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O sudoeste do Japão se preparava nesta quinta-feira (15) para uma intensificação das chuvas que acompanham a passagem do ciclone tropical Krosa, que deixou um morto e várias pessoas levemente feridas. O ciclone também prejudica os transportes em grande parte do país.

O fenômeno, rebaixado pela agência meteorológica japonesa a "tempestade tropical severa" de acordo com critérios internacionais, tocou pouco depois do meio-dia desta quinta-feira a principal ilha do arquipélago, Honshu, na altura do município de Hiroshima.

O ciclone Krosa está acompanhado por rajadas de vento de até 144 km/h. Autoridades citadas pelo canal de televisão público NHK afirmaram que pelo menos 21 pessoas ficaram levemente feridas. A agência de notícias Jiji informou que uma pessoa morreu ao ser arrastada pelas ondas.

"Devemos permanecer vigilantes porque mais chuvas estão previstas para a tarde", afirmou um funcionário do departamento de gestão de desastres naturais da província de Tokushima. As autoridades temem chuvas recordes nas próximas 24 horas.

Mais do que os danos provocados pelo vento, as autoridades alertam para possíveis inundações, marés de tempestades (aumento anormal do nível de água causado pelo ciclone) e deslizamentos de terra.

No município de Oita, 20 pessoas foram socorridas depois que ficaram presas na repentina cheia de um rio. As autoridades emitiram recomendações de evacuação para 580.000 pessoas, principalmente na ilha de Shikoku.

Como medida de precaução, várias empresas cancelaram nesta quinta-feira as viagens de balsa entre as ilhas do sudoeste e algumas conexões ferroviárias de alta velocidade, em particular entre Osaka e Kokura.

Também foram cancelados 760 volos, incluindo mais de 400 das duas principais companhias nipônicas, Japan Airlines e ANA. Algumas fábricas suspenderam as linhas de produção. Eventos esportivos e culturais também foram cancelados.

Um forte ciclone atingiu a pequena ilha de Vanuatu ao sul do Oceano Pacífico deixando pelo menos seis mortos e outras 20 pessoas feridas na madrugada deste sábado na capital Port Vila. O porta-voz do Escritório Nacional de Administração de Desastres, Mishael Garaelulu, disse que o número de mortos e feridos pode crescer já que a comunicação com ilhas adjacentes. O pequeno país no arquipélago das Novas Hébridas está em estado de emergência.

O ciclone tropical Pam provocou destruição com a intensa chuva e ventos e interrompendo a transmissão de energia elétrica. Classificado na categoria 5, o ciclone carregava ventos no centro da tempestade de 250 quilômetros por hora, o mais forte já presenciado no arquipélago desde o ciclone Uma em 1987.

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Os residentes estão em abrigos, mas como o ciclone já deixou a região, alguns voltam as suas casas para recolher o que sobrou. A chuva continua e o serviço de meteorologia de Vanuatu segue alertando para os riscos com o mar agitados, de chuvas torrenciais, inundação e deslizamentos em regiões baixas e próximas a bancos de areia de rios.

Vanuatu fica cerca de 3,5 mil quilômetros ao oeste da Austrália e compreende mais de 80 ilhas no oceano Pacífico. O país tem população de aproximadamente 270 mil pessoas, sendo que perto de 50 mil vivem em Port Vila. A economia de Vanuatu está baseada na agricultura de pequena escala, pesca e serviços financeiros offshore, além do turismo.

Organizações como a Cruz Vermelha, Salve as Crianças e o Escritório para Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas se prepararam durante toda a semana para a passagem do ciclone. Foram abertas escolas, igrejas e hospitais para que os residentes esperassem a passagem do ciclone em áreas rurais, onde as pessoas vivem nas tradicionais cabanas de sapé.

O estado australiano de Queensland irá oferecer apoio na restauração da eletricidade na região. O ciclone causou estragos também nos países vizinhos de Tuvalu, Kiribati e nas ilhas Salomão, embora não haja informações sobre vítimas fatais. Em Tuvalu também foi declarado estado de emergência.

Em Fiji e na Nova Zelândia foi igualmente emitido sinal de alerta. O ciclone deve passar pelas ilhas ao norte de Fiji antes de atingir a costa oeste da Nova Zelândia nas próximas 72 horas. Fonte: Dow Jones Newswire.

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