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A Inter de Milão fez sua parte neste sábado e segue com chances de título no Campeonato Italiano. Mesmo fora de casa, no estádio Luigi Ferraris, em Gênova, pela 36.ª e antepenúltima rodada, derrotou o Genoa por 3 a 0 e subiu para 76 pontos, quatro atrás da líder Juventus, reassumindo a segunda colocação. Tem agora um ponto a mais que a Atalanta, que na sexta-feira havia empatado contra o Milan.

As esperanças de conquistar a taça da temporada ainda existem para a Inter de Milão, mas são pequenas diante da situação. Neste domingo, a Juventus poderá ser campeã italiana pela nona vez consecutiva - um recorde entre as cinco principais ligas da Europa - se derrotar a Sampdoria no Juventus Stadium, em Turim. Caso isso não aconteça, a equipe alvinegra só precisa de um triunfo nas rodadas finais contra Cagliari (fora) e Roma (casa). O time milanês encara Napoli (casa) e Atalanta (fora).

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Em campo, a Inter de Milão comandou as ações com muita tranquilidade e em ritmo de treino. Mas só conseguiu abrir o placar na parte final do primeiro tempo. Aos 33 minutos, o centroavante belga Romelu Lukaku completou de cabeça, na pequena área, o cruzamento de Biraghi.

Na segunda etapa, Moses cruzou para o atacante chileno Alexis Sánchez ampliar, aos 37 minutos, e nos acréscimos Lukaku marcou o gol mais bonito da partida: lançado por Brozovic em contra-ataque, o belga entrou na área pela direita, pedalou na frente do marcador e chutou de esquerda, sem chance para o goleiro.

A derrota deixa o Genoa ainda ameaçado pelo rebaixamento. O time de Gênova está em 17.º lugar, justamente o último fora da zona da degola, com 36 pontos, quatro a mais que o Lecce, que abre o descenso. Neste domingo, o time do sul da Itália joga contra o Bologna como visitante para tentar encostar nessa briga para não cair à Série B.

No outro jogo deste sábado, o Parma derrotou o já rebaixado Brescia por 2 a 1, fora de casa, e se consolidou na parte intermediária da tabela de classificação. O time visitante subiu para 46 pontos e ocupa a 10.ª colocação. O mandante é o 19.º e penúltimo com 24.

A torcida da Juventus ficou com o grito de "campeã" presa na garganta, nesta quinta-feira, ao ver Cristiano Ronaldo e seus companheiros perderem de virada para a Udinese, por 2 a 1, em Údine, em duelo válido pela 35.ª rodada do Campeonato Italiano.

A três rodadas do final da competição, a equipe de Turim soma 80 pontos contra 74 do Atalanta e 73 da Internazionale. A "Velha Senhora" poderá levantar a nona taça consecutiva do Italiano no domingo, em casa, quando enfrenta a Sampdoria, mas vale torcer contra o Atalanta, nesta sexta-feira, diante do Milan, em Milão. A Inter joga como visitante no sábado contra o Genoa.

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O primeiro tempo em Údine foi muito equilibrado. Bem fechada, a Udinese conseguiu levar perigo quando foi ao ataque. Destaque para o meia Sema, que assustou o time de Turim com um chute de fora da área e fez o cruzamento, que Danilo desviou e mandou contra a própria trave.

Do lado da Juventus, Cristiano Ronaldo, muito bem marcado, optou pelos chutes de longa distância, mas não teve êxito nas duas oportunidades. Em contrapartida, o zagueiro De Ligt conseguiu abrir o placar, aos 41 minutos.

O holandês pegou um rebote da zaga da Udinese e acertou um belo chute rasteiro de fora da área. O goleiro Musso se esticou bastante, mas não conseguiu evitar o gol da Juventus.

A segunda etapa começou com a Udinese, que luta contra o rebaixamento, em busca de pelo menos o empate. Logo no primeiro minuto, Nestorovski obrigou Szczesny a fazer boa defesa.

O gol de igualdade no placar não demorou e veio com a boa dupla do time da casa. Aos seis, Sema cruzou e Nestorovski, sem marcação, cabeceou bonito para empatar: 1 a 1.

A partir daí, a Udinese buscou manter o ponto ganho, enquanto a Juventus tentou de todas as formas o gol da vitória. O técnico Maurizio Sarri trocou o lateral Danilo pelo volante Quadrado e colocou Douglas Costa no lugar de Bernardeschi, além de Mautidi na vaga de Ramsey.

O time pressionou principalmente com Dybala e Cristiano Ronaldo. Foram 13 finalizações do time na partida, seis corretas.

Mas o entusiasmo no ataque acabou causando buracos no setor defensivo. E Fofana aproveitou para, aos 46 minutos, marcar o segundo gol da Udinese, após linda jogada individual, ao passar por De Ligt e Szczesny: 2 a 1, de virada, e Udinese pulou para a 15ª colocação, com 39 pontos.

A conquista do nono título consecutivo do Campeonato Italiano pela Juventus parece ser uma mera questão de tempo. Nesta segunda-feira, o time abriu oito pontos de vantagem na liderança, e a quatro rodadas do fim, ao derrotar a Lazio por 2 a 1, em casa. E ainda viu Cristiano Ronaldo se igualar a Immobile na artilharia da competição, ambos com 30 gols.

Ao fim da 34ª jornada, a Juventus soma 80 pontos, contra 72 da Inter de Milão, que só empatou com a Roma no domingo. Já a Lazio, que chegou a aparecer como principal ameaça para a equipe de Turim antes da paralisação do Italiano, caiu de rendimento e está apenas em quarto lugar, com 69, atrás da Atalanta, com 71.

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A etapa inicial da partida em Turim foi equilibrada, com cada time acertando a trave uma vez. A primeira foi em um cabeceio de Alex Sandro, que parou no poste. Depois, Immobile, em chute rasteiro, assustou a equipe da casa.

Os gols, então, ficaram para o segundo tempo. E Cristiano Ronaldo logo fez dois. O primeiro deles saiu aos cinco minutos, convertendo cobrança de pênalti. Depois, aos oito, ele ganhou um presente. Dybala roubou a bola na intermediária após erro de Luiz Felipe, avançou na direção do gol e, de frente para Strakosha, rolou para o português fazer 2 a 0.

Cristiano Ronaldo, assim, assumiu a artilharia do Italiano, com 30 gols. E poderia ter feito mais, porque acertou o travessão em um cabeceio. Mas não marcou e viu Immobile se igualar a ele na lista ao converter uma cobrança de pênalti.

O gol assustou a Juventus, que vinha de três tropeços consecutivos no Italiano, com dois empates e uma derrota. Mas dessa vez conseguiu sustentar o triunfo, um resultado que a deixa muito perto da conquista do título, pois só precisa de quatro pontos nas últimas quatro rodadas.

Sem perder no Campeonato Italiano desde que a competição foi retomada, o Milan ascendeu ao sexto lugar na abertura da 34ª rodada ao golear o Bologna por 5 a 1, neste sábado, em partida disputada no San Siro.

Agora com uma série invicta de oito jogos na competição, com seis triunfos e dois empates, o Milan chegou aos 56 pontos, na sexta posição, a um da Roma e com três de vantagem para o Napoli, sendo que ambos ainda vão entrar em campo nesta jornada, no domingo. Já o Bologna é o décimo colocado, com 43.

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Em casa, o Milan abriu vantagem no primeiro tempo, com gols marcados pelo meio-campista belga Alexis Saelemaekers e pelo meia-atacante turco Hakan Çalhanoglu, aos 10 e aos 24 minutos, mas foi vazado pelo defensor japonês Takehiro Tomiyasu aos 44.

Na etapa final, o meio-campista argelino Ismaël Bennacer, aos quatro, o atacante croata Ante Rebic, aos 12, e o lateral-direito Davide Calabria, aos 47 minutos, selaram a goleada para o Milan.

Também neste sábado, Cagliari e Sassuolo empataram por 1 a 1, na Sardenha. O time visitante abriu o placar com Francesco Caputo aos 12 minutos do primeiro tempo, de cabeça. Mas mesmo com um a menos, pois Andrea Carboni foi expulso logo no começo da etapa final, o Cagliari conseguiu igualar o placar aos 18, com o brasileiro João Pedro, que assim encerrou um período de 467 minutos sem gols da equipe.

Uma das sensações da temporada na Europa, o Atalanta empatou em 1 a 1 com o Verona neste sábado, fora de casa, no duelo que abriu a 34ª rodada do Campeonato Italiano, e ficou mais distante da briga pelo título da competição. Zapata marcou para o time de Bérgamo e Pessina anotou o gol da equipe mandante.

O Atalanta soma os mesmos 71 pontos da vice-líder Inter de Milão, que ainda joga na rodada. A equipe de Bérgamo tem seis pontos a menos que a líder Juventus, que pode aumentar a diferença se vencer a Lazio no duelo marcado para segunda-feira. O Verona tem 42 pontos e ocupa a nona colocação na tabela de classificação.

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Ainda que tenha tropeçado no Verona, o empate fora de casa não mancha a campanha fantástica do Atalanta no torneio. O time treinado por Gian Piero Gasperini está invicto na competição há 14 jogos, sendo que, neste período, chegou a emendar nove triunfos consecutivos e por pouco não derrotou a líder Juventus em Turim. O último revés aconteceu em 20 de janeiro, para o SPAL, na 20ª rodada.

Além da sequência notável no campeonato nacional, o time de Bérgamo está vivo na Liga dos Campeões e disputará as quartas de final pela primeira vez em sua história. O adversário será o Paris Saint-Germain e o duelo está marcado para 12 de agosto.

Neste sábado, o Atalanta até começou bem, fiel a seu estilo, com grande volume de jogo e pressionando o adversário. Donos do melhor ataque do campeonato, com 94 gols, os visitantes empilharam chances perdidas e não conseguiram balançar as redes na primeira etapa. As melhores oportunidades saíram dos pés de Pasalic e Zapata. Ambos pararam no goleiro Silvestri.

Na segunda etapa, Zapata enfim foi às redes. O atacante italiano aproveitou falha da zaga rival e abriu o placar aos cinco minutos. No entanto, o time mandante conseguiu buscar o empate pouco tempo depois com o meio-campista Pessina, que aproveitou rebote do goleiro Gollini. O Atalanta voltou à carga após sofrer o empate, mas novamente foi parado pelo goleiro Silvestri, um dos destaques da partida, e o empate perdurou até o final.

Em situação cada vez mais complicada na briga pelo título do Campeonato Italiano, a Lazio ganhou mais um motivo para se preocupar nesta quarta-feira. O zagueiro Patric foi suspenso por quatro jogos e multado em 10 mil euros (cerca de R$ 60 mil) por um motivo incomum: morder um adversário em campo.

A agressão aconteceu nos acréscimos do segundo tempo da derrota da Lazio para o Lecce, ameaçado de rebaixamento, pelo placar de 2 a 1, na terça. Em meio a uma discussão envolvendo jogadores das duas equipes, Patric apareceu por trás do também zagueiro Giulio Donati, do Lecce, e mordeu o braço esquerdo do rival de forma aparentemente leve.

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De acordo com a decisão disciplinar da organização do Italiano, a mordida não causou ferimentos em Donati. A cena foi captada pelo árbitro de vídeo e Patric acabou sendo expulso da partida.

Embora incomum, o episódio tem precedentes no mundo do futebol. O mais famoso foi protagonizado pelo atacante uruguaio Luis Suárez, que mordeu o zagueiro italiano Giorgio Chiellini em jogo da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. O mesmo Suárez fizera o mesmo antes contra outro rival, em 2013, quando defendia as cores do Liverpool, na Inglaterra.

O Napoli derrotou a Roma, por 2 a 1, neste domingo, no fechamento da 30.ª rodada do Campeonato Italiano. Com o resultado, o time de Nápoles alcança os mesmos 48 pontos dos rivais romanos. As dias equipes, que brigam pelo quinto lugar, só são superadas por Atalanta, Internazionale e Juventus.

Todos os gols saíram na segunda etapa. Jose Maria Callejon abriu o placar para o Napoli com um belo gol, aos dez minutos. A Roma conseguiu o empate cinco minutos depois com Henrikh Mkhitaryan. A defesa napolitana foi frouxa na marcação e o goleiro Meret foi mal na bola.

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O gol da vitória saiu só aos 37 minutos, após lindo chute de Lorenzo Insigne, de fora da área, no ângulo superior esquerdo de Pau Lopez.

O time que somou mais um resultado importante foi o Atalanta, que venceu o Cagliari, fora de casa, por 1 a 0. O time de Bérgamo é o quarto, com 63 pontos, e vai se garantindo na próxima Liga dos Campeões, enquanto o adversário segue com 39 pontos, em 11.º lugar.

Outros resultados deste domingo: Brescia (19.º, com 21 pontos) 2 x 0 Verona (8.º, com 42); Parma (12.º, 39) 1 x 2 Fiorentina (13.º, 34); Udinese (15.º, 32) 2 x 2 Genoa (17.º, 27) e Sampdoria 14.º, 32) 3 x 0 SPAL (20.º, 19 ).

A Inter de Milão teve um dia para ser esquecido. Neste domingo, o time do técnico Antonio Conte foi derrotado pelo Bologna de virada, por 2 a 1, no Estádio Giuseppe Meazza, e perdeu a invencibilidade de quatro jogos que detinha desde que o Campeonato Italiano havia sido reiniciado em junho.

Com o resultado, a Inter desperdiçou a oportunidade de encostar na vice-líder Lazio, que foi derrotada no sábado pelo Milan. A equipe de Milão é a terceira colocada, com 64 pontos, quatro a menos que o segundo, e a 11 da líder Juventus, que se aproxima de mais uma conquista nacional. Já o Bologna subiu para o nono posto, com 41 pontos.

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A Inter de Milão largou na frente com um gol do belga Romelu Lukaku, anotado aos 22 minutos, aproveitando rebote do cabeceio de Lautaro Martínez. O centroavante chegou à marca de 20 gols em 30 jogos na competição e só está atrás na lista de artilheiros que o Cristiano Ronaldo e Ciro Immobile, o maior goleador.

Melhor na partida, a equipe anfitriã deu indícios de que não teria problema para assegurar o triunfo, especialmente depois que Soriano foi expulso no início do segundo tempo após insultar o árbitro e Candreva sofreu pênalti pouco tempo depois.

O argentino Lautaro Martínez, porém, desperdiçou a cobrança, e o cenário mudou favoravelmente aos visitantes, que empataram a partida aos 29 minutos, com o atacante gambiano Juwara. Os times voltaram a ficar em igualdade numérica depois que o lateral-esquerdo Bastoni levou o segundo cartão amarelo por falta dura e foi expulso.

Como se não bastasse, A Inter, apesar de criar mais, não mostrou eficiência e, para piorar, o rival aproveitou contra-ataque aos 35 minutos e definiu a virada. O gol foi anotado pelo atacante Barrow, também gambiano.

O Milan deslanchou no segundo tempo e derrotou a Roma por 2 a 2 neste domingo, em casa, no San Siro, pela 28ª rodada do Campeonato Italiano. O croata Rebic e o turco Çalhanoglu anotaram os gols do triunfo do time de milão, o segundo consecutivo na competição.

O Milan subiu para o sétimo lugar, com 42 pontos, e ganhou fôlego na briga por uma vaga na próxima edição da Liga Europa. O Napoli, sexto, tem a mesma pontuação, mas está à frente por possuir saldo de gols superior e ainda entra em campo neste domingo.

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Com o revés, a Roma viu ser interrompida uma sequência de três vitórias seguidas, considerando também os duelos antes da paralisação do torneio provocada pela pandemia, e fica mais distante das equipes que brigam por vaga na Liga dos Campeões. Quinta colocada, a equipe da capital soma 48 pontos e está a seis do Atalanta, que fecha o grupo dos quatro primeiros.

Depois de um primeiro tempo lento e pouco atrativo, muito em função do forte calor que fez em Milão, o Milan, ainda sem Zlatan Ibrahimovic, que se recupera de lesão, deslanchou na etapa final com as entradas do brasileiro Lucas Paquetá e do belga Saelemaekers e decidiu a partida.

Paquetá teve boa atuação e quase marcou em arremate que obrigou boa defesa do goleiro Mirante. O meia brasileiro participou da jogada que culminou no primeiro gol, anotado por Rebic, que aproveitou confusão na área para balançar as redes aos 31 minutos da segunda etapa. No final, aos 44, o turco Çalhanoglu ampliou em cobrança de pênalti e definiu o resultado.

Com direito a gol de Cristiano Ronaldo, a Juventus ganhou fôlego na disputa pelo título do Campeonato Italiano. Nesta segunda-feira, o time de Turim derrotou o Bologna por 2 a 0, fora de casa, pela 27ª rodada. Abriu, assim, quatro pontos sobre a rival Lazio, que ainda entrará em campo na quarta.

Agora com um jogo a mais que o vice-líder, a Juventus soma 66 pontos, contra 62 da Lazio. Se vencer a Atalanta, longe de casa, na quarta, o time de Roma poderá voltar a encostar no líder, com apenas um pontos de desvantagem. A disputa do Italiano tem sido uma das mais disputadas dos últimos anos.

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Contra o 10º colocado da tabela, a Juventus sofreu mais do que esperava para buscar seus três pontos. O resultado foi garantido ainda no primeiro tempo, mas não teve tranquilidade, apesar da superioridade dos favoritos.

A Juventus abriu o placar aos 22 minutos em cobrança de pênalti. Denswil fez falta sobre De Ligt dentro da área e o árbitro precisou da ajuda do VAR para confirmar a penalidade, convertida por Cristiano Ronaldo.

Se o primeiro gol não foi de empolgar, o segundo mereceu aplausos. Aos 35, Bernadeschi deu assistência de calcanhar para Dybala marcar belo gol. Ele ajeitou a bola com o pé direito e bateu de canhota no ângulo.

A vantagem precoce deixou a Juventus em situação tranquila no início do segundo tempo. Mais solta em campo, a equipe visitante teve boas chances para ampliar, com Cristiano Ronaldo e Bernardeschi, que acertou a trave.

Os brasileiros Danilo e Douglas Costa entraram somente no segundo tempo. O lateral acabou jogando por apenas 25 minutos, indo embora antes mesmo dos acréscimos após fazer duas faltas duras, que lhe renderam os cartões amarelo e vermelho. A exclusão, contudo, não chegou a colocar em risco a vitória dos favoritos.

MILAN GOLEIA - Com atuação inspirada do turco Hakan Calhanoglu, o Milan goleou o ameaçado Lecce por 4 a 1, também nesta segunda, fora de casa. Ele participou dos quatro gols da equipe, com duas assistências. Samuel Castillejo, Giacomo Bonaventura, Ante Rebic e Rafael Leão marcaram os gols dos visitantes.

O brasileiro Lucas Paquetá entrou em campo somente no segundo tempo enquanto Zlatan Ibrahimovic foi desfalque, ainda se recuperando de lesão.

A vitória fez o Milan subir duas posições na tabela, para o sétimo lugar, com 39 pontos. Assim, o tradicional time italiano está na beira da zona de classificação das competições europeias. Já o Lecce ocupa o 18º posto, com 25 pontos, dentro da zona de rebaixamento.

Em outro jogo da rodada, Fiorentina e Brescia empataram por 1 a 1, em Florença. Alfredo Donnarumma abriu o placar para os visitantes, de pênalti, aos 17. E German Pezzella buscou o empate aos 29. A equipe da casa está em 13º, com 31 pontos. O Brescia é o lanterna, com apenas 17.

Suspenso desde 9 de março por causa da pandemia do novo coronavírus, o Campeonato Italiano vai ser retomado em 20 de junho, com o duelo entre Torino x Parma, como complemento da 26.ª rodada, que ainda prevê Verona x Cagliari no mesmo dia.

Esses dois jogos vão abrir uma maratona de 124 partidas em 44 dias. O plano é que as 12 rodadas restantes do campeonato sejam disputadas até 2 de agosto. Após receber "sinal verde" do governo italiano, a Série A, por intermédio de um comunicado, informou que a maioria dos jogos será disputada no período noturno.

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No momento da suspensão da competição, a Juventus era a líder, com 63 pontos, após conquistar 20 vitórias, três empates e sofrer três derrotas. Com um ponto a menos, a Lazio ocupava a segunda colocação, seguida pela Internazionale, com 54 pontos.

Na parte debaixo da tabela, o Brescia era o lanterna, com apenas 16 pontos, após quatro vitórias, quatro empates e 18 derrotas. O SPAL, com 18 pontos, era o penúltimo, enquanto o Lecce (25 pontos) tinha a 18.ª colocação.

O Campeonato Italiano já tem data certa para voltar. A tradicional competição europeia terá seu retorno no dia 20 de junho, de acordo com aprovação do ministro do Esporte da Itália, Vincenzo Spadafora. Ele deu o sinal verde aos clubes em reunião por videoconferência nesta quinta-feira com dirigentes da federação italiana.

Mas o Italiano não será o primeiro torneio de futebol do país a voltar. Antes disso, a Copa da Itália fará seu retorno nos dias 13 e 17 do mesmo mês para os duelos das semifinais e da final.

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Inicialmente, o objetivo dos clubes italianos era retomar a competição no dia 13, também com os portões fechados. Mas o governo vetara. "A reunião de hoje foi muito útil. Agora que a Itália está recomeçando é certo que o futebol recomece também", declarou o Spadafora.

O ministro, contudo, deixou claro que o campeonato poderá ser suspenso novamente caso surjam novos picos de covid-19 no país. "Se a curva mudar e o campeonato for paralisado de novo, a federação de futebol nos garantiu de que tem um Plano B (playoffs) e até um Plano C (finalizar o campeonato como estiver na tabela)", afirmou.

Para permitir o retorno do futebol no país, as autoridades italianas estabeleceram um protocolo médico, aprovado previamente por um comitê científico. Há ainda 12 rodadas do Italiano a serem disputadas, além de quatro partidas que haviam sido adiadas por outros motivos, da 25ª rodada.

A liderança da tabela pertence à Juventus, um ponto à frente da Lazio. O time de Turim busca o recorde de nove títulos consecutivos no Italiano.

O Campeonato Italiano está paralisado desde 9 de março, quando o governo impôs o lockdown em todo o país para se defender da pandemia do novo coronavírus. A Itália foi um dos países que mais sofreu com a covid-19 na Europa.

A Série A do Campeonato Italiano quer voltar a campo em 13 de junho. Um comunicado foi enviado, nesta quarta-feira, para o governo para que sejam disputadas as 12 rodadas restantes da competição nesta temporada.

"Esta data vai de acordo com a retomada das atividades esportivas, em conformidade com as decisões do governo e com os protocolos médicos que protegem os jogadores", diz o comunicado.

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A liga italiana foi interrompida em 9 de março, na rodada 26, com a Juventus na liderança, com um ponto de vantagem sobre a Lazio e nove sobre a Internazionale, terceira colocada.

A Federação Italiana de Futebol (FIGC, sigla em italiano) adiou recentemente o prazo para terminar a temporada 2019-2020 até 2 de agosto.

Nesta mesma quarta-feira, o Ministro do Esporte, Vincenzo Spadafora, afirmou que ainda é cedo para tomar uma decisão sobre a eventual retomada da Série A com a evolução da curva de contágio da covid-19.

"A linha do governo é uma linha de cuidado e proteção da saúde de todos. As imagens dos mortos permanecem em nossa memória e, portanto, queríamos reabrir com o máximo cuidado. Na qualidade de

Ministro do Esporte, sou claro sobre a importância social do futebol e seria um paradoxo se eu não reconhecesse esse aspecto", afirmou. "Quero deixar claro. O campeonato voltará, como todo mundo nós desejamos, porque alcançaremos essa possibilidade depois de uma série de atividades que permitirão retomar a segurança de todos, não foi possível decidir às pressas, devido à pressão de outros."

Spadafora confirmou que os treinamentos da equipe poderão ser retomados a partir de segunda-feira, quando a FIGC vai adaptar o protocolo de segurança de acordo com as solicitações dos órgãos sanitários da Itália.

O Sassuolo se tornou o primeiro clube italiano a anunciar oficialmente a retomada dos treinamentos. A equipe informou que os jogadores podem voltar às atividades individuais opcionais no CT a partir de segunda-feira (4).

"O Sassuolo anuncia que, a partir de segunda-feira, 4 de maio, concederá a seus jogadores a utilização dos campos do Mapei Football Center para sessões individuais opcionais", afirmou a agremiação por meio de um comunicado.

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O Sassuolo aproveitou um decreto do governo da região da Emilia Romagna, aprovado na última quinta-feira, que permite a reabertura dos centros de treinamentos para atletas profissionais, em conformidade com as regras de distanciamento social, sem aglomeração.

O clube comunicou que somente será permitido aos atletas o acesso aos campos, de acordo com as regras do distanciamento social, enquanto o acesso à estrutura do centro esportivo (vestiários, academias, escritórios) está proibido. O Sassuolo esclareceu as diretrizes de uso do CT.

"As sessões individuais serão realizadas pela manhã, de segunda a sexta-feira, com o uso de campos, com seis atletas por hora (um atleta para cada metade de cada campo)", disse o clube, acrescentando que a comissão técnica não estará presente no local neste primeiro momento.

Bologna e Parma, outros clubes situados na região da Emilia Romagna, no norte da Itália, seguiram os passos do Sassuolo e também anunciaram neste sábado a reabertura dos seus centros de treinamento. O Bologna optou pelo retorno a partir do dia 5 de maio, terça-feira.

Por outro lado, a Spal, equipe da mesma região, rejeitou retomar os trabalhos, que permanecerão suspensos "enquanto se aguarda o protocolo de saúde e as regras para a definição da retomada das competições esportivas". O clube entende que o decreto regional vai contra as regras nacionais que estão em vigência na Itália. O governo federal liberou as equipes para treinos apenas a partir de 18 de maio, embora ainda precisem respeitar as diretrizes de distanciamento social.

O Campeonato Italiano está suspenso desde 9 de março e a Federação Italiana de Futebol (FIGC, na sigla em italiano) quer concluir o temporada, embora o governo diga que ainda não decidiu se vai dar permissão para que isso aconteça.

"Il pallone è fermo". A frase, em italiano, enfatiza que a bola está parada. Exatamente como deve ser, em meio à pandemia da covid-19. Qual pode ser o futuro próximo do Campeonato Italiano? As incertezas são muitas. Alguns clubes como o Brescia (time da cidade homônima que vive situação dramática, com a perda de inúmeras vidas e uma grande incidência de contágios) pedem o encerramento da competição. Outros, como o Torino, se preparam para voltar aos gramados no começo de junho, caso isso seja possível.

Urbano Cairo, que desde 2015 é proprietário do time de Turim, acredita ser necessário salvar a competição e os torneios europeus. "Creio, porém, que não podemos ultrapassar a data de 30 de junho. Isso criaria um enorme problema para o início da próxima temporada", explicou. "Caso o campeonato acabe no final de julho, teríamos de iniciar a temporada seguinte em outubro e isso, sim, complicaria ainda mais a temporada do ano seguinte", continuou o presidente do Torino.

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E não só as datas para o recomeço do Campeonato Italiano preocupam os clubes. Há muito mais. Os salários dos jogadores e da comissão técnica também são temas de debate em meio à pandemia. "É preciso que haja um sacrifício de ambas as partes. É notório que grande parte dos times do futebol italiano está endividada, mas agora estamos diante de uma crise mundial e as dívidas já existiam muito antes. Temos de resolver a situação atual", observou Cairo.

O período de interrupção das partidas representa um importante baque nas finanças dos clubes que não podem contar com as entradas da venda de ingressos. Empregos paralelos também são interrompidos. Além disso, caso não seja retomada a temporada 2019/2020, teme-se que a parcela de 430 milhões de euros (quase R$ 2,5 bilhões) pelo direitos de transmissão televisiva não seja repassada, fora o risco de "fuga" de patrocinadores. O desfalque total na receita poderia chegar a 700 milhões de euros (R$ 4 bilhões). Nada grande na Itália está funcionando a não ser os hospitais. Nem a Santa Igreja tem suas portas abertas. Os italianos foram duramente atingidos pela doença.

Alguns clubes de futebol estão adotando medidas para reduzir o impacto econômico. Esta semana, a líder Juventus foi pioneira ao anunciar uma medida: o astro Cristiano Ronaldo e seus colegas de equipe - parados desde o dia 8 de março quando jogaram contra a Inter de Milão - aceitaram uma redução superior a 30% dos salários dos meses de março a junho. Uma economia de 90 milhões de euros (cerca de R$ 500 milhões).

Mas nem todas os clubes tomaram alguma decisão a respeito. Uma fonte do Milan informou que o clube ainda não assumiu nenhuma posição particular sobre o pagamento de salários e que a evolução da situação geral está sendo acompanhada atentamente.

"Para nós, a saúde e a segurança dos associados, funcionários e apoiadores são prioridades", afirmou. E, sobre o reinício do campeonato, completou: "Somos um time de futebol, gostaríamos de entrar em campo novamente o mais rapidamente possível. Quando isso será possível? Somente quando o governo e as autoridades de saúde autorizarem". No dia 21 de março, o Milan comunicou que o ídolo e atual diretor técnico do clube, Paolo Maldini, e seu filho e jogador do time, Daniel Maldini, testaram positivo para o coronavírus, mas estavam em boas condições.

O ministro do Esporte, Vincenzo Spadafora, comunicou através de um vídeo no Facebook que o governo italiano está trabalhando na elaboração de um grande plano para a recuperação de todo o setor parado há um mês. No caso do futebol, seria mais do que bem-vindo. Conduzida pelo jornal Gazzetta dello Sport, uma análise do último balanço financeiro dos 20 clubes que integram o Campeonato Italiano estima um débito geral de 2,5 bilhões de euros (cerca de R$ 14 bilhões). É verdade que a receita aumentou na temporada 2018/2019 e alcança hoje 2,7 bilhões de euros (R$ 15,5 bilhões), mas as despesas também sofreram um incremento (de 3 a 3,5 bilhões de euros). Quando observadas conjuntamente, as perdas das cinco temporadas mais recentes superaram os 44%.

Se os times italianos da primeira divisão vivem dificuldades, o que dizer das outras divisões? A Associação de Futebolistas Italianos (AIC, na sigla em italiano) propõe um fundo formado por diversos integrantes para ajudar seja outras divisões profissionais, o futebol feminino e o futebol amador. "É um momento delicado. Há dias estamos conversando com as várias federações para entender a quanto valem as negociações estabelecidas. Infelizmente, também discutimos a hipótese de que a temporada seja cancelada", comentou por telefone o presidente da AIC, o ex-jogador da Roma Damiano Tommasi. "A proposta é que jogadores e clubes se sacrifiquem. Nossa esperança é que se volte a jogar em maio ou junho e assim se possa garantir os salários dos jogadores de divisões inferiores", espera ele.

Enquanto os atletas de elite se colocam à disposição de seus clubes, os colegas da segunda e terceira divisão correm o risco de não receber os salários nos próximos meses. O brasileiro Claiton dos Santos, de 36 anos, zagueiro da Cremonese, tem um contrato até junho deste ano com o time da Série B. "Sei que no próximo dia 15 irão quitar março, mas já avisaram que os pagamentos referentes aos meses de abril, maio e junho podem não ser efetuados", disse ele, que este ano já havia pensando em se aposentar. "Eu fiz meu pé de meia, mas muitos jogadores em início de carreira ainda dependem desse rendimento mensal. Espero que a AIC e as federações possam chegar a uma acordo".

A incerteza sobre o futuro do Campeonato Italiano, assim como do Inglês, Francês, Espanhol, Alemão e de outros países europeus, pode afetar as competições organizadas pela Uefa. Procurado pela reportagem do Estado, o vice-presidente da entidade, Michele Uva, não quis se pronunciar sobre a situação atual. O dirigente ratificou, porém, a proposta da Uefa em dar continuidade às competições europeias em agosto.

Em entrevista ao jornal Gazzetta dello Sport, Uva disse que não cabe à entidade determinar as datas para início e encerramento dos campeonatos locais, decisão que deve ser tomada pelas federações. O vice-presidente também acrescentou que o importante seria o retorno aos estádio, mesmo sem a presença dos torcedores.

O defensor argentino Germán Pezzella e o atacante italiano Patrick Cutrone testaram positivo para o novo coronavírus, comunicou a Fiorentina na manhã deste sábado. Outro jogador do time de Florença, o atacante sérvio Vlahovic, já havia sido infectado.

Além dos dois jogadores, o fisioterapeuta Stefano Dainelli também testou positivo para a doença. A Fiorentina informou, por meio de um breve comunicado, que os três estão bem e, em quarentena, cada um em sua casa.

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"Eles apresentaram alguns sintomas. Os três deram positivo. O estado de saúde deles é bom e estão em casa em Florença", informou o clube italiano.

Com mais esses casos confirmados, sobe para nove o número de jogadores na Itália infectados pela doença. Além dos três da Fiorentina, cinco atletas da Sampdoria e o zagueiro Daniele Rugani, da Juventus, também deram positivo para o Covid-19.

A Itália é o segundo país do mundo com mais casos de coronavírus, atrás apenas da China. Segundo a Defesa Civil, são 1.266 mortes, sendo 250 apenas na última quinta-feira. Além disso, o número oficial de casos notificados se aproxima dos 18 mil.

Com a pandemia mundial da doença, o Campeonato Italiano está suspenso pelo menos até 3 de abril.

O sonho do eneacampeonato está mais vivo do que nunca. Em clássico com portões fechados por conta do coronavírus, a Juventus venceu a Inter de Milão por 2 a 0, no Allianz Stadium, e retomou a liderança do Campeonato Italiano. A partida, válida pela 26ª rodada, estava programada para 1º de março, mas acabou adiada pelo surto do Covid-19 no país.

Com o resultado, a Juventus chegou aos 63 pontos, um a mais que a Lazio, e retomou a liderança da competição. Na próxima sexta-feira, a equipe visita o Bologna (10º), também com portões fechados, para se manter firme na primeira colocação.

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A derrota em Turim deixa a Inter muito distante do título. Embora ainda tenha um jogo a menos que os dois primeiros colocados, o time de Milão, com 54 pontos, permitiu a rival abrir nove de vantagem. O foco agora passa a ser na Liga Europa, competição em que a equipe recebe o Getafe na próxima quinta-feira, sem torcida, pela ida das oitavas de final.

Superior desde o início, a Juventus, que teve os brasileiros Alex Sandro e Douglas Costa entre os titulares, mostrou que dificilmente vai dar brechas aos concorrentes. Sólida, permitiu apenas uma finalização certa contra sua meta ao longo dos 90 minutos.

No ataque, a primeira boa trama aconteceu aos 15 minutos, quando Cristiano Ronaldo encontrou Matuidi pela esquerda e o francês chutou forte para boa defesa de Handanovic. Antes, o goleiro já havia aparecido em cabeçada de De Ligt após escanteio.

A Inter só deu trabalho a Szczesny aos 36 minutos. Ao subir a marcação, o time de Antonio Conte recuperou a bola no campo de ataque com Ashley Young, que acionou Lautaro Martínez na meia-lua. O argentino fez o pivô para boa finalização de Brozovic no canto, mas o goleiro polonês conseguiu espalmar.

A superioridade da Juventus deu resultado no começo do segundo tempo. Em mais uma ultrapassagem de Matuidi pela esquerda, aos nove, o francês tabelou com Alex Sandro e jogou na pequena área. Cristiano Ronaldo dividiu com Bastoni e a bola sobrou para Ramsey, que contou com desvio em De Vrij para superar Handanovic.

Mesmo abrindo o placar, o time da casa não tirou o pé. Pouco depois de entrar no lugar de Douglas Costa, Dybala assinou uma pintura. Aos 22, o argentino recebeu lançamento de Bentancur, dominou com facilidade e deu o primeiro drible em Ashley Young; em tabela com Ramsey, entortou Young mais uma vez e bateu com a parte externa do pé esquerdo, no cantinho, para dar números finais à partida.

A Juventus esteve mais próxima do terceiro gol que a Inter do primeiro, sobretudo pelos pés de Cristiano Ronaldo. O português levou perigo em um chute de fora da área e perdeu uma chance que não costuma desperdiçar, sozinho na área, em chute cruzado de esquerda para fora. Os visitantes só assustaram em um erro grosseiro de De Sciglio, que perdeu a bola para Vecino e viu Eriksen, que havia entrado no segundo tempo, finalizar por cima.

Em outro jogo atrasado da 26ª rodada, neste domingo, Udinese e Fiorentina ficaram no 0 a 0 em Údine. Os donos da casa estão com 28 pontos e lutam contra o rebaixamento, na 14ª colocação. Um pouco acima está a Fiorentina, com 30, no 12º lugar.

Zlatan Ibrahimovic fez mais um gol pelo Milan após seu retorno ao clube rubro-negro, mas não foi capaz de evitar a derrota por 2 a 1 para o Genoa, em jogo válido pela 26ª rodada do Campeonato Italiano. Mesmo jogando fora de casa, no San Siro, a equipe de Gênova saiu vitoriosa. Os gols do triunfo visitante foram marcados pelo atacante macedônio Goran Pandev e pelo meio-campist Francesco Cassata.

Com a derrota, o Milan estaciona nos 36 pontos e fica no sétimo posto da tabela, a três do Napoli, que fecha a zona de classificação à Liga Europa no sexto lugar. O último virtual classificado à Liga dos Campeões é a quarta colocada Atalanta, que soma 48.

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Já o Genoa respirou na luta contra o rebaixamento e chegou aos 25 pontos, na 17ª posição, uma à frente da zona da degola. O 18º é o Lecce, que também soma 25, sete a mais do que o SPAL. O lanterna do torneio é o Brescia, que tem apenas 16 pontos.

A 26ª rodada também marcou o retorno do futebol italiano à ativa após o adiamento de algumas partidas no fim de fevereiro. Entretanto, a ameaça do Covid-19 voltou a ser protagonista neste domingo.

Na partida entre Parma e SPAL, vencida pelo time de Ferrara por 1 a 0, houve um atraso de 75 minutos para o apito inicial no vazio Estádio Ennio Tardini. Isso porque os responsáveis pelo jogo consideraram um apelo do Ministro do Esporte da Itália, Vincenzo Spadafora, para que o confronto não fosse adiante.

A manifestação de Spadafora foi em apoio a um pedido do presidente da associação italiana de jogadores de futebol, Damiano Tommasi, no sentido de evitar a exposição dos atletas em meio ao surto mundial do coronavírus.

"Não faz sentido agora, quando estamos solicitando enormes sacrifícios dos nossos cidadãos, a fim de impedir a propagação do contágio, pôr em risco a saúde dos jogadores, árbitros, treinadores e torcedores", disse o ministro.

"Eu acho que Gabriele Gravina (o presidente da federação de futebol) deveria considerar a paralisação antes de termos o primeiro caso de contágio para assumir essa responsabilidade séria", completou Spadafora.

A manifestação do ministro não foi a única em favor da suspensão das partidas no país. O atacante Mario Balotelli, do Brescia, também se manifestou em prol da paralisação, citando os riscos da exposição à ameaça do Covid-19.

A Itália anunciou uma ampla quarentena no início deste domingo para suas regiões do norte do país, restringindo deslocamentos de um quarto da população em uma tentativa de interromper a marcha do coronavírus pela Europa.

Pouco depois da meia-noite, o primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte assinou um decreto que afeta 16 milhões de pessoas no norte do país, incluindo a região da Lombardia e pelo menos 14 províncias nas regiões vizinhas. As medidas extraordinárias permanecerão em vigor até 3 de abril.

A Itália registrou no sábado seu maior aumento diário de casos de coronavírus desde o início do surto em 21 de fevereiro. O número de pessoas infectadas aumentou 1.247 nas 24 horas anteriores, elevando o total para 5.883. O número de mortos aumentou para 233.

Apesar da preocupação pelo Covid-19, Sampdoria e Verona também foram a campo neste domingo e o time de Gênova levou a melhor, vencendo por 2 a 1. Fabio Quagliarella fez os dois gols do time da casa, enquanto Emil Audero descontou, contra.

Neste domingo, o Campeonato Italiano volta à ativa depois de duas paralisações em função do coronavírus. O retorno do futebol da Itália às atividades, porém, não agradou ao polêmico atacante Mario Balotelli, que atualmente joga no Brescia.

Em seu perfil no Instagram, o atleta criticou quem defende a realização das partidas. "Não me escreva coisas como 'mas você está protegido', 'mas o que muda?', 'nada acontece a portas fechadas', 'não jogue fora o único entretenimento do fim de semana para as pessoas das áreas vermelhas!'", protestou.

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O jogador seguiu sua mensagem: "Eu amo futebol mais do que você, mas jogar significa viajar de ônibus, trem, avião, dormir em um hotel, entrar em contato com outras pessoas fora de sua sociedade de convivência".

Balotelli ainda fez uma dura revelação. "Eu já não vejo meus filhos porque eles não moram na Lombardia, e isso já é irritante e triste para mim", disse o atacante italiano, antes de mencionar a mãe de forma comovente.

"Eu nunca iria querer que minha mãe, que eu vejo todos os dias e não tem a minha idade, acabasse infectada. Por mais que possa amar o futebol (ao qual devo tudo), não gosto e absolutamente não vou arriscar vê-la doente", afirmou.

O ex-jogador de Milan, Inter de Milão e Manchester City finalizou a mensagem com uma reflexão: "E (tudo isso) por que? Para divertir alguém? Ou para não perder dinheiro? Vamos lá, suspenda. Não brinque com a saúde".

A atual temporada da Serie A do Campeonato Italiano corre risco de não ser concluída se mais jogos forem adiados por causa do surto de coronavírus, disse o presidente-executivo da Inter de Milão, Giuseppe Marotta, neste final de semana.

"Se mais jogos forem cancelados, sim, corremos esse risco. Como alguns jogos foram adiados e outros não, o saldo do campeonato foi alterado. Isso porque se torna um torneio distorcido. Você só precisa pensar em lesões e suspensões. Além disso, há o aspecto psicológico quando você olha para a classificação", afirmou o dirigente.

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O jogo entre Juventus e Inter de Milão, em Turim, que seria disputado neste domingo, foi um dos cinco adiados pela Lega Calcio, que organiza a competição, no sábado. Os jogos, todos em regiões onde os eventos esportivos foram proibidos pelo governo, devem ser realizados com portões fechados.

A Itália registrou mais de 1.100 casos confirmados de coronavírus desde que o contágio veio à tona nas regiões ricas do norte em 20 de fevereiro. Pelo menos 29 pessoas morreram.

A partida entre Inter de Milão e Sampdoria, em Milão, foi uma das quatro adiadas no domingo passado e Marotta disse que um calendário sobrecarregado dificulta o reagendamento de jogos por falta de datas disponíveis.

A Lega Calcio convocou uma reunião de emergência para esta quarta-feira para discutir as consequências das medidas do governo e o reagendamento de partidas.

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