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O Japão vai descartar 1,63 milhão de doses da vacina anticovid da Moderna, após relatos de contaminação em vários lotes, disseram a empresa farmacêutica Takeda e o Ministério da Saúde nesta quinta-feira (26, noite de quarta-feira em Brasília).

A Takeda, responsável pela venda e distribuição da vacina da Moderna no Japão, informou que "recebeu relatórios de vários centros de vacinação de que substâncias estranhas foram encontradas em frascos lacrados em lotes específicos".

“Após consulta ao Ministério da Saúde, decidimos suspender o uso da vacina desses lotes a partir de 26 de agosto”, acrescentou.

A empresa disse que informou a Moderna e solicitou "uma investigação urgente".

A Moderna não respondeu inicialmente a um pedido para comentar o caso.

A Takeda não especificou a natureza da contaminação, mas disse não ter recebido relatos de problemas de saúde causados pelas doses afetadas.

O Ministério da Saúde japonês disse que trabalhará com a Takeda para obter doses adicionais para evitar atrasos no programa de vacinação no Japão, que se acelerou após um início lento.

Cerca de 43% da população japonesa está totalmente vacinada, mas o país enfrenta um forte surto de infecções causadas pela variante Delta, e várias cidades estão sob restrições sanitárias.

A Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro, órgão ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) interceptou e impediu a comercialização de mais de 140 toneladas de uvas passas contaminadas que tinham como destino a região metropolitana de São Paulo.

Segundo as autoridades, a interceptação do produto importado ocorreu entre junho e setembro em postos de fronteira do Porto de Santos (SP) e do Porte Seco de Foz do Iguaçu (PR), após constatação de que apresentava “quantidade de ocratoxina A acima do permitido” – substância produzida por alguns tipos de fungos.

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Segundo o Ministério da Agricultura, em condições ambientais adequadas, a substância pode estar presente em produtos alimentares, como cereais, frutos secos, café, cacau, uvas, e processados, como vinho, cerveja ou sumos de fruta. “No entanto, excedendo o limite permitido de micotoxina torna-se tóxica, sendo prejudicial à saúde”, informou, por meio de nota, o ministério.

“Já foram bloqueadas cargas de uva passa com mais de nove vezes o limite máximo permitido de ocratoxina", detalha o auditor fiscal da operação, Tiago de Dokonal Duarte, do Ministério da Agricultura, ao informar que lotes importados de amendoim, milho, amêndoas, pistache, frutas secas e milho de pipoca, incluindo os seus subprodutos, só podem ser liberados para a comercialização no Brasil após a análise de micotoxinas feita por laboratórios credenciados.

Mais três novos casos da Covid-19 foram identificados em Fernando de Noronha, nessa quinta-feira (9). Segundo a administração, dois moradores e um servidor apresentaram quadro assintomático ao desembarcar na ilha, no último sábado (4). Ao todo, a região notificou 76 casos e conseguiu 70 recuperações.  

Embora o trio tenha descartado a infecção com exames no Recife, eles foram diagnosticados já em Noronha e permanecem isolados desde a chegada. Outras 15 pessoas que tiveram contato com os pacientes também colheram amostras para análise e estão em quarentena. No momento, arquipélago permanece sem mortes e trata seis pessoas, pois já monitorava outros três moradores contaminados.

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A Prefeitura do Recife anunciou, na manhã desta segunda-feira (23), ações que prometem estruturar a problemática dos chuveirões da orla da praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Na coletiva de imprensa, a gestão municipal em parceria com o governo estadual anunciou que serão implatados em até oito meses 110 chuveiros automáticos em Boa Viagem, Em Olinda serão 40. O serviço não será gratuito e de acordo com o Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) está orçado em R$ 2,3 milhões.

De acordo com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano da capital pernambucana, de fevereiro até maio de 2016, foram realizadas 207 coletas de amostras de águas dos chuveirões, das barracas na areia da praia e nos quiosques. Dessas, 47 amostras apresentaram a presença da bactéria Escherichia coli e de coliformes fecais. Para os novos chuveiros, a água será garantida pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e não haverá prejuízos ao abastaecimentos de outras áreas da cidade.

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Os quiosques ou barracas que foram detectados pela Vigilância Ambiental utilizando a água dos poços infectados com bactérias  serão notificados, interditados e proibidos de vender alimentos ou continuar disponibilizando os chuveirões para os banhistas. O objetivo da fiscalização é evitar riscos à saúde pública. A ação da gestão municipal atende às determinações da justiça, referente a necessidade de adoção de medidas adequadas para evitar o consumo humano de água contamida.

Em 2014, uma pesquisa do Departamento de Engenharia Química da UFPE apontou a presença de coliformes fecais (E.Coli) e substâncias associadas à urina em mangueiras e chuveiros instalados ao longo de 3,4 km de orla na Zona Sul. Em uma das amostras analisadas, a presença de E.Coli chegou a ultrapassar duas mil vezes o permitido por lei, de acordo com a assessoria de comunicação da universidade.

De acordo com a Vigilância Ambiental da cidade do Recife, os trabalhdores podem utilizar formas alternativas para captação de água. Para Jurandir Almeira, representante do órgão, o barraqueiro pode fazer a higienização do poço que utiliza ou utilizar um meio alternativo com água mineral. Caso insistam no uso da água não tratada, o comerciante poderá perder a licença de trabalhar na orla da praia. 

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