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Uma casa de três pavimentos desabou no Complexo de Favelas do Lins, na zona norte do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (1º). Uma pessoa morreu e outras cinco ficaram feridas.

A morte foi confirmada pelo secretário de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio, Leandro Monteiro. "Infelizmente tivemos um óbito, mas conseguimos retirar dos escombros cinco vítimas com vida", escreveu Monteiro no Twitter.

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Bombeiros dos quartéis do Grajaú e de Vila Isabel, bairros próximos à comunidade da Cotia, uma das 11 que compõem o Complexo do Lins, foram acionados por volta das 19h50 desta segunda.

No local, os bombeiros encaminharam de imediato duas vítimas para o hospital. Uma terceira pessoa já havia sido socorrida. Outras duas seguiram soterradas, mas foram localizadas com vida poucas horas depois. A sexta pessoa foi encontrada já sem vida. Por volta das 22h30, o trabalho, que envolveu dezenas de homens e cães farejadores, foi encerrado.

Uma mulher e duas crianças foram levadas para o Hospital do Andaraí, na zona norte. Parte da Estrada Grajaú-Jacarepaguá, via expressa que liga as zonas norte e oeste do Rio e corta a região do acidente, foi fechada para que a operação de resgate acontecesse. Ainda não estão claras as causas do desabamento.

Uma jovem grávida de seis meses, identificada como Kathlen de Oliveira Romeu, morreu nesta terça-feira (8), após ser baleada durante confronto entre a polícia e criminosos no Complexo do Lins, Rio de Janeiro. 

A jovem chegou a ser socorrida para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu aos ferimentos. Após a morte, algumas pessoas protestaram e afirmaram em entrevista à Voz das Comunidades que a vítima estava indo visitar alguns familiares, no momento que foi baleada.

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Ainda conforme testemunha, os policiais entraram atirando na comunidade. "Eles fazem isso todo dia. Não querem saber se tem morador, se tem criança e nós não temos o direito de ir e vir. Nem todo mundo que está na favela é bandido", disse mulher que se apresentou como amiga da vítima.

Cerca de 4 mil homens das Forças Armadas e das polícias Civil e Militar fazem nesta quarta-feira (11) uma operação em comunidades das zonas norte e sul do Rio de Janeiro. Segundo nota divulgada pelo Comando Conjunto, que reúne o Exército, a Marinha e Aeronáutica, os militares estão nas comunidades do Complexo do Lins, na zona norte, e nas comunidades do Pavão-Pavãozinho, Cantagalo, Babilônia e Chapéu Mangueira, na zona sul.

Ainda de acordo com o Comando Conjunto, a operação é uma das medidas implementadas pela intervenção federal na segurança do Rio, iniciada em fevereiro deste ano, e envolve ações de cerco, patrulhamento, remoção de barricadas, revistas de pessoas e de veículos e checagem de antecedentes criminais. Mandados judiciais estão sendo cumpridos pela Polícia Civil.

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Participam dos trabalhos 3.700 militares das Forças Armadas, 200 policiais militares e 90 policiais civis, que são apoiados por veículos blindados, aeronaves e equipamentos de engenharia. A auto-estrada Grajaú-Jacarepaguá está interditada por causa da operação, segundo o Centro de Operações da prefeitura do Rio.

As Forças Armadas fazem nesta terça-feira (27) uma operação conjunta com policiais no Complexo do Lins, na zona norte do Rio de Janeiro. Os militares fazem cerco, estabilização da área e desobstrução de vias.

Os policiais civis cumprem mandados de prisão e os policiais militares fazem bloqueios para evitar a fuga de criminosos. Participam da ação 3.900 homens, sendo 3.400 militares, 150 policiais civis e 350 policiais civis, com o apoio de blindados, aeronaves e equipamentos de engenharia.

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Algumas ruas e acessos na região poderão ser interditados e setores do espaço aéreo poderão sofrer restrições temporárias para aeronaves civis. Não há interferência nas operações dos aeroportos. A operação é uma das medidas da Intervenção Federal na Segurança Pública.

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