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A família da idosa Carolina Lopes de Almeida foi surpreendida durante seu velório realizado na cidade de Guiratinga, interior do Mato Grosso, no último domingo (9).  Após ser dada como morta, a mulher de 93 anos, conhecida como Dona Caluzinha, estava sendo sepultada quando um dos presentes percebeu o aumento da temperatura corporal do corpo e chamou um médico. As informações são do Correio Braziliense.

Após ter os dados vitais constatados, Caluzinha foi encaminhada para o Hospital Municipal Oswaldo Cruz. No entanto, apesar das tentativas das equipes médicas, ela foi dada como morta novamente. A história viralizou nas redes sociais através do perfil de Ataíde Arcoverde, humorista morador da cidade.

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“Oito horas depois do velório rolando, dona Caluzinha está quente. Aí alguém olha para dona Caluzinha, eis que ela abre o olho e dá uma piscada. Bom, nem preciso falar para vocês, a metade correu do velório e a metade correu para ver se dona Caluzinha estava mesmo viva”, contou em um vídeo postado no Instagram.

De acordo com o noticiário Repórter MT, as causas da morte, tampouco do fenômeno que a trouxe de volta, não foram esclarecidas. Apesar disso, existe uma condição chamada “catalepsia”, que pode levar a uma falsa morte, reduzindo os sinais vitais da vítima e causando o enrijecimento dos músculos. Em geral, a condição dura até dez minutos, mas pode se estender por horas ou dias.

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De acordo com o último boletim de arboviroses divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), foram registrados 8.723 casos suspeitos de dengue em Pernambuco em 2021, número que representa um decrescimento de 28% com relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, os números de chikungunya e zika vírus, também transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, seguem a tendência contrária, com casos crescentes.

Durante a época mais chuvosa do ano, quando as larvas do mosquito da dengue costumam se proliferar em locais de água parada, foram notificados 3.417 casos de chikungunya em 89 municípios do estado, o que corresponde a um aumento de 135,8% em relação ao mesmo período de 2020. Para zika, o número também preocupa: são 1.176 notificações da doença, totalizando um acréscimo de 61,8% comparado ao ano anterior.

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De acordo com o médico infectologista do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, José Neto, dentre as três doenças transmitidas pelo mosquito, a dengue é a que apresenta maior probabilidade de evolução para um quadro de alta complexidade. “O maior risco da dengue é a evolução para a forma grave, que pode trazer hemorragia, instabilidade e disfunções orgânicas múltiplas. Já a chikungunya se caracteriza pela cronicidade das dores articulares. Quanto à zika, há o risco, para mulheres em idade fértil, de microcefalia fetal”, diferencia o médico.

“Existe bastante semelhança entre as três doenças, por serem síndromes febris virais, mas podemos pontuar características importantes de cada uma delas: a dengue costuma ter uma sintomatologia mais rica, com predomínio de sintomas mais sistêmicos, a exemplo de febre alta, moleza e dores pelo corpo, diarreia e vômitos; as dores da chikungunya costumam ser mais articulares e a febre é menos intensa que a da dengue; a zika tem um quadro mais leve de febre e dores, e o mais marcante são as manchas vermelhas na pele”, complementa.

Casos graves e tratamento

O boletim da Secretaria de Saúde indica que os 8.723 casos suspeitos de dengue foram registrados em 153 municípios do estado. Destes, 75 confirmaram os casos. O sorotipo 2 da dengue, responsável pela forma mais agressiva da doença, foi detectado nas cidades de Água Preta, Amaraji, Camaragibe, Chã Grande, Custódia, Goiana, Jaboatão dos Guararapes, Lagoa dos Gatos, Paulista, Recife, São Lourenço da Mata e Vitória de Santo Antão. 

Também em Pernambuco, nove óbitos foram notificados como suspeitos de arboviroses, outros oito estão em investigação e um foi descartado. Em relação às formas mais graves das doenças, a Secretaria informou que 14 casos de dengue com sinais de alarme foram localizados, e mais dois de dengue grave. 

Em relação a gestantes com manchas vermelhas na pele (um dos indicativos sugestivos de arboviroses), há 130 registros este ano. Entre elas, 62 realizaram exame para dengue (14 positivaram), 46 para chikungunya (18 positivaram) e 39 para zika. Todas tiveram diagnóstico descartado, segundo a Secretaria de Saúde. 

O tratamento das doenças, como destaca José Neto, varia de acordo com a complexidade da infecção. Os casos leves, segundo o infectologista, podem ser tratados em unidades de atenção básica, buscando evitar as urgências e emergências que encontram-se lotadas em decorrência da Covid-19. “Os casos graves - de dengue, principalmente - devem ser manejados em serviço de saúde devido ao risco de uma má evolução. Os sinais de alerta para dengue grave: dores abdominais intensas e contínuas; vômitos persistentes; pele fria e úmida, palidez; sangramento pelo nariz, boca e gengiva; manchas vermelhas na pele; sonolência, agitação ou confusão mental; boca seca; pulso fraco e rápido”, explica.

Diagnóstico durante a pandemia

A análise do 2º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), também disponibilizado pela Secretaria de Saúde (SES-PE), expõe 118 (64,1%) municípios em situação de risco para transmissão elevada das arboviroses, sendo 36 (19,6%) em situação de risco de surto (3,9%) e 82 (44,6%) em situação de alerta. Outros 49 (26,6%) municípios estão em situação satisfatória e 17 (9,2%) não encaminharam resultados. Os números, portanto, alertam para a importância do diagnóstico e tratamento adequados.

Os sintomas febris das arboviroses podem ser facilmente confundidos com a Covid-19, aumentando a procura pelos serviços de saúde que já se encontram em sobrecarga. Assim como o uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento social são primordiais para a prevenção do novo coronavírus, existem medidas que ajudam a manter o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika longe.

“Para evitar a contaminação é primordial o controle do vetor de transmissão, que é o Aedes aegypti. Eliminar focos de água parada e uso de repelentes são pontos importantes dos cuidados individuais. Quanto às autoridades públicas, as campanhas informativas, vigilância epidemiológica de focos de reprodução do mosquito e investimento em saneamento básico são medidas efetivas para este controle”, destaca José Neto.

O especialista orienta que, em casos de qualquer sintoma, o recomendado é que o paciente recorra a um atendimento médico. A avaliação do profissional de saúde dirá se a pessoa está com Covid-19 ou dengue. Esse diagnóstico é muito importante para o paciente saber o que fazer, principalmente porque os infectados com o coronavírus precisam ficar de quarentena em isolamento social.

A angustia diante dos índices acelerados da Covid-19 deu lugar a lágrimas de esperança após a primeira aplicação da Coronavac em Pernambuco, na noite dessa segunda-feira (18). Tomados pelo cansaço físico e mental, após cerca de um ano na linha de frente contra o vírus, profissionais do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, na área Central do Recife, foram os primeiros vacinados e não esconderam a emoção de iniciar a campanha no estado.

"A sensação é de que aquela luz que tava bem lá no fim do túnel, tá bem mais próxima da gente agora", disse a técnica em enfermagem Ana Carolina, de 44 anos. Há 23 anos na unidade, e atualmente na UTI de doenças infectocontagiosas (DIP), ela vivencia um 'misto de sensações' entre euforia e a ansiedade pela expansão da campanha aos municípios pernambucanos.

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Na noite dessa segunda (18), o estado acumulou 241.409 casos e 10.031 mortes em razão da Covid-19. A fisioterapeuta Tatiana Vasconcelos, de 35, lembra da incerteza com a chegada dos primeiros infectados ao hospital. Ela destacou a união dos profissionais da saúde, que evitavam a iminência da contaminação, enquanto tentavam combater a doença, ainda sem tratamento comprovado.

 "A gente chorou muito, chorou de desespero, chorou de tristeza quando perdeu paciente. A gente olhava para os pacientes e dizia 'o que é que a gente vai fazer?' E aos pouquinhos a gente foi aprendendo, e conseguindo lidar melhor. Mas acho que o mais importante é que em nenhum momento a gente deixou de dar amor e conforto a esses pacientes, mesmo nos momentos mais difíceis a gente tá sempre fazendo o nosso melhor", relatou Tatiana, que acrescentou, "poder estar aqui hoje é um símbolo de como a gente enfrentou isso junto enquanto equipe, e como a gente se emociona com a vitória um do outro, como a gente cuidou um do outro e como a gente tá aqui para comemorar junto".

Ana acredita que o retorno à vida sem pandemia deva ocorrer em aproximadamente um ano. Contudo, a conscientização dos populares é fundamental para a antecipar a volta à normalidade. "A gente se sentia impotente diante dos quadros graves que chegavam e, quando você sai na rua e vê aglomerações, é uma sensação de revolta", adverte.

Uma criança, com apenas um ano, morreu neste sábado (21), no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), no bairro de Santo Amaro, área Central do Recife. Ela apresentava sintomas respiratórios semelhantes ao Covid-19, mas a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES) informou que a morte foi decorrente de uma Síndrome Respiratória Aguda Grave.

O Huoc foi destinado como uma das unidades de referência para pacientes contaminados pela pandemia. As amostras foram coletadas e seguiram para o Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen). O material será examinado e o resultado para confirmar ou descartar a presença do novo coronavírus deve sair em 72 horas.

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Após o descarte de um paciente de 41 anos, suspeito de coronavírus, a Secretaria de Saúde de Pernambuco confirmou que mais dois casos foram excluídos. Eles apresentam quadro estável e seguem em observação no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), na área Central do Recife.

A informação foi dada nesta sexta-feira (28), após a análise das amostras feita pelo Instituto Evandro Chagas, no estado do Pará. Os casos descartados são de uma mulher de 51 anos, residente de Caruaru, no Agreste de Pernambuco; e de um jovem, de 24 anos, que mora na Itália.  Agora, três pacientes ainda são suspeitos de estar com o COVID-19.

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O aulão do Vai Cair No Enem, na UNIVERITAS, no Rio de Janeiro, recebeu o professor de história Everaldo Chaves. Abordando a Revolta da Vacina (1904), na época da República Velha, o professor conectou o assunto a conceitos de democracia, fazendo referência, ainda, à Revolta da Chibata.

Com muita interação, o professor explorou os motivos que resultaram na Revolta da Vacina e a reforma urbana e sanitária promovida pelo presidente Rodrigues Alves, com o apoio e expertise do médico e sanitarista Oswaldo Cruz, que precisou enfrentar surtos de febre amarela, peste bubônica e varíola. 

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A transmissão do evento está sendo realizada pelo Instagram (@vaicairnoenem) e canal do Youtube (youtube.com/vaicairnoenem) do Vai Cair No Enem. A apostila da aula de história está disponível online. Confira:

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A partir da próxima sexta-feira (22), o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC-PE) voltará a prestar os serviços de atendimento para as crianças acometidas por essa doença. As atividades estavam suspensas desde quando aconteceu um princípio de incêndio no prédio onde ficam as instalações da instituição e as do Centro de Oncohematologia Pediátrica (CEONHPE) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, ocorrido no dia 22 de fevereiro.

“É muito grande a nossa expectativa em voltar às atividades depois de um mês de pausa forçada. Fizemos o que estava ao nosso alcance para retomar o serviço da instituição o mais rápido possível”, destaca a presidente do GAC-PE, Vera Morais.

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De acordo com a assessoria da entidade, um novo quadro de energia foi instalado na parte externa do prédio do Oswaldo Cruz. O equipamento custou R$ 32 mil e foi adquirido com recursos próprios do GAC-PE. Os pacientes que estavam no CEONHPE e, por conta do incidente foram transferidos para outros pavilhões do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, voltarão aos leitos de origem.

Sobre o GAC-PE

Criado em 1997, o GAC-PE assiste, por dia, uma média de 70 pacientes ambulatoriais e 24 em situação de internamento. Todos realizam tratamento no Centro de OncoHematologia Pediátrica (CEONHPE) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC). Além das ações com foco na assistência social, desenvolve projetos específicos de prevenção e humanização do tratamento.

Todas as ações do GAC-PE são realizadas a partir do trabalho de voluntários, parcerias e do investimento das doações permanentes feitas à instituição. As contribuições podem ser financeiras ou em forma de produtos e serviços. A instituição arrecada recursos através da promoção de eventos, da venda de seus produtos institucionais e da revenda de roupas e equipamentos doados que são comercializados em bazares. Doações para a entidade podem ser realizada pelo site.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para combater um incêndio no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), em Santo Amaro, área central do Recife, na manhã desta sexta-feira (22). Segundo a corporação, as chamas se deram em uma ala do setor oncológico pediátrico do hospital.

Informações iniciais do hospital são de que os pacientes foram retirados da ala. Ninguém ficou ferido.

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Os bombeiros receberam o acionamento às 7h21 e a situação foi controlada por volta das 9h. Foram enviadas duas viaturas de combate a incêndio, duas de comando operacional, uma ambulância e uma equipe de motorresgate. Apenas uma viatura de combate a incêndio atuou na ocorrência.

No momento, os bombeiros estão na fase do rescaldo e avaliando os danos materiais. As causas do incêndio ainda são desconhecidas.

 

Nesta quarta-feira (22), médicos residentes realizam ato público em protesto à situação de descaso do Hospital Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco (HUOC/PE). Eles também irão cruzar os braços durante 24 horas; os serviços serão executados pelos demais profissionais da unidade de saúde.

Segundo o grupo, há anos o hospital enfrenta dificuldade de manter seus serviços em pleno funcionamento, principalmente, devido à ausência do repasse de verbas por parte do Governo do Estado. De acordo com os médicos, a situação está insustentável.

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Há relatos de que pacientes estão sem realizar tratamento de quimioterapia, as cirurgias estão suspensas e não têm antibióticos básicos para tratamento de infecções, que são comuns em hospitais. Com o lema #VistaaCamisaHUOC , os médicos visam manifestar o descontentamento com a falta de investimentos para unidade de saúde e convocar à população a defender o HUOC.  O manifesto conta também com o apoio do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe).

Na manhã desta quarta (4), dois médicos do Hospital Oswaldo Cruz, no Recife, foram condenados por desvio de medicamentos. Alexandre da Silva e Rafael das Chagas Júnior vendiam os medicamentos em 2006 e 2007 por preço mais baixo no mercado, e agora respondem pelo crime de peculato - quando o servidor público desvia dinheiro, bem móvel, público ou particular, em razão do cargo que exerce.

Dentre os produtos furtados, foram encontrados esparadrapos, agulhas e antibióticos de última geração, de alto valor comercial. O esquema criminoso ocasionou sérios prejuízos ao SUS e aos pacientes, que deixaram de receber medicamentos e não possuíam recursos financeiros para adquiri-los por outros meios.

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A Justiça Federal condenou os dois envolvidos a partir de investigações da Polícia Federal, que apontaram a existência de quadrilha formada por empresários, estelionatários e servidores públicos, vinculados às áreas farmacêutica e médica. Em depoimento, eles confessaram o crime.

Alexandre da Silva era prestador de serviços no setor de farmácia e no bloco cirúrgico e aliciava outras pessoas para participarem do esquema criminoso. Foi assim que se juntou ao condenado Rafael das Chagas, mensageiro responsável pelo transporte de medicamentos e de documentos de um setor a outro. As penas aplicadas foram de dez anos de prisão para Alexandre e oito anos para Rafael, além de pagamento de multa. Eles poderão recorrer da sentença.

As duas pistas da rodovia Oswaldo Cruz, que liga Taubaté a Ubatuba, no litoral de São Paulo, foram liberadas por volta do meio-dia deste domingo (5), de acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O trânsito ficou interrompido durante cerca de oito horas devido à queda de barreira no km 81. A polícia militar faz, conforme o órgão, comboio com os veículos que estavam parados no local.

A previsão do DER era que de a liberação da rodovia Oswaldo Cruz ocorresse antes, mas a chuva no local levou mais barro à pista, postergando o término da limpeza. Dez homens trabalharam na liberação com a ajuda de duas máquinas.

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A queda da barreira na Oswaldo Cruz não causou congestionamento, segundo o DER, uma vez que os motoristas que passavam pelo local eram direcionados para a Tamoios - com tráfego intenso sentido São José dos Campos e normal no sentido Caraguatatuba - e Rio-Santos, que segue também com bastante movimento e pontos de lentidão entre as cidades de Ubatuba e Caraguatatuba.

O tráfego no corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, que liga São Paulo ao Vale do Paraíba e dá acesso às estradas que levam ao litoral norte e ao Rio de Janeiro, permanece tranquilo na manhã deste domingo, conforme a concessionária responsável pelo trecho.

No litoral Sul de São Paulo, o sistema Anchieta Imigrantes opera em esquema 2x6, ou seja, duas pistas sentido litoral e seis com direção à Capital. A subida da serra é realizada, conforme a Ecovias, pelas pistas norte e sul da Imigrantes e a descida é feita pela via Anchieta. Por volta das 12h30, a pista norte da via Anchieta na Serra foi bloqueada, segundo a concessionária, para inversão de sentido e início da operação subida.

A Imigrantes, sentido São Paulo, tem lentidão na baixada do km 61 até o trecho de serra pela pista norte no km 46. Neste momento, conforme a Ecovias, a pista sul é a melhor opção para os motoristas que desejam retornar à capital. A rodovia padre Manoel da Nóbrega apresenta lentidão do km 292 ao km 283 e a Cônego D. Rangoni do km 265 ao km 270. O tráfego lento, sendo as duas rodovias no sentido São Paulo, é justificado por excesso de veículos, conforme a Ecovias.

A expectativa da concessionária é que o tráfego permaneça intenso no Sistema Anchieta e Imigrantes até o final da noite deste domingo, na volta do feriado prolongado de Ano-Novo. "Há previsão de tráfego bastante carregado no período da noite. Se puder, adiante sua viagem para antes do horário de almoço", alerta a Ecovias.

Uma queda de barreira interdita os dois sentidos da rodovia Oswaldo Cruz, que liga Taubaté a Ubatuba, no km 81, desde às 4h desse domingo (5), segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). A expectativa do órgão é de que as pistas sejam liberadas por volta das 11h de hoje.

Há duas máquinas trabalhando na rodovia Oswaldo Cruz e o acostamento está liberado para os motoristas que trafegam no local. A alternativa é acessar a Tamoios e a Rio-Santos.

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O trabalho de liberação das pistas da Oswaldo Cruz, contudo, está sendo prejudicado pela chuva que atinge a região e provoca a queda de mais barro na rodovia, segundo o DER.

No Sistema Anchieta Imigrantes (SAI), o tráfego é intenso, segundo a Ecovias, mas sem pontos de parada nas pistas norte e sul da Imigrantes, no sentido São Paulo, segundo a Ecovias. Por volta das 10h, Cônego D. Rangoni e Padre Manoel da Nóbrega também têm tráfego intenso com direção a São Paulo.

A expectativa da concessionária é que o tráfego permaneça intenso no SAI até o final da noite deste domingo. "Há previsão de tráfego bastante carregado no período da noite. Se puder, adiante sua viagem para antes do horário de almoço", alerta a Ecovias.

Já no corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, que liga São Paulo ao Vale do Paraíba e dá acesso às estradas que levam ao litoral norte e ao Rio de Janeiro, o movimento segue tranquilo, segundo a administradora responsável.

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Servidores do plantão extra do Hospital Universitário Oswaldo Cruz se reuniram em assembleia na manhã desta segunda-feira (18) em frente ao hospital para definir se entrarão em greve ou não nos próximos dias. O hospital vem sofrendo com a falta de profissionais, e os que atuam em regime de plantão extra estão com os pagamentos atrasados desde agosto deste ano.

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Os servidores reivindicam o pagamento das horas extras e a contratação dos aprovados no último concurso, realizado em 2012. “O Hospital Oswaldo Cruz tem 76 leitos fechados e mais leitos pode ser fechados com a falta de servidores. O que a gente quer é que o governo do Estado pegue o pessoal do concurso de 2012 e chame, porque se fizer isso em menos de 30 dias se resolve o problema de pessoal da Universidade Pernambuco”, afirmou o diretor do Sindicato dos Servidores da Universidade de Pernambuco (Sindupe), Gleydson Ferreira.

Além da falta de profissionais, o hospital sofre com a falta de estrutura. Uma UTI que foi inaugurada há apenas três meses já está com problemas, o setor de ultrassonografia só funciona com trabalhadores terceirizados, o de endoscopia está fechado há um mês para reforma que não tem nenhuma previsão de início, e com isso, deixa de oferecer tratamentos que só acontecem lá, além de esgotos, e falta de segurança. “Semana passada, uma técnica de enfermagem foi rendida por assaltantes e teve seu carro levado”, informou o vice-presidente do Sindupe, Ivo Moraes. Os servidores informaram que também há falta de materiais, como gase, gás de oxigênio, luvas e máscaras. 

Outro problema na unidade é a falta de gerência. No momento, o Oswaldo Cruz está sem diretor, que entregou o cargo há aproximadamente 15 dias. “É um trem desgovernado”, disse a técnica de enfermagem Gildete Ramos, de 52 anos, sobre a atual situação do hospital. De acordo com ela, os problemas começaram na gestão do diretor Ricardo Coutinho, afastado do cargo por suspeitas de irregularidades na gestão.

Quem mais sofre com essa situação são os profissionais, que acabam trabalhando de graça para que a unidade de saúde funcione, e os usuários do hospital. O servente Luiz Francisco de Almeida, 69, morador de Camutanga, no interior de Pernambuco, conta que chegou ao hospital às 3h da manhã para tentar marcar a cirurgia da esposa e não conseguiu. “O povo do interior é muito massacrado”, desabafou. Já a dona de casa Helena Ferreira, 40 anos, de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata Sul deo Estado, chegou às 5h30 da manhã para marcar a consulta do pai, mas não conseguiu. “Eles disseram que as vagas já tinham acabado”, contou dona Helena, que já deu três viagens perdidas. “Quem paga é a população e nós servidores”, afirmou Gleydson Ferreira. Devido a pouca adesão por parte da categoria, na sexta-feira (22) será realizada uma nova assembleia, com paralisação dos serviços por 24h.

O Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco (Fepetipe) realiza nesta quinta-feira (10), a 1ª Marcha Pernambuco contra o Trabalho Infantil. O objetivo da marcha é conclamar a sociedade e órgãos de defesa de direitos a abrir os olhos para a causa do trabalho infantil em Pernambuco, pois muitas vezes esse tipo de trabalho se dá de forma silenciosa e naturalizada. Além da visibilidade ao tema, a mobilização busca chamar a atenção da sociedade acerca de sua responsabilidade no combate ao trabalho infantil.

A expectativa é reunir grande número de pessoas para chamar a atenção para essa grave violação de direitos da criança e do adolescente, que atinge mais de 3,5 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados recentemente na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD/IBGE).

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A concentração para a Marcha terá início a partir das 14h, na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. O percurso segue pela Avenida Conde da Boa Vista, Ponte Duarte Coelho, Avenidas Guararapes e Dantas Barreto, encerrando no Pátio do Carmo. Antes e durante a Marcha, haverá apresentações dos grupos de Dança do Clube de Mães dos Moradores do Alto do Refúgio e do de Percussão do Centro Comunitário Chão de Estrelas. Dentro da programação haverá um Flash Mob, com a música "Criança Não Trabalha, Criança dá Trabalho", que será encenada pelos adolescentes que estarão participando da Marcha. 

SITUAÇÃO NO BRASIL

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2012) divulgada no dia 27 de setembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou redução no número de jovens de 5 a 17 anos que trabalhavam no Brasil ano passado - ao todo, 3,518 milhões de trabalhadores, menos 156 mil pessoas (4,20%) -, mas revelou que o indicador não recuou em todas as regiões e idades e, em alguns casos, aumentou.

O instituto constatou queda no índice nas faixas etárias até 15 anos, porém descobriu um crescimento de 82 mil jovens no grupo de trabalhadores de 16 e 17 anos. A redução ocorreu basicamente entre homens - apenas 1,28% da diminuição foi de mulheres - no Centro-Oeste e Sudeste, regiões em que a pesquisa, ano passado, encontrou trabalhando 8 mil crianças de 5 a 9 anos a mais que em 2011.

No Nordeste, onde o número global apontou queda de 9,26% (de 1,284 milhão para 1,165 milhão), o indicador se reduziu entre os jovens das faixas de 5 a 15 anos, mas subiu o número de trabalhadores no grupo de 16 a 17 anos - mais 25 mil, um aumento de 4,29%, de 582 mil para 607 mil. No exame por Estado da região, é possível constatar que, no grupo de 5 a 9 anos, houve crescimento no número de trabalhadores na Paraíba e em Sergipe, queda em Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Bahia e estabilidade do Rio Grande do Norte.

SITUAÇÃO NO MUNDO

O recém-publicado relatório “Medir o progresso na luta contra o trabalho infantil”, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sustenta que o número de crianças que trabalham em todo mundo caiu um terço desde 2000, de 246 milhões para 168 milhões. No entanto, esta diminuição não é suficiente para alcançar o objetivo de eliminar as piores formas de trabalho infantil para 2016, uma meta pactuada pela comunidade internacional por meio da ação da OIT.

Segundo o Diretor Geral da OIT, Guy Ryder, “estamos nos movendo na direção correta, mas os progressos ainda são muito lentos. Se realmente queremos acabar com o flagelo do trabalho infantil no futuro próximo então é necessário intensificar os esforços em todos os níveis. Existem 168 milhões de boas razões para fazê-lo”.

Mais da metade das 168 milhões de crianças trabalhadoras no mundo está envolvida em atividades perigosas. Trata-se de trabalhos que põem diretamente em perigo sua saúde, segurança e desenvolvimento moral. O número atual de crianças que realizam trabalhos perigosos é de 85 milhões, diante de 171 milhões que havia em 2000. O trabalho perigoso é frequentemente tratado como indicador substitutivo das Piores Formas de Trabalho Infantil, uma vez que as crianças que realizam estes trabalhos representam a maioria dos incluídos nesta categoria.

Com informações da assessoria

Estudantes, professores e funcionários da Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco (FCM) realizam nesta quinta-feira (8) uma assembleia onde denunciam o sucateamento do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC).

Segundo eles, a situação do hospital é “calamitosa” por conta de financiamentos feitos pelo Governo do Estado deixando o quadro de pessoal defasado, com enfermarias fechadas por não ter funcionários para atender os pacientes. Além disso, há defasagem na estrutura do local. O encontro será realizada no auditório da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (UPE), bairro de Santo Amaro, a partir das 11h30.

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Em carta aberta à população, eles denunciam a falta de infraestrutura para o trabalho. Confira:

Colegas da FCM, a situação vivida pelo nosso HUOC é calamitosa. Estamos sofrendo hoje com o resultado de anos de subfinanciamento do Governo do Estado, que como um teatro muito bem ensaiado, vem deixando nossos hospitais – bem como toda a UPE – à míngua, sem recursos e sem concursos. O quadro de pessoal está completamente defasado, com diversas enfermarias sendo fechadas simplesmente por não termos funcionários para atender os pacientes. Diversos pavilhões do HUOC estão precisando de reformas urgentes, sendo que dois já estão desativados sob essa justificativa, mas sem as obras terem começado", diz um trecho documento.

Os Gestores da UPE, diante de todos esses problemas, o que tem feito? NADA! Conversa vai, conversa vem, e nada de concreto muda no dia-a-dia do HUOC. Sofremos diariamente com o drama de pacientes que deixam de realizar cirurgias e demais procedimentos por falta de materiais de rotina, chegamos até a ver pacientes morrendo por causa de atraso na realização de exames! BASTA DE ABSURDOS! A UPE NÃO VAI MAIS SER TRATADA DESSA FORMA!

Diante desse quadro de tragédia em que se encontra o HUOC que, como a ponta de um iceberg, anuncia que tem muito mais coisas acontecendo nós, ESTUDANTES DA FCM, não podemos ficar parados! Temos que nos juntar e lutar por melhorias imediatas no HUOC!”

 

Visando preencher as 76 vagas de emprego ociosas no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), a Universidade de Pernambuco (UPE) está com as inscrições abertas para o concurso público simplificado. Para as vagas oferecidas, poderão concorrer interessados com nível técnico ou superior. As vagas buscam preencher os cargos de técnico de laboratório, técnico de enfermagem, médico infectologista, fisioterapeuta, biomédico, farmacêutico, enfermeiro, nutricionista e assistente social. Os salários variam de R$ 803 a R$ 5 mil reais. As inscrições se encerraram no dia 26 de setembro. Para concorrer, os interessados devem acessar o site da Iaupe e efetuar a inscrição que custa de R$ 40 a R$ 60 reais. A seleção será realizada através de avaliação curricular e documental da experiência e do conhecimento das atividades dos candidatos. O resultado final saíra no dia 27 de outubro.

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