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A China fechará a Cidade Proibida de Pequim - um dos locais culturais mais reverenciados do país - devido ao crescente medo de um novo vírus do tipo SARS que infectou centenas de pessoas, informou o museu do palácio nesta quinta-feira (23).

O imenso palácio imperial será fechado no sábado (25) até novo aviso "para evitar a infecção causada pelo ajuntamento de pessoas", afirmou a fonte através de sua conta oficial no Weibo, o Twitter chinês.

A China também está interrompendo o transporte público e fechando postos de pedágio em mais duas cidades da província de Hubei, epicentro de um surto mortal de vírus, disseram autoridades nesta quinta-feira.

As autoridades de Xiantao, uma cidade de 1,5 milhão de habitantes, disseram que 30 entradas de postos de pedágio foram fechadas na via expressa Hubei, proibindo a entrada de veículos nas vias.

A cidade de Chibi, com uma população de cerca de 500.000 habitantes, disse que suspenderá seu transporte público, rural, provincial e de condado a partir da meia-noite.

Duas jovens conseguiram circular sem dificuldades em um luxuoso veículo no interior da Cidade Proibida, causando a revolta dos internautas neste sábado (18).

Situada perto da imensa praça Tiananmen, com seis séculos de antiguidade, a Cidade Proibida é a antiga residência dos imperadores e um dos lugares mais emblemáticos da capital chinesa.

Acessível apenas para pedestres, o lugar recebeu 19 milhões de visitantes no ano passado. Na segunda-feira, dia habitual de fechamento, um luxuoso automóvel conseguiu entrar e fazer uma visita privilegiada.

As fotos das duas jovens, de óculos escuros, imortalizando o momento, foram postadas na rede social Weibo - o Twitter chinês. Rapidamente, provocaram a indignação dos internautas, e as fotos acabaram sendo retiradas.

"Mesmo os dirigentes estrangeiros devem descer de seus veículos (para visitar a Cidade Proibida)", destacou uma internauta identificada como Maomao.

"Esse comportamento é doloroso para os cidadãos", reclamou outro internauta, que se somou à onda de críticas contra as visitas privilegiadas que beneficiam alguns grupos na China.

Tesouros da "Cidade Proibida" chinesa - o Palácio de onde reinaram os imperadores das dinastias Ming e Qing e que permaneceu oculta do resto do mundo por 500 anos - serão expostos no Chile, a primeira vez na América Latina.

Símbolo do passado dinástico de uma das culturas mais antigas e importantes da História da humanidade, a mostra exibe 275 peças de pintura, ourivesaria, cerâmica, porcelana e tecidos, com especial ênfase nas coleções do imperador Qianlong, cujo império refletiu um grande esplendor cultural.

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"A China sempre desperta um grande interesse, por ser uma das culturas milenares do mundo, e a possibilidade de aproximar das pessoas objetos que estiveram por 500 anos completamente isolados do mundo tem um interesse particular", explicou à AFP Macarena Murúa, coordenadora da área de exposições do Centro Cultural do Palácio presidencial de La Moneda.

A exposição foi inaugurada na sexta-feira e permanece aberta ao público até 27 de novembro.

Um tribunal de Pequim condenou um fazendeiro chinês a 13 anos de prisão pelo roubo de nove artigos de arte da Cidade Proibida, o antigo palácio imperial fortemente vigiado, que fica na capital chinesa.

A agência oficial de notícias Xinhua News informou que Shi Baikui, de 27 anos, também foi multado em US$ 2.100. Segundo a agência, Shi roubou pequenas bolsas de ouro, de estilo ocidental, e outros objetos em maio de 2011.

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De acordo com informações oficiais, Shi disse ao tribunal que o roubo foi um "impulso de momento". As informações são da Associated Press.

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