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Assim como o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) detonou a aliança do PT com PSB ressaltando que “vergonha na cara” se tem ou não, o deputado federal Silvio Costa (Avante) também criticou a união e pediu que o governador Paulo Câmara (PSB) respeitasse o povo. “Paulo, respeite o povo de Pernambuco. Paulo Câmara pensa que, no próximo dia 7 de outubro, o povo de Pernambuco será avalista da chapa majoritária mais incoerente da história com Jarbas Vasconcelos e Humberto Costa”. 

O candidato ao Senado Federal disse que o pessebista é um “oportunista ímpar”. “Se diz apaixonado por Lula e Dilma. Tenta transformar o ódio, que sempre nutriu por Dilma e Lula, em paixão. Ele quer que o povo de Pernambuco acredite que ele virou 'dilmista' e 'lulista'. Para se aproveitar da força política do presidente Lula, Paulo Câmara e o senador Humberto Costa detonaram a candidatura da vereadora Marília Arraes, na operação política mais nojenta da história de Pernambuco”. 

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Além de oportunismo, o deputado falou que há cinismo. “Cinismo, incoerência e desrespeito são as grandes marcas da gestão e da campanha de Paulo Câmara, cujo o governo é investigado pela Policia Federal em sete operações da Lava Jato. É de um cinismo sem precedentes o governador dizer que está arrependido de ter apoiado o impeachment”. 

“Pernambuco inteiro sabe que ele e o prefeito Geraldo Julio mandaram os deputados federais do PSB e seus aliados votarem contra a presidente Dilma. Basta entrar nas redes sociais e ver o voto deles. Paulo Câmara, antes de pedir voto, você deveria explicar ao povo pernambucano porque a Polícia Federal invadiu o Palácio do Campos da Princesas para investigar seu governo”, continuou alfinetando.

Nesta quarta-feira (4), durante o julgamento do habeas corpus preventivo impetrado pela defesa do ex-presidente Lula, o polêmico ministro Gilmar Mendes falou no momento do seu voto que o PT gerou um quadro de “intolerância” no Brasil. “Um quadro de intolerância que a prática do PT desenvolveu, ataques que se fazem nas ruas às pessoas (...) esse tipo de intolerância gestou-se esse germe ruim da violência”, disparou. 

“Acho que o PT tem uma grande chance neste momento de fazer aquilo que se chama um pedido de desculpa público por esse tipo de ataques”, ressaltou Gilmar afirmando que a declaração não iria “agradar aos amigos petistas”. 

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Gilmar também disse que o Jornal Nacional “fez um festival” com o objetivo de provar a sua incoerência. “Não tenho incoerência nenhuma e, sim, responsabilidade com o país", garantiu. Ele ainda falou que é “demagogia barata” falar que seu posicionamento seria em favor de “amigos”. 

As críticas não pararam. O magistrado salientou que está no Supremo Tribunal Federal (STF) há 15 anos e que já viu quase de tudo, mas nunca uma mídia “tão opressiva” como a que tem sido feita nestes anos. “Não me lembro em todos estes anos uma mídia chantagista”, alfinetou citando uma matéria publicada na mídia que abordava as férias de 82 dias que os ministros eram beneficiados. “Temos que acabar com os feriados do Judiciário, já falei sobre acabar com as férias em dobro do Judiciário, mas não mediante chantagem”. 

Ele ainda falou que é preciso acabar com os auxílios-moradia. “Temos que acabar com esse auxílio-moradia, o diabo”. 

O senador Humberto Costa (PT) classificou a candidatura de Marina Silva (PSB) à presidência da República como "incoerente". De acordo com ele, o programa de governo dela é "recheado de inconsistências" e o discurso de nova política da postulante "é um engodo".

“Ela recrimina as velhas raposas, mas está com o palanque cheio delas. Recrimina o PSDB, mas seu tesoureiro de campanha é candidato a vice na chapa do governador tucano de São Paulo. Recrimina o PT, mas, no Rio, o seu candidato ao Senado está na chapa do nosso colega Lindbergh Farias. Ela recrimina os transgênicos, a indústria de armas, mas o seu vice recebeu contribuições eleitorais de empresas privadas desses setores”, ressaltou ao dsicursar no plenário do Senado, nessa terça-feira (2). "Marina esconde por baixo do xale o que há de mais conservador neste país", disparou.

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Para o senador, o programa de governo de Marina, lançado na última sexta-feira (29), é a síntese das contradições que a sua candidatura representa. “É um conjunto de promessas que não se aguentou 24 horas em pé. Depois de divulgado, não suportou a pressão de setores descontentes com o seu teor. Foi desfigurado, em menos de um dia, por um punhado de tuitadas”, disse, em relação às "errata” publicadas pelo PSB sobre direitos civis da comunidade LGBT e energia nuclear.

“Como alguém se propõe a governar o Brasil desse jeito? Isso demonstra a tibieza, a fraqueza da chapa presidencial de Marina Silva, que – refutando tudo e todos – não teria ninguém para governar caso vencesse a eleição. Não teria base neste Congresso, não teria aliados, não teria apoios para aprovar projetos e jogaria o Brasil numa paralisia extremamente perigosa”, emendou. 

O líder do PT ressaltou que as críticas não se tratam de qualquer veto pessoal a Marina, pois, segundo ele, todos conhecem a sua "bela história de vida, a luta em favor da causa ambiental e o seu bom desempenho como parlamentar". "O que questiono aqui é o seu projeto para o Brasil, a 7ª economia do mundo, um país de mais de 200 milhões de habitantes, cheio de grandes complexidades que não podem ser geridas com invenções e truques, como quem tira coelho de cartola”, avalia. 

Pré-sal

O senador ressaltou ainda que Marina despreza uma das maiores descobertas brasileiras de todos os tempos: o pré-sal. “Foram anos de esforço humano e de investimentos públicos empreendidos pela Petrobras até que descobríssemos esse tesouro que nos tornará, proximamente, num dos maiores exportadores de petróleo do planeta”, observou.

“Por disposição da presidenta Dilma, mais de R$ 1,3 trilhão do pré-sal serão investidos na saúde e na educação do nosso país nos próximos 30 anos. Mas a candidata Marina Silva dá as costas a tudo isso. Nas diretrizes de política nacional de energia do seu programa de governo, sequer há citação das palavras 'petróleo' e 'pré-sal'”, completou. 

O parlamentar concluiu dizendo que os brasileiros já manifestam o entendimento de que não querem mais retroceder e devolver o Brasil a um passado de atraso e miséria, marca do PSDB. Segundo ele, o desafio, agora, é outro. "O desafio é enxergar o perigo por trás desse ‘novo’ que se propõe, desse obscurantismo que envolve essa dita ‘nova política’, que se diz progressista. Podemos preservar o que conquistamos e seguir as mudanças que iniciamos sem retroceder a um passado sombrio e sem saltar em um precipício, rumo ao desconhecido”, finalizou.

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