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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incorporou ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde mais duas opções de tratamento em oncologia: Olaparibe em combinação com Bevacizumabe, para tratamento de câncer de ovário, e Darolutamida em combinação com Docetaxel, para tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático.

Ambas as tecnologias foram analisadas pela Cosaúde e aprovadas em reunião de deliberação da diretoria colegiada da ANS, em 2 de maio de 2023, tendo cobertura obrigatória, conforme suas diretrizes de utilização, a partir da publicação no Diário Oficial da União em 9 de maio.

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Além delas, a RN 577/2023 também prevê para o diagnóstico das pacientes elegíveis ao tratamento com a associação Olaparibe e Bevacizumabe o teste genético de Deficiência de Recombinação Homóloga - um defeito que pode estar presente no reparo do material genético nessa condição clínica.

Em 2023, esta é a segunda atualização do rol, que conta com terapias, exames, procedimentos e cirurgias, atendendo às doenças listadas na Classificação internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Prevenção e diagnóstico precoce salvam vidas. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), 41 mil novos casos de câncer de intestino (colorretal) estão previstos para 2022. Na região Norte do País, o Pará é o que apresenta maior incidência, com 560 novos casos previstos para este ano, número bem superior aos demais Estados: Acre, 50 novos casos; Amapá, 20; Amazonas, 210; Rondônia, 130; Roraima, 30; Tocantins, 170.

 Em todo o mundo, a incidência da doença vem crescendo entre os adultos jovens, mas é mais comum entre homens e mulheres com mais de 45 anos ou em pessoas que tenham casos na família.

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É o caso da cantora Simony, de 46 anos. Em agosto, ela foi diagnosticada com a doença. A cantora procurou um médico após apresentar uma íngua - aumento dos gânglios linfáticos, ou linfonodos - e recebeu a indicação de fazer uma colonoscopia. Com esse exame, ela confirmou o diagnóstico e iniciou o tratamento.

A despeito da possibilidade de prevenção, 85% dos casos de câncer colorretal são diagnosticados em fase avançada, quando a chance de cura é menor. 

 “Entre os sintomas mais comuns da doença está a alteração do hábito intestinal. Por exemplo: cólica, sangramento durante a defecação, diarreia frequente ou constipação, perda de peso sem explicação e anemia”, explica a oncologista Amanda Gomes, do Centro de Tratamento Oncológico (CTO). “Entretanto, o paciente também pode não apresentar sintoma nenhum, por isso o check-up é essencial e as chances de cura estão intimamente ligadas ao estágio da doença. Quanto mais precoce o diagnóstico, maior será a chance de cura”, alerta a médica. 

Fatores de risco

A incidência de câncer de intestino está ligada ao estilo de vida, especialmente aos hábitos alimentares. Ter mais de 50 anos, obeso, se alimentar mal e ser sedentário são características comuns de quem está no grupo de risco para desenvolver esse tipo de câncer. Entre os hábitos que podem influenciar no surgimento da doença estão dieta rica em carne vermelha e alimentos processados, tabagismo e consumo excessivo de álcool.

 Histórico de diabetes tipo 2 e doenças inflamatórias intestinais (colite ulcerativa e doença de Crohn) são fatores que podem aumentar o risco de aparecimento do câncer de cólon e reto também.

Apesar da alta incidência, o câncer de intestino pode ser evitado. Isso porque a doença tem início a partir de pólipos - uma lesão pequena e não maligna nas paredes do intestino (após os 50 anos de idade, a chance de ter pólipos gira entre 18 e 36%).

 Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores é a detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos. Eles podem ser detectados precocemente através de exames como a pesquisa de sangue oculto nas fezes, endoscopia e colonoscopia, capazes de identificar as lesões com potencial de malignidade e removê-las, evitando um futuro câncer.

 Para diminuir as chances de ter câncer de intestino é recomendado adotar uma alimentação rica em frutas e hortaliças; evitar o consumo de alimentos processados e de bebidas alcoólicas, refrigerantes e outras bebidas açucaradas. Excesso de carne vermelha e alimentos calóricos e/ou gordurosos também aumentam o risco para a doença, assim como sedentarismo, obesidade e tabagismo. O desenvolvimento de câncer por fatores de hereditariedade representa entre 5% e 10% dos casos.

 A recomendação atual da SBCP (Sociedade Brasileira de Coloproctologia) é de que pessoas sem histórico de câncer de intestino na família procurem o coloproctologista a partir dos 50 anos. Se houver casos na família, esse acompanhamento deve ter início 10 anos antes da idade que tinha aquele familiar quando foi diagnosticado.

 Da assessoria do Centro de Tratamento Oncológico (CTO).

Para comemorar o Dia Mundial da Saúde, comemorado no dia 7 de abril, e o Dia Mundial de Combate ao Câncer (8 de abril), o curso de Farmácia da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, no Recife, promove, no dia 25 de abril, o Workshop Multiprofissional em Oncologia. O evento é gratuito e aberto ao público.

O Workshop tem o objetivo de atualizar os alunos e profissionais das diversas áreas sobre formas de diagnóstico, prevenção, risco e tratamento do câncer. Entre os palestrantes estão a Secretária Municipal de Saúde do Recife, MSc. Rosalva Silva, a especialista em Diagnóstico Molecular, Geórgia Oliveira, a Dra. Bethânia Amaral e a professora da UFPE, MSc. Maria Luiza Rocha.

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“Estamos em um mês muito importante na luta contra o câncer. Para comemorar as datas, vamos debater sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento dos diversos tipos de câncer. Essa é uma forma de preparar os nossos alunos para tratar da população acometida com esta enfermidade tão cruel. O Workshop foi uma ideia do Dr. Heytor Neco, professor e parceiro do curso de farmácia”, destaca o coordenador do curso de Farmácia da UNINASSAU Recife, Leslie Raphael. 

Os interessados em participar poderão realizar a inscrição através do site extensao.uninassau.edu.br. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3413-4611.

Da assessoria

O Hospital do Câncer de Pernambuco está com inscrições abertas para o IV Simpósio em Oncologia do HCP, realizado nos dias 12 e 13 de abril no Mar Hotel, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O evento discutirá os desafios globais do tratamento dos pacientes com câncer.

 Na quarta edição do evento, mais de 150 conferências diferentes serão realizadas. Ao longo de dois dias, assuntos como oncogenética, imunoterapia, cuidados paliativos e tratamento oncológico personalizado devem ser abordados.  

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 As inscrições custam entre R$ 100 e R$ 250, a depender da quantidade de dias. Elas podem ser feitas pela internet do simpósio ou no local do evento, a partir das 7h30. Confira aba de inscrição e programação completa neste link.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para combater um incêndio no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), em Santo Amaro, área central do Recife, na manhã desta sexta-feira (22). Segundo a corporação, as chamas se deram em uma ala do setor oncológico pediátrico do hospital.

Informações iniciais do hospital são de que os pacientes foram retirados da ala. Ninguém ficou ferido.

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Os bombeiros receberam o acionamento às 7h21 e a situação foi controlada por volta das 9h. Foram enviadas duas viaturas de combate a incêndio, duas de comando operacional, uma ambulância e uma equipe de motorresgate. Apenas uma viatura de combate a incêndio atuou na ocorrência.

No momento, os bombeiros estão na fase do rescaldo e avaliando os danos materiais. As causas do incêndio ainda são desconhecidas.

 

Este 18 de setembro é o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma – câncer nos olhos - que tem como mote o diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura que, tendo sido descoberta em estágio inicial, possui 90% de chances de cura. 

A doença é silenciosa e apresenta, geralmente, alterações de crescimento lento, não dolorosas, com pouco ou quase nenhum sintoma, no entanto, essa forma de manifestação da enfermidade pode levar ao diagnóstico tardio o que dificulta o início do tratamento no tempo ideal. 

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De acordo com a especialista em oncologia oculpar do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), Virgínia Torres, o fator herditário – responsável por 10% dos casos -, raça e idades são alguns fatores determinantes para a tendência à doença. Além disso, as lesões que atingem as conjuntivas - fina camada que recobre a parte branca do olho - e as pálpebras facilitam o diagnóstico porque é uma forma aparente da manifestação da doença, já em casos silenciosos  são necessários exames detalhados. Além desses casos, alguns estudos afirmam que a desnutrição pode desencadear uma Retinoblastoma. 

A médica alerta sobre a necessidade de realizar a investigação sobre a possibilidade de possuir a doença o quanto antes, pois, variando o nível de incidência e gravidade, a doença pode acometer crianças desde um ano de vida até idosos em idade avançada. 

O tratamento de câncer em Pernambuco será impulsionado com o novo Instituto de Oncologia construído no IMIP. O equipamento, cujo projeto foi lançado nesta terça-feira (4) pelo governador Paulo Câmara, homenageia o ex-governador Eduardo Campos e leva o seu nome.

Com orçamento de R$ 22 milhões, o projeto conta com uma estrutura de 12 andares, onde serão distribuídos o ambulatório, centro de diagnósticos e internamento. A ocasião de lançamento aconteceu no Hospital Dom Pedro II, no bairro dos Coelhos. Os familiares do homenageado, Renata e João Campos, estiveram presentes.

Ao todo, serão 24 leitos de urgência, 127 de internação e 20 de UTIs; seis salas cirúrgicas, outras seis de quimioterapia e 32 consultórios simples. Por ano, a nova unidade vai ter capacidade de oferecer 40 mil consultas, um incremento de 50% no atendimento do IMIP, que mantém no Estado o único centro de alta complexidade credenciado ao Ministério da Saúde.

Interessados em colaborar podem fazer doações através da conta 13005600-3, agência 3757, do Banco Santander, favorecido à Fundação Alice Figueira de Apoio ao IMIP. Com esta campanha, o hospital busca também parceiros que ajudem a manter os serviços por meio de contribuições mensais.

Em números, o Instituto de Oncologia do IMIP – Governador Eduardo Campos vai oferecer à população, anualmente: - 2.640 atendimentos de radioterapia; - 100 transplantes de medula óssea; - 9.000 novos pacientes atendidos; - 36.000 quimioterapias; - 40.000 consultas; - 8.640 cirurgias.

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Denúncia de falta de medicamentos no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), no Recife, acendeu um alerta para os pacientes atendidos pela unidade de saúde pública. Nesta segunda-feira (6), o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) exigiu do hospital um posicionamento, até as próximas 48 horas, sobre a situação. 

Segundo informações divulgadas pelo Cremepe, o estoque de antineoplásicos (utilizados para coibir e destruir a ação de células malignas, que podem se tornar tumores) está “zerado”, comprometendo o tratamento de pacientes da oncologia e hematologia da unidade médica. 

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Remédios como carboplatina, ciclofosfamida, etoposídeo, entre outros, compõem a lista daqueles inexistentes no Oswaldo Cruz. De acordo com o documento encaminhado à gestão do hospital, desde abril alguns desses medicamentos não estão disponíveis no local, sob a alegação de “indisponibilidade” de orçamento. 

Como medida emergencial, o Cremepe garante que irá cobrar à Secretaria Estadual de Saúde (SES), além da reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (que gere o Huoc) e do Ministério Público do Estado. 

Dois meses após a inauguração, o Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, Agreste pernambucano, abrirá, na segunda-feira (18), dez leitos de oncologia. O atendimento será por meio da Regulação do Estado, quando o paciente deve ser encaminhado de outra unidade.

Dos dez leitos disponíveis, um será de isolamento, para casos onde o paciente está com baixa imunidade e não pode ter contato com outras pessoas para evitar contrair infecções. Os demais servirão para sustentação aos pacientes que, durante o tratamento de quimio ou radioterapia, apresentem alguma intercorrência/complicação e seja necessária a internação.

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O setor de oncologia será coordenado pelo médico Carlos Laerson, e terá enfermeiros e técnicos de enfermagem para dar suporte ao único médico que terá no setor. A previsão é que novas contratações de oncologistas sejam realizadas. Até o final do ano mais dez leitos para oncologia deverão ser abertos na unidade.

Passado mais de um mês que o Governo do Estado anunciou a transferência do setor de onco-hematologia da Fundação Hemope para o Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP), funcionários e pacientes do Hemocentro continuam a protestar sobre a mudança. Na manhã da quarta-feira (12), um grupo chegou a fechar o trânsito em frente à unidade e um funcionário que atua no órgão entregou ao LeiaJá um documento, que segundo ele seria referente ao fechamento da ala de oncologia. No material, a um termo de comprometimento entre Hemope e a Secretaria Estadual de Saúde. E o conteúdo revela problemas com o encerramento do espaço, além de em alguns trechos trazer informações que contradizem com o que foi anunciado pelas entidades.  

O primeiro ponto é que de acordo com Governo, a transferência do centro para o Hospital de Câncer traria melhorias para os pacientes. Porém, no documento, é apontado que haverá uma redução de leitos que será oferecido pelo HCP. A unidade hospitalar não receberá pacientes com suspeitas de doenças hematológicas sem a confirmação do câncer. Os chamados pacientes novos – pessoas que ainda não realizaram nenhum tipo de diagnóstico, não poderão realizar no HCP, o mesmo serviço oferecido pelo Hemope.

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Esses pacientes terão que chegar ao Hemope com um diagnóstico de câncer concluído, para através da Fundação, serem encaminhados para o HCP e realizarem o tratamento. A fonte, que preferiu não ser identificada, afirma que essa mudança irá prejudicar os pacientes. “Antes era tudo feito no Hemope, agora, quem precisar disso, terá que ir para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou alguma Unidade de Saúde da Família, para começarem o diagnóstico, depois de confirmado, é que poderá ir ao Hemope para daí, ser encaminhado para o HCP. Tem paciente que demora até seis meses para fazer um diagnóstico, como é os profissionais da UPA terão condições de identificar isso, se muitas vezes, nem uma agulha pra fazer um mielograma – exame que diagnostica doenças como leucemia - eles tem”, questiona.

O material explica também que caberá a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco, envolver outras unidades de tratamento hematológico no processo diagnóstico. A fonte assegura que, no entanto, o Estado não possui nenhum outro local que realize o procedimento. Outro item afirma que todos os pacientes serão transferidos apenas com referências e após autorização do HCP. As pessoas que ainda não tiverem com um diagnóstico completo, de algum tipo de câncer hematológico, não poderão ser atendidas no Hemope e nem no Hospital do Câncer.

Outra mudança relatada é que os pacientes com diagnóstico de câncer em situação clínica grave e internados na enfermaria ou Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), deverão aguardar uma equipe de hematologistas do HCP visitarem o Hemope, para que seja decidido quando será realizada a transferência para a enfermaria do Hospital do Câncer. Além disso, todas as unidades de tratamento oncológico da Fundação serão gradativamente desativadas, e seus pacientes, transferidos para o HCP.

Com o fechamento de tal ala da Fundação Hemope, pacientes do setor onco-hematológico, com quadro clínico mais grave, não terão uma UTI específica para o tratamento. A fonte alega que o Hemope é o único hospital que tem possui tal unidade de tratamento em todo Norte-Nordeste. Ainda de acordo com a fonte, equipamentos comprados para o Hemope, teriam sido doados para o Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP), instituição privada que tem convenio com o Sistema Único de Saúde (SUS). “O quinto andar do Hemope está pronto para uso, foi gasto dinheiro público nisso, e ao invés de aproveitar a reforma para ampliar a quantidade de leitos, o secretário de saúde fechou o lugar e pronto. Muitos materiais caríssimos foram doados para o IMIP”.

Ela afirma ainda, que pacientes que sofrem de problemas onco-hematológicos estão sendo tratados no HCP, no mesmo local de pacientes com outros tipos de câncer. “Um paciente onco-hematológico está o tempo inteiro em aplasia, ou seja, ele não tem defesas imunológicas suficientes para estar fora de um filtro específico, que purifica até o ar que o paciente respira. Todo esse material que tinha no Hemope foi transferido para o IMIP, só as crianças que estavam no Hemope foram para lá, mas os adultos não receberão o mesmo tratamento, pois o HCP não tem esse equipamento”.

A equipe do LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Estado (SES) para obter uma resposta sobre a denúncia. Segundo a assessoria, a informação da doação de equipamentos para o IMIP não procede. Quanto aos outros pontos da denúncia, a SES informou que não caberia à secretaria, pois seria responsabilidade da Fundação Hemope. Em resposta aos questionamentos, a Fundação mandou a seguinte nota. Confira a íntegra:  

“A Fundação Hemope, reafirmando o seu compromisso com os usuários do SUS e alinhada às diretrizes do Programa Nacional do Sangue e Hemoderivados, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos à população sobre a necessidade de mudança do Perfil Assistencial do Hospital do Hemope, a partir de março do corrente ano:

1- Durante o período de transição, todos os pacientes do Hemope continuarão a ser assistidos normalmente, sem descontinuidade no tratamento.

2- Os pacientes atualmente internados no Hemope serão transferidos, gradualmente e respeitando seu quadro clínico, para o Hospital de Câncer de Pernambuco, onde serão assistidos por equipes multiprofissionais, compostas por médicos hematologistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas.

3- Os atuais pacientes onco-hematológicos assistidos no ambulatório do Hemope continuarão seus atendimentos, até que haja necessidade de internamento. Somente os casos novos diagnosticados, e os casos que necessitem de internamento passarão a ser assistidos no Hospital de Câncer de Pernambuco. 

4- O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), unidade com vocação e especialização para tratar todos os tipos de cânceres no Estado, acolherá esses pacientes, promovendo uma maior resolutividade dos casos em função de sua infraestrutura mais adequada.

5- O novo bloco do HCP abrigará um centro de tratamento para esses pacientes com estrutura de apoio composta de um centro de imagem completo, com radiologia, tomografia e endoscopia, além de radioterapia e exames de apoio e diagnóstico e de contar com profissionais de diversas especialidades clínicas.

6- Em sua estrutura, o HCP comportará ainda um Centro de Transplante de Medula Óssea, como programado pelo Governo do Estado/SES, que possibilitará a realização de transplantes, logo que indicado.

7- A mudança representa a transferência apenas dos pacientes internados, portadores de leucemias e outras doenças onco-hematológicas, para o Hospital do Câncer de Pernambuco, que recebeu investimentos do Governo do Estado e passa a ser o Centro de Referência para o Programa de Oncologia de Pernambuco. A mudança de perfil atende ao Planejamento Estratégico da Fundação Hemope, foi aprovado pelo Conselho Estadual de Saúde, consta do Plano Estadual de Saúde – PES 2012-2015 e, ainda, obedece à estratégia do Ministério da Saúde.

Ass: Presidência da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco Fundação Hemope”







Os pacientes que fazem tratamento no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) terão a tecnologia da robótica como mais uma aliada ao tratamento contra a doença. Foi apresentado, nesta quarta-feira (19) um robô para cirurgias, que garantirá procedimentos menos agressivos, segundo o Governo.

Este é o primeiro robô utilizado em hospitais públicos de São Paulo. A expectativa é que o equipamento beneficie 1.070 pacientes da instituição nos próximos três anos. As cirurgias com aparelho, importado dos Estados Unidos, irão acontecer em cinco diferentes especialidades oncológicas: urologia, ginecologia, cabeça e pescoço, aparelho digestivo e cirurgias do tórax.

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Além disso, espera-se que o novo equipamento, além de permitir cirurgias mais precisas e menos invasivas, propicie um tempo de recuperação mais rápido e menos dor aos pacientes, assim como menor tempo de internação no hospital e, consequentemente, maior rotatividade dos leitos.

"É um grande avanço para a ciência, para a medicina, e, principalmente, para os pacientes, porque a robótica traz muito mais segurança, mais precisão menor intervenção, e menor sangramento nas cirurgias", informou o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin. 

A nova ala do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) deve ser entregue em março de 2014. O governador Eduardo Campos visitou, na manhã desta segunda-feira (7), as instalações do Hospital de Câncer que estão passando por obras de ampliação.

O novo espaço terá sete pavimentos e abrigará a nova emergência do hospital, 20 leitos para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e um espaço reservado para a unidade de transplante de medula óssea. “Nós estamos exatamente no cronograma, a obra está seguindo um ritmo normal. Já estamos comprando os equipamentos e desta forma vamos melhorar o atendimento na oncologia no Estado inteiro”, afirmou o governador Eduardo Campos ressaltando a entrega da nova etapa do HCP, em março do ano que vem.

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Para o diretor da unidade, José Iran Costa Júnior, com a entrega das obras o atendimento vai poder dobrar o número de cirurgias. “A base pode dobrar o número de cirurgia e atendimento na urgência. Isso é fundamental para a gente atender melhor nossos pacientes, não só quantificando, mas também qualificando nossa estrutura”, concluiu.

Com a inauguração do bloco anexo, o centro cirúrgico passará a ter mais quatro salas e o número de leitos para a UTI sairá de 10 para 20. O hospital também contará com 14 enfermarias, com dois leitos em cada, e cinco apartamentos, cada uma com um leito. A Unidade de Transplante de Medula Óssea terá 10 leitos. 

A partir desta quinta-feira (23), pacientes com câncer deverão iniciar o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) até 60 dias após o registro da doença no prontuário médico. A determinação consta da Lei 12.732/12, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em novembro do ano passado, que entra em vigor nesta quinta-feira.

Para ajudar estados e municípios a gerir os serviços oncológicos da rede pública, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, há uma semana, a criação do Sistema de Informação do Câncer (Siscan). O software, disponibilizado gratuitamente para as secretarias de Saúde, vai reunir o histórico do paciente e do tratamento. A previsão do governo é que, a partir de agosto, todos os registros de novos casos de câncer no país sejam feitos pelo Siscan.

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Na ocasião, o ministro alertou que estados e municípios que não implantarem o sistema até o fim do ano terão suspensos os repasses feitos para atendimento oncológico. Com o objetivo de acompanhar o processo de implantação do Siscan e a execução de planos regionais de oncologia, uma comissão de monitoramento, de caráter permanente, visitará hospitais que atendem pelo SUS. O grupo vai avaliar as condições de funcionamento e a capacidade de oferecer atendimento oncológico com agilidade.

Nessa quarta (22), o diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), Paulo Hoff, elogiou a nova regra, mas cobrou recursos para o cumprimento da lei. De acordo com o médico, que também é professor de oncologia e radiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, nas instituições que tratam o câncer pelo SUS no estado o tempo médio entre o diagnóstico e o início do tratamento é 22 dias, abaixo do exigido pela lei. Ele disse, no entanto, que há casos em que, dependendo da localização do paciente e do tipo de tumor, o prazo pode passar de três meses.

Dados do Ministério da Saúde mostram que o SUS conta atualmente com 277 serviços habilitados em oncologia, sendo 134 no Sudeste, 63 no Sul; 48 no Nordeste, 20 no Centro-Oeste e 12 no Norte. As unidades oferecem radioterapia, quimioterapia e cirurgia oncológica.

Atualmente, 78% dos pacientes com câncer em estágio inicial recebem tratamento em até 60 dias. Desses, 52% conseguem ser atendidos em 15 dias. Entre os pacientes com câncer em estágio avançado, 79% recebem tratamento em até 60 dias. Chega a 44% os que conseguem ser atendidos em 15 dias.

A estimativa do ministério é que o país registre este ano 518 mil novos casos de câncer. A previsão é que 60.180 homens tenham câncer de próstata e 52,6 mil mulheres sejam diagnosticadas com câncer de mama. Depois das doenças cardiovasculares, o câncer é a doença que mais mata no país.

Em 2010, 179 mil pessoas morreram em decorrência da doença. O câncer dos brônquios e do pulmão foi o tipo que mais matou (21.779), seguido do câncer do estômago (13.402), de próstata (12.778), de mama (12.853) e de cólon (8.385).

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Na manhã desta sexta (17), um curto-circuito atingiu um ar-condicionado da emergência pediátrica do Instituto de Medicina Integrada Professor Fernando Figueira (Imip), localizado no Bairro dos Coelhos, área central do Recife e 50 crianças tiveram que ser retiradas do local. 

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Por volta das 9h30, o Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o fogo. O curto-circuito atingiu várias salas do térreo da emergência que ficaram destruídas. Nenhuma das crianças ficaram feridas.  

“Ficamos bem nervosos. Mas a enfermeira transferiu a gente assim que a fumaça começou e ela soube controlar bem a situação. Agora estou aguardando outra sala para minha filha ficar”, disse Marilene Custódio, mãe de um bebê de dois meses.

Por precaução, o primeiro e o segundo andar que funcionavam o projeto Mãe Canguru e a oncologia foram interditadas. As mães e os bebês que estavam internados foram transferidos para outros andares do hospital e alguns tiveram que seguir para os hospitais Helena Moura e Maira Lucinda. 

De acordo com o IMIP, muitos médicos e enfermeiros chegaram na hora para acalmar as pessoas desesperadas, além das pessoas que ficaram em pânico na hora. Segundo a mãe de outro bebê, de quatro meses, Janaína de Souza, o momento foi complicado. ”De repente, as lâmpadas se apagaram e começou uma enorme fumaça. Quando pegamos nossos filhos e saímos, o Corpo de Bombeiros chegou para controlar a situação”, completou Marilene. 

Com informações de Pollyanne Brito

 

SALVADOR- O Hospital Santa Izabel (HSI), no bairro de Nazaré, inaugurou nesta segunda-feira (22) o Instituto Baiano de Câncer (IBC). A nova unidade oncológica, que funciona no na sede do HSI, prestará assistência integral, ágil e segura, além de concetrar em um mesmo local as principais fases da assistência especializada e interdisciplinar ao paciente oncológico, oferecendo desde as técnicas modernas de diagnóstico por imagens tridimensionais até o tratamento integralizado e a reabilitação.

A unidade possui 3.708 m² divididos em cinco andares que dispõe de consultórios de oncologia clínica e cirurgia ontológica, radioterapia, unidade de quimioterapia e sala de procedimentos. Dentre as novidades no tratamento do câncer o IBC oferecerá aceleradores lineares de última geração que em menor tempo de tratamento, permitem a aplicação de doses precisas nas células com tumor reduzindo, desta forma, os prejuízos nos tecidos sadios e nas demais estruturas saudáveis do organismo. Também estará disponível uma equipe especializada formada por médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, odontólogos, psicólogos, farmacêuticos, nutricionistas, técnicos de enfermagem e assistentes sociais.

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O Hospital Santa Izabel, segundo hospital que mais realiza procedimentos cirúrgicos oncológicos em usuários do SUS na Bahia, aumentará o atendimento aos pacientes do SUS de 650 consultas mensais para 850, objetivando menor tempo de espera para o início do tratamento e assistência integral para atender as demandas dos pacientes.

Com o objetivo de debater possíveis soluções para problemas da atenção ao câncer em Pernambuco, o Instituto Oncoguia vai realizar nesta quinta-feira (22), das 8h às 17h30, o 1º Fórum Regional de Discussão de políticas de Saúde em Oncologia, no Hotel Beach Class, em Boa Viagem.

O Fórum irá reunir especialistas, além de instituições e autoridades para discutir a relação do câncer com os eixos: SUS, Saúde Suplementar e Direitos dos Pacientes. Entre os convidados, Ana Lucia da Hora, secretaria-Executiva de Regulação em Saúde - SES/PE; o Dr. Tiago Farina Matos, representando o Instituto Oncoguia; Karla Coelho , representante da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, entre outros convidados.

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Os interessados em participar do evento, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do Instituto Oncoguia.  Mais informações: 0800 773 1666

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