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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Pernambuco realiza na noite desta quinta-feira (5) a palestra “A relação da nova classe média com as MPEs”. O público são empresários de micro e pequenos empreendimentos. O evento ocorre no horário das 19h, no auditório do Sebrae, que fica na rua Tabaiares, 360, no bairro da Ilha do Retiro, no Recife.

Consumo, comportamento, valores e comunicação dos diferentes tipos de consumidores brasileiros são alguns dos temas que serão abordados na palestra. Os interessados ainda podem se inscrever pelos telefones 81 2101-8550 ou 2101-8551.

Serviço:

Palestra “A relação da nova classe média com as MPEs”

Local: Auditório do Sebrae, na rua Tabaiares, 360, no bairro da Ilha do Retiro, no Recife

Horário: 19h

Inscrições pelos telefones 81 2101-8550 ou 2101-8551.

“A relação da nova classe média com as MPEs” é o tema da palestra promovida pelo Sebrae Pernambuco no dia 5 de julho, às 19h. O evento, destinado, principalmente, a empresários de micro e pequenas empresas (MPEs), acontece no auditório da sede da entidade, na rua Tabaiaras, 360, Ilha do Retiro, Recife. A palestra será ministrada por Renato Meirelles, sócio-diretor da Data Popular, empresa que produz conhecimento sobre o mercado popular no Brasil.

O evento faz parte do Sebrae Mais, programa para empresas avançadas. Serão abordados assuntos como consumo, comportamento, valores e comunicação dos diferentes tipos de consumidores brasileiros e a relação da nova classe média com o microempreendedorismo. Também haverá apresentação de cases.

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As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelos números: 81 2101-8550/ 2101-8551.

Renato Meirelles 

Publicitário com MBA em gestão de negócios pela ESPM, é colunista de diversas revistas e editor do site braildeverdade.com. No Data Popular, conduziu mais de 200 estudos sobre o comportamento do consumidor de baixa renda no Brasil. Já atendeu clientes como C&A, Unibanco, P&G, Gol, Positivo Informática, Grupo Sílvio Santos, Banco IBI, Klabin Segall, Pernambucanas, Casas Bahia, Portal Terra, Camargo Corrêa, entre outros.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Pernambuco realizará a palestra “A relação da Nova Classe Média com as MPEs”. O evento ocorrerá no dia 5 de julho, no auditório da sede do Sebrae, que fica localizado no bairro da Ilha do Retiro, no Recife.

O público alvo do evento são micro e pequenos empresários. No encontro será debatido o consumo, comportamento, valores e comunicação dos diferentes tipos de consumidores brasileiros e a relação da nova classe média com o microempreendedorismo.

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O sócio-diretor da Data Popular, empresa que atua com o mercado popular no Brasil, é o responsável pode conduzir a palestra. As inscrições para o encontro devem ser feitas gratuitamente por meio dos telefones (81) 2101-8550 / 8551.

O ano de 2011 deve terminar com final feliz para a indústria brasileira do turismo, com perspectiva de alta de cerca de 20% no faturamento das agências e operadoras de viagens. O segmento recebeu um impulso com o surgimento de novos consumidores que chegaram à classe média nos últimos anos e colocaram o turismo no seu orçamento familiar. Pacotes e produtos especiais foram montados para atender essa nova demanda, que cada vez mais vai exigir do governo e da iniciativa privada a construção de uma infraestrutura suficiente para acolher essa expansão.

É na classe média que está a justificativa da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) para o crescimento de 20% previsto para este ano. O alto nível de emprego no País significa para o turismo, além de renda disponível, que mais trabalhadores possuem o benefício das férias regulamentadas. E nada combina mais com férias do que viagens. "A classe C está se inserindo no turismo tanto doméstico quanto internacional", afirma o presidente da entidade, Marco Ferraz. "O turismo está se tornando necessidade na cesta de consumo das famílias", completa.

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Em 2010, as associadas da Braztoa transportaram 4,7 milhões de passageiros, com faturamento de R$ 7,5 bilhões. A expectativa é de que 2011 feche com 5,5 milhões de turistas e retorno de R$ 9 bilhões. Para 2012, a crise econômica internacional deve provocar algum transtorno, mesmo assim, o crescimento deve ficar acima dos 10%, um avanço, segundo Ferraz, "protegido" pela classe média brasileira. A urgência, afirma o presidente da Braztoa, é por investimentos em infraestrutura, como construção de aeroportos, reforma de estradas e ampliação da rede hoteleira. "A Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 vão ajudar o governo e a iniciativa privada a investir em infraestrutura".

O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Antonio Azevedo, conta que para atingir a classe média, as empresas oferecem produtos mais em conta e com prazos mais extensos para o consumidor pagar. E para isso necessitam de crédito. "A classe média compra com base no valor que vai comprometer a sua renda mensal. Dividido em dez vezes, um pacote de R$ 1.000 fica diluído no orçamento familiar", exemplifica. "Medidas do governo para expansão do crédito são fundamentais".

O ponto negativo do setor em 2011, na opinião do presidente da Abav, ficou no campo político. Azevedo reclama da gestão de Pedro Novais (PMDB-MA), que começou o governo Dilma Rousseff como ministro do Turismo. Ele diz que o peemedebista não conhecia o setor quando assumiu o cargo em janeiro. "A indústria do turismo não depende só do ministério, mas se não existe medidas governamentais para desenvolver a infraestrutura turística o setor inteiro fica prejudicado", afirma. Novais deixou o comando da Pasta em 14 de setembro após denúncias de uso irregular de recurso público.

As empresas precisam se preparar melhor para atender às necessidades e aos desejos da nova classe média, camada que detém a maior parte do poder de compra no país. Segundo estudo divulgado pelo Data Popular, 53,9% da população brasileira está na chamada classe C, com renda per capita mensal entre R$ 324 e R$ 1,4 mil. A classe C será responsável por 44,3% dos gastos das famílias este ano, com um poder de compra de R$ 2,3 trilhões.

“É uma massa enorme de consumidores que vêm de um passado de pobreza e que, agora, estão conseguindo consumir e já se tornaram maioria em vários segmentos”, disse o pesquisador do Instituto Data Popular João Paulo de Resende. “Essas empresas têm que entender que agora elas estão lidando com um público que não é o mesmo que sustentava o negócio delas há dez anos”. Em 2001, a classe C representava 38,6% da população e 25,8% do consumo.

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Para atender a essa demanda, o pesquisador sugere que as empresas não busquem apenas novos produtos e serviços para oferecer a esse novo público, mas que mudem, também, a forma de atendimento. “Para alguns mercados é muito importante ter uma clareza, um simplicidade maior do que se tinha antes para se relacionar com esse cliente”. Resende lembra que muitas dessas pessoas têm origem humilde e nunca viajaram de avião, por exemplo.

Além disso, a classe C tem aspirações próprias e não busca simplesmente repetir o padrão de compra das classe mais altas. “As empresas precisam entender isso para conseguir criar estratégias eficientes para atrair esse público”, assinala o pesquisador.

O problema é que há um descompasso entre o que pensam esses novos consumidores e as estratégias das empresas, que se revela nos dados da pesquisa do Data Popular. De acordo com o levantamento, 26% das empresas acreditam que o preço é o fator mais importante na escolha de um produto, um pensamento compartilhado por apenas 17% dos consumidores populares. No entanto, enquanto 44% dos entrevistados desse grupo de consumo disseram dar mais importância à qualidade do que ao preço, só 18% das empresas defenderam esse ponto de vista.

O pesquisador destacou que o consumo da classe média ascendente deverá se expandir para serviços como alimentação fora de casa, lazer e viagens. De acordo com Resende, com a melhoria de vida, as famílias primeiro buscaram comprar itens básicos que não tinham, como eletrodomésticos. Agora, além de buscar outros bens e serviços, também querem melhorar a qualidade dos itens que já consomem, "Elas não vão passar a comer mais, mas comer melhor”, explicou o pesquisador.

Nos últimos cinco anos, a inflação dos serviços tem ficado acima da inflação total, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 12 meses até setembro, a inflação dos serviços ficou em 9,84% e o IPCA acumula alta de 7,31%.

"Neste ano e no próximo não deverá ser diferente", diz o economista da consultoria Tendências Thiago Curado, lembrando o elevado nível de indexação, na casa de 40%, que persiste na economia, sustentado especialmente pelo salário mínimo. Para um IPCA projetado pela consultoria de 6,6% em 2011 e de 6% em 2012, ele estima que os preços dos serviços devem subir 8,5% a cada ano.

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A dificuldade de reduzir a inflação de serviços se deve ao aumento da própria procura por serviços, mantida em boa parte pela nova classe média, que mudou a estrutura social do País. "Entre 2003 e 2011, cerca de 40 milhões de pessoas terão ingressado na classe média", calcula o coordenador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri.

Com mais emprego e renda no bolso, proporcionada pelo próprio setor de serviços, essa população emergente ampliou sua lista de despesas, que anteriormente estava concentrada em produtos. Com isso, ajuda a manter a demanda aquecida por serviços. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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