ele veio com muita expectativa, com um contrato de três anos, mas o futebol é assim. Ele sai feliz (pela nova proposta), mas um pouco triste por não ter conseguido realizar tudo que ele pretendia", disse Márcio Bittencourt, seu empresário, ao blog Atenção, Vascaínos.

Agora sob a direção de Ramón Diaz, o Vasco admite que precisa de um novo centroavante e vasculha o mercado. Enquanto a torcida brinca pedindo a contratação do francês Mbappé, o clube tenta fechar com Preciado, do Santos Laguna, também do México. O atacante foi o destaque do time na temporada passada, com 15 gols.

O técnico Renato Gaúcho não esbanjou muita confiança sobre a permanência de Luís Suárez no Grêmio. Na entrevista coletiva desta quinta-feira, o treinador jogou o assunto para a diretoria, reclamou que já está virando novela mexicana, mas admitiu que "há muita verdade" nas notícias sobre o atacante uruguaio. E estipulou dia 2 de agosto para uma definição do assunto.

Com dores no joelho direito, o atacante gostaria de jogar menos e até admitiu devolver os R$ 48 milhões que recebeu antecipado do clube. O convite de Messi para serem companheiros no Inter Miami teria mexido com o uruguaio, que estaria tentando uma liberação.

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Renato Gaúcho mostrou-se incomodado em sempre ter de responder sobre o assunto, mas admitiu que há chances, sim, de perder seu artilheiro. Não falou abertamente, porém reconheceu que vem lendo bastante verdades sobre Suárez.

"É um assunto que está virando novela mexicana. Toda hora na entrevista tenho de falar do Suárez. É um problema para presidente e diretoria do clube. Isso tudo que tem saído não deixa de ser verdade", admitiu. "Mas é um caso que somente a diretoria com o presidente do clube podem decidir. Eles têm conversado, trocando ideias e eu, como treinador, tenho de respeitar a hierarquia e comandar o meu grupo."

O técnico ainda revelou que "tem conversado" bastante com o jogador. "Mas isso é algo que fica entre a gente. Dia 2 (de agosto, quando fecha a janela de transferências) a gente vê se ele fica ou não", disse. "Tem muita coisa que vocês não sabem, vamos aguardar."

O treinador aproveitou para falar sobre o goleiro Adriel, que está indo para o Grêmio após ser barrado por indisciplina. "O clube não manda ninguém embora, a não ser que apronte. Surgiu uma proposta melhor pra ele, que pediu pra ser liberado e foi", afirmou, garantindo que não dispensou o atleta.

Com alguns jogos de atraso, finalmente o Palmeiras homenageou Weverton pelos 300 jogos defendendo o clube. Nesta quinta-feira, o goleiro recebeu uma camisa comemorativa com a marca histórica das mãos do vice-presidente Paulo Buosi. Celebrou o feito e aproveitou para mandar uma mensagem de esperança aos torcedores, um tanto desconfiados após a equipe cair de produção e só ganhar uma vez nas últimas oito partidas. "Coisas vão voltar ao normal."

Agora com 308 jogos disputados na equipe, Weverton revelou que o grupo está focado e trabalhando muito para já desencantar contra o Fortaleza, na abertura da rodada do Brasileirão, sábado, no Allianz Parque.

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"Vamos continuar fazendo o que fazemos de melhor, que é trabalhar e se dedicar", afirmou o goleiro, nesta quinta-feira. "O torcedor palmeirense sabe bem o que podemos entregar dentro de campo. É natural que algumas vezes não fluam como esperamos, mas temos a certeza de que as coisas vão voltar ao normal", disse, confiante.

O camisa 21 se apega aos feitos da equipe nos últimos anos para passar a mensagem otimista. "Já provamos o nosso valor e estamos aqui todos os dias para que possamos entregar nosso melhor desempenho dentro de campo para que as vitórias voltem", enfatizou. "Há tantos anos mantendo esse elenco, na hora da adversidade, a gente se olha e sabe que vai melhorar. No futebol, do mesmo jeito que a bola bate e entra, tem dias que ela vai bater e sair, faz parte. Temos de ter tranquilidade nesse momento, trabalhar muito, lutar muito e se dedicar para as vitórias virem."

A expectativa é de casa cheia diante do Fortaleza para a equipe voltar ao G-4. E a força das arquibancadas é apontada como um diferencial. Atualmente o Palmeiras figura no sexto lugar, com os mesmos 25 pontos de São Paulo e Fluminense, mas abaixo nos critérios de desempate.

"Quantos jogos já ganhamos graças ao torcedor fazendo a diferença? Sabemos reconhecer, sabemos que o Palmeiras é muito mais forte quando tem essa união. Dentro do nosso estádio, então, nem se fala", avaliou. "Que o torcedor continue acreditando na gente, continue fazendo a sua parte, nos incentivando e lotando o estádio. Somos fortes com eles do nosso lado, e não tenho dúvidas de que no sábado ele vai nos apoiar, nos incentivar como sempre tem feito."

O clamor por união é um dos pilares para o retorno dos triunfos e do bom futebol. Poupados no 0 a 0 com o Internacional, Rony e Dudu voltam e Abel Ferreira terá suas principais peças em campo. Impedido de jogar a Copa do Brasil contra o São Paulo por ter defendido o Red Bull Bragantino, Artur é outro titular confirmado.

"Ninguém quer passar por momentos difíceis, mas eles também nos fortalecem, nos preparam para o que vem pela frente. Essa é uma frase que o Abel tem falado, pois já passamos por isso em outras temporadas", lembrou Weverton. "Suportamos bem, continuamos mantendo nossos princípios, nossas renúncias, nossas tarefas, e isso nos prepara para alcançar coisas grandes lá na frente. Temos feito um grande ano já, fomos campeões da Supercopa e do Paulista, e temos ainda Libertadores e Brasileirão. Vamos trabalhar para que seja o melhor ano possível."

Sobre a homenagem pelos 300 jogos, ele agradeceu a lembrança e já fez prognóstico por novas marcas. Do atual elenco, ele só perde de Dudu, que atuou 439 vezes. No século, ainda fica atrás do ídolo Marcos, que atuou por 392 vezes.

"Sou um cara realizado e satisfeito. Tenho muita alegria de vir aqui todos os dias e me preparar. Enquanto tiver essa alegria e essa disposição, vou me preparar, olhar para a frente e ver que posso atingir mais marcas, mais jogos, chegar lá no topo", projetou. "Isso só se conquista com o trabalho, não com o nome e nem com o que foi feito no passado. Cada vez mais temos de provar que merecemos estar jogando, completar números."

A contratação do argentino Eduardo Coudet pelo Internacional fez a Série A do Campeonato Brasileiro ter pela primeira vez na sua história mais técnicos estrangeiros do que brasileiros. A todo, são 11 treinadores nascidos fora do País trabalhando no Brasileirão contra nove de origem nacional, sendo dois interinos, superando o número histórico do início da competição, quando os "gringos" representavam 50% do total.

Sete dos estrangeiros contratados vêm de Portugal: Bruno Lage (Botafogo), Abel Ferreira (Palmeiras), Pedro Caixinha (Red Bull Bragantino), Pepa (Cruzeiro), António Oliveira (Cuiabá), Renato Paiva (Bahia) e Armando Evangelista (Goiás). A legião estrangeira é completada por outros quatro comandantes argentinos: Jorge Sampaoli (Flamengo), Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza), Eduardo Coudet (Internacional) e Ramón Díaz (Vasco). Athletico-PR e Coritiba são as únicas equipes sem treinador neste momento e trabalham com interinos.

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Entre os estrangeiros da Série A, apenas Bruno Lage, Eduardo Coudet e Ramón Díaz ainda não estrearam por suas respectivas equipes. Desde o início do Brasileirão, quatro técnicos de fora do Brasil mudaram de ares: Luís Castro deixou o líder Botafogo para treinar o Al-Nassr, time de Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita; Coudet foi demitido do Atlético-MG e acertou o retorno ao Inter depois da demissão de Mano Menezes; Ivo Vieira foi sacado do Cuiabá, que contratou António Oliveira, demitido pelo Coritiba.

Ao longo dos últimos 20 anos, 65 técnicos estrangeiros treinaram times da primeira e da segunda divisões do futebol brasileiro. Nenhum técnico nascido fora do Brasil comanda equipes da Série B atualmente. A seleção brasileira também tem a promessa de ser comandada por um italiano, Carlo Ancelotti, do Real Madrid.

Há quase três anos no Palmeiras, Abel Ferreira é o técnico estrangeiro com o maior número de títulos no futebol brasileiro, com oito conquistas, duas a mais do que o compatriota Jorge Jesus, que treinou o Flamengo entre 2019 e 2020. Vojvoda, do Fortaleza, vem logo atrás. São dois Estaduais e uma Copa do Nordeste erguidos com o time cearense. O argentino Antonio Mohamed ficou apenas seis meses no Atlético-MG, mas o suficiente para também conquistar a Supercopa do Brasil e o Campeonato Mineiro.

Ao longo dos últimos 20 anos, os clubes que mais tiveram estrangeiros no comando foram Atlético-MG, Flamengo, Internacional e São Paulo, com cinco treinadores cada. Entre os times citados, apenas a equipe gaúcha e o rubro-negro carioca têm um técnico de outra nacionalidade atualmente. Indo na contramão da tendência, o Fluminense é a única equipe entre as grandes do País que contou somente com brasileiros durante o período, no qual conquistou dois Brasileirões (2010 e 2012).

VEJA A LISTA DOS TÉCNICOS DO BRASILEIRÃO:

Corinthians - Vanderlei Luxemburgo (BRA)

Palmeiras - Abel Ferreira (POR)

Santos - Paulo Turra (BRA)

São Paulo - Dorival Júnior (BRA)

Red Bull Bragantino - Pedro Caixinha (POR)

Botafogo - Bruno Lage (POR)

Flamengo - Jorge Sampaoli (ARG)

Fluminense - Fernando Diniz (BRA)

Vasco - Ramón Díaz (ARG)

Grêmio - Renato Gaúcho (BRA)

Inter - Eduardo Coudet (ARG)

Atlético-MG - Felipão (BRA)

América-MG - Vagner Mancini (BRA)

Cruzeiro - Pepa (POR)

Bahia - Renato Paiva (POR)

Cuiabá - Antonio Oliveira (POR)

Goiás - Armando Evagelista (POR)

Fortaleza - Juan Pablo Vojvoda (ARG)

Athletico-PR - Wesley Carvalho (BRA/interino)

Coritiba - Thiago Kosloski (BRA/interino)

Ramón Díaz foi oficialmente apresentado nesta segunda-feira como novo técnico do Vasco para a sequência do Campeonato Brasileiro. O treinador argentino falou em união do time com a torcida para 'sair desta situação' e alertou que veio ao Brasil para pensar no futuro, muito além do momento difícil que o clube vive. Com apenas nove pontos, o elenco carioca está na vice-lanterna da competição, com apenas duas vitórias em 14 jogos.

"Agradeço ao clube pela oportunidade, estou muito feliz de estar aqui. Sempre quis vir ao Brasil, porque é um futebol competitivo, onde a competência é muito alta, e gosto muito disso. Vai ser um ano importante para nós e temos de estar juntos para sair dessa situação. Dirigentes, torcida, jogadores, treinador, temos que estar juntos e pensar grande. Não temos que pensar só hoje, mas no futuro. Necessitamos de muito trabalho e dedicação. Vamos competir duramente", disse.

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A apresentação de Ramón Díaz faz parte de uma série de promessas de Paulo Bracks e Luiz Mello após a derrota para o Cruzeiro por 1 a 0. Em entrevista coletiva, os dirigentes se comprometeram a contratar reforços e um novo técnico, já que o clube vinha atuando sob o comando do interino William Batista desde a demissão de Maurício Barbieri, há quase um mês.

"Um treinador referência e uma decisão calcada na experiência e por já ter vivido desafios iguais a esse. A pessoa certa para esse momento. Estamos muito felizes e esperançosos com esse trabalho que se inicia", disse Paulo Bracks na apresentação do técnico argentino. Com 63 anos e atual vice-campeão mundial com o Al-Hilal, Díaz assinou contrato com o Vasco até o fim de 2024.

Entendendo a necessidade de reencontrar o caminho das vitórias, Ramón já esteve em campo e comandou o treino do Vasco nos últimos dias, de olho na estreia contra o Athletico-PR no próximo domingo, às 18h30, em São Januário, pela 16ª rodada do Brasileiro. Junto ao argentino, chegam ao clube os auxiliares Emiliano Díaz (filho do treinador) e Juan Romanazzi, o preparador físico Diego Pereira e o analista de desempenho Damian Paz.

"Nesta partida que teremos na próxima semana se dará conta do trabalho que queremos fazer: uma equipe intensa, com muita organização, ordem tática que é muito importante para ser competitivo, e jogador que entende que precisa ter muita dedicação e disciplina. Teremos muito ritmo. Tem coisas que estamos falando com os jogadores e, no pouco tempo que tivemos, gostei porque mudamos rapidamente o que é a intensidade dos treinamentos que estamos fazendo", afirmou. "Que as pessoas fiquem tranquilas neste sentido porque vamos trabalhar duramente. Aos torcedores, digo que vamos trabalhar duramente, com muita dedicação e profissionalismo."

Ramón Díaz aproveitou a coletiva para, mais uma vez, convocar o apoio da torcida vascaína na luta contra o rebaixamento. "É preciso de paciência porque precisamos apoiar os jogadores, o clube. Sei que é uma das melhores aqui no Brasil. Me encanta que o público venha ver a sua equipe, que nos apoiem. Isso é fundamental para a confiança dos jogadores", enfatizou. "É o que queremos, que a torcida nos apoie. Necessitamos do apoio do público para sair desta situação. E, seguramente, estamos trabalhamos para reverter. Creio que os jogadores estão entendendo que é uma situação difícil, mas com tempo e paciência vamos poder sair desta situação."

Após uma série de confrontos decisivos na temporada 2023, Fluminense e Flamengo se enfrentam neste domingo (16), às 16h, no Maracanã, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os momentos são opostos. Enquanto o clube rubro-negro começa a dar resultado com o técnico Jorge Sampaoli, o rival vive uma fase de questionamento com Fernando Diniz. Além do estádio lotado, os rivais devem ter força máxima em campo na briga direta pela vice-liderança.

Classificado à semifinal da Copa do Brasil, o Flamengo tem 26 pontos e comça a rodada na vice-líderança, o principal desafiante do Botafogo na briga pelo título nacional. O Fluminense, por sua vez, tem 24 pontos, mas vem passando por altos e baixos na competição. O clube ainda não sabe como vai ficar com o técnico Fernando Diniz dividindo as funções com a seleção.

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Os rivais fizeram alguns duelos decisivos durante a temporada. O Fluminense levou a melhor na Taça Guanabara e no Carioca. Já o Flamengo eliminou o adversário na Copa do Brasil.

Do lado do Fluminense, Marcelo não treinou e é dúvida. O lateral reclamou de dores na panturrilha e pode ser preservado. No entanto, ele fará uma nova avaliação para saber se terá condições de entrar em campo. Diogo Barbosa, que seria o reserva imediato de Marcelo, está se recuperando de uma lesão ligamentar colateral medial do joelho direito. Ou seja, está vetado pelo departamento médico. A primeira opção passa a ser Guga. Já o atacante Keno está suspenso.

"Ambiente ruim nunca teve. Por que ganhou ficou bom? Pelo contrário, o ambiente é tão bom que soube passar por essa fase ruim que está passando. Saiu muita coisa que não é verdade e alimenta o torcedor de desinformação. Uma inverdade vira verdade. Eu jamais falaria isso se tivesse acontecido o que foi noticiado. Estou no Fluminense desde 2019 e nunca teve ambiente ruim", comentou Fernando Diniz, ainda sentindo no ar a pressão por sua ‘dobradinha’ com a CBF.

O Flamengo terá alguns desfalques. Sampaoli não contará com o volante Erick Pulgar, lesionado. O lateral-esquerdo Ayrton Lucas e o zagueiro Fabrício Bruno estão suspensos. Thiago Maia deve continuar como volante, apesar do recém-contratado, Allan, que já estreou durante o jogo com o Athletico-PR, é opção. Na defesa deve retornar Léo Pereira e no lado esquerdo o experiente Filipe Luís.

Assim como ocorreu com o Palmeiras, o Flamengo cancelou as últimas entrevistas. O clube contesta as últimas atuações da arbitragem.

Após a saída do volante Arturo Vidal e a chegada de Allan, o Flamengo busca se reforçar no mercado para a reta final desta temporada. Com a possível saída de Pablo ao final de seu contrato, em dezembro, o setor defensivo pode ganhar um reforço estrelado ainda neste ano: Sergio Ramos, ex-zagueiro do Real Madrid e do Paris Saint-Germain, deve receber uma proposta do clube rubro-negro nas próximas semanas.

De acordo com o jornalista Fernando Czyz, da D Sports Radio, o Flamengo estuda oferecer uma proposta ao zagueiro de 37 anos, que está livre no mercado após sua saída do PSG. A diretoria rubro-negra já teria entrado em contato com Ramos e seu estafe ao menos três vezes nas últimas semanas e sinalizou que irá realizar a proposta formal em breve.

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A ideia do clube é trazer o zagueiro para a disputa da reta final do Brasileirão e Libertadores. O mesmo aconteceu com Vidal na temporada passada, que chegou no segundo semestre e foi utilizado nas conquistas da competição continental e da Copa do Brasil. Nesta semana, o Flamengo rescindiu o contrato do jogador, que irá para o Athletico-PR.

No entanto, o Flamengo deve ter concorrência para sacramentar a contratação de Sergio Ramos. Além do Brasil, o Inter Miami, novo clube de Messi, e a Arábia Saudita já mostraram interesse em contar com o zagueiro a partir da próxima temporada. Pelo PSG, em 2022/2023, disputou 45 jogos e marcou quatro gols.

Antes de chegar à França, em 2021, Ramos se consolidou como um dos principais zagueiros da história da seleção espanhola e do Real Madrid. Revelado pelo Sevilla, conquistou quatro vezes a Liga dos Campeões e cinco vezes o Campeonato Espanhol. Pela seleção, venceu a Copa do Mundo de 2010 e as Eurocopas de 2008 e 2012.

A última temporada foi um ponto fora da curva desde que deixou o Real Madrid. No primeiro ano na França, o zagueiro teve de lidar com problemas físicos e não conseguiu disputar mais de 12 jogos no Campeonato Francês. Desde 2022, ele não perde uma partida por lesão muscular ou física.

O experiente volante Gary Medel foi apresentado oficialmente nesta quinta-feira no Vasco. O jogador de 35 anos chega para ser o líder do elenco em campo. Capitão da seleção do Chile, o reforço prometeu muita luta e garra em campo para salvar a equipe do rebaixamento no Brasileirão.

Com a ida do jovem Andrey para o Chelsea, o Vasco optou por buscar peças de reposição experientes e Medel chega para ser voz de comando em campo ao lado do zagueiro Maicon. Jogador que não desiste das jogadas e batalha o tempo todo, ele prometeu repetir o futebol que o levou para a Europa em sua primeira passagem ao Brasil.

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A escolha do Vasco veio muito pelo fato de poder jogar contra rivais de qualidade. E também continuar atuando bem, pois crê que será bastante exigido. Após ficar livre no mercado ao deixar o italiano Bologna, ele recebeu propostas para retornar ao Chile, mas acabou optando pelo "disputado" futebol brasileiro.

"Obviamente, em comparação com a liga chilena, a brasileira está em um nível muito mais alto, uma competição bastante competitiva, de alto nível. E o que mais quero é competir em alto nível no futebol brasileiro e na seleção chilena", afirmou.

Jogador com mais partidas disputadas pelo seu país, com 156 aparições, Medel sabe que precisa estar bem para ajudar a recolocar o Chile em uma Copa após fracasso nas Eliminatórias para o Catar. Por isso, voltou à América do Sul e escolheu o Brasil. Ele jogou em 2011 pelo Boca Juniors.

"O Vasco está em um momento complicado, mas trabalhando e com cada um dando o seu melhor, as coisas podem mudar. O clube é muito grande e merece estar em uma melhor posição. Com ajuda dos torcedores, vamos reverter essa situação", disse, confiante. "Estou muito contente por viver essa experiência, ela me fará estar com grandes jogadores e me levará para a seleção."

O volante que também atua como zagueiro aproveitou para se apresentar aos vascaínos que ainda não o conhecem. "Sou muito temperamental e sentimental. Se as coisas não vão bem, sigo positivo, passo isso para os outros", enfatizou. "Eu me defino como aguerrido, que se doa sempre pelos companheiros, pelo clube. Vou entregar o melhor nessa experiência. Me sinto bem fisicamente e mentalmente", seguiu. "Me dedicarei nos treinamentos para poder ajudar e a melhor mensagem que tenho para a torcida é que vou entregar tudo de mim dentro de campo."

O Cruzeiro não para de anunciar peças de reposição para melhorar ainda mais seu rendimento neste retorno ao Brasileirão após três anos na Série B e oficializou a volta do volante Lucas Silva, que chega para sua terceira passagem no clube. O acordo firmado é até dezembro de 2024.

O jogador chegou cedo ao clube e foi bastante festejado. Funcionários do Cruzeiro deram as boas-vindas ao jogador, cumprimentado por muita gente e bastante motivado com esse retorno. Foram muitos abraços e sorrisos no reencontro com os ex-amigos.

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"Lucas Silva está de volta! O meio-campista é mais um reforço para o nosso elenco, com contrato até dezembro de 2024. Que sua terceira passagem pelo Cruzeiro seja de ainda mais sucesso!", anunciou o Cruzeiro.

Aprovado nos exames médico e com o contrato assinado, Lucas Silva mandou mensagem otimista aos torcedores. "Tô muito feliz e motivado de vestir novamente o manto celeste. Espero que seja mais uma passagem vitoriosa, de muitos títulos", disse. "Vivemos bons momentos e agora novamente estamos juntos. A torcida foi algo fundamental, sempre nos incentivou nos jogos, lotou o Mineirão, e vê-la agora de novo será motivo de muita alegria. Já me conhecem um pouco, mas verão muita garra, dedicação e profissionalismo com esse manto celeste."

Lucas Silva estava no Grêmio, mas fora dos planos de Renato Gaúcho, aceitou voltar ao clube no qual foi revelado. Os gaúchos agradeceram ao volante pelo trabalho em Porto Alegre e desejaram sorte. "Agradecemos pelo comprometimento e dedicação e desejamos êxito na sequência de sua carreira profissional."

Se o jogo deste domingo em Porto Alegre tinha um tempero de grande final, o Botafogo jogou como time que quer ser campeão do Campeonato Brasileiro. Com grandes defesas de Lucas Perri e Matías Segovia mais uma vez decisivo, o time do interino Cláudio Caçapa venceu o Grêmio por 2 a 0, com gols de Eduardo e Carlos Alberto na Arena do Grêmio, para se isolar ainda mais na liderança.

A vitória leva o Botafogo a 36 pontos em 42 disputados, abrindo 10 pontos de vantagem para o Flamengo, atual vice-líder. O time tem a melhor defesa da competição e completou cinco vitórias consecutivas. A primeira derrota do Grêmio como mandante na temporada, após 23 jogos de invencibilidade, mantém o time gaúcho com 26 pontos, ainda na briga pelo G-4 da competição - é o terceiro.

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Este resultado foi importante para dar ainda mais confiança ao elenco do Botafogo, que recentemente perdeu o técnico Luís Castro para o Al Nassr da Arábia Saudita, time de Cristiano Ronaldo. Os dois jogos com o interino Caçapa renderam duas vitórias, que dão tranquilidade para o novo treinador: Bruno Lage, contratado no último sábado. Campeão português com o Benfica, o novo técnico deve chegar ao Brasil esta semana.

O Botafogo agora se prepara para o primeiro jogo dos playoffs da Copa Sul-Americana. Classificado em segundo lugar na fase de grupos, o clube carioca enfrenta o Patronato nesta quarta-feira, às 19 horas, na Argentina. Pela Copa do Brasil, o Grêmio recebe o Bahia em Porto Alegre também na quarta, às 19 horas, pelo segundo jogo das oitavas de final - a ida, em Salvador, terminou 1 a 1.

Renato Gaúcho ainda não sabe se poderá contar com Luis Suárez no próximo jogo. Isso porque o uruguaio entrou em campo contra o Botafogo já no sacrifício e em alguns momentos foi visto mancando. Ainda assim, o treinador o escalou como único atacante e reforçou o meio de campo gaúcho: formação com três zagueiros, dois volantes e dois meias livres, com mais liberdade para os laterais avançarem.

A superioridade numérica do Grêmio no meio de campo quase surtiu efeito aos três minutos de bola rolando. Cristaldo pressionou a saída do Botafogo e conseguiu roubar a bola, que ficou com Cristaldo. O meia-atacante devolveu para o companheiro argentino, que avançou em liberdade pela direita. No cruzamento rasteiro, ela passou por Suárez sobrou para Reinaldo, que bateu para fora.

Controlando a posse de bola, o Grêmio tinha facilidade para trocar passes e buscava inverter o lado da jogada para confundir a marcação do Botafogo, que tem a melhor defesa da competição. Aos 20 minutos, João Pedro recebeu na direita e gingou para cima de Hugo. O cruzamento foi na medida para Suárez. O uruguaio bateu de primeira, com a perna direita, mas a bola passou à esquerda de Lucas Perri.

Líder isolado do campeonato, o Botafogo aos poucos foi se soltando em Porto Alegre. Primeiro, vieram algumas finalizações de longe, mas sem exigir trabalho para Gabriel Grando. Até que, aos 24 minutos, os cariocas quase abriram o placar em cobrança de falta. Eduardo jogou na marca do pênalti, Víctor Cuesta ajeitou para o meio e Tiquinho Soares jogou para o fundo das redes. Os jogadores chegaram a comemorar o gol, mas o árbitro de vídeo assinalou impedimento no toque do zagueiro argentino, invalidando o lance.

Apesar do susto, o gol anulado levantou ainda mais a moral do Grêmio, que subiu as linhas e passou a sufocar o Botafogo no campo de ataque. Reinaldo jogou a bola no meio das pernas do lateral Di Placido e arriscou o chute, mas foi travado por Adryelson, aos 33. Depois, aos 36, Villasanti recebeu no meio da marcação carioca, encontrou espaço e finalizou cruzado, assustando o goleiro Lucas Perri.

Cláudio Caçapa sentiu a pressão do adversário na primeira etapa e mudou a formação do Botafogo no intervalo. O interino tirou o atacante Júnior Santos para reforçar o meio de campo com o jovem Matías Segovia e trocou Hugo por Marçal na lateral esquerda. O Grêmio manteve o mesmo time para o segundo tempo e também a mesma proposta: pressionar e sufocar os cariocas no campo de ataque.

Logo aos 4 minutos, João Pedro tabelou com Luis Suárez e recebeu na marca do pênalti de frente para o gol, mas Lucas Perri estava ligado e saiu rápido da meta para cortar. No rebote, a bola sobrou limpa nos pés do centroavante uruguaio, que tentou bater de primeira para encobrir o goleiro do Botafogo, mas a bola explodiu na trave e saiu. Na sequência, Cristaldo recebeu sozinho na grande área e bateu para fora.

Até então apenas espectador do confronto, Gabriel Grando finalmente trabalhou aos 11 minutos. Em contra-ataque de velocidade, Eduardo soltou com Luis Henrique, que achou Tiquinho Soares no meio. O artilheiro armou o chute, mas bateu em cima da marcação. Na sobra, Tchê Tchê saiu de frente para o goleiro do Grêmio, que fez grande defesa.

Se do lado carioca Tiquinho era o comandante das ações ofensivas, o Grêmio contou com Suárez para encontrar as melhores oportunidades - mesmo com as frequentes dores do uruguaio. Com 16 minutos, o centroavante recebeu na meia lua e bateu forte. O goleiro do Botafogo espalmou e Reinaldo aproveitou o rebote na esquerda para soltar uma bomba. Lucas Perri, que vive temporada incrível, espalmou para escanteio.

Buscando sair do abafa, o Botafogo conseguiu encontrar o seu gol em uma falha da marcação da equipe gaúcha. Com fôlego, Segovia pressionou Bruno Alves e forçou o erro do zagueiro. A bola sobrou para Di Placido, que correu para a linha de fundo e cruzou para trás. Livre de marcação, Eduardo bateu de primeira para vencer o goleiro, inaugurando o placar em Porto Alegre aos 29 minutos.

A entrada de Matías Segovia mudou a história da partida. Xodó da torcida do Botafogo, a joia paraguaia foi fundamental para o segundo gol, que sacramentou a vitória do líder do campeonato. Pela direita, o atacante antecipou um passe do Reinaldo, gingou na frente do marcador e fez um belo passe em ultrapassagem para Marlon Freitas. O volante levantou a cabeça e cruzou consciente para Carlos Alberto, que só empurrou para o fundo das redes aos 42 minutos.

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FICHA TÉCNICA

GRÊMIO 0 X 2 BOTAFOGO

GRÊMIO - Gabriel Grando; Bruno Uvini, Bruno Alves e Kannemann (Vina); João Pedro, Carballo (Cuiabano), Villasanti, Bitello (Nathan), Cristaldo (Ferreira) e Reinaldo; Luis Suárez (André). Técnico: Renato Gaúcho.

BOTAFOGO - Lucas Perri; Di Placido, Adryelson, Víctor Cuesta e Hugo (Marçal); Marlon Freitas, Tchê Tchê (Breno) e Eduardo (Danilo Barbosa); Júnior Santos (Matías Segovia), Luis Henrique e Tiquinho Soares (Carlos Alberto). Técnico: Cláudio Caçapa (interino).

GOLS - Eduardo, aos 29, e Carlos Alberto, aos 42 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Reinaldo e Cuiabano (Grêmio); Hugo, Philipe Sampaio, Tchê Tchê, Tiquinho Soares e Marçal (Botafogo).

ÁRBITRO - Flávio Rodrigues de Souza (SP).

RENDA - R$ 3.175.082,00.

PÚBLICO - 44.741 pagantes (47.029 no total).

LOCAL - Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS).

Com um gol de Yago Pikachu aos 38 minutos do segundo tempo, o Fortaleza venceu o Athletico-PR, por 1 a 0, neste domingo à noite, na Arena Castelão, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Este foi o 37º gol dele com a camisa do tricolor, o seu oitavo na temporada. Oito minutos antes, o talismã tinha saída do banco de reservas. A vitória deixa o time cearense com 23 pontos, em sétimo lugar, enquanto o rival permanece com 20, na 11ª posição.

Desta vez, o técnico interino Wesley Carvalho optou por escalar um time recheado de reservas, de olho na volta das quartas de final da Copa do Brasil diante do Flamengo. No Rio, o Athletico perdeu por 2 a 1, e na próxima quarta-feira, na Ligga Arena, vai ter de devolver o resultado para definir a vaga nas semifinais nos pênaltis, ou então, ganhar por dois gols de diferença.

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O primeiro tempo foi movimentado, porém, com os dois times errando muito nas finalizações. O Fortaleza esteve mais presente no ataque, tentando explorar o estreante Marinho, aberto pelo lado direito. Na prática, cada time teve uma grande chance para abrir o placar. Aos 29 minutos, Hércules bateu forte de fora da área e o goleiro Bento rebateu para, em seguida, a bola ser aliviada pela defesa.

No minuto seguinte, em um contra-ataque pelo lado esquerdo, a bola sobrou na área para a conclusão de Arriaga, porém, ele bateu desequilibrado e para fora. O time da casa ainda teve uma boa chance com Pochettino, que entrou na área sozinho e bateu cruzado, para fora.

O segundo tempo começou mais intenso, com o Fortaleza insistindo pelo lado direito com Marinho. Depois de três tentativas em lances individuais, o estreante, enfim, teve sua melhor chance aos 13 minutos. Ele entrou em velocidade na área e ficou de frente com Bento, que fez a parede e rebateu a bola. No lance seguinte, Thiago Galhardo tabelou e entrou na área pelo lado esquerdo. O chute saiu cruzado e passou muito perto da trave, levantando a torcida nas arquibancadas.

Aos 30 minutos, o técnico Juan Pablo Vojvoda, enfim, colocou Yago Pikachu no lugar de Lucero. E ele decidiu o jogo, aos 38. A jogada começou com lançamento de Caio Alexandre em diagonal que pegou a defesa paranaense desprevenida. Pikachu recebeu, invadiu a área e bateu cruzado, superando o goleiro Bento. Depois do gol, o Athletico ainda tentou o empate na base do abafa. Não conseguiu.

Pela 15ª rodada, os dois times vão jogar no fim de semana. O Fortaleza vai receber o Cuiabá, domingo, às 16h, na Arena Castelão, enquanto o Athletico também será mandante, recebendo o Bahia, a partir das 18h30.

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FICHA TÉCNICA

FORTALEZA 1 X 0 ATHLETICO-PR

FORTALEZA - João Ricardo; Britez, Titi, Marcelo Benevenuto e Bruno Pacheco; Caio Alexandre, Hércules (José Welison), Pochettino (Calebe) e Thiago Galhardo; Marinho (Guilherme) e Lucero (Yago Pikachu). Técnico: Juan Pablo Vojvoda.

ATHLETICO-PR - Bento; Matheus Felipe, Kaíque Rocha e Zé Ivaldo (Pedro Henrique); Khellven (Christian), Hugo Moura, Alex Santana, Léo Cittadini (Marcelo Cirino) e Vinícius Kauê (Esquível); Cuello e Arriagada (Willian). Técnico: Wesley Carvalho.

GOLS - Yago Pikachu, aos 38 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - André Luiz Skettino Policarpo Bento (MG).

CARTÕES AMARELOS - Marinho, Thiago Galhardo e Brítez (Fortaleza); Marcelo Cirino, Hugo Moura e Vinícius Kauê (Athletico-PR).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Arena Castelão, em Fortaleza (CE).

Com um gol para cada, o duelo com características de decisivo na luta contra a queda entre Cuiabá e Bahia acabou empatado por 1 a 1. Na tarde deste sábado (8), na Arena Pantanal, Deyverson abriu o placar para os donos da casa, mas Alan Empereur acabou marcando contra para os baianos. O duelo foi válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro e manteve a dupla próxima à zona de rebaixamento.

Com o resultado, o Cuiabá permanece mais bem colocado, se mantendo no 13º lugar, com 16 pontos, a cinco da zona de queda. Já o Bahia está mais abaixo, com 13, em 15º. O time nordestino pode entrar na zona de rebaixamento nesta rodada, caso Corinthians e Goiás vençam seus jogos.

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No confronto direto, o Cuiabá aproveitou a frouxa marcação do Bahia para ter presença ofensiva. Os donos da casa chegavam com facilidade, principalmente pelos lados do campo. E não demorou para abrir o placar, aos 17 minutos. Jonathan Cafu recebeu na direita e foi atropelado por Chávez dentro da área. O árbitro anotou pênalti e, na cobrança, Deyverson deslocou o goleiro e anotou seu quinto gol no Brasileirão.

O Cuiabá seguia muito superior ao Bahia. Ceppelini por pouco não aumentou a vantagem, mas o chute passou por cima do travessão. Percebendo o time desorganizado, Renato Paiva substituiu ainda no primeiro tempo, com a entrada de Ademir e Ryan, se desfazendo do esquema de três zagueiros. Após a troca, o Bahia chegou ao ataque na reta final com Kayky e Mingotti, que pararam em Valter. Com mais equilíbrio a primeira etapa terminou com vantagem do Cuiabá.

Mantendo a mesma postura do fim da primeira etapa, o Bahia chegou rápido ao gol de empate. Após cruzamento de Ryan, a bola bateu no rosto de Alan Empereur e acabou enganando Walter, aos cinco minutos. O Cuiabá tentou uma reação imediata. Após boa jogada individual, Jonathan Cafu deixou o marcador no chão, porém na hora de chutar, pegou fraco na bola, ficando fácil para Marcos Felipe.

Com o empate, o equilíbrio deu a tônica no jogo. As duas equipes se revezaram no ataque, mas a pontaria e qualidade técnica demonstraram o motivo de Cuiabá e Bahia estarem brigando na parte inferior da tabela. Na reta final, o Cuiabá subiu as linhas. Empurrado pela torcida, o time esbarrou no ferrolho baiano. Sem grandes chances, o duelo dos desesperados terminou empatado e com um gosto amargo para ambos.

A dupla volta a campo no próximo domingo pela 15ª rodada. O Cuiabá visita o Fortaleza, às 16h, na Arena Castelão, na capital cearense. Já o Bahia atua às 18h30, contra o Athletico-PR, na Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

FICHA TÉCNICA

CUIABÁ 1 X 1 BAHIA

CUIABÁ - Walter; Matheus Alexandre, Marllon, Alan Empereur e Rikelme (Uendel); Raniele, Denilson (Fernando Sobral) e Ceppelini; Jonathan Cafu (Emerson Ramon), Iury Castilho (Clayson) e Deyverson. Técnico: António Oliveira.

BAHIA - Marcos Felipe; Kanu, Gabriel Xavier e Vitor Hugo (Ademir); André, Acevedo, Thaciano, Lucas Mugni (Rezende) e Jhoanner Chávez (Ryan); Kayky (Patrick Verhon) e Vinicius Mingotti (Everaldo). Técnico: Renato Paiva.

GOLS - Deyverson, aos 17 minutos do primeiro tempo; Alan Empereur (contra), aos 5 do segundo.

ÁRBITRO - Wagner do Nascimento Magalhães (RJ).

CARTÕES AMARELOS - André, Acevedo e Gabriel Xavier (Bahia); Jonathan Cafu (Cuiabá).

RENDA - R$ 170.235,00.

PÚBLICO - 10.149 total.

LOCAL - Arena Pantanal, em Cuiabá (MT).

Com um belo gol de falta de Machado no primeiro tempo, o Cruzeiro venceu o Vasco por 1 a 0 em São Januário e entrou na briga pelo G-4 do Campeonato Brasileiro. Em uma partida com poucas emoções nesta 14ª rodada, a bola parada sacramentou o resultado no Rio, em partida com portões fechados e que aumentou ainda mais a crise vivida pelo clube carioca, amargando a zona de rebaixamento.

A derrota mantém o time do técnico interino William Batista com apenas nove pontos, correndo o risco de terminar o final de semana na lanterna do campeonato. O Vasco soma nove derrotas em 14 jogos e aguarda a definição da diretoria para encontrar um novo treinador desde a saída de Maurício Barbieri, há mais de duas semanas. Do outro lado da tabela, o Cruzeiro chega a 21 pontos, entra na briga pelo G-4 e completa três jogos sem perder.

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Disputando apenas o Brasileirão, o Vasco terá quase 15 dias de trabalhos antes de voltar a campo. O jogo com o América-MG, que seria no próximo fim de semana, precisou ser adiado por causa do calendário inchado dos mineiros. Com isso, os cariocas jogam apenas daqui duas semanas contra o Athletico-PR, novamente em São Januário, pela 16ª rodada - data e horário a definir pela CBF.

Já o Cruzeiro volta aos gramados no próximo domingo, às 11 horas, contra o Coritiba na Arena Independência, em Belo Horizonte, pela 15ª rodada.

O Vasco entrou em campo sem a sua torcida neste sábado. Isso porque a partida contra o Cruzeiro foi a segunda da punição de quatro jogos imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) no julgamento desta semana. Punido por arremessos de objetos em campo e confronto com a polícia, o clube carioca também jogará sem torcida em São Januário contra o Athletico-PR e o Grêmio.

A penalidade aumenta a tensão na fase complicada que o Vasco atravessa dentro de casa. Nos três jogos disputados em São Januário, o clube perdeu os três - a única vitória como mandante ocorreu no estádio Luso-Brasileiro, por 1 a 0, contra o Cuiabá. Por isso, precisando do resultado positivo, o técnico interino William Batista já escalou o time carioca com as estreias do zagueiro Maicon e do atacante Serginho.

Com formações espelhadas (4-3-3), Vasco e Cruzeiro iniciaram o confronto com muita troca de passes, mas sem tanta intensidade. A primeira grande chance do primeiro tempo ocorreu aos 4 minutos, com lançamento longo pela esquerda. Gabriel Pec recebeu em velocidade, jogou na frente e bateu cruzado para o time da casa, mas a bola passou raspando a trave de Rafael Cabral.

Em um jogo de poucas emoções, o gol do Cruzeiro veio no último minuto da primeira etapa. Em cobrança de falta no bico da grande área, pela esquerda, o Vasco posicionou a sua barreira com apenas dois jogadores, confiando que viria um cruzamento para o meio. Esperto, o volante Machado arriscou um chute no ângulo do goleiro Léo Jardim, aos 48 minutos, para abrir o placar em São Januário.

Sem trocar os jogadores, William Batista mexeu na postura do Vasco em campo para o segundo tempo. Muito mais agressivo, o time carioca quase abriu o placar já aos seis minutos. Matheus Carvalho recebeu de Léo Pelé, girou e encontrou Gabriel Pec livre pela esquerda. O atacante soltou uma bomba de primeira e obrigou a grande defesa de Rafael Cabral.

A grande chance animou o time da casa, que passou a controlar o jogo, mantendo a posse de bola no campo de ataque, mas com dificuldade para reverter a superioridade em finalizações no gol. William Batista apostou nos reservas para ganhar fôlego novo e quase deu resultado aos 35. Pedro Raul descolou da marcação e cruzou na medida para Rayan, mas o atacante, livre, testou por cima da meta.

Por causa da pressão do time da casa, Pepa precisou mexer na formação do Cruzeiro duas vezes. Primeiro, tirou Wesley para colocar o volante Neto Moura, ganhando uma marcação mais forte no meio de campo. A alteração surtiu efeito contrário e o Vasco cresceu no jogo. Com isso, o treinador acionou o experiente centroavante Gilberto no banco de reservas, buscando segurar mais a bola no ataque.

Contudo, a vitória do Cruzeiro poderia ter ido por água abaixo aos 39 minutos. Em arremesso de lateral direto pra área, a marcação mineira não cortou e a bola sobrou dentro da pequena área para Rayan. O atacante dominou e ajeitou para bater, mas Gabriel Pec entrou na frente e bateu para fora, cara a cara com o goleiro Rafael Cabral. Na resposta do time mineiro, Bruno Rodrigues saiu sozinho em contra-ataque e bateu no peito de Léo Jardim.

FICHA TÉCNICA

VASCO 0 X 1 CRUZEIRO

VASCO - Léo Jardim; Puma Rodríguez, Maicon, Capasso e Léo; Mateus Carvalho (Carabajal), Marlon Gomes (Jair) e Orellano (Alex Teixeira); Gabriel Pec, Erick Marcus (Rayan) e Serginho (Pedro Raul). Técnico: William Batista (interino).

CRUZEIRO - Rafael Cabral; William, Neris, Luciano Castán e Kaiki (Paulo Vitor); Matheus Jussa, Machado e Mateus Vital (Gilberto); Wesley (Neto Moura), Bruno Rodrigues e Stênio (Robert). Técnico: Pepa.

GOL - Machado, aos 48 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Matheus Carvalho e Capasso (Vasco); Kaiki, Robert e William (Cruzeiro).

ÁRBITRO - Savio Pereira Sampaio (DF).

RENDA E PÚBLICO - Jogo disputado com portões fechados.

LOCAL - Estádio São Januário, no Rio (RJ).

O São Paulo terá desfalques importantes para enfrentar o Red Bull Bragantino neste domingo, às 16 horas, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Calleri, Luciano e Alan Franco saíram de campo na última quarta-feira, na vitória por 1 a 0 contra o Palmeiras, pela Copa do Brasil, com problemas médicos e são ausências certas para o jogo no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.

Com dores nas costas desde a vitória por 2 a 0 contra o Tigres na última rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, Calleri fez um trabalho intensivo para jogar 45 minutos contra o Palmeiras, mas saiu de campo no intervalo ainda sentindo o problema. De olho no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, ele será poupado neste domingo.

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O zagueiro Alan Franco, com dores na perna direita, e o atacante Luciano, que sentiu a panturrilha direita, completam a lista de destaques do técnico Dorival Júnior. Ambos estão melhores, mas ainda sem condições após passarem o sábado apenas fazendo tratamento. Por outro lado, Michel Araújo voltou a treinar com bola e pode ser relacionado. Alexandre Pato, contratado recentemente, também vive a expectativa de voltar para o banco de reservas.

Diego Costa, que voltou a campo contra o Palmeiras após uma longa recuperação da sua cirurgia no joelho esquerdo, deve ganhar uma sequência neste domingo. O zagueiro, inclusive, falou sobre a expectativa para o jogo com o Red Bull Bragantino. "Vai ser um jogo muito difícil, mas também uma oportunidade boa para saltarmos na tabela, estarmos perto das primeiras colocações. Estamos focados para buscar a vitória".

Para o jogo em Bragança Paulista, Dorival Júnior deve escalar Marcos Paulo e Juan no ataque, com Arboleda e Diego Costa como zagueiros. Com 21 pontos, o São Paulo começa a 14ª rodada na sétima posição do Campeonato Brasileiro, de olho no G-4.

O Botafogo oficializou na manhã deste sábado o acerto com o técnico Bruno Lage, de 47 anos, que estava sem clube desde que deixou o Wolverhampton, da Inglaterra, em outubro do ano passado. O português desembarca no Brasil na próxima semana para assinar contrato com o líder do Campeonato Brasileiro, assumindo a posição deixada pelo seu conterrâneo Luís Castro há pouco mais de uma semana.

Ainda jovem e com uma carreira em formação, Bruno Lage viveu altos e baixos no futebol europeu. Em sua estreia como treinador, em 2019, foi campeão português com o Benfica, mas acabou dispensado no ano seguinte após uma sequência de jogos sem vencer. Meses depois, assumiu o Wolverhampton, no Campeonato Inglês, e na primeira temporada já garantiu a 10ª posição. Porém, em outubro de 2022, deixou a Inglaterra com o clube na zona de rebaixamento, após 16 meses no cargo.

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Para acertar com o Botafogo, Lage ouviu sobre as garantias financeiras de John Textor e também a respeito do projeto da SAF para o futebol, hoje na liderança do Campeonato Brasileiro. Ele irá assumir o clube após a saída do também português Luís Castro, que aceitou a proposta do Al Nassr, da Arábia Saudita, para trabalhar com Cristiano Ronaldo.

Bruno Lage era especulado no Botafogo há mais de uma semana, mas o acerto com John Textor veio apenas neste sábado. O treinador virá ao Brasil acompanhado de sua comissão técnica: os auxiliares Alexandre Silva, Carlos Cachada e Luís Nascimento, e os analistas Jhony Conceição e Diogo Camacho.

Neste domingo, às 18h30, contra o vice-líder Grêmio em Porto Alegre, o Botafogo segue sob o comando do interino Cláudio Caçapa. Com 33 pontos, o clube abre a 14ª rodada da competição com sete pontos de vantagem para o adversário e o confronto pode garantir uma distância ainda maior na liderança.

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O Palmeiras atravessa o mais crítico momento do ano e um dos piores sob o comando de Abel Ferreira. Há três jogos sem vencer no Brasileirão, com estrelas em decadência, jogadores lesionados e o elenco cada vez mais curto, o time do técnico português encara neste sábado um de seus principais rivais. Recebe o Flamengo, às 21h, no Allianz Parque, no duelo que se encaixa no chavão de "jogo de seis pontos".

Hegemônicos nos últimos anos no futebol brasileiro e sul-americano, Palmeiras e Flamengo foram campeões dos principais campeonatos em 2023 e são protagonistas há alguns anos. A rivalidade aumentou com a disputa dos títulos. O time alviverde ganhou em cima do adversário carioca a Libertadores de 2021 e, neste ano, também faturou a Supercopa do Brasil. O clube alvinegro quer, portanto, revanche.

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Os dois se encontram em momentos diferentes. Depois da Data Fifa, o Palmeiras não mais ganhou no Brasileirão. Perdeu para Bahia e Botafogo e mais recentemente empatou com o Athletico-PR num jogo marcado pela cotovelada de Zé Ivaldo em Endrick não punida com o cartão vermelho e que foi o estopim para o clube abrir guerra com a CBF.

Antes vice-líder, o Palmeiras caiu para o quarto lugar e foi ultrapassado por Grêmio e Flamengo. São 23 pontos somados, dois a menos que o time carioca, que acumula vitórias em seus dois últimos compromissos pelo torneio nacional.

Há sinais de ocaso de algumas das estrelas do elenco, como Raphael Veiga e Dudu. O elenco é curto, como gosta Abel Ferreira, mas tem ficado ainda mais enxuto - os últimos a sair foram Bruno Tabata e Rafael Navarro - e a diretoria não trouxe peças de reposição. Além disso, jogadores importantes, como Zé Rafael e Rony, estão machucados.

O clube trabalhar para ter ao menos o atacante à disposição na partida deste sábado. O volante iniciou a transição para o campo e há possibilidade de voltar contra o São Paulo, no decisivo clássico da próxima quinta cujo resultado pode recolocar o Palmeiras no eixo ou abrir uma crise e ampliar a pressão, já que o que está em jogo é uma vaga entre os semifinalistas da Copa do Brasil.

Um alento para o técnico português é que o atacante Artur volta depois de dois jogos de ausência - preservado em Curitiba e fora contra o São Paulo por já ter disputado a Copa do Brasil - e será titular.

Técnico, seus auxiliares e os jogadores não têm falado com a imprensa sob a justificativa de Leila Pereira de protegê-los depois aberta a guerra com a CBF graças a repetidos erros de arbitragem contra a equipe. Não se sabe até quando vai perdurar a lei do silêncio. Os atletas têm falado apenas internamente, para a própria TV do clube.

Depois de um período de oscilação e derrotas sentidas, como a goleada de 4 a 0 sofrida para o Red Bull Bragantino, o Flamengo parece ter se encontrado sob o comando de Jorge Sampaoli e tem escalado a tabela do Brasileirão. O time busca, agora, a terceira vitória seguida para se afirmar na luta pelo título.

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