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O robô explorador indiano confirmou a presença de enxofre no polo sul da Lua, anunciou a agência espacial do país asiático.

Na semana passada, a Índia tornou-se o primeiro país a pousar uma nave perto do polo sul lunar e a quarta nação a concretizar uma alunissagem.

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"O instrumento de Espectroscopia de Decomposição Induzida por Laser (LIBS) a bordo do rover Chandrayaan-3 fez as primeiras medições 'in-situ' da composição dos elementos da superfície lunar perto do polo sul", anunciou a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO) em um comunicado.

"As medições 'in-situ' confirmam inequivocamente a presença de enxofre na região, algo que não era viável com os instrumentos a bordo dos orbitadores", acrescenta a nota.

A análise espectrográfico também confirmou a presença alumínio, cálcio, ferro, cromo e titânio na superfície lunar, segundo a ISRO. Outras medições mostraram a presença de manganês, silício e oxigênio.

O robô Pragyan (sabedoria em sânscrito), com seis rodas e movido por energia solar, percorrerá o polo sul e transmitirá imagens e dados científicos ao longo de duas semanas.

A Índia trabalha para alcançar as conquistas de outros programas espaciais com uma fração do custo, apesar de ter registrado alguns reveses.

Há quatro anos, outra missão lunar indiana fracassou durante a sua descida final.

A missão Chandrayaan-3 conquistou a opinião pública do país desde o lançamento, há quase seis semanas. O pouso no polo sul da Lula aconteceu na semana passada, poucos dias após um acidente com uma nave russa na mesma região.

Em 2014, a Índia tornou-se o primeiro país asiático a colocar uma nave na órbita de Marte e espera lançar uma sonda para estudar o Sol em setembro.

A ISRO planeja lançar no próximo ano uma missão tripulada de três dias à órbita da Terra.

Também programou uma missão conjunta com o Japão para enviar outra sonda à Lua até 2025 e uma missão orbital a Vênus nos próximos dois anos.

Criada por um software de inteligência artificial (IA) e com o nome de Milla Sofia, uma influenciadora está confundindo os usuários nas redes sociais nos últimos dias. Apesar de ter mais de 150 mil seguidores no Instagram e no TikTok, ela costuma postar foto de biquíni e em viagens, assim como uma influenciadora normal. Mas Sofia não existe, por mais pareça real.

Ainda não é possível identificar qual software foi usado para a criação e quem administra o perfil da influenciadora, mas o próprio Instagram de Sofia (@millasofiafin) avisa que ela é uma “menina robô” da Finlândia.

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Já em seu site oficial, é descrita como uma “influencer virtual e modelo” que tem o objetivo de revolucionar o mundo fashion. Nas últimas fotos em seu perfil, alguns usuários elogiaram a beleza da influenciadora.

Além disso, os pesquisadores também estão levando em consideração os comentários nas fotos da modelo, pois não é possível dizer se seus próprios seguidores sabem que ela não é real.  

A primeira publicação de Sofia na rede social foi em novembro de 2022 e uma das primeiras fotos tem um erro perceptível. Na imagem, a modelo está de costas para a parede e uma mão aparece abraçando sua cintura, como se alguém estivesse ao seu lado. A partir deste ano, seu conteúdo não mudou dentro dos padrões das postagens, mas a qualidade das imagens, sim – ficou melhor. Programas de IA que criam fotos, incluindo aplicativos como Remini, DALL-E 2, Mid Journey e Chatsonic não conseguem gerar imagem realista de uma mão por conta da dificuldade – o que pode servir como alerta para identificar fotos criadas por IA.

A Boston Dynamics, da Hyundai Motor Group, acaba de lançar a nova demonstração de seu robô humanoide, apelidado de Atlas. O robô já podia correr e pular em terrenos complexos graças aos pés implementados, mas agora o protótipo ganhou mãos mecânicas. As garras rudimentares dão à nova versão do robô um aspecto mais próximo da realidade, além dele ter se tornado mais ágil e capaz de pegar e soltar objetos de forma independente.

As garras consistem em um dedo fixo e um dedo móvel. A Boston Dynamics diz que as garras foram projetadas para tarefas de levantamento pesado e foram demonstradas pela primeira vez em um comercial do Super Bowl, no qual Atlas segurou um barril sobre sua cabeça.

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Os vídeos divulgados mostram as garras pegando uma tábua de madeira de construção e uma bolsa de ferramentas de náilon. Em seguida, Atlas pega um 2×8 e o coloca entre duas caixas para formar uma ponte. O robô então pega uma sacola de ferramentas e corre pela ponte e pelos andaimes de construção. Mas a maleta de ferramentas precisa ir para o segundo nível da estrutura — algo que Atlas percebe e rapidamente arremessa o objeto-alvo a uma distância considerável. 

A Boston Dynamics descreve essa manobra final: “O movimento final do Atlas, um giro invertido de 540 graus e vários eixos, adiciona assimetria ao movimento do robô, tornando-o uma habilidade muito mais difícil do que o parkour realizado anteriormente”.

O Atlas da Boston Dynamic é uma plataforma de pesquisa e não está disponível para compra. Há muito tempo é a estrela de vídeos virais e demonstra efetivamente os recursos robóticos do Boston Dynamic. No pequeno mundo da robótica humanoide, poucos competidores demonstraram capacidades semelhantes ao Atlas. Apenas o Robonauta da NASA oferece garras semelhantes a mãos.

Um aspirador robô, conhecido como Roomba J7, da iRobot, fotografou uma mulher no vaso sanitário e as fotos acabaram vazando na internet. O caso ocorreu em 2020 e, em sua defesa, a empresa alegou que os clientes estavam cientes dos registros.

Ainda segundo a fabricante, o robô aspirador que realizou as capturas é uma versão com modificação de software, que não está presente nos produtos destinados aos consumidores. Ao todo, o MIT Technology Review, que é uma revista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, teve acesso a 15 imagens que circularam em fóruns e redes sociais na Venezuela.

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O material inclui, por exemplo, registros cachorros, mobília e entre outros. A empresa responsável pelo robô aspirador ressalta que desconhece as razões que fizeram as fotografias vazarem na internet e que caberia aos usuários remover “qualquer coisa que eles considerassem intimas dos espaços onde o robô iria trabalhar”.

Em seu laboratório de robótica em Westborough, nos arredores de Boston (nordeste), a gigante do comércio eletrônico Amazon fabrica os robôs e desenvolve os processos para automatizar seus centros de distribuição e reduzir os prazos de entrega dos pedidos, um objetivo no qual aposta com tecnologia, gerando dúvidas sobre o futuro do trabalho humano em seus armazéns.

"O que vamos fazer nos próximos cinco anos vai tornar pequeno o que fizemos nos últimos dez anos", assegura Joe Quinlivan, vice-presidente da Amazon Robótica no centro de inovação e manufatura BOS27.

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O projeto "Delivering the Future (Entregando o futuro)" quer transformar a empresa fundada por Jeff Bezos há 28 anos para vender livros pela internet na pioneira da distribuição, com tecnologia própria e produção 'made in USA'.

A gigante da tecnologia conseguiu que um robô manipule produtos com a mesma destreza da mão humana.

Esta semana, diante de mais de uma centena de jornalistas de vários países convidados, a Amazon revelou sua última criação: "Sparrow", um robô com formato de cabeça de pássaro capaz de detectar, selecionar e gerenciar "milhões de produtos".

Dotado de câmeras, ele pega os produtos de uma esteira de transporte e os distribui em cestas para serem empacotados.

"Dada a variedade de materiais que temos nos nossos armazéns, Sparrow é um feito significativo", afirma, orgulhoso, o chefe de robótica da companhia, Tye Brady.

"Sparrow" se soma a outros robôs como "Robin" e "Cardinal" (todos nomes de aves), mas o novo dispositivo consegue, inclusive, manipular produtos dentro de pacotes.

Cerca de 75% das cinco bilhões de encomendas ao ano que a Amazon gerencia são manipulados por algum tipo de robô, segundo Quinlivan.

- Ameaça ou complemento? -

"Não se trata de que as máquinas substituam as pessoas. Trata-se de que as pessoas e as máquinas trabalhem juntas, colaborando para fazer um trabalho", assegura Brady.

Acusada de praticar "escravidão moderna" por alguns trabalhadores, a empresa com a segunda maior força de trabalho dos Estados Unidos, atrás do gigante da distribuição Walmart, conseguiu impedir a criação de sindicatos em suas instalações, exceto em um armazém de Nova York.

O Centro de Pesquisa do Trabalho e Educação da Universidade de Berkeley alerta que embora algumas tecnologias possam aliviar as tarefas mais pesadas nos depósitos, também podem contribuir para "aumentar a carga e o ritmo de trabalho, com novos métodos de controle dos trabalhadores".

E cita expressamente a Amazon e seu programa MissionRacer, "um vídeo game que confronta os trabalhadores entre si para preparar os pedidos dos clientes mais rapidamente".

Embora no curto e no médio prazos a tecnologia não vá representar uma perda maciça de postos de trabalho nos centros de distribuição, graças ao crescimento da demanda do comércio eletrônico, os que mais podem sofrer no longo prazo são os jovens, os homens, os latinos e os negros.

"Estes trabalhadores serão afetados desproporcionalmente pela mudança tecnológica", pois estão "sobre-representados" nesta indústria, em particular nos Estados Unidos, alerta o centro universitário.

Os latinos representam 35% da força de trabalho nos centros de armazenamento.

- Tecnologia própria e drones -

A Amazon controla toda a cadeia tecnológica: desenvolve programas de informática, inteligência artificial, aprendizagem das máquinas, manipulação robótica, simulação, design dos protótipos e até um tradutor simultâneo para mais de 100 idiomas.

Também decidiu fabricar seus robôs em Westborough e North Reading, com capacidade para produzir mil unidades diárias.

A obsessão da Amazon é reduzir ao menor intervalo possível o momento em que o consumidor compra o produto e aquele em que o recebe. Por isso, é de importância vital para o modelo da empresa a chamada "última milha" do processo de distribuição. A companhia conta com 275.000 distribuidores para cobrir 148.000 rotas diárias, que podem aumentar em períodos de pico.

Até o fim deste ano, começará a entregar pacotes com drones em menos de uma hora a partir do pedido em duas localidades na Califórnia e no Texas.

O Hospital São Luiz, da Rede D'Or, em São Paulo, fez nesta semana uma cirurgia inovadora, que começa a ganhar espaço em unidades de referência no Brasil: um transplante renal entre duas pessoas vivas (pai e filha) executado parcialmente por um robô. O responsável pela cirurgia foi o médico Rodrigo Vianna, da Universidade de Miami, que veio ao País para o procedimento. Com o uso do equipamento, o procedimento antes complexo se torna cada vez mais simples e bem menos invasivo.

O robô foi usado para retirar o órgão da doadora. Como a intervenção é bem menos invasiva do que o procedimento realizado por humanos, ela sentiu pouca dor, praticamente não sangrou e teve alta no mesmo dia, algumas horas depois do procedimento. O receptor teve alta nesta quarta. A previsão dos especialistas é realizar nos próximos 30 dias um transplante semelhante. Mas, desta vez, será executado inteiramente pelo robô - tanto a retirada do órgão quanto o transplante.

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Num futuro não muito distante, com a estabilidade da rede 5G, o procedimento poderá até mesmo ser feito a distância. No caso de Rodrigo Vianna, por exemplo, ele poderia continuar operando pacientes no Brasil sem sair de Miami. No procedimento com o robô Da Vinci, o médico não se aproxima do paciente. Ele está na mesma sala de cirurgia operando uma espécie de joystick que passa as instruções ao robô. O médico acompanha a cirurgia por vídeo.

O Da Vinci melhora o desempenho do cirurgião, porque proporciona movimentos mais amplos. Chega a 360 graus de rotação e possibilita uma atuação mais precisa. As imagens em 3D com aumento de até dez vezes permitem ao médico visualizar melhor a anatomia dos vasos e estruturas do órgão.

No procedimento realizado esta semana, o robô fez uma pequena incisão na paciente pela qual retirou o rim saudável com pinças. Segundo especialistas, as intervenções feitas pelo robô são muito mais precisas do que quando feitas pelas mãos humanas. É o caso da cirurgia tradicional e também da laparoscopia.

Em seguida, o rim foi transplantado para o pai da paciente, que estava no mesmo centro cirúrgico, mas por meio de um procedimento cirúrgico tradicional.

Em conversa na noite de segunda-feira, pouco antes de ir para casa, Patrícia Tamada, de 34 anos, relatou estar feliz com o resultado da cirurgia, que terminara algumas horas antes. "Eu saí do centro cirúrgico não tem nem dez horas, já fiz três refeições. Não estou sentindo dor, estou andando e já estou pronta para ir para casa", contou a consultora de TI.

Desde 2018, transplantes renais com o robô Da Vinci já foram feitos no Hospital Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no CopaStar, da própria Rede D’Or, e no Hospital São Lucas. Os três ficam no Rio.

O robô também já foi usado no Hospital Brasília, no Distrito Federal, e no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte. "Devido ao custo e à complexidade, não é uma cirurgia muito praticada", explica Rodrigo Vianna. "Mas no caso dos transplantes, ela traz muitas vantagens. O braço do robô, além de propiciar um corte muito mais preciso (faz movimentos que a mão humana não faz), ele não exerce pressão. Com isso, o paciente sente menos dor e consegue ter alta precocemente", afirma.

Em 90% dos casos, segundo ele, o doador consegue ter alta em menos de 24 horas, sem sentir dor na incisão e já caminhando. "No procedimento tradicional, ele fica internado de dois a três dias. Isso é um grande incentivo para a doação de órgãos", acrescenta o especialista. Como o rim é extraído pelo robô com cortes muito precisos e praticamente sem manipulação, o transplante (mesmo com o método cirúrgico tradicional) é também menos traumático. No caso da cirurgia desta semana, o paciente teve alta na quarta-feira, apenas 48 horas depois do procedimento.

"Nunca achei que fosse possível ver uma doação assim, do jeito que eu vi hoje. Queremos mostrar que esta técnica já existe e está disponível no Brasil", afirmou o nefrologista Bráulio Martins, médico de Patrícia e de seu pai, Mário Tamada, de 61 anos, que sofria de insuficiência renal crônica. "Os próprios convênios podem pagar, é um direito do paciente. A medicina deve ser para todos, não privilegiar os ricos, então estamos mostrando que essa técnica é uma opção."

PREÇO

O hospital não informou o custo do procedimento com o robô, mas ele ainda é mais caro do que a cirurgia convencional. Entretanto, com a redução significativa do tempo de internação do doador e do receptor e a consequente redução do risco de infecção hospitalar, o procedimento deve ficar mais acessível em pouco tempo.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em um dos maiores eventos de tecnologia, o IFA 2022, foi anunciado nessa quinta-feira (1º), DreameBot L10s Ultra, um robô capaz de varrer a casa, esvaziar a lixeira e ainda se auto-limpar sem a necessidade de interação humana. Inicialmente, aparelho chegará ao mercado asiático pelo preço sugerido de US$ 1.205, o que dá cerca de R$ 6.242.

De acordo com a empresa Dreame, o robô tem capacidade de funcionar sozinho por 60 dias. Dessa forma, o único trabalho exigido para o dono do aparelho é esvaziar a bolsa de lixo de tempos em tempos. A empresa ainda disponibiliza um app próprio para programar a rotina de limpeza do robô, ou então usar comandos de voz por meio do Google Assistente, o Apple Siri ou o Alexa da Amazon.

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O robô possui um motor de potência de 5.300 Pa com uma inteligência artificial e 24 sensores 3D. Segundo o desenvolvedor, o DreameBot L10s Ultra consegue se adaptar ao ambiente, detectando tapetes e carpetes, além de objetos que ficam pelo caminho.

O Real Madrid resolveu inovar em seus treinos de cobranças de falta. O clube passou a usar nesta terça-feira uma barreira feita com "robôs", que auxiliam os goleiros no momento da finalização. O recurso visa aprimorar as cobranças dos seus jogadores, entre eles alguns brasileiros.

A barreira conta com cinco manequins de cor cinza, "vestidos" com camisas brancas, modelo tradicional do Real. Aparentemente, a simulação de barreira, muito corriqueira em treinos dos principais clubes do mundo, parece comum. Até que os funcionários do clube revelam seus diferenciais.

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Em vídeo nas redes sociais do clube, um dos técnicos mostra como controla a barreira a partir de um tablet. Depois de um toque na tela, os manequins passam a reagir às cobranças de falta. Os cinco "modelos" saltam conjuntamente para elevar a altura da barreira, justamente no momento em que a bola se aproxima.

Com a tecnologia, a barreira se eleva cerca de 20 centímetros em comparação à sua altura normal, exigindo maior precisão dos batedores. No vídeo, jogadores como Modric e Kroos conseguem finalizar por cima da barreira, diretamente para as redes. O zagueiro brasileiro Éder Militão também se destaca nas cobranças.

É um tipo de planta rolante do deserto? Uma linha de pesca? Ou espaguete?

O Perseverance, o robô da Nasa que explora Marte, descobriu um objeto que tem intrigado os observadores do espaço e, inclusive, provocou comentários irônicos que questionam a qualidade deste "prato" da culinária italiana na superfície do planeta vermelho.

Contudo, para além das suposições "criativas" dos observadores, a explicação mais plausível é que se trata dos restos de um componente utilizado para pousar o explorador robótico na superfície de Marte em fevereiro de 2021.

"Estivemos discutindo de onde veio, mas especula-se que seja um pedaço de corda do para-quedas ou do sistema de pouso que leva o robô ao solo", disse à AFP um porta-voz de um laboratório da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos.

"É preciso ter em conta que não está confirmado que seja uma coisa ou outra", acrescentou.

Os destroços foram detectados pela primeira vez em 12 de julho, através da câmera de prevenção de riscos situada na parte frontal esquerda do rover.

Quatro dias depois, quando o Perseverance retornou ao mesmo lugar, os objetos já não estavam mais lá.

Provavelmente, o vento os arrastou, como já havia acontecido com um pedaço de manta térmica avistado no mês passado, que pode ter saído do sistema de pouso propulsado por foguetes.

O acúmulo de "lixo" do Perseverance é considerado um pequeno preço a se pagar pelos objetivos científicos do robô: buscar sinais biológicos de antigas formas de vida microbiana.

Além disso, algum dia esses objetos poderão se transformar em valiosos artefatos para os futuros colonos de Marte.

"Dentro de cem anos, mais ou menos, os marcianos reunirão com entusiasmo todo este material para expor em museus ou transformá-los em 'tesouros históricos'", tuitou o "astrônomo amador" Stuart Atkinson.

O rover Perseverance da NASA tem estado ocupado desde sua dramática aterrissagem na cratera Jezero, de Marte, em fevereiro deste ano. Nos 10 meses desde então, o rover do tamanho de um carro dirigiu 2,9 quilômetros, tirou mais de 100.000 imagens e coletou seis amostras de rocha e atmosfera marciana, que poderão ser trazidas para a Terra para um estudo mais aprofundado.

Mas o rover não foi sozinho. Na bagagem, levou o helicóptero Ingenuit Mars, que provou ser possível um voo motorizado e controlado na fina atmosfera de Marte. O “drone” de 1,8kg já fez 18 voos no Planeta Vermelho.

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Um vídeo, lançado na última terça (28) nas redes sociais da NASA, relembra o ano repleto de descobertas inovadoras e explica a próxima fase da missão do Perseverance: tentar achar sinais do rio que teria criado a cratera de Jezero, que já teria sido um lago.

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Mais sobre a missão

Um dos principais objetivos da missão do Perseverance em Marte é a astrobiologia, incluindo a busca por sinais de vida microbiana ancestral. O rover vai analisar a geologia do planeta e o clima, o que pode abrir o caminho para a exploração humana do Planeta Vermelho. É a primeira missão programada para coletar e armazenar rochas e regolitos marcianos (rochas quebradas e poeira).

Com informações do site oficial da NASA

A rede israelense de fast food BBB oferece há alguns dias um hambúrguer vegetariano elaborado e preparado por um robô, que adapta a cocção e os ingredientes de acordo com os clientes.

"Esta é a primeira vez que uma máquina faz automaticamente um hambúrguer personalizado", disse Racheli Vizman, CEO da SavorEat, uma start-up israelense especializada na produção de alternativas de carne, à AFP nesta terça-feira (28).

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Cada pessoa pode escolher a quantidade de proteína ou gordura vegetal do seu bife, bem como o seu tamanho e cozimento, através de um aplicativo.

O "chef robô", do tamanho de um grande forno, pode fazer três bifes diferentes simultaneamente.

O dispositivo mistura vários ingredientes como feijão, batata e grão de bico para formar uma textura "que lembra carne de verdade", explica Vizman, que fundou sua empresa em 2018 com dois professores da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Tudo cozinha em minutos, disse Vizman, destacando que o produto, sem proteína animal, é kosher, segundo o código alimentar do judaísmo.

O hambúrguer está sendo vendido atualmente em um restaurante na cidade de Herzliya, perto de Tel Aviv, por cerca de 60 siclos (19 dólares, 17 euros), e vem com batatas fritas e uma bebida.

Na última semana, o robô da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) conhecido como “Perseverance”, registrou imagens de uma cratera de 35 quilômetros de diâmetro, que foram analisadas por astrônomos e cientistas. A partir delas, houve a confirmação de que havia no local um lago fechado, alimentado por um antigo rio.

Este é o primeiro estudo da “Perseverance” registrado e publicado em uma revista científica desde a sua chegada em Marte, em fevereiro de 2021. Além disso, também foi revelado por meio de imagens e registros que grande parte da composição da superfície do planeta vermelho, foi moldada por influência de água, há cerca de 3 bilhões de anos.

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Ainda não foi divulgada qual a causa de o lago ter secado, mas cientistas especulam que a causa pode ser atribuída a mudanças climáticas. Vale lembrar que, a partir de agora, a “Perseverance” vai em busca de mais informações que possam alimentar a teoria de que havia vida em Marte, nem que sejam apenas seres microscópicos.

O caminho para conseguir esses registros é trilhado por meio das crateras e superfícies rochosas, que têm em sua formação sedimentos do antigo rio. Além disso, outros dois robôs ("Curiosity" e "Insight") estão em pontos diferentes do planeta vermelho, em busca de mais material e informações que ajudem na pesquisa espacial internacional.

 

 

O rover Perseverance, que chegou em fevereiro a Marte, entregou nesta quinta-feira (7) os seus primeiros resultados científicos que confirmam o interesse de se buscar sinais de vida no local de pouso, uma cratera onde acredita-se que havia um lago alimentado por um rio.

Incorporada ao mastro do robô da Nasa, a Supercam permitiu observar no solo do planeta vermelho o entorno da cratera Jezero e transmitir por satélite uma série de imagens.

Estas primeiras fotografias em alta resolução confirmaram o que havia sido observado da órbita, ou seja, os sinais de que na cratera de aproximadamente 35 quilômetros de diâmetro havia um lago fechado, alimentado pela desembocadura de um rio, há cerca 3,6 bilhões de anos.

O estudo publicado na revista Science, o primeiro desde a aterrissagem do Perseverance, oferece numerosos detalhes sobre a história da cratera. A Supercam permitiu identificar estratos de sedimentos que são "ótimos candidatos para se encontrar sinais de vida do passado", explicou o Centro Nacional da Pesquisa Científica da França (CNRS, na sigla em francês), durante a apresentação à imprensa dos resultados do estudo, realizado por um de seus pesquisadores, Nicolas Mangold.

Esses estratos, procedentes de um monte de 40 metros de altura batizado de Kodiak, são "sedimentos argilosos ou arenosos, nos quais é mais fácil preservar matéria orgânica", explicou o astrogeólogo.

- 'Matéria orgânica' -

A matéria orgânica produzida por organismos vivos se constitui de uma mistura de moléculas complexas de carbono, hidrogênio, nitrogênio e de umas poucas de oxigênio, explicou Sylvestre Maurice, do instituto de pesquisa em astrofísica e planetologia da Universidade Paul Sabatier, em Toulouse.

"Encontramos este tipo de matéria nas profundezas do solo terrestre e nos depósitos de sedimentos do delta de um rio, o que confirma o interesse pela cratera Jezero por parte da astrobiologia [ciência que estuda a vida no universo]", acrescentou.

O Perseverance também detectou a presença inesperada de grandes pedras e blocos rochosos, que evidenciam a existência no passado de fortes correntes fluviais. De acordo com o estudo, o fim do período lacustre da cratera estaria relacionado com uma mudança climática maior.

"Que tipo de clima gerou esta transição? Uma desertificação ou uma glaciação? É o que estamos investigando", explicou Mangold.

Todas essas observações, feitas pelo rover a uma distância de mais de 2 quilômetros das formações geológicas estudadas, permitirão que agora o equipamento se concentre em recolher amostras, que deverão ser trazidas para a Terra até 2030 para serem examinadas.

Outros dois robôs, Curiosity e Insight, estão atualmente explorando outros pontos da superfície de Marte.

Em setembro de 2022, a missão russo-europeia ExoMars deve enviar a Marte um robô projetado para perfurar o solo do planeta vermelho por mais de um metro de profundidade, um feito que seria inédito.

A Amazon apresentou nesta terça-feira (28) um robô equipado com microfones e câmeras que os usuários podem utilizar para monitorar a segurança de suas casas, um dispositivo que transforma "ficção científica em realidade", nas palavras de um dos responsáveis pelo projeto.

A empresa tecnológica saudou o robô batizado de "Astro" como uma grande inovação para a segurança e conveniência de seus usuários, mas especialistas em tecnologia alertam que ele pode oferecer riscos para a privacidade.

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Astro é um dispositivo de aproximadamente 60 centímetros de altura e nove quilos de peso. Ele pode mapear a planta de uma casa e obedecer a comandos específicos, como "olhar" mais de perto para um determinado lugar com auxílio de uma câmera telescópica.

"Agora, quando você não estiver em casa, você pode usá-lo para patrulhar de forma proativa a sua residência e averiguar atividades", afirmou o executivo da Amazon, Dave Limp, em um vídeo sobre o lançamento do produto.

Além disso, o dispositivo, que também funciona integrado à assistente virtual Alexa, pode ser ensinado a reconhecer rostos e a aprender os hábitos dos moradores da casa.

- Um dilema de privacidade digital? -

A Amazon afirma que Astro também pode ser útil para ajudar a verificar remotamente familiares mais idosos, como uma espécie de babá eletrônica, e lembrar os usuários de realizar certas atividades de rotina.

"Ele está transformando a ficção científica em realidade", afirmou Suri Maddhula, que participou do desenvolvimento do robô, no vídeo de apresentação.

Por outro lado, Matthew Guariglia, analista de políticas de grupo Electronic Frontier Foundation, uma organização sem fins lucrativos de defesa dos direitos de liberdade de expressão e privacidade no contexto da era digital, manifestou preocupação com o risco potencial que o dispositivo representa.

Segundo Guariglia, o dispositivo pode permitir que hackers vejam o interior da casa de um usuário se for invadido. Além disso, a própria polícia pode requerer acesso ao mesmo através de um mandado de busca.

"Existem alguns cenários em que [Astro] pode ser útil, assim como existem cenários em que uma câmera de vigilância em sua casa também pode ser útil", disse o analista à AFP.

"Contudo, o problema é que você precisa saber que [o dispositivo] traz consigo um problema de vulnerabilidade", acrescentou.

Para evitar esse problema, Limp, que é vice-presidente sênior para dispositivos e serviços da Amazon, afirmou em uma conferência de imprensa que Astro possui recursos integrados para proteção contra abusos.

Segundo o executivo, os usuários podem desligar as câmeras e microfones de Astro, e o dispositivo também emite um alerta sonoro e visual em seu display quando alguém tenta acessar as câmeras de maneira remota.

"Se alguém 'hackear' sua conta ou algo do tipo, e esse alguém pode ser um criminoso obviamente, queremos que qualquer pessoa que estiver em casa saiba o que está acontecendo", afirmou.

Limp também destacou que a Amazon não tem acesso remoto às câmeras de seus dispositivos e, portanto, "jamais permitiria que um departamento de polícia tivesse acesso ao dispositivo".

A Nasa anunciou nesta segunda-feira (20) que um robô capaz de procurar gelo pousará em 2023 em uma região do polo sul da Lua chamada cratera Nobile.

A agência espacial espera que o veículo confirme a presença de água congelada logo abaixo da superfície, que poderia um dia se tornar combustível para foguetes em missões com destino a Marte ou mais além no espaço.

"A Nobile é uma cratera próxima do polo sul e que nasceu da colisão com um corpo celeste menor", disse Lori Glaze, diretora da divisão de ciência planetária da Nasa. É uma das regiões mais frias do sistema solar, que só foi explorada à distância, por meio de sensores do Lunar Reconnaissance Orbiter da Nasa e do Satélite de Observação e Detecção de Crateras Lunares.

O robô se chama Viper e suas dimensões são semelhantes às de um carrinho de golfe, lembrando os androides de "Guerra nas Estrelas". Seu peso é de 430 kg.

Diferentemente dos robôs usados em Marte, o Viper pode ser pilotado praticamente em tempo real, uma vez que a distância entre a Terra e a Lua é muito menor do que em relação a Marte: cerca de 300.000 km, ou 1,3 segundos-luz. O robô também é mais rápido, atingindo uma velocidade máxima de 0,8 km/h.

O Viper é equipado com uma bateria de 50 horas recarregada com energia solar, e é capaz de resistir a temperaturas extremas. Sua equipe quer, antes de tudo, descobrir como a água congelada chegou à Lua, como foi preservada por bilhões de anos, e onde o líquido foi parar.

A missão faz parte do Artemis, projeto dos Estados Unidos para voltar a levar seres humanos à Lua. A primeira missão tripulada está prevista para 2024, mas o programa pode sofrer um atraso significativo.

Em São Francisco, nos Estados Unidos, um 'robô manicure' chamou atenção do mercado da Beleza por apresentar um novo modelo de atendimento. Pelo equivalente a R$ 40, ele promete pintar as unhas dos clientes, sem deixar borrões, em apenas dez minutos.

Com jeitão de cafeteira, a novidade da empresa ClockWork repercutiu nas redes sociais com um vídeo do passo-a-passo do funcionamento, em que mostra a praticidade e agilidade de execução.

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Nele, cada unha é colorida em menos de um minuto, após a cliente ser atendida por uma recepcionista e escolher a cor do esmalte. Em seguida, uma espécie de cartucho com a cor escolhida é inserida na máquina, ela alinha a mão no compartimento de operação e o robô começa o procedimento, semelhante ao de uma impressora 3D.

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Mesmo com a expansão da campanha de imunização nos Estados Unidos, que já retira as normas contra a pandemia em alguns estados, a empresa só recebe clientes agendados e ressalta que cumpre os cuidados para evitar a transmissão da Covid-19.

Paulo César, professor de física, criou o RAC-19. Foto: Divulgação/SEE

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Um professor de física da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Alfredo de Carvalho, da cidade de Triunfo, Sertão de Pernambuco, criou um robô que atua contra a disseminação do novo coronavírus. O RAC-19, inventado pelo docente Paulo César, higieniza as mãos dos alunos com álcool sem que eles precisem encostar em uma superfície.

Em abril deste ano, o professor começou a criar o robô. A máquina é composta por peças de robótica Lego Mindstorms, bem como possui sensores de aproximação e de toque, fazendo com que o RAC-19 jogue jatos de álcool a cada segundo.

“Desenvolvi o projeto dentro do próprio laboratório de física da escola. Atualmente, ele está sendo utilizado na fila do refeitório, para garantir que todos os alunos higienizem as mãos antes de fazer a refeição. É uma medida que protege não só os estudantes, mas também os funcionários da unidade de ensino”, contou o professor, conforme informações da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco.

A invenção, além de ajudar no combate à Covid-19, proporciona uma aula prática de física, já que trabalha com sensores e movimentos que acionam os jatos nas mãos dos alunos. De acordo com o professor, um novo protótipo deverá ser desenvolvido, desta vez com a participação dos estudantes. “Fico muito feliz por poder contribuir junto à escola no combate dessa doença. Mesmo sem contato com nenhuma superfície, nossos alunos ficam protegidos e com as mãos limpas nas dependências da escola. Meu desejo agora é compartilhar a ideia com outras instituições educacionais para que seja um trabalho utilizado por todos na luta contra a Covid-19”, finalizou o educador.

A China conseguiu, neste sábado (15), pousar com sucesso seu robô "Zhurong", que é controlado remotamente, na superfície de Marte, um evento sem precedentes para o país asiático e que reflete suas aspirações espaciais cada vez mais ambiciosas.

Os chineses lançaram sua missão não tripulada "Tianwen-1" da Terra no final de julho de 2020, em homenagem à sonda enviada ao espaço.

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Ela é composta por três elementos: uma sonda orbital (que gira em torno do astro), uma sonda (que pousou em Marte) e o robô teleguiado "Zhurong" a bordo.

"O módulo de pouso Tianwen-1 pousou com sucesso na zona definida" em Marte com o robô "Zhurong" a bordo, informou a rede estatal CCTV, que transmitiu um programa especial intitulado "Nihao Huoxing" (Olá, Marte), e informou que recebeu um "sinal" na Terra.

A descida culminou às 7h18 (20h18 de sexta-feira no horário de Brasília) em uma área do planeta vermelho chamada "Utopia Planitia", uma vasta planície localizada no hemisfério norte de Marte, segundo a Agência Espacial Chinesa (CNSA).

O pouso no planeta vermelho é particularmente difícil e muitas missões europeias, soviéticas e americanas falharam no passado.

A China já havia tentado enviar uma sonda a Marte em 2011, em uma missão conjunta com a Rússia, mas a tentativa fracassou e Pequim decidiu seguir a aventura sozinha.

Esta é a primeira tentativa independente e ambiciosa para os chineses, que esperam fazer tudo que os americanos fizeram em várias missões marcianas desde os anos 1960.

Em fevereiro, a China conseguiu colocar a sonda "Tianwen-1" na órbita marciana e tirar fotos do planeta vermelho.

Neste sábado, conseguiu pousar o módulo de pouso em Marte, o que permitirá a saída do robô teleguiado "Zhurong".

A realização dessas três operações em uma primeira missão a Marte é inédito.

- Descida perigosa -

A chegada a Marte foi um momento crítico.

Uma vez na atmosfera do planeta vermelho, a sonda "Tianwen-1" liberou um paraquedas para efetuar uma descida perigosa de vários minutos, explicou a agência espacial.

O módulo foi então estabilizado 100 metros acima da superfície, para identificar obstáculos, antes de finalmente pousar.

Dada a distância da Terra, "Tianwen-1" teve que "pousar por conta própria" sem ajuda externa, explicou Chen Lan, analista do site GoTaikonauts.com, especializado no programa espacial chinês.

O planeta vermelho está localizado a cerca de 200 milhões de quilômetros da Terra, segundo a imprensa chinesa, e um sinal leva "18 minutos" para chegar. Portanto, "em caso de problemas, ninguém na Terra poderia ajudá-lo", disse Chen à AFP.

Pesando mais de 200 kg, "Zhurong" está equipado com quatro painéis solares para o fornecimento de energia elétrica e pretende estar operacional por três meses.

Também está equipado com câmeras, um radar e um laser que lhe permitirá estudar o ambiente e analisar a composição das rochas marcianas.

A missão a Marte também procurará possíveis sinais de vida passada.

Chega ao planeta vermelho poucos meses depois de Perseverance, o rover da NASA, a agência especial dos Estados Unidos, que pousou em Marte em 18 de fevereiro com a missão de procurar evidências de vida passada.

O nome "Zhurong" foi escolhido após uma pesquisa online e refere-se ao Deus do Fogo na mitologia chinesa. Um simbolismo justificado pelo nome chinês de Marte: "huoxing", literalmente, "o planeta do fogo".

- Ambições espaciais -

A China investiu bilhões de dólares em seu programa espacial para tentar recuperar o atraso em relação à Europa, Rússia e Estados Unidos.

Em 2003, enviou seu primeiro astronauta ao espaço e lançou satélites para si e para terceiros.

Em 2019, pousou um veículo no lado oculto da Lua, outro feito inédito mundial. No ano passado, trouxe amostras da Lua para a Terra.

O gigante asiático planeja estabelecer uma grande estação espacial até 2022 e espera enviar pessoas à Lua em uma dúzia de anos. O primeiro dos três módulos da estação espacial foi lançado no final de abril.

Para completar a construção, a China planeja lançar uma dúzia de missões, algumas delas tripuladas.

A missão "Tianwen-1" enviou sua primeira imagem de Marte em fevereiro: uma foto em preto e branco mostrando relevos como a cratera Schiaparelli e o sistema de cânions de Valles Marineris.

O robô Aurora, desenvolvido por pesquisadores brasileiros para desinfetar ambientes e eliminar micro organismos, como o novo coronavírus, tem uma unidade em testes avançados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde já foi comprovada sua eficácia contra micro-organismos, matando vírus, fungos e bactérias. O espectro do robô é bem amplo e não se limita ao novo coronavírus. Ele utiliza radiação para desinfetar os ambientes e inteligência artificial para locomoção. Agora, ele precisa passar pelo teste de usabilidade, isto é, ser incluído na rotina do hospital, disse à Agência Brasil o pesquisador Leandro Almeida, do Centro de Informática (CI), da UFPE.

No teste de usabilidade, previsto para realização até o final deste mês, os pesquisadores querem saber o uso do Aurora, qual a sensação que ele desperta nas pessoas, se ele se desloca bem no ambiente hospitalar, em que horários ele pode ser utilizado dentro da dinâmica do hospital. “Isso tudo se refere ao uso do dispositivo”.

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Dez unidades do robô serão entregues este mês à universidade. “A ideia é que sejam usados pela própria UFPE, a princípio no Hospital das Clínicas, mas em outras instalações, como odontologia, laboratórios de análise. Vai ficar a cargo da universidade esse planejamento de alocação das unidades”, informou Almeida. A ferramenta poderá ser usada também em outros locais que necessitem de desinfecção periódica.

Industrialização

O pesquisador do CI/UFPE afirmou que os criadores do Aurora buscam agora parcerias para a produção industrial de mais unidades do robô, porque a universidade não tem planta industrial para fabricar o dispositivo. “A gente quer tirar essa solução de dentro da universidade e levar para a sociedade. Para isso, a gente precisa de parcerias para poder investir, construir planta para a fabricação, ou encontrar alguém que já tenha esse know-how (experiência) para a gente conversar e alinhar o desenvolvimento de mais unidades e levar isso para fora, para a sociedade em geral”.

Também este mês está sendo depositado o pedido de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Essa etapa é fundamental para dar seguimento ao projeto. Leandro Almeida informou que os pesquisadores já têm conversado com algumas indústrias e “a receptividade é boa. Tem empresas interessadas em desenvolver e a gente está avançando nessas negociações. Não existe nada garantido que vai dar certo, mas a gente tem que conversar. Estamos abertos para mais parcerias também”.

Radiação ultravioleta

O projeto do robô Aurora é desenvolvido por três instituições públicas: Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), campus Recife; a UFPE; e o Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste. Almeida explicou que o robô usa radiação ultravioleta na Banda C, que tem poder germicida, mas pode ser prejudicial às pessoas.

 

“O que a gente está propondo com essa unidade é popularizar essa tecnologia, que já era utilizada em hospitais e centros de pesquisa. A gente quer popularizar a tecnologia, de tal modo que ela seja acessível e com segurança em outros ambientes. A gente desenvolve um dispositivo para o robô, mas também cria um protocolo de utilização desse robô, que precisa ser rigorosamente seguido. Com produtos químicos, a gente tem que tomar cuidado com todo mundo”. Cuidado ainda maior tem que ser tomado em relação ao Aurora, para que ele não seja agressivo às pessoas.

Quando o robô estiver em atividade, não pode ter ninguém no ambiente. O operador evacua o ambiente para que ele possa ser utilizado e se protege atrás de alguma barreira, que pode ser uma parede, um vidro simples. “Ele vai estar protegido. Mas é preciso seguir esse protocolo”, advertiu Leandro Almeida.

O funcionamento do robô Aurora é realizado por intermédio de um operador que utiliza uma Interface Homem Máquina para definir o caminho a ser percorrido pelo robô durante a desinfecção. Ao finalizar esse procedimento, o trajeto fica gravado na memória do robô para que o operador possa se retirar do ambiente e dar início ao processo de varredura. O equipamento possui segurança para os usuários, uma vez que seu funcionamento é realizado sem a presença das pessoas no ambiente, reiterou a UFPE, por meio de sua assessoria de imprensa.

 

 O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste (CRCN-NE) desenvolveram um robô capaz de desinfetar ambientes de grande circulação de pessoas, tornando o local livre de diversos micro-organismos, inclusive o novo coronavírus.

Nomeado de Aurora, o robô tem um mecanismo de gravação de ambiente e faz a limpeza por meio de radiação. A máquina está sendo testada, de forma experimental, no Hospital das Clínicas da UFPE e já foram desenvolvidas dez unidades dele, que poderão ser utilizadas em outros locais como escolas, hospitais, entre outros.

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O Aurora faz uma varredura do local, que fica gravado em sua memória para futuras limpezas, e é controlado por uma Interface Homem Máquina (IHM), onde o operador dá as coordenadas iniciais para que o aparelho faça a higienização do local sozinho. Por ser utilizada a radiação ultravioleta na banda C (UVC) no processo de desinfecção, é fundamental que o ambiente esteja vazio.

Segundo Frederico Duarte, um dos professores responsáveis pelo projeto que começou a ser idealizado no início da pandemia, o robô se une a outras iniciativas no combate ao novo coronavírus. “Esperamos que seja usado para diminuir o risco de contaminação das pessoas por outros agentes patológicos, como fungos e bactérias, principalmente em ambientes hospitalares”, ressaltou.

 

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