Tópicos | cidadania italiana

Os filhos 01 e 03 do presidente Jair Bolsonaro  (PL), o senador Flávio e o deputado Eduardo, foram à embaixada da Itália em Brasília nesta terça-feira (8), nove dias após a derrota do pai nas urnas, para avançar no processo para obter a cidadania italiana, segundo o colunista do Metrópoles, Rodrigo Rangel. 

Os irmãos foram à representação diplomática nesta manhã, acompanhados de seguranças. O senador chegou a confirmar ao Metrópoles que está tratando o processo de cidadania. “A minha família tem origem italiana e eu tenho direito de requerer cidadania italiana, o que começou a ser tratado em setembro de 2019”, afirmou.

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No entanto, Flávio negou que esteja pensando em sair do Brasil. “Sou senador da República por mais quatro anos, pretendo disputar a reeleição e, antes que comecem a criar teses mirabolantes, sair do País não é uma opção para mim”, ressaltou. 

O atacante uruguaio Luis Suárez, do Atlético de Madrid, prestou depoimento por videoconferência, neste sábado (19), ao Ministério Público de Perúgia, no âmbito da investigação que apura supostas fraudes em um exame de idioma feito pelo jogador para obter a cidadania italiana.

Segundo relatos apurados pela ANSA, o uruguaio foi ouvido como uma possível testemunha do caso após o promotor Raffaele Cantone emitir um pedido internacional para ele ser ouvido.

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O conteúdo do depoimento foi mantido em sigilo, mas teria sido particularmente "interessante para os investigadores". Suárez foi auxiliado por seu empresário e advogado.

O jogador, 33 anos, fez o exame de italiano em 17 de setembro, na Universidade para Estrangeiros de Perúgia, um dos principais centros de ensino do idioma no país, quando tentava se transferir para a Juventus.

Na época, o MP e a Guarda de Finanças investigavam, desde fevereiro, supostas irregularidades nos processos de cidadania envolvendo a instituição e acabaram gravando conversas telefônicas que indicavam uma possível fraude no exame do atacante.

Segundo o Ministério Público, o conteúdo da prova foi "previamente comunicado" ao uruguaio pela universidade, que chegou a "pré-determinar o resultado e a pontuação do exame para corresponder aos pedidos que haviam sido feitos pela Juventus".

Suárez, que é casado com uma cidadã italiana, poderia obter a nacionalidade caso comprovasse conhecimento ao menos intermediário (nível B1) do idioma. Essa etapa era crucial para garantir sua transferência para a Juve, que não pode mais contratar extracomunitários nesta temporada devido às chegadas do brasileiro Arthur e do americano McKennie.

Ainda de acordo com o MP de Perúgia, "a direção do clube de Turim se movimentou nos primeiros dias de setembro, inclusive nos máximos níveis institucionais, para acelerar o reconhecimento da cidadania italiana para Suárez".

O diretor esportivo da Juve, Fabio Paratici, é investigado por suspeita de falso testemunho no inquérito. Como não haveria tempo de concluir o processo de cidadania antes do fechamento da janela de transferências, o clube acabou desistindo de Suárez e acertou com o espanhol Álvaro Morata. Já o uruguaio trocou o Barcelona pelo Atlético de Madrid.

Nos últimos dias, o caso levou a reitora da Universidade para Estrangeiros de Perúgia, Giuliana Grego Bolli, a renunciar ao cargo.

Da Ansa

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