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Mais de 400 pessoas foram capturadas na Colômbia por abuso sexual de crianças e adolescentes em vários pontos do país, no âmbito de uma operação que terminou na semana passada, informou nesta quinta-feira o Ministério Público.

"Na primeira semana de dezembro conseguimos capturar 427 pessoas responsáveis pelos crimes de ato sexual abusivo e relação sexual violenta contra menores de 14 anos", declarou Luis González, diretor de Secionais e Segurança Cidadã do Ministério Público.

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"Esta operação nos mostra que os responsáveis são as pessoas mais próximas a eles: os padrastos, os avôs, os tios, os primos, os vizinhos. Este é um crime da porta para dentro", acrescentou, ao mesmo tempo em que pediu para a sociedade "cuidar de seus meninos e meninas, a população mais vulnerável".

Segundo um comunicado do Ministério Público, "as investigações mostraram que os agressores sexuais eram em 144 casos amigos das vítimas; em 109 ocasiões, familiares; em 41 eventos eram padrastos ou madrastas, em 36 oportunidades foram vizinhos, 28 agressões estiveram a cargo de pais e mães e 53 ataques ocorreram por conta de desconhecidos".

A operação, conhecida como Segundo Dia Nacional de Capturas por Violência Sexual contra Menores, foi realizada em 32 secionais do território nacional. A maior quantidade de capturas foi registrada em Bogotá, com 69 casos; Cali, com 31; Boyacá, com 29, e Antioquia, com 28, indicou o texto.

Aos gritos de "fascistas" e "enforquem eles em uma árvore" soldados ucranianos capturados por rebeldes pró-Rússia foram arrastados pelas ruas de Donetsk, no leste do país, neste domingo. Pessoas que assistiam ao "desfile" jogavam ovos, tomates e garrafas de água nos representantes do governo de Kiev. Ao mesmo tempo, ucranianos celebravam na capital os 23 anos da independência da Rússia, ressaltando as tensões entre o leste e o este do país.

No "desfile" promovido em Donetsk, dois caminhões de água seguiam as dezenas de soldados ucranianos capturados, "limpando" o chão por onde eles haviam passado. O líder dos rebeldes, Alexander Zakharchenko, enviou uma mensagem de deboche ao governo de Kiev. "Eles disserem que realizariam um desfile hoje, no dia da independência da Ucrânia. De fato, eles marcharam em Donetsk, mas não foi um desfile", disse.

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O grupo de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch disse que o evento promovido no bastião rebelde é uma violação das leis humanitárias. Rachel Denber, porta-voz da organização, citou um artigo da Convenção de Genebra que proíbe "ultrajes à dignidade pessoal, em especial tratamento humilhante e degradante" a cativos de conflitos armados. "Isso pode ser considerado um crime de guerra", alertou.

O ressentimento entre a população no leste do país tem crescido nos últimos meses, com os ataques promovidos pelo Exército ucraniano, que já deixaram pelo menos 2 mil civis mortos desde abril, segundo números da Organização das Nações Unidas (ONU). Em Donetsk, cerca de 300 mil pessoas já deixaram a cidade e o restante da população - que antes do conflito somava quase 1 milhão - sofre há semanas com a falta de água e eletricidade.

Neste domingo, ataques aéreos destruíram vários prédios residenciais, um hospital e uma mesquita em Donetsk, embora não haja relato de mortos. O governo ucraniano nega responsabilidade por quaisquer ataques contra prédios residenciais e hospitais. A situação é ainda pior em Luhansk, cidade de quase 250 mil habitantes que fica mais próxima da fronteira com a Rússia. Quase 70 civis foram feridos em conflitos neste fim de semana.

Enquanto isso, em Kiev quase 20 mil pessoas se reuniram para celebrar a independência da Ucrânia, enquanto o presidente do país, Petro Poroshenko, anunciava um aumento nos gastos militares. Ele também visitou no mesmo dia a cidade de Odessa, que fica no sul do país, onde predomina a população de origem russa.

O presidente ucraniano deve se encontrar na terça-feira com o líder russo, Vladimir Putin, na Bielo-Rússia, juntamente com outras lideranças da União Europeia, para tentar pôr um fim ao conflito. Fonte: Associated Press.

Uma tentativa de furto a uma loja de eletrodoméstico, localizada no bairro de Cavaleiros, Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, terminou com um bandido morto na madrugada desta sexta-feira (1°). Por volta das 3h, cinco homens tentavam arrombar as portas do estabelecimento quando foram surpreendidos por dois policiais.

Os bandidos trocaram tiros com a polícia e um dos suspeitos acabou baleado. De acordo com a polícia, Airon França, de 20 anos, chegou a ser socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Engenho Velho, também em Jaboatão, mas não resistiu e morreu no local.

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Os agentes conseguiram capturar dois dos suspeitos. Com eles foram apreendidos uma moto e um carro. Um adolescente e Jeferson Gutember, 27, foram levados para a Delegacia de Cavaleiro, onde prestarão depoimento.

Após serem ouvidos, o menor seguiu para a gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), enquanto Jeferson irá para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. Outros dois suspeitos conseguiram fugir e até o momento não foram localizados.

Por Maluh Andrade/Especial para o LeiaJá

Radicado há 32 anos em Olinda, o pintor holandês Roberto Ploeg se inspirou no fotojornalismo policial para seu mais novo trabalho, a exposição “Capturados”, que reúne retratos de 25 artistas pernambucanos sendo presos.

Gil Vicente, Tereza Costa Rêgo e Badida são alguns dos nomes que foram retratados como “recém-encarcerados”, com todos os trejeitos típicos do ato, como a fuga pela aparição do semblante na "câmera" (no caso, no pincel).
A exposição inaugurou nesta semana e pode ser vista até o dia 29 de outubro na Galeria Mariana Moura, que fica na Rua Professor José Brandão, n°163, no bairro de Boa Viagem.

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Mais informações: 81 3465-5602

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