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O brasileiro Cesar Cielo começou bem a sua participação no Trofeo Settecolli, disputado em Roma, na Itália. Na sua última competição antes dos Jogos de Londres, o campeão mundial e olímpico se classificou para a final dos 50 metros livre ao ser o mais rápido das novas baterias das eliminatórias, com o tempo de 22s49.

Na final, que será disputada ainda nesta quinta-feira, a partir das 13h50 (horário de Brasília), Cielo terá a companhia de Bruno Fratus. O também brasileiro se classificou para a disputa de medalha dos 50 metros na sexta colocação, com o tempo de 22s63.

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O italiano Marco Orsi e o russo Sergey Fesikov foram os nadadores que mais se aproximaram de Cielo nas eliminatórias, ambos com o tempo de 22s54. Nicolas Oliveira, que foi o 26º, com 23s12, e Nicholas Santos, que ficou apenas em 27º, com 23s20, foram eliminados.

O brasileiro Thiago Pereira fez apenas o 12º melhor tempo dos 100 metros borboleta, com 53s95, e vai disputar somente a final B. Já Leonardo de Deus ficou em 24º lugar nas eliminatórias, com 54s96. O queniano Jason Dunford fez o melhor tempo das baterias classificatórias com 52s43.

Também nesta quinta-feira, Henrique Barbosa passou apenas para a final B dos 100 metros peito ao fazer apenas o 12º melhor tempo das eliminatórias, com 1min02s90. O sul-africano Cameron Van den Burgh, com 1min01s06, foi o mais rápido das baterias classificatórias.

Dono do atual recorde mundial nos 100 metros livre e já classificado para a Olimpíada de Londres na prova, Cesar Cielo admitiu cansaço na manhã desta sexta-feira e ficou apenas em quinto lugar nas eliminatórias desta disputa no Troféu Maria Lenk de Natação. Porém, está classificado para a final, que será realizada à noite. A prova é uma das especialidades do nadador, ao lado dos 50 metros livre, e ele já anunciou que pretende buscar o ouro em ambas distâncias nos Jogos.

"Nas finais vai dar para fazer tudo melhor e vou tentar o melhor tempo da minha vida de novo, como tem sido em todos esses dias de Maria Lenk", disse Cielo. "Acho que peguei leve até demais. Foi meu terceiro dia indo dormir à meia-noite e tendo de levantar às 7 horas da manhã, então estou um pouco cansado". Cielo, que tem o melhor tempo brasileiro entre os nadadores com índice olímpico, fez 49s27 nesta manhã.

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Marcelo Chierighini, do Pinheiros, ficou em primeiro nas eliminatórias e conseguiu índice olímpico. Mas, com o tempo de 48s79, continua atrás dos brasileiros com as melhores marcas (somente dois se classificam para Londres): Cesar Cielo (47s84) e Nicolas Oliveira (48s71). A definição dos classificados acontece nesta sexta à noite, na disputa da final dos 100 metros livre.

O nadador, no entanto, garantiu, pelo menos por ora, a quarta vaga no revezamento 4x100m livre. Até hoje, ele já tinha o quarto melhor tempo (49s22), que foi superado por Nicholas Santos nesta manhã, com 49s16. Mas Chierighini entrou na piscina logo depois e retomou a posição. "Estava um pouco ansioso a semana inteira e agora estou mais tranquilo. Não estava muito preocupado com o tempo, queria fazer uma prova legal e agora vou mais tranquilo para a final", disse.

Cesar Cielo continua sendo o melhor do mundo nos 50 metros livre. Nesta quarta-feira, no maior teste dele antes dos Jogos Olímpicos de Londres, o velocista do Flamengo venceu o Troféu Maria Lenk, no Rio, com o tempo de 21s38, disparado a melhor marca do mundo no ano. Bruno Fratus chegou em segundo, seguido do francês Frederick Bousquet.

O australiano James Magnussen começou o dia como melhor do mundo em 2012, com o tempo de 21s74. Agora ele é apenas o terceiro. À frente do falastrão campeão mundial dos 100m estão dois brasileiros.

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Pela manhã, Bruno Fratus, do Pinheiros, venceu a eliminatória do Maria Lenk com o tempo de 21s70. Cielo veio logo atrás, com 21s78. À noite, quando valia ouro, o flamenguista cresceu. Desde as primeiras braçadas ficou à frente do rival caseiro e venceu com 21s38. Fratus fez 21s76 e Bousquet, também do Pinheiros, 21s79, a quarta melhor marca do ano.

Apesar de ter feito o melhor tempo da sua carreira desde que os maiôs tecnológicos foram banidos (em 2010), Cielo ainda esperava mais. "Estava um pouquinho mais ambicioso, mas é muito bom sair de uma competição com um resultado desse. Agora é entrar na Olimpíada na melhor forma da minha vida", disse o campeão olímpico ao SporTV.

Cielo garante que ainda tem um "segredinho na manga" para a Olimpíada. Ao ser perguntado sobre o desejo de mandar um recado a Magnussen (que tem feito frequentemente isso), o brasileiro preferiu ser cauteloso. "Não estou nadando para ganhar dele não. Cada um sabe o que faz. Ele absorve esse tempo do jeito que ele quiser. Estou nadando para mim. Primeiro passo está dado. Cada um pensa o que quiser. Estou muito confiante."

Na reta final de preparação para a Olimpíada de Londres, Cesar Cielo declarou nesta segunda-feira estar pronto para conquistar as suas melhores marcas desde a proibição do uso de maiôs tecnológicos nos próximos dias, durante a realização do Troféu Maria Lenk, no Rio, nas provas dos 50 e 100 metros livre.

"Espero que com o novo maiô e o treinamento feito desde o início do ano com o PRO-16 eu faça os melhores tempos da minha vida [após a proibição dos maiôs tecnológicos] tanto nos 50 como nos 100 metros livre", disse Cielo, durante evento de lançamento do maiô que ele utilizará na Olimpíada de Londres e também no Maria Lenk.

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Nas últimas semanas, o australiano James Magnussen roubou a cena no mundo da natação ao ficar a apenas 0s19 do recorde mundial de Cielo nos 100 metros, obtido com o uso dos maiôs tecnológicos, que foram proibidos a partir de 1º de janeiro de 2010. Mas apesar de projetar um excelente desempenho no Maria Lenk, Cielo garante que a obtenção de marcas relevantes não servirão como resposta ao adversário.

"Eu quero fazer o meu melhor aqui, mas para mim mesmo, não é para mandar recado para ninguém. Quero saber o que posso atingir, quero fazer o meu melhor", declarou Cielo. "Chego com 99% do meu potencial ao Maria Lenk, com a expectativa de grandes resultados", completou.

Cielo avaliou que o nível técnico do Maria Lenk será alto e exaltou a decisão dos organizadores de realizarem as finais da competição no período da noite, como é o padrão em competições internacionais. "Vai ser a melhor competição que já teve", disse. "Isso foi uma evolução para a gente. As chances de bom desempenho são bem maiores".

César Cielo que se cuide. No que depender do australiano James Magnussen, o brasileiro não chega a meados de agosto com o recorde mundial dos 100m livre. O homem mais rápido do ano na prova garante estar pronto para se tornar o mais rápido da história e se sagrar campeão olímpico em Londres.

Atual campeão mundial dos 100m livre, Magnussen, ou o "Míssil", como os australianos estão chamando o substituto do "Torpedo" Ian Thorpe, está em Londres para conhecer o Aquatics Centre, que ele espera seja o palco de sua glória, em agosto.

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"Eu tenho certeza que outros têm a mesma pretensão, mas eu farei o meu melhor para conquistar esta piscina. Eu ouvi que ela é muito rápida. Eu não posso esperar para ter a chance de competir nela e, tomara, quebrar o recorde mundial", disse Magnussen ao jornal inglês The Independent.

Há duas semanas, o australiano fez o melhor tempo do mundo desde o fim da era dos maiôs tecnológicos. Na final do qualificatório nacional, ele alcançou a marca de 47s10, apenas 21 centésimos mais lento que o recorde mundial de Cesar Cielo. Magnuessen, porém, nadou em Adelaide com uma infecção pulmonar, que ele não podia amenizar porque os remédios contém substâncias proibidas.

"Eu não queria que as pessoas soubessem (da infecção) porque eu não quero que eles pensem que eu tinha qualquer fraqueza. Mas se eu puder ficar saudável e ganhar estes 0,2 segundos, eu estou no meu caminho para o ouro olímpico e um recorde mundial", garantiu Magnussen.

O Brasil encerrou o Sul-Americano de Natação, disputado em Belém, com 51 medalhas (26 de ouro, 19 de prata e seis de bronze) e a sensação de dever cumprido. Tradicionalmente disputada por atletas mais jovens, a competição ganhou neste ano uma atenção maior, uma vez que era qualificatória para os Jogos Olímpicos de Londres. Com a participação dos principais nomes do esporte na América do Sul, o Sul-Americano viu 40 recortes do campeonato serem batidos.

Cesar Cielo, que ainda está em início de temporada e nadou cansado, gostou da sua participação no torneio, coroada com cinco ouros: nos 50m borboleta, 50m livre, 100m livre e nos revezamentos 4x100m medley e 4x100m livre. Nas duas primeiras provas, ele ainda fez o melhor tempo do ano no mundo.

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"Estou muito satisfeito com a competição. Foi bom e mostra que o trabalho está dando muito certo. Agora eu volto para São Paulo pra continuar trabalhando. Espero chegar no Maria Lenk (Campeonato Brasileiro, em maio) com 99% das forças e vamos deixar os 100 para a Olimpíada. Agora é continuar trabalhando para chegar na melhor forma em Londres", disse o atual campeão olímpico dos 50m livre.

Bruno Fratus, que ficou com a prata nos 50m e nos 100m livre, já pensa em uma dobradinha em Londres, mas prefere manter a cautela. "Acho que sou do tipo que prefere treinar e competir o ano inteiro quietinho, sem mandar recado para ninguém. O Cielo também não precisa disso porque todo mundo conhece o potencial dele. Nós estamos ensaiando bem a dobradinha, acho que está dando certo", comentou o nadador do Pinheiros.

Companheiro de Cielo no PRO-2016, Thiago Pereira também foca na sua preparação para a Olimpíada. "Eu fiquei bem cansado, mas foi boa a competição, bom treinamento. Agora eu volto a me preparar e vou estar no Maria Lenk. Espero representar bem o Corinthians e lá vai dar bem para saber como vou estar lá para Londres" analisou Thiago.

Assim como o corintiano, todos os brasileiros que nadaram em Belém estão deixando o ápice da temporada para o meio do ano, quando acontece a Olimpíada. "É o meu primeiro ouro em Sul-Americano e estou satisfeito por ainda não estar com velocidade. Ainda não fizemos a transição da base para o específico no treinamento", explicou Daniel Ozerchowski, ouro nos 50m costas.

Prata nos 200m peito, Henrique Barbosa foi na mesma linha. "Comecei no ritmo que eu tenho que fazer nessa fase do treinamento. Eu sou um cara mais forte, mais pesado, e quando eu não estou raspado fica pesado mesmo no final."

MARATONA AQUÁTICA - A competição de natação em Belém faz parte do Sul-Americano Absoluto de Esportes Aquáticos e, neste domingo, chegaram ao fim as provas da maratona aquática. Nos 10km, distância olímpica, o ouro ficou com a brasileira Ana Marcela Cunha, que dominou desde o início e venceu com o tempo de 1h47min24s. No masculino, ganhou o equatoriano Ivan Enderica. Victor Colonese e Allan do Carmo representaram o Brasil no pódio, com prata e bronze.

Cesar Cielo voltou a mostrar neste sábado que começa em grande fase a temporada em que vai buscar mais uma vez o título olímpico. No último dia de provas no Campeonato Sul-Americano em Belém, no Pará, o brasileiro venceu os 100 metros livre com o tempo de 48s70, o terceiro melhor do ano no mundo.

A meta do atual campeão e recordista mundial dos 100 metros em Belém era melhorar as marcas que ele havia feito no GP do Missouri, nos EUA, sua primeira competição do ano. Nos 50m borboleta e nos 50m livre, ele não apenas faturou a medalha de ouro, melhorando a marca, como também assumiu a liderança do ranking mundial em ambas as provas. Nos 100m livre, Cielo também cumpriu sua meta, uma vez que havia feito 49s51 no Missouri. Só não fez o melhor tempo do mundo.

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Agora Cielo fica atrás apenas do australiano James Magnussen (48s05) e do norte-americano Michel Phelps (48s49). Bruno Fratus, que chegou na segunda posição em Belém, fez o tempo de 49s69 e entrou no grupo dos 40 melhores do mundo.

Também neste sábado, Thiago Pereira faturou a medalha de ouro nos 400 metros medley, sua especialidade. Ele chegou a abrir mais de quatro segundos de vantagem sobre o equatoriano Esteban Salgado, mas cansou no fim e quase foi ultrapassado. O brasileiro marcou 4min24s49, apenas 48 centésimos à frente do rival. Para se ter uma ideia, a última parcial de Thiago foi pior que a de Joanna Maranhão, que venceu os 400m medley no feminino.

Nos revezamentos também só deu Brasil. Nos 4x100 medley, a equipe feminina brasileira marcou 4min10s50 para ficar com o ouro. Participaram da conquista Etiene Medeiros, Ana Carla Carvalho, Daynara de Paula, Larrisa Oliveira. Já no 4x100 livre masculino, Glauber Silva, Bruno Fratus, Cesar Cielo e Henrique Rodrigues conquistaram o ouro com o tempo de 3min20s07.

Mais um ouro para o Brasil veio nos 50m costas, prova não olímpica vencida por Daniel Orzechowski, com 25s56. Já garantida na Olimpíada, Graciele Hermann ficou com a prata nos 50m livre, com o tempo de 25s31, muito perto do índice de 25s20. A vitória ficou com Arlene Semeco, da Venezuela. Nos 200m peito, Henrique Barbosa cansou no final e permitiu a ultrapassagem do colombiano Jorge Valdés, que ficou com o ouro. Nos 1.500m, a vitória ficou com Cecilia Biagolli, da Argentina, que foi seguida pela brasileira Carolina Bilich.

Cesar Cielo começou em grande forma o Campeonato Sul-Americano de Natação, nesta quarta-feira, em Belém (Pará). O brasileiro venceu a final dos 50 metros borboleta, prova não olímpica, com o melhor tempo do ano: 23s26. Até então, o mais rápido havia sido o australiano Matt Targett, com 23s51.

Outro brasileiro ficou com o segundo lugar na final dos 50m borboleta em Belém: Glauber Henrique Silva, que marcou 23s64, a terceira melhor da temporada em todo o mundo. Ele, que havia feito o recorde do campeonato nas eliminatórias, pela manhã, perdeu o posto para Cielo. Todas as 10 provas da noite tiveram recordes do Sul-Americano batidos.

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Já Thiago Pereira decepcionou na primeira prova que nadou na competição. O nadador do Corinthians ficou só com a prata na final dos 200 metros costas, com 2min00s35. O ouro foi para o colombiano Omar Garcia (1min59s67). Leonardo de Deus, com 2min00s93 levou o bronze. Ambos os brasileiros têm índice olímpico.

O único atleta do Brasil a nadar abaixo do índice olímpico nesta quarta-feira à noite foi Felipe França, nos 100m peito. Campeão da prova, ele fez 1min00s76, mas já tinha uma marca melhor: 1m00s01, conquistado no Mundial de Xangai, em julho passado. Dono da segunda vaga olímpica do Brasil na prova, João Gomes Júnior nadou a final do Sul-Americano em 1min02s11 e ficou com o bronze.

Na prova dos 400m livre, o ouro ficou com a venezuelana Andreina Pinto, seguida pela brasileira Manuella Lyrio, que nadou a distância em 4min12s14, bastante acima do índice olímpico de 4min08s75. Joanna Maranhão foi só a quarta colocada.

Mesmo com dores no ombro, Maranhão voltou à piscina pouco depois para vencer os 200 metros medley, com o tempo de 2min16s76, mais de três segundos acima do índice olímpico. Menos de 10 minutos depois, ela faria a sua terceira prova na noite, ajudando o Brasil a vencer o revezamento 4x200 medley. A equipe, porém, não conseguiu baixar o tempo dos Jogos Pan-Americanos e segue fora do ranking das 12 melhores do mundo, fora da Olimpíada.

O venezuelano Cristian Quintero venceu os 200m livre, com o brasileiro Andre Schultz em terceiro. Já nos 100m borboleta a vitória foi de Daynara de Paula, brasileira garantida em Londres nesta prova. Nos 50m peito, a vitória ficou com a brasileira Ana Carla Carvalho, com o tempo de 31s89. Nos 800m livre, deu medalha para a Argentina, com Juan Martin Pereira. Os brasileiros Lucas Kanieski e Luiz Arapiraca faturaram, respectivamente, prata e bronze.

Na primeira prova do Campeonato Sul-Americano de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado em Belém, no Pará, Cesar Cielo conseguiu o segundo melhor tempo das eliminatórias nos 50 metros borboleta. Nesta quarta-feira, o nadador mais rápido do mundo anotou o tempo de 24s01, ficando atrás apenas de outro brasileiro, Glauber Silva, que conseguiu 23s77 e bateu o recorde do campeonato.

Assim, Cielo garantiu a classificação para a final, que será disputada na noite desta quarta, e já mira evolução para poder competir de igual para igual com seu compatriota. "Não estou em minha melhor forma, mas na final pretendo fazer uma prova mais explosiva para tentar competir com o Glauber", declarou após a prova.

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Cielo chegou a Belém admitindo estar "travado" fisicamente e garantindo que participaria da competição com o objetivo de melhorar sua marcar para entrar no ranking dos melhores do ano. A disputa dos 50 metros borboleta, de acordo com ele, serviria para "quebrar o gelo".

O Brasil dominou boa parte das provas deste primeiro dia até o momento. Campeão mundial dos 50 metros peito, Felipe França foi o mais rápido na disputa dos 100 metros do mesmo estilo, ao conseguir a marca de 1m02s51. Seu compatriota, João Gomes Júnior, também avançou na disputa, com o quarto tempo: 1m02s87.

Ana Carvalho e Daynara de Paula também foram destaques brasileiros nas eliminatórias desta quarta e conseguiram bater o recorde do campeonato em suas provas. Ana alcançou a marca de 32s05 nos 50 metros peito, enquanto Daynara anotou 59s86 nos 100 metros borboleta.

O Campeonato Sul-Americano de Natação, que começa nesta quarta-feira em Belém, no Pará, será a segunda competição do ano para Cesar Cielo. O nadador mais rápido do mundo tem como meta o bicampeonato olímpico e ainda está em fase inicial de treinos. Ainda assim, por conta da evolução no seu programa de treinos, ele pretende baixar os tempos em relação aos que obteve no GP de Missouri, nos EUA, no mês passado. Com isso, quer subir no ranking mundial de melhores marcas do ano.

"Essa é a meta, o desafio. Não é como quando se está polido e também porque o ranking vai estar mudando muito - esta semana, tem seletivas australianas, os caras buscando vaga na seleção deles que vai para Londres. Vai ser mesmo um desafio de melhorar os tempos", explicou o técnico Alberto Silva, o Albertinho. "É claro que estamos sempre observando o que todos estão fazendo no mundo e quero melhorar no ranking, mas agora os meus parâmetros vão ser os tempos que eu fiz no Missouri", completou Cielo.

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O campeão olímpico nadará os 50 e os 100 metros livre, suas especialidades, mas participará também dos 50 metros borboleta, prova não olímpica que será nadada no primeiro dia de competições e servirá para ele "quebrar o gelo".

"Mais uma vez, assim como foi no GP de Missouri, vamos tentar analisar como está a preparação e a forma física que estamos conquistando nos treinamentos neste Sul-Americano de Belém. Nos 50m borboleta, que não é uma prova olímpica e não está valendo índice para Londres, será bom ter um adversário como o venezuelano Albert Subirats. Não sei em que fase de preparação ele está, se está vindo pesado, mas é um nome importante na natação sul-americana", afirmou Cielo.

Ele avisa que seus melhores tempos não virão agora e que está numa fase diferente das dos demais companheiros na equipe PRO-2016: "O pessoal está fazendo potência, mas eu ainda estou trabalhando com força. Fico mais travado que os caras, mais duro, ainda sem explosão", explicou.

Apesar de ter vencido o GP do Missouri, Cesar Cielo ocupa apenas o 28.º lugar no ranking mundial dos 100 metros livre em 2012, com 49s51. O líder é o australiano James Magnussen, que tem 48s05 - o norte-americano Michel Phelps é o segundo. Nos 50m, o brasileiro aparece em sexto, com 22s13, apenas 19 centésimos mais lento que o líder Nathan Adrian (EUA).

O brasileiro Cesar Cielo confirmou na noite de domingo o seu bom começo de temporada ao vencer a final dos 100 metros livre no Grand Prix de Missouri, na cidade de Columbia, nos Estados Unidos, com o tempo de 49s51. Anteriormente, ele já havia vencido a disputa dos 50 metros livre no sábado, quando superou o francês Frederick Bousquet, na sua primeira competição em 2012.

Após registrar apenas o sexto melhor tempo nas eliminatórias, Cielo dominou a decisão dos 100 metros livre, vencida com o tempo de 49s51. O brasileiro foi seguido pelo canadense Richard Hortness, segundo colocado com 49s97, e pelo norte-americano Matt Grevers, que foi o terceiro com 50s12.

Nos 100 metros livre, Nicholas dos Santos (50s46) ficou em quinto lugar, à frente de Nicolas Oliveira (50a49). Marco Macedo e Thiago Pereira não conseguiram se classificar para a final da prova. Em Columbia, além dos ouros dos 50 e 100 metros livre, Cielo também nadou os 100 metros borboleta, mas não se classificou para a final.

"Essa competição era um desafio a mais para a cabeça dele, o de tentar levar o corpo brigando pelo primeiro lugar em todas as provas. Está muito cansado, era mesmo um desafio", afirmou Alberto Silva, técnico de Cielo. "O importante é que, quando voltar, vai carregar tudo isso que fizemos para o restante da temporada. Outras viagens serão menores", completou.

Cielo ficou quase um mês fora do Brasil, já que treinou em San Luís Potosi, no México, entre 18 de janeiro e 8 de fevereiro, e depois seguiu para a disputa do GP de Missouri. Agora, o campeão olímpico retorna ao País e voltará a competir em março, no Campeonato Sul-Americano, em Belém.

Além de Cielo, Thiago Pereira também faturou uma medalha de ouro no último dia de competições do GP de Missouri. O brasileiro venceu a final dos 200 metros medley com o tempo de 1min59s91. O norte-americano Andrew Ford terminou em segundo lugar (2min02s91), enquanto Jack Brown, também dos Estados Unidos, foi o terceiro mais rápido (2min04s98). Já Diogo Yabe não se classificou para a final da prova.

Joanna Maranhão faturou a medalha de bronze da versão feminina dos 200 metros medley com o tempo de 2min14s05. A brasileira foi superada pelas canadenses Juli Wilkison, que conquistou o ouro com 2min13s10, e Er Morningstar, que faturou a prata com 2min13s56.

Com os resultados de domingo, o Brasil encerrou a sua participação no GP de Missouri com dez medalhas conquistadas, sendo cinco de ouro, duas de prata e três bronze.

Na sua primeira prova do ano, o brasileiro Cesar Cielo não conseguiu se classificar para a final dos 100 metros borboleta do GP do Missouri, em Columbia (EUA), nesta sexta-feira. O nadador do Flamengo, campeão mundial dos 50 metros livre, fez o nono melhor tempo das eliminatórias da prova que não é sua especialidade e ficou fora da final por 0s01.

Cielo nadou a distância com o tempo de 54s96, pouco acima do colombiano Omar Pinzon, que bateu em 54s95. O mais rápido das eliminatórias foi o francês Frederick Bousquet, com 53s60, marca apenas 0s01 acima do seu recorde pessoal. A final acontece na noite desta sexta-feira.

Depois de três semanas de treinamentos intensivos em San Luis de Potosí, no México, os atletas que fazem parte do PRO-201 - Projeto Rumo ao Ouro em 2016 estão abrindo a temporada olímpica no GP do Missouri.

Outros quatro nadadores da equipe nadaram as eliminatórias dos 100m borboleta em Columbia. Thiago Pereira foi o único a se classificar para a final, com 53s28, o sexto melhor tempo do dia. Nicholas Santos foi sete centésimos mais lento que Cielo e ficou em décimo, com 55s03. Leonardo de Deus fez o 13.º tempo (55s37) e Nicolas Oliveira o 20.º (55.79).

O Brasil também estará na final dos 100 metros peito, com Felipe Lima, que fez o segundo melhor tempo das eliminatórias: 1min01s98, atrás apenas de Mark Gangloff, 26 centésimos mais rápido. Thiago Pereira também nadou esta prova, mas fez apenas o 20.º tempo: 1min04s54.

Esperanças de medalhas para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres, Cesar Cielo e Thiago Pereira vão começar a testar a partir desta sexta-feira os efeitos de três longas e duras semanas de treinos na altitude de San Luís de Potosí, no México. Os dois atletas do PRO-2016 vão estrear na temporada competindo no GP de Missouri, em Columbia (EUA).

Junto com outros quatro atletas do Projeto Rumo ao Ouro em 2016, o PRO-2016, eles passaram três semanas treinando no México. O grupo retornou aos Estados Unidos na quarta-feira e já está se readaptando ao nível do mar. Tudo em busco do sonho de uma medalha olímpica em Londres.

"Esta preparação foi a mais pesada dos últimos quatro anos. Vamos ver como me sinto competindo, agora que descemos da altitude. Minha expectativa em termos de tempos para esta época será em comparação com os meus tempos passados e não com os tempos dos meus adversários", explica Cielo, já alertando que não está preocupado com resultados neste início de temporada. Ele nadará em Columbia os 50 e os 100 metros livre e os 100 metros borboleta.

O grupo, treinado pelo técnico de Cielo, Alberto Silva, o Albertinho, não teve folga em San Luís de Potosí. Algo que o campeão olímpico dos 50 metros livre comemora. "Foram semanas de muita dor, com pouco oxigênio e muita comida de hospital. Isso era necessário. Acho que estabelecemos uma rotina bacana, diferente da que temos no Brasil. Não daria para fazer isso em casa. Ficamos internados, acordando cedo todo dia, treinando, cuidando do descanso, pensando nisso 24 horas. Foi a melhor preparação desse tipo nos últimos anos, apesar de ter sido a mais pesada também."

Albertinho reforça que a experiência é um teste para Cielo, mas diz que vê o pupilo lutando por vitórias em Columbia. "Ele treinou muito duro, está cansado e vai ser um desafio para a cabeça dele tentar levar o corpo, ainda mais em ano olímpico, em que aumenta a cobrança pessoal e a dos adversários também. Mas ele é muito competitivo e acho que vai nadar pelo primeiro lugar em todas as provas no GP do Missouri."

Já para Thiago Pereira o período de preparação no México serviu para corrigir deficiências. "Nas últimas provas em que competi estava cansando muito na chegada. Agora, fiz um treinamento de força e resistência mais apurado. Vamos é ver se está surtindo efeito", comenta o nadador.

Na preparação para a Olimpíada de Londres, Cesar Cielo e outros nadadores da seleção brasileira escolheram o mesmo local que utilizaram antes da disputa dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro, no México. Assim, o grupo chegou nesta quarta-feira na cidade mexicana de San Luis Potosi, que está localizada a cerca de 1.900 metros acima do nível do mar, onde ficará treinando por quase um mês no centro de treinamento de La Loma.

"Escolhemos o local por conhecermos a estrutura, as condições que o centro de treinamento ofereceu antes do Pan. Temos confiança no que vamos encontrar em termos de equipamentos, tanto na piscina, coberta, quanto na parte de musculação. O local, como um todo, atendeu bem às nossas necessidades. É importante nos sentirmos bem", afirmou Cielo, que já tem índice olímpico para disputar as provas dos 50 e 100 metros livre nos Jogos de Londres.

Outros seis nadadores seguiram para esse período de treinos no México - Thiago Pereira, Leonardo de Deus, Henrique Barbosa, Nicholas dos Santos, Tales Cerdeira e Vinícius Waked -, além do técnico Alberto Silva e de alguns profissionais de apoio, como médico, fisiologista e preparador físico. E o fato de treinar em grupo ajuda bastante. "Não só na motivação do dia a dia, mas também pelo fato de estarmos num local isolado", contou Cielo.

"A programação incluía um camping de treinamento nesta época do ano. Como todos gostaram da estrutura encontrada em La Loma quando fizemos a aclimatação para os Jogos Pan-Americanos, foi o local escolhido para esse treinamento", explicou Alberto Silva. "Não pesou o fato de ser na altitude, mas isso acaba ajudando ainda mais, é um desafio extra. O camping é importante para que a cabeça do grupo fique apenas no treinamento", completou o técnico.

Cielo ficará treinando na altitude mexicana até a disputa do Grand Prix de Missouri, de 10 a 12 de fevereiro, nos Estados Unidos. "Será mais um desafio mental e pessoal do que propriamente uma competição contra adversários. Vamos sair da altitude bem estafados, fatigados mesmo, e encontrar rivais que podem estar em blocos diferentes de treinamentos", contou o brasileiro, que pretende nadar uma competição por mês até a Olimpíada em julho.


 

 Cesar Cielo – 2011 tinha tudo para ser um ano complicado para o campeão olímpico dos 50m nado livre. Um exame antidoping feito após o Troféu Maria link, no Rio de Janeiro, acusou o atleta tinha usado uma substância proibida durante a competição. Absolvido pela Federação Internacional de Natação, Cielo calou os críticos vencendo o Campeonato Mundial e conquistando quatro medalhas de ouro e os três recordes no Pan-Americano de Guadalajara.

 

 

 

Fabiana Murer – Bateu ninguém menos que a maior atleta da modalidade da história: Yelena Isinbayeva. Murer conquistou pela primeira vez para o Brasil, no salto com vara, a medalha de ouro em um Mundial de Atletismo de pista aberta.

 

 

 

 

 

 

Basquete Masculino - Conquistou uma vaga nas Olimpíadas após 16 anos. Venceu a Argentina no pré-olímpico, dentro da casa dos hermanos. Um dos grandes responsáveis pelo feito brasileiro é, justamente, um argentino. Rubén Magnano recolocou o país no cenário do basquete internacional. Mesmo sem estrelas da NBA, como Leandrinho e Nenê, a seleção tenta voltar a ser um dos grandes times do esporte.

 

 

 

Anderson Silva - Campeão mundial peso médio do UFC, o lutador um dos responsáveis pela popularização da modalidade no Brasil. Com status de ídolo no país, Anderson, juntamente com Júnior Cigano e os gêmeos Minotauro e Minotouro, conseguiram promover um esporte que reúne várias artes marciais.

 

 

 

 

 

Vasco da Gama – Conquistou a Copa do Brasil, foi vice do Brasileirão e chegou às quartas-de-final da Copa Sulamericana. Se não foi a melhor equipe do ano, foi a mais regular.  Um elenco mesclado entre jogadores experientes, como Juninho Pernambucano, e jovens promessas do futebol brasiliero, como o Bernardo, o Vasco soube superar o susto do AVC sofrido pelo seu treinador Ricardo Gomes. A torcida cruz -maltina espera que 2012 seja tão bom quanto 2011.

Cesar Cielo confirmou nesta quinta-feira o seu favoritismo e venceu a prova dos 100 metros livre no Torneio Open de Natação, que está sendo realizado no Rio, no Parque Aquático Maria Lenk. O campeão olímpico e mundial venceu a prova com o tempo de 48s42 e melhorou o tempo registrado na quarta, quando também triunfou na prova, válida pelo Campeonato Brasileiro Sênior, com 48s52.

Apesar do bom desempenho, Cielo revelou que enfrentou uma situação diferente antes da prova desta quinta-feira, já que acordou atrasado. "É o primeiro passo para a Olimpíada. Perdi a hora para a competição, desliguei o celular para dormir mais cinco minutos. Foi a primeira vez em toda a minha carreira, acontece. Mas o mais importante foi que conseguir te o controle para baixar o tempo", disse Cielo, que já está garantido na prova na Olimpíada de Londres, em entrevista ao SporTV.

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Além da vitória de Cielo, a prova dos 100 metros livre foi marcada pela obtenção do índice olímpico por Nicolas Oliveira. Ele terminou a prova em segundo lugar, com o tempo de 48s71 e superou a marca anterior de Bruno Fratus, que é de 48s72. O Brasil pode levar no máximo dois atletas por prova para os Jogos Olímpicos de 2012.

O resultado de Nicolas Oliveira foi comemorado por Cielo. "Estou mais contente por ele do que por mim. Ele conquistou a vaga e o revezamento vai ficando cada vez melhor para a Olimpíada", disse Cielo, avaliando que o resultado tem relação com a montagem da equipe PRO-16. "Estou muito feliz com eles. A minha hora vai chegar em Londres, por enquanto estou mais ajudando o pessoal".

Cesar Cielo encerrou a sua participação nos Jogos Pan-Americanos com quatro medalhas de ouro conquistadas, mas preferiu exaltar a união dos nadadores brasileiros ao fazer um balanço da sua participação em Guadalajara. Para ele, os atletas estão mais comprometidos entre eles, o que resultou no excelente desempenho obtido neste Pan, com 10 medalhas de ouro, oito de prata e seis de bronze.

"A equipe está de parabéns. Foi uma das poucas competições em que senti que tínhamos um grupo unido, um sempre se preocupando com o outro. Aos poucos estamos aprendendo que isso influencia muito nos resultados. Os Estados Unidos têm essa união como um trunfo e nós agora estamos conseguindo fazer isso com sucesso", afirmou Cielo.

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Campeão dos 50 e 100 metros livre e nos revezamentos 4x100 metros livre e 4x100 metros medley, Cielo dividiu os holofotes em Guadalajara com Thiago Pereira, que conquistou seis medalhas de ouro. Assim, se tornou o brasileiro com mais ouros - 12 - na história dos Jogos Pan-Americanos.

De acordo com Cielo, o recorde de Thiago Pereira serviu de inspiração para aos nadadores brasileiros. "Na água, cada um fez o seu e isso reuniu resultados positivos. Thiago (Pereira) acima de tudo, ele inspirou muita gente. Estava sempre com a gente e não se preocupou com quem ia levar o crédito pelas vitórias".

Cielo revelou que precisou superar dificuldades, como problemas estruturais da Vila Pan-Americana para conseguir bons resultados em Guadalajara. "Em todos os sentidos, agora com essas medalhas no peito, podemos falar que superamos a altitude e qualquer outra adversidade pelo caminho. Várias coisas não foram fáceis, enfrentamos algumas complicações das quais não quisemos falar muito durante a competição para não parecer que estávamos procurando desculpas. Mas agora que passou, podemos comemorar e dizer que a equipe está de parabéns".

O nadador ressaltou a necessidade de uma boa preparação para repetir os bons resultados na Olimpíada de Londres, em 2012. "Agora é pensar nos Jogos de Londres com toda a força e usar toda a vontade de treinar para colocar tudo isso em prática. É hora de mostrar que essa geração veio para ficar e que até 2016, essa vai ser uma geração muito vitoriosa".

Para Cielo, a vitória do revezamento 4x100 metros medley mostra que o Brasil tem chances de ir à final olímpica nesta prova. "Precisamos agora analisar os detalhes para ver onde podemos melhorar para garantirmos uma final olímpica também nessa prova".

Primeira prova da  penúltima noite de finais da natação, o recordista mundial, pan-americano e olímpico, Cesar Cielo garantiu sua terceira medalha de ouro nos 50m livre masculino e bateu o próprio recorde pan-americano com 21.58, seguido do também brasileiro Bruno Fraturs com 22.05 e em terceiro o cubano Hanser Garcia com 22.15.

O antigo recorde fora conquistado no pan do Rio 2007. Já Fratus se recuperou depois de não ter se classificado para a final dos 100m livre no último domingo.

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O resultado dos 200m peito feminino deu Canadá em primeiro com Ashley Mcgregor fazendo 2.28.04 e dobradinha norte-americana com Jo Spencer 2.29.30 e Michelle Mickeehan 2.30.51. Na final B dessa prova o Brasil teve duas represetantes, Michele Shimdt em quarta  com 2.39.22  e Thamy Ventorini em quinto com 2.41.86 .

Já no 200m costas a brasileira Fernanda Alvarenga fez 2.22 terminando em oitava. A norte-americana Elizabeth Pelton bateu o recorde pan-americano com 2.08.99 seguida de Bonnie Brandon (USA) com 2.12.57 e Fernanda Gonzalez (MEX) com 2.13.56. Joana Maranhão estava inscrita para as eliminatórias dessa prova pela manhã, mas pediu dispensa ontem por conta de fadiga e lesões.

A decepção da noite ficou com Gabriel Mangabeira e Kaio Márcio nos 100m borboleta, prova na qual o Brasil tinha chance de mais uma dobradinha. Mangabeira terminou em sexto com 53.24 e Kaio em oitavo com 53.62. O recordista sulamericano Albert Subirats ( VEN) ganhou com 52.37 seguidos dos norte-americanos Eugene Godsoe com 52.67 e Christopher Brady com 52.95.

Amanhã será o último dia da natação, com mais chances de ouro para o Brasil com Thiago Pereira nos 200m costas e no reverzamento 4x100m medley masculino.

Com bastante tranquilidade, Cesar Cielo confirmou o favoritismo e passou para a final dos 50 metros livre com o melhor tempo das eliminatórias. Assim, ele vai disputar na noite desta quinta-feira, no Centro Aquático Scotiabank, mais uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos. Outro nadador brasileiro também garantiu vaga entre os oito melhores da prova: Bruno Fratus.

Atual campeão olímpico e mundial dos 50 metros livre, prova em que também é o recordista mundial, Cielo não precisou nem forçar o ritmo para fazer o melhor tempo nas eliminatórias desta quinta-feira. Mesmo soltando nos metros finais, ele cravou 22s17 - a marca demorou um pouco para ser confirmada por causa de um problema na placa de cronometragem da raia cinco da piscina.

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"As eliminatórias foram tranquilas, agora vamos pensar num tempo bom à noite (na final da prova)", disse Cielo, em entrevista à TV Record, quando confirmou que diminuiu bem o ritmo nos metros finais da sua bateria nas eliminatórias. "Tem que esconder um pouquinho, guardar para a final", revelou o astro brasileiro, ressaltando, porém, o desgaste pela altitude em Guadalajara.

Cielo, inclusive, indicou que existe uma "grande chance" de o Brasil conseguir uma dobradinha na final dos 50 metros livre, marcada para acontecer ainda nesta quinta-feira, a partir das 22 horas (horário de Brasília). Afinal, Bruno Fratus fez o terceiro melhor tempo das eliminatórias (22s44), atrás também do cubano Hanser Garcia, que ficou em segundo lugar com 22s37.

Grande astro da natação brasileira e mundial, Cielo já conquistou duas medalhas de ouro no Pan de Guadalajara: 100 metros livre e revezamento 4x100 metros livre. Além da final dos 50 metros livre, na noite desta quinta-feira, ele terá mais uma chance de ser campeão nesta edição dos Jogos Pan-Americanos, pois disputará também o revezamento 4x100 metros medley.

Grande astro da natação brasileira, Cesar Cielo confirmou o favoritismo e ganhou a medalha de ouro na sua primeira prova nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Até com certa tranquilidade, ele venceu a final dos 100 metros livre, na noite deste domingo, no Centro Aquático Scotiabank, ao cravar o tempo de 47s84 - com isso, bateu o recorde do Pan, que já era dele (48s79).

"Estou morto, o finalzinho da prova durou bastante", admitiu Cesar Cielo, em entrevista à TV Record, logo depois de deixar a piscina. Apesar do cansaço e das dificuldades de nadar na altitude - Guadalajara fica a 1.500 metros acima do nível do mar -, ele bateu com tranquilidade Hanser Garcia (Cuba), prata com 48s34, e Shaune Fraser (Ilhas Cayman), bronze com 48s63.

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Assim, Cesar Cielo repetiu o título dos 100 metros livre conquistado na última edição do Pan, há quatro anos, no Rio. E mostrou sua força na prova em que é recordista mundial (46s91), além de ser medalhista olímpico e mundial. Em Guadalajara, ele ainda busca ganhar mais três medalhas de ouro, nos 50 metros livre e nos revezamentos 4x100 metros livre e 4x100 metros medley.

Um pouco antes da vitória de Cesar Cielo, o Brasil esteve perto de conquistar mais uma medalha na piscina do Centro Aquático Scotiabank. Mas Fabíola Molina terminou em quarto lugar na final dos 100 metros costas, com o tempo de 1min02s04 - a medalha de ouro na prova foi para a norte-americana Rachel Bootsma, com 1min00s37. "Fiz o máximo que eu pude", lamentou a brasileira.

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