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Os empresários Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, ex-sócios do publicitário Marcos Valério, condenados no caso do mensalão, apresentaram ontem, 13, à imprensa o resultado de uma perícia financeira que contrataram para apurar se a agência de publicidade DNA prestou os serviços pelos quais recebeu R$ 73,8 milhões do fundo Visanet entre 2003 e 2004, dinheiro que, segundo decidiu o STF, foi desviado para parlamentares.

Segundo o perito Silvio Simonaggio, autor do parecer, "os documentos permitem concluir que é impossível, não é materialmente razoável, entender que o total de R$ 73,8 milhões não foi utilizado para a finalidade de fomento e divulgação dos produtos com a bandeira Visa".

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Simonaggio levou em conta as autorizações emitidas pelo Banco do Brasil para a DNA efetuar os pagamentos dos serviços; os planos de mídia, as notas fiscais, faturas, recibos e guias de impostos emitidos pelos prestadores de serviços e fornecedores de materiais; e comprovantes de pagamentos.

Para o perito, ao menos R$ 63 milhões, ou 85% do total, foram repassados a fornecedores e prestadores de serviços - Hollerbach e Paz dizem que o restante dos comprovantes está em poder do Banco do Brasil, da Cielo e do Instituto de Criminalística da Polícia Federal. Eles solicitaram, por meio de seus advogados, que o material seja enviado pelos três órgãos para a complementação da perícia.

Eles sustentam que o dinheiro foi efetivamente empregado em ações conhecidas como as campanhas do Ourocard na TV, patrocínios de atletas famosos como Gustavo Kuerten, Adriana Behar e Shelda, e em ações em aeroportos e mobiliário urbano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente ucraniano, Viktor Yanukovych, perdoou o ex-ministro do Interior, Yuriy Letsneko, que havia sido condenado a quatro anos de prisão por abuso de poder. Após comunicado emitido neste domingo, Letsneko, que é aliado próximo da ex-premiê Yulia Tymoshenko, foi visto em liberdade, de acordo com fontes citadas pela agência de notícias France Presse.

O presidente da Ucrânia assinou um decreto perdoando seis pessoas condenadas no país, incluindo o também ex-ministro Georgy Filipchuk, do Meio Ambiente. As informações são da Dow Jones.

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Um casal de brasileiros que comandava uma rede de facilitação da entrada de imigrantes ilegais nos Estados Unidos foi condenado nesta quinta-feira (21) em Miami, informou o Departamento de Justiça.

Juliana Rose Tomé-Froes, 36 anos, e seu marido, Fábio Rodrigues Froes, 49, montaram uma complexa rede de tráfico de imigrantes ilegais com atuação em Paris, Londres e Bahamas, entre outubro de 2008 até sua prisão em setembro de 2010.

Por um preço médio de 16.000 dólares, o casal tirava seus "clientes" do Brasil mediante um falso itinerário turístico. Depois de suas paradas na Europa, os imigrantes chegavam às Bahamas, onde eram transportados em pequenas lanchas até o solo americano.

Juliana Rose fue condenada a 60 meses de prisão e seu marido a 46 meses, informou o comunicado.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, solicitou nesta quarta-feira (19) ao Supremo Tribunal Federal a prisão imediata dos condenados por envolvimento com o esquema do mensalão. De plantão no STF durante o recesso do Judiciário, o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, já havia dito que vai examinar o requerimento.

Antes de o pedido ser feito, Gurgel afirmou pela manhã que é importante executar a decisão condenatória do STF. Para ele, não é adequado esperar o julgamento dos eventuais recursos dos condenados para somente depois decretar as prisões. "A grande urgência que existe é de dar efetividade à decisão do Supremo. Esse esforço magnífico que foi feito pelo Supremo no sentido de prestigiar de forma importantíssima os valores republicanos não pode agora ser relegado aos porões da ineficiência. Não podemos ficar aguardando a sucessão de embargos declaratórios. Haverá certamente a tentativa dos incabíveis embargos infringentes", afirmou.

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Gurgel comentou o fato de alguns condenados, entre os quais o ex-ministro José Dirceu, terem pedido nesta semana ao STF que o plenário decida sobre o pedido de prisão e não somente o relator e presidente do tribunal, Joaquim Barbosa. "A análise que eu faço é que o Ministério Público, tal como a defesa, é protegido constitucionalmente", disse.

Nesta quarta foi a última sessão plenária do Supremo. O tribunal voltará a se reunir para julgamentos em fevereiro. Até lá, os pedidos urgentes serão decididos pelo ministro de plantão na Corte. De hoje até meados de janeiro o responsável pelo plantão será Joaquim Barbosa. Depois o plantão ficará com o vice, Ricardo Lewandowski. Joaquim Barbosa disse que poderá analisar monocraticamente o pedido de Gurgel.

O procurador-geral havia afirmado pela manhã que iria entregar o parecer solicitando as prisões ainda nesta semana no Supremo. Ao ser questionado se haveria urgência para decretar prisões no meio do recesso do Judiciário, Joaquim Barbosa disse: "O critério é haver fundamento para o pedido, vamos ver o que ele vai alegar."

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, pode decidir sozinho se determina prisão imediata para os condenados no julgamento. O pedido havia sido feito ainda no início da apreciação do processo, em agosto, pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Mas, na sessão desta segunda-feira (17), o chefe do Ministério Público Federal recuou da intenção inicial de pedir ao plenário que decidisse a questão após a conclusão do julgamento. O caso deve ser apreciado por Joaquim Barbosa durante o recesso do Judiciário.

"Quero aguardar a conclusão do julgamento, aí farei (o pedido) por uma petição que exporá de forma mais adequada a pretensão do Ministério Público e seus fundamentos. Mas apenas após a conclusão do julgamento", anunciou Roberto Gurgel, na sessão desta segunda do plenário. O procurador-geral não informou se o pedido será apresentado até a quarta-feira (19), dia da última sessão do plenário do Supremo antes das férias forenses. Caso isso ocorra, é dado como praticamente certo que a decisão do pedido ficará nas mãos de Joaquim Barbosa.

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O relator do mensalão disse que, se o pedido for mesmo apresentado durante o recesso do Judiciário, ele poderá, sim, tomar a decisão. "Posso decidir sozinho, claro", afirmou. Joaquim Barbosa ressaltou que, pelo regimento interno do Supremo, esse tipo de decisão é de competência do presidente da Corte e não precisa ser submetido à apreciação dos demais ministros. Questionado se pretende decidi-la se ela chegar no recesso, o presidente do STF respondeu: "Pretendo não, só faço o que é o meu dever fazer. Não vou deixar para as calendas".

A decisão sobre prisão imediata atinge 22 dos 25 réus considerados culpados pelo tribunal. Onze deles, entre eles o ex-ministro José Dirceu, o empresário Marcos Valério e o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), foram condenados a regime de cumprimento de pena inicialmente fechado, ou seja, terão de passar pelo menos um sexto da pena na prisão. Outros onze, como o ex-presidente do PT José Genoino e o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), a regime semiaberto, em que se dorme na prisão. Apenas três réus - o ex-secretário do PTB Emerson Palmieri, o ex-líder do PMDB José Borba (PR) e o empresário Enivaldo Quadrado - foram condenados a regime aberto, no qual terão de cumprir penas restritivas de direitos.

O presidente do Supremo comentou com os jornalistas que, nos nove anos de tribunal, não tem informação sobre se o a Corte já aceitou um pedido desses. Joaquim Barbosa lembrou que, nas turmas - colegiados formados por cinco ministros -, pedidos como esse tipo já foram aceitos. Mas ele disse que isso ocorreu em situações em que os réus usavam os recursos para tentar adiar a execução da pena.

Joaquim Barbosa não quis responder se vê necessidade da prisão imediata aos condenados no mensalão. "Deixa a pessoa constitucionalmente interessada formular, não vou me antecipar aos problemas", disse. O ministro disse que cabe recurso ao plenário da decisão que ele eventualmente vier a proferir.

A juíza Marinês Marques Viana acabou de ler a sentença dos acusados da morte da alemã Jennifer Kloker, assassinada em fevereiro de 2010. Durante a leitura a juíza afirmou que Delma Freire é fria e calculista, além de ser uma péssima mãe, e de ter uma “índole maléfica”.

A pena definida para ré é de 32 anos em regime fechado. Pablo Tonelli, companheiro da vítima, terá pena de 25 anos e seis meses. Ferdinando Tonelli (sogro de Jennifer) também cumprirá pena de 25 anos e seis meses em regime fechado. Dinarte de Medeiros (irmão de Delma) colaborou com as investigações e por isso teve a pena diminuída em seis anos, ele cumprirá pena de 14 anos e quatro meses em regime fechado.

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No final da sessão, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) relatou que “a justiça foi feita”.

O presidente do PT, Rui Falcão, disse que integrantes do partido devem se organizar para auxiliar os filiados condenados no processo do mensalão a pagar as multas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Falcão afirmou que ele contribuirá com recursos próprios por considerar os valores "desproporcionais". O partido concluiu, na sexta-feira, a reunião de seu diretório nacional com a aprovação de uma resolução afirmando que as denúncias de corrupção são uma tentativa de desestabilizar a legenda.

"Já ouvi manifestação de inúmeros companheiros de que todos vão se cotizar, até porque os companheiros não têm como pagar essas multas totalmente desproporcionais aos crimes que lhe são imputados", disse Falcão. "Se houver manutenção das multas, se houver essa cotização e se me pedirem uma participação, dentro dos meus meios, eu vou contribuir", completou.

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Condenado a 10 anos e 10 meses de prisão e a pagar uma multa superior a R$ 600 mil, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu participou dos dois dias de reunião. O deputado federal João Paulo Cunha e o ex-presidente da legenda José Genoino, apesar de estarem entre os 87 membros do diretório nacional, não compareceram ao encontro em Brasília. O outro condenado petista, Delúbio Soares, não é membro do comando.

Segundo Rui Falcão, Dirceu concordou com a não inclusão no texto final de uma proposta que previa insuflar a militância do partido a atacar o STF e não reconhecer o julgamento. O presidente do PT lembrou que o partido já se manifestou sobre o tema reportando como "política" e "injusta" a forma como o Supremo julga o processo. Ele reafirmou ainda que cabe ao partido aplicar o estatuto e que a regra que prevê a expulsão de condenados por crimes infamantes não será aplicado neste caso.

Porto Seguro

O presidente do PT negou ainda informação publicada na revista Veja de que teria pedido para o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira, preso na Operação Porto Seguro da Polícia Federal, receber o ex-senador Gilberto Miranda. Falcão disse que não conhece Vieira. Entre os alvos da investigação está a movimentação de Miranda para conseguir regularizar a situação de uma ilha que ocupa no litoral paulista. Sobre a atuação da ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, indiciada na Operação, Falcão afirmou que o PT não tem nada a ver com a investigação feita pela PF.

 

#ET

A campanha de José Serra (PSDB) começou a distribuir ontem 200 mil panfletos que ligam uma foto de Fernando Haddad (PT) a imagens de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, petistas condenados no julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal. Também aparece no folheto o deputado Paulo Maluf (PP), que apoia Haddad e é acusado de ter desviado dinheiro público para paraísos fiscais.

O panfleto trata com ironia o slogan "Pense novo", da campanha de Haddad. Acima das fotos, há uma interrogação sobre o lema e, abaixo das imagens, o texto: "Agora, pense de novo. É isso que você quer para SP?". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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