Tópicos | Complexo da Papuda

Foi constatado que 180 presos do Centro de Detenção Provisória (CDP), do Distrito Federal, estão com escabiose, conhecido popularmente como sarna. O único medicamento para tratamento da doença de pele está em falta no sistema. Por conta disso, o presídio liberou que visitantes levem o remédio aos presos até que a compra emergencial do medicamento seja feita pelo sistema prisional.

A sarna se espalhou no Complexo Penitenciário da Papuda, localizado no Distrito Federal. A identificação aconteceu quando promotores do Núcleo de Controle de Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri) encaminharam ofício à Gerência de Saúde Prisional da Secretaria de Saúde para que a doença não se espalhasse.

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Segundo o Correio Braziliense, uma equipe do Centro de Detenção Provisória realizaram um mutirão de atendimento, além de higienização das celas, alas e o início do processo administrativo para implementação de lavanderias no sistema.

Delúbio Soares saiu da prisão pela primeira vez desde que se entregou à Polícia Federal há pouco mais de dois meses. Por volta de oito horas da manhã desta segunda-feira (20), o ex-tesoureiro do PT chegou ao escritório da Central Única dos Trabalhadores, em Brasília, onde vai atuar como assessor da direção nacional da entidade.

Condenado a seis anos e oito meses de prisão, além de uma multa de R$ 466,8 mil, Delúbio poderá trabalhar durante o dia, de segunda a sexta-feira. No fim do expediente, ele precisará voltar para o Centro de Progressão Penitenciária. A permissão de trabalho foi concedida na última quinta-feira (16) pelo juiz da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal Bruno André Silva.

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Às 10h30, dois agentes da Secretaria do Sistema Penitenciário do DF saíram do edifício onde fica o escritório da CUT, mas não falaram com a imprensa.

Prestes a perder o mandato parlamentar, o deputado federal Natan Donadon (sem partido/RO), condenado a 13 anos, 4 meses e 10 dias de reclusão por formação de quadrilha e peculato, faz 46 anos neste sábado, 27, e, no dia seguinte, completará um mês de encarceramento na Penitenciária do Distrito Federal I, no Complexo da Papuda. No presídio, Donadon vem despertando a curiosidade dos internos, por ser o primeiro deputado desde a Constituição de 1988 a dividir uma ala com criminosos condenados pelos mais diversos crimes. E passa boa parte do tempo contando sua trajetória política aos "novos colegas". Entre os carcereiros, Donadon não é chamado de "excelência" e sim de "interno Natan". Para os detentos, o ex-peemedebista é simplesmente Natan.

Instalado numa cela individual considerada "confortável", Donadon não tem nenhum contato físico com os vizinhos de ala. Mas, da própria cela, consegue conversar com os outros detentos e falar sobre sua condenação e sobre a vida de parlamentar. Apesar da fase difícil de adaptação, o parlamentar considera bom seu convívio com os demais presos, não lamenta sua vida no presídio, não dá sinais de depressão e está bem fisicamente. Além disso, ele tem causado uma boa impressão entre os presos e os funcionários da Papuda por sua simpatia e educação.

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Apesar do bom convívio na Papuda, sua família fez chegar aos ouvidos dos ex-colegas de Câmara dos Deputados que ele estava enfrentando a provocação dos detentos e que temia o momento em que fosse transferido para uma cela coletiva. "A preocupação da família é normal", disse com exclusividade ao Broadcast Político, serviço de informação política em tempo real da Agência Estado, o sobrinho do deputado Marco Antonio Donadon. À direção do presídio, o parlamentar negou a informação e ouviu que não há perspectiva de transferência para uma cela coletiva por "questão de segurança".

O "interno Natan" está numa área para 20 presos, com uma biblioteca por bloco, celas em concreto com colchão, espaço para livros e sua Bíblia (ele é evangélico), além do solário, onde toma suas duas horas diárias de banho de sol. Ele também trocou o terno e gravata de parlamentar por roupas brancas simples, o "uniforme informal" da Papuda, providenciado por parentes. Sem regalias, ele não recusa as "quentinhas" fornecidas por uma empresa terceirizada. Na próxima quarta-feira, 31, dia de visita, Donadon não poderá comemorar seu aniversário com bolo porque o doce é vetado pela segurança do presídio.

Enquanto o deputado se adapta à nova vida, sua mulher, Rosângela, e seus dois filhos buscam uma nova residência em Brasília. A família já recebeu a ordem para desocupar, até o dia 11 de agosto, o apartamento funcional onde vivem na Asa Norte. A família decidiu ficar no Distrito Federal durante o tempo em que o deputado permanecer preso na Papuda. Donadon terá de cumprir pelo menos dois anos e dois meses em regime fechado para poder se beneficiar da progressão de pena.

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