Tópicos | câncer nos olhos

Na manhã deste sábado (29), Tiago Leifert e a esposa Daiana Garbin, publicaram um vídeo nas redes sociais falando sobre o estado de saúde da sua filha, a pequena Lua, de um ano. O casal revelou que a bebê foi diagnosticada com um câncer raro nos olhos e já está fazendo quimioterapia desde outubro de 2021. Os jornalistas disseram que decidiram abrir a intimidade da família como uma forma de alertar outros pais sobre a doença. 

No vídeo, Daiana conta que Tiago notou um “movimento irregular” nos olhos da bebê e o casal, então, decidiu investigar. Descoberto o câncer chamado retinoblastoma, um tipo raro da doença,que já está no grau máximo na menina, o tratamento com quimioterapia foi iniciado. Lua já está sendo tratada há quatro meses e, de modo geral, está bem de saúde. Ele, inclusive, aparece no final da gravação bastante sorridente e tranquila. 

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Segundo Tiago, o casal decidiu falar sobre a doença da filha para alertar outras famílias.  “Queremos dividir tudo que a gente sabe hoje com você que está cuidando de um bebê. Eu falei pra Dai que o meu sonho era que, em maio do ano passado, eu tivesse acesso a um vídeo de pais falando sobre retinoblastoma”. Daiana complementou o marido: “ É muito difícil descobrir esse câncer e é por isso que estamos gravando esse vídeo".

O ex-apresentador da Globo disse, também, que foi esse o motivo do seu afastamento da emissora mas garantiu que vai tentar manter o público atualizado quanto à recuperação da filha e pediu energias positivas. “Isso explica nosso sumiço acima do normal das redes sociais. A gente ficou muito abalado no começo, foi isso o que me tirou do 'The Voice Brasil'. Agora a gente está começando a tentar se organizar, a tentar trabalhar, tentar viver de novo. Não se preocupem, a gente está bem”.

Este 18 de setembro é o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma – câncer nos olhos - que tem como mote o diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura que, tendo sido descoberta em estágio inicial, possui 90% de chances de cura. 

A doença é silenciosa e apresenta, geralmente, alterações de crescimento lento, não dolorosas, com pouco ou quase nenhum sintoma, no entanto, essa forma de manifestação da enfermidade pode levar ao diagnóstico tardio o que dificulta o início do tratamento no tempo ideal. 

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De acordo com a especialista em oncologia oculpar do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), Virgínia Torres, o fator herditário – responsável por 10% dos casos -, raça e idades são alguns fatores determinantes para a tendência à doença. Além disso, as lesões que atingem as conjuntivas - fina camada que recobre a parte branca do olho - e as pálpebras facilitam o diagnóstico porque é uma forma aparente da manifestação da doença, já em casos silenciosos  são necessários exames detalhados. Além desses casos, alguns estudos afirmam que a desnutrição pode desencadear uma Retinoblastoma. 

A médica alerta sobre a necessidade de realizar a investigação sobre a possibilidade de possuir a doença o quanto antes, pois, variando o nível de incidência e gravidade, a doença pode acometer crianças desde um ano de vida até idosos em idade avançada. 

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