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Diversos barracos da Cidade de Deus, comunidade do Rio de Janeiro, foram destruídos por um "caveirão" durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), nesta terça-feira (3). De acordo com populares, crianças estavam no local quando os veículos puseram as moradias abaixo.

Após a ação policial, os moradores da região conhecida como Brejo se uniram em protesto e interditaram a Rua Edgard Werneck, na altura da Linha Amarela, na Zona Oeste. O ato durou aproximadamente duas horas e um congestionamento na localidade foi registrado, até a chegada do Batalhão de Choque, que liberou as vias.

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A Polícia Militar relatou que o blindado ficou preso aos fios elétricos e, na tentativa de desvencilhar-se, acabou se chocando com algumas moradias, devido a passagem estreita. A entidade relatou que o objetivo da operação era checar informações na comunidade e garantiu que entrará em contato com os moradores para ressarcir os danos provocados.

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Para auxiliar no combate ao crime no Agreste de Pernambuco, o 1° Batalhão Integrado Especializado (Biespe), sediado em Caruaru, recebeu na manhã desta terça-feira (29) um veículo Blindado, apelidado de “Caveirão”. Esse tipo de viatura suporta projéteis de vários calibres e será utilizado, prioritariamente, contra os roubos a instituições bancárias da região.

O diretor adjunto da Diretoria Integrada Especializada (DIRESP), coronel Ely Jobson, foi quem recebeu as chaves do representante da Brinks, Alexandro Rocha, empresa que doou o veículo para a Polícia Militar de Pernambuco.

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Várias autoridades do Estado estiveram presente no ato. Segundo informações da assessoria da PM, uma simulação de emprego do veículo em uma situação de assalto a bancos com reféns, frustrado pelo efetivo, foi realizado na “inauguração” do “caveirão”.

Neste exato momento, a primeira remessa de blindados israelenses, uma das principais apostas da Polícia Militar de São Paulo para conter manifestações violentas e atuar em áreas de conflito, cruza o oceano em direção ao Brasil, onde deve chegar nos próximos dias.

Embarcados no carnaval, os seis veículos pesam mais de 16 toneladas cada. Podem transpor obstáculos de até meio metro e resistem a tiros de fuzil e explosivos. Outros oito veículos, totalizando três modelos diferentes de blindados, também devem aportar no País no primeiro semestre.

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Fabricados pela empresa israelense Plasan Security Solutions, os veículos dessa primeira leva podem transportar até 24 policiais. Para se ter uma ideia, é o dobro da capacidade dos "caveirões" usados no policiamento do Rio. O modelo foi projetado pela Tropa de Choque de São Paulo e também prevê novas seteiras ao redor do blindado, para permitir que os PMs atirem de dentro para fora, torre com visão de 360 graus e sistemas não letais para dispersar tumulto. O piso contém proteção contra minas.

Os seis veículos para "controle de distúrbios civis de alta capacidade" serão distribuídos igualmente entre o 2º e o 3º Batalhão de Polícia de Choque (BPChq). Eles devem começar a ser usados no início do segundo semestre. Segundo a PM, os blindados terão caráter mais defensivo. Eles servirão para transportar e proteger o efetivo que precisar deslocar-se para áreas de risco e de difícil acesso.

O nome do blindado não foi definido, mas a PM estuda escolher uma denominação ligada à mitologia grega. Cada unidade do primeiro lote custou R$ 3,675 milhões e o contrato foi assinado em abril de 2014.

Modelos

No segundo lote adquirido pela PM, virão quatro blindados menores, com capacidade para oito policiais. Conhecidos como Wolf (lobo, em inglês), os modelos são mais velozes - podem atingir até 140 km/h, enquanto o outro blindado chega a 100 km/h. Dois deles serão entregues ao Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e os outros dois ao Comando de Operações Especiais (COE).

Já o terceiro lote prevê a entrega de quatro veículos com lançadores de jatos d’água, tinta e gás lacrimogêneo para conter black blocs. Sua capacidade é de, no mínimo, 2,5 mil litros de água. São os mesmos veículos usados por Israel para conter palestinos na Faixa de Gaza. Eles também vão para o 2º e o 3º Batalhão de Choque.

Esses dois últimos modelos foram desenvolvidos pela Hatehof, também israelense. Pela frota completa, a PM vai pagar R$ 35,2 milhões às empresas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O trecho da Rua Aristides Espínola entre as Avenidas Delfim Moreira e General San Martin, no Leblon, zona sul do Rio, onde mora o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), foi cercado nesta quarta-feira com grades metálicas e isolado por policiais militares. Perto dali, por volta das 16 horas, cerca de 200 manifestantes bloquearam a pista sentido Avenida Niemeyer da Delfim Moreira, em frente ao Posto 12, para mais um ato contra Cabral.

Os PMs levaram para o local um dos blindados conhecidos como Caveirão, veículos do Batalhão de Choque e o caminhão de jatos de água da Polícia Militar (PM) e só permitem a entrada, na Aristides Espínola, de moradores, acompanhados por policiais militares até a porta de seus prédios. Assim, evitam que manifestantes entrem no trecho isolado. Em cartazes, manifestantes pedem o impeachment de Cabral e do prefeito Eduardo Paes, também do PMDB.

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Quem passou pela região do Jardim Progresso, em Ribeirão Preto (SP), no início da manhã desta sexta-feira, teve a impressão de estar no meio de uma cena do filme Tropa de Elite. Perto de cem policiais civis e militares, com o apoio de um helicóptero e de uma carro blindado conhecido como "caveirão", que pela primeira vez foi usado no interior de São Paulo, faziam operação em busca de bandidos especializados em explodir caixas eletrônicos.

Durante a ação foi preso um homem suspeito de ter atacado terminais de autoatendimento no campus local da Universidade de São Paulo. A Polícia Civil informou ter usado o veículo pesado por necessidade, já que a quadrilha se utiliza de fuzis e outros armamentos pesados.

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A Cidade Universitária de Ribeirão Preto foi atacada mais de uma vez este ano. Em um desses ataques, caixas foram explodidos durante o período de aulas.

O caveirão do interior paulista é um veículo blindado muito parecido aos usados pela polícia nas favelas do Rio de Janeiro. O treinamento para colocá-lo nas ruas começou no ano passado. Uma empresa de transporte de valores doou o veículo à prefeitura, que o reformou e adaptou para operações em áreas consideradas de risco e com possibilidade de confronto armado.

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