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A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um relatório, nesta terça-feira (16), em que a cada ano morrem 1,2 milhão de adolescentes entre 10 e 19 anos por causas evitáveis, e mais de dois terços das mortes acontecem nos países em desenvolvimento, especialmente no continente africano e no sudeste asiático.

De acordo com a OMS, os acidentes de trânsito, infecções respiratórias, suicídios, doenças diarreicas e afogamentos foram as principais causas de morte dentre adolescentes em 2015.

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Quase 88.590 em relação às vítimas do sexo feminino da mesma idade morreram por ferimentos ocasionados por conta da via pública. Já as infecções respiratórias, que causaram a morte de 36.637 mulheres e 36.018 homens adolescentes, são provocadas pela inalação de ar contaminado em suas próprias casas, onde ainda cozinham com combustíveis sujos. O suicídio e autoflagelo constituem a segunda causa de mortes entre as garotas de todo o mundo e a quinta os rapazes. 

O estudo aponta que, para as mulheres com idade entre 15 e 19 anos, a primeira causa de morte são as complicações no parto ou aborto. Em alguns países africanos, as doenças contagiosas, especialmente o HIV, as infecções respiratórias, meningites e diarreia matam mais adolescentes do que os acidentes de trânsito. 

De acordo com as conclusões do relatório, as mortes de adolescentes poderiam ser evitadas com a melhoria dos sistemas de saúde e na educação pública, além de campanhas de conscientização.

Os erros médicos são a terceira causa de morte nos Estados Unidos, atrás das doenças cardiovasculares e do câncer, com cerca de 250.000 falecimentos anuais, segundo os cálculos de especialistas publicados nesta quarta-feira na revista científica British Medical Journal (BMJ).

Apesar de não existirem estatísticas oficiais sobre as mortes causadas por erros médicos, estimativas recentes indicam que estes poderiam atingir entre 210.000 e 400.000 pacientes hospitalizados nos Estados Unidos.

Usando estudos que remontam a 1999 e extrapolando os dados ao conjunto de hospitalizações registradas em 2013, os pesquisadores Martin Makary e Michael Daniel, da Universidade John Hopkins, chegaram à media de 251.454 mortes anuais por erros médicos.

No entanto, esse número poderia ser maior, já que o cálculo só considera as mortes registradas em hospitais, apontam os autores. "Trata-se da terceira causa de morte nos Estados Unidos", afirmou à AFP Makary, que acredita que este problema existe no mundo inteiro.

"As pessoas morrem por erros no diagnóstico, overdose de medicamentos, cuidados fragmentados, problemas de comunicação ou complicações evitáveis", acrescenta. Para o pesquisador, a má qualidade dos cuidados médicos na África mata provavelmente "mais gente que a Aids e a malária juntas".

Os autores do estudo defendem que sejam adotadas medidas que permitam reduzir a "frequência" e as "consequências" dos erros médicos. Eles propõem, em concreto, que a certidão de óbito indique se as complicações vinculadas aos cuidados desempenharam um papel importante na morte do paciente.

Além disso, os cientistas urgem que sejam realizadas pesquisas independentes rapidamente após algumas mortes para determinar se foram cometidos erros médicos. "Um enfoque científico confiável, começando por reconhecer o problema, é indispensável para responder às ameaças que pesam sobre a saúde dos pacientes", acrescentam.

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