Tópicos | conservadora

A rede social Parler processou nesta segunda-feira (11) a Amazon, que a eliminou da Internet ao cortar o acesso a seus servidores devido a mensagens reiteradas de incitação à violência.

A Parler, que considera que a decisão foi tomada por razões políticas e com o objetivo de reduzir a concorrência em benefício do Twitter, pediu aos tribunais uma ordem provisória contra a Amazon, obrigando o grupo a reabrir os seus servidores.

##RECOMENDA##

A Parler ficou offline desde o primeiro minuto desta segunda-feira após a decisão da Amazon de impedi-la de acessar os dados que armazena em seus servidores, após a invasão ao Congresso dos EUA na última quarta-feira.

O Google e a Apple já a removeram de seus serviços de upload de aplicativos. Os gigantes da tecnologia consideraram sua política de moderação de conteúdo ineficiente.

A Parler cresceu rapidamente depois que o Twitter fechou permanentemente a conta do presidente Donald Trump na sexta-feira.

No sábado, o app da Parler foi o mais baixado da Apple. A decisão da Amazon "equivale a desconectar um paciente do suporte vital. Isso aniquilará a empresa no momento em que estava crescendo", disse a Parler em sua ação.

O presidente da Parler, John Matze, disse no domingo que seu aplicativo não aprova ou tolera a violência.

A Parler "proíbe explicitamente qualquer mensagem que incite ou ameace a violência e qualquer outra atividade que viole a lei", disse ele.

Lançada em 2018, a Parler funciona como o Twitter. A rede atraiu, especialmente em seus primeiros dias, usuários ultraconservadores e de extrema direita. Atualmente também acolhia as vozes dos republicanos mais tradicionais.

Em evento marcado para acontecer no próximo sábado (16) na Vila Mariana, em São Paulo, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL) se prepara para lançar uma “nova versão” da União Nacional dos Estudantes (UNE), denominada União Nacional dos Estudantes Conservadores (Unecon). A cerimônia de abertura promete promover o concurso “Vá Estudar História”, que premiará o vencedor com o livro “A Verdade Sufocada”, de autoria do torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, apontado como responsável por crimes na ditadura pelo Estado brasileiro através da Comissão Nacional da Verdade. Fundada em 1938, a UNE foi um dos principais focos de resistência estudantil contra a ditadura militar, tendo sua sede incendiada pelo militares no dia 1 de abril de 1964, dia do golpe contra o presidente eleito Jango Goulart, e diversos filiados mortos e torturados pelo regime.

O evento oficial do lançamento no Facebook afirma que as inscrições foram encerradas “devido à lotação”. O deputado Douglas Garcia, que é estudante de direito e terá a responsabilidade de ministrar uma palestra sobre “como organizar os estudantes conservadores nas instituições de ensino”, disse ao colunista Fábio Zanin, da Folha de São Paulo. Segundo Garcia, a Unecon será uma aliada do astrólogo Olavo de Carvalho. “O professor foi muito importante na minha formação intelectual”, resumiu.

##RECOMENDA##

Garcia comentou ainda que o objetivo da Unecon não é substituir a UNE, mas tomá-la por dentro, através de uma espécie de partido da direita estudantil. O deputado ingressou na política através das mobilizações de 2013 e foi eleito com 74.351 votos. Em 2016, criou a Direita São Paulo e chegou a promover um bloco de carnaval chamado “Porão do DOPS”, que apoiava abertamente a ditadura militar. A agremiação foi impedida de desfilar pelo Ministério Público.

A onda conservadora que elegeu Jair Bolsonaro (PSL) presidente se espalhou pelos governos estaduais. Ao todo, 14 dos novos governadores se elegeram com discurso marcadamente vinculado à direita. Os partidos da direita e do centro fizeram ao todo 18 executivos estaduais. A fragmentação partidária presente no Congresso se estendeu aos executivos estaduais: ao todo, 13 partidos elegeram governadores em 2018, ante nove legendas em 2014.

Desse grupo de 18 governadores, 13 declararam voto ou apoio ao presidente eleito durante a campanha. O PSL, partido de Bolsonaro, elegeu três governadores - Santa Catarina (Comandante Moisés), Rondônia (Coronel Marcos Rocha) e Roraima (Antonio Denarium).

##RECOMENDA##

Também declararam apoio a Bolsonaro três tucanos (João Doria, Eduardo Leite e Reinaldo Azambuja), os dois governadores do DEM (Ronaldo Caiado e Mauro Mendes), os dois do PSC (Wilson Lima e Wilson Witzel), Romeu Zema (Novo), Gladson Cameli (PP) e Ratinho Junior (PSD). A centro-direita completa esse grupo com Mauro Carlesse (PHS), reeleito para governar o Tocantins.

Quatro outros governadores eleitos por partidos do centro ou apoiaram o candidato derrotado Fernando Haddad (PT) - caso de Belivaldo Chagas (PSD, eleito em Sergipe em coligação com o PT) e Renan Filho (MDB, reeleito em Alagoas) - ou ficaram neutros no segundo turno, como ocorreu com os emedebistas Ibaneis Rocha (DF) e Helder Barbalho (PA).

Nordeste

A onda conservadora ficou afastada apenas da Região Nordeste, onde todos os eleitos apoiaram Haddad. Foi ali que o PT conseguiu reeleger três governadores já no primeiro turno - Camilo Santana, no Ceará, Rui Costa, na Bahia, e Wellington Dias, no Piauí - e eleger neste domingo um quarto, Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte).

O PT foi o partido que mais elegeu governadores. E esse ponto dá a dimensão do tamanho da fragmentação partidária nesta eleição. Em 2014, o MDB fez sete executivos estaduais. Naquele ano, o PT havia conquistado cinco Estados, mesma quantidade obtida então pelo PSDB. Os três partidos que juntos haviam eleito a maioria dos governadores (17) conquistaram em 2018 dez executivos estaduais.

Depois do PT, os partidos que mais elegerem governadores neste ano foram o PSL de Bolsonaro, o PSB, o PSDB e o MDB, cada um com três. Outros três partidos do centro-direita - DEM, PSD e PSC -, que compõem o Centrão no Congresso, conseguiram eleger dois governadores cada um. Os socialistas e os democratas são os dois únicos partidos que terminaram a eleição de 2018 com o mesmo número de governadores eleitos em 2014.

A fragmentação fica ainda mais evidente quando o quadro atual é comparado com o registrado após as eleições de 2010. Naquele ano, apenas seis legendas conseguiram eleger governadores - PSDB, MDB, PSB e PT reuniam 24 dos governadores eleitos. Os tucanos eram então o maior partido nos Estados - tinham oito -, seguido pelo PSB (6) e pelo PT e MDB, cada um com cinco.

Sobravam então três governos, divididos entre o DEM (2) e PMN (1). Desta vez, cinco partidos conquistaram um único executivo estadual: o PP (Acre), o Novo (Minas), o PHS (Tocantins), o PDT (Amapá) e o PCdoB (Maranhão).

Renovação

A renovação também foi a marca dessa eleição. Ao todo, 15 governadores eleitos são de legendas diferentes das que haviam conquistado os executivos estaduais em 2014. Houve dez reeleições neste ano, e o partido da situação governista conseguiu se manter no poder com outro candidato em apenas dois Estados - São Paulo e Paraíba.

Em 2014, 11 governadores foram reeleitos e quatro eram os candidatos apoiados pelos chefes de executivo, deixando apenas 11 para serem ocupados pelos opositores aos governos de então. Símbolo da renovação deste ano são os governadores eleitos pelo Novo em Minas e pelo PSC no Rio. Tanto o empresário Romeu Zema quanto o ex-juiz federal Wilson Witzel eram candidatos pouco conhecidos em seus Estados e derrotaram os favoritos - o tucano Antonio Anastasia, em Minas, e o democrata Eduardo Paes, no Rio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Humberto Costa (PT) classificou a candidatura de Marina Silva (PSB) à presidência da República como "incoerente". De acordo com ele, o programa de governo dela é "recheado de inconsistências" e o discurso de nova política da postulante "é um engodo".

“Ela recrimina as velhas raposas, mas está com o palanque cheio delas. Recrimina o PSDB, mas seu tesoureiro de campanha é candidato a vice na chapa do governador tucano de São Paulo. Recrimina o PT, mas, no Rio, o seu candidato ao Senado está na chapa do nosso colega Lindbergh Farias. Ela recrimina os transgênicos, a indústria de armas, mas o seu vice recebeu contribuições eleitorais de empresas privadas desses setores”, ressaltou ao dsicursar no plenário do Senado, nessa terça-feira (2). "Marina esconde por baixo do xale o que há de mais conservador neste país", disparou.

##RECOMENDA##

Para o senador, o programa de governo de Marina, lançado na última sexta-feira (29), é a síntese das contradições que a sua candidatura representa. “É um conjunto de promessas que não se aguentou 24 horas em pé. Depois de divulgado, não suportou a pressão de setores descontentes com o seu teor. Foi desfigurado, em menos de um dia, por um punhado de tuitadas”, disse, em relação às "errata” publicadas pelo PSB sobre direitos civis da comunidade LGBT e energia nuclear.

“Como alguém se propõe a governar o Brasil desse jeito? Isso demonstra a tibieza, a fraqueza da chapa presidencial de Marina Silva, que – refutando tudo e todos – não teria ninguém para governar caso vencesse a eleição. Não teria base neste Congresso, não teria aliados, não teria apoios para aprovar projetos e jogaria o Brasil numa paralisia extremamente perigosa”, emendou. 

O líder do PT ressaltou que as críticas não se tratam de qualquer veto pessoal a Marina, pois, segundo ele, todos conhecem a sua "bela história de vida, a luta em favor da causa ambiental e o seu bom desempenho como parlamentar". "O que questiono aqui é o seu projeto para o Brasil, a 7ª economia do mundo, um país de mais de 200 milhões de habitantes, cheio de grandes complexidades que não podem ser geridas com invenções e truques, como quem tira coelho de cartola”, avalia. 

Pré-sal

O senador ressaltou ainda que Marina despreza uma das maiores descobertas brasileiras de todos os tempos: o pré-sal. “Foram anos de esforço humano e de investimentos públicos empreendidos pela Petrobras até que descobríssemos esse tesouro que nos tornará, proximamente, num dos maiores exportadores de petróleo do planeta”, observou.

“Por disposição da presidenta Dilma, mais de R$ 1,3 trilhão do pré-sal serão investidos na saúde e na educação do nosso país nos próximos 30 anos. Mas a candidata Marina Silva dá as costas a tudo isso. Nas diretrizes de política nacional de energia do seu programa de governo, sequer há citação das palavras 'petróleo' e 'pré-sal'”, completou. 

O parlamentar concluiu dizendo que os brasileiros já manifestam o entendimento de que não querem mais retroceder e devolver o Brasil a um passado de atraso e miséria, marca do PSDB. Segundo ele, o desafio, agora, é outro. "O desafio é enxergar o perigo por trás desse ‘novo’ que se propõe, desse obscurantismo que envolve essa dita ‘nova política’, que se diz progressista. Podemos preservar o que conquistamos e seguir as mudanças que iniciamos sem retroceder a um passado sombrio e sem saltar em um precipício, rumo ao desconhecido”, finalizou.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando