A parte que cabe a Linguagens no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que corresponde, em boa parte, à matéria de português, deu ênfase à interpretação. Neste domingo (5), a prova seguiu a tendência do ano anterior com textos extensos. A avaliação é do professor Caio Nunes, que ressaltou como destaque variação linguística.
“A variedade linguística é um tema muito batido na prova do Enem e de um cunho mais pequenicista, algumas palavras mais pontuais, alguns termos mais específicos voltados não só para aspecto da gramática, da sintaxe, mas também para aspectos da linguística aplicada”, explicou o professor.
##RECOMENDA##Nunes fez uma crítica ao Exame. “A prova do Enem é uma prova tecnicista, que infelizmente tem perdido essa marca contextual. Ela tem sido, realmente, uma prova que avalia os aspectos de desenvolvimento do aluno no que diz respeito a sua leitura e interpretação do texto”.
Para o professor, a linguagem rebuscada não tem sido recurso do Enem desde que o Inep entendeu que o objetivo era o cunho social. A utilização de recursos da literatura e as “cascas de bananas” também estiveram presentes.
“Uma marca do Enem são as famosas cascas de bananas que vão pregando peças. O Enem é sempre uma prova que vai nos pedir muito de capacidade interpretativa e entendimento exato do que o enunciado nos pede. Já o aspecto da gramática apareceu nos itens propostos. Tudo o que está voltado para as classes gramáticas, como é o caso de uso de conjunções, de advérbios ou até mesmo o uso de algumas pontuações, vai ser também uma marca da prova querendo ou não”.
Confira o vídeo com os comentários que o LeiaJá transmitiu:
[@#video#@]
LeiaJá também