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Desta terça (18) a quinta-feira (20) a Livraria Cultura, na aérea central do Recife, recebe debates sobre cidades sustentáveis promovidos pela organização do Coquetel Molotov, Festival que traz na programação além da música, cinema e discussões sobre temas relevantes.

Abrindo a série de debates, “Eco ideias para cidades sustentáveis”, com a presença do secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sérgio Xavier, e da coordenadora do grupo de trabalho de Economia Criativa do Governo do Estado, Verônica Ribeiro. A partir das 19h, eles vão discutir com o público as saídas que busquem o equilíbrio no cuidados com o ambiente urbano das grandes cidades. 

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Na programação também haverá oficinas que serão realizadas das 14h às18h no auditório da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) que fica na Rua Madre de Deus, 213, Bairro do Recife. Os eventos são abertos ao público. Outras informações através do site do evento. 

 

A partir desta terça-feira (11) até o próximo sábado (15), o Cinema São Luiz recebe a Mostra Play The Movie, promovida pelo festival No Ar Coquetel Molotov. O evento é dedicado à exibição de filmes e documentários de diversas partes do país, tendo em comum a temática musical. A ligação entre música e cinema também acontece fora da tela com uma homenagem ao roteirista e cineasta Hilton Lacerda, que contribui para estreitar tais relações artísticas. O homenageado ganha uma breve retrospectiva com obras cujo roteiro tem sua assinatura a exemplo de Amarelo manga, Árido Movie e Cartola - Música para os olhos.

A programação também inclui alguns filmes inéditos no Recife. São eles Eu, o vinil e o resto do mundo (Dir. Lila Rodrigues e Karina Ades, 2008), Futuro do Pretérito - Tropicalismo Now! (Dir. Ninho Morais e Francisco César Filho, 2012) e As batidas do samba (Dir. Bebeto Abrantes, 2010).

Antes das sessões, alguns dos realizadores conversam com o público no cinema. Ao final de cada dia, ocorrem sessões especiais com pocket-shows com atrações musicais tocando ao vivo e criando uma nova trilha sonora para filmes exibidos simultaneamente. Participam Fernando Catatau tocando para o filme Endless Summer, Kalouv com Waking Life, Eddie com Drugstore Cowboy e a banda Monstro Amor com o filme Alice in Acidland. Os filmes foram escolhidos pelos próprios artistas convidados. A mostra tem entrada gratuita.


Confira a programação completa:

MOSTRA PLAY THE MOVIE 2012

Terça-feira (11)

19h
Texas Hotel
Amarelo Manga
O Sabor da Melancia


Quarta-feira (12)

18h30
O Diabo Feito Mulher
Língua Mãe
Eu, o Vinil e o Resto do Mundo
Cine-concerto: Catatau Instrumental (CE)



Quinta-feira (13)

18h30
À Sua Imagem e Semelhança
A Música Audaz de Toninho Horta
Black Soul Brother
Futuro do Pretérito - Tropicalismo Now
Cine-concerto: Kalouv (PE)



Sexta-feira (14)

18h30
Árido Movie
Dakar-Recife
Siba: Nos Balés da Tormenta
Cine-concerto: Eddie (PE)



Sábado (15)

18h30
Cartola - Música Para os Olhos
O Liberdade
As Batidas do Samba
Cine-concerto: Monstro Amor (PE)

 

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Serviço

Mostra Play The Movie 2012
De 11 a 15 de setembro
Cinema São Luiz (Rua da Aurora - Recife)
Entrada: Gratuita
Informações: www.coquetelmolotov.com.br





A produção do No Ar: Coquetel Molotov divulgou, a pouco, em coletiva para a imprensa, a programação da nona edição do festival. Entre os destaques estão as atrações internacionais - tradição do Coquetel - Blond Redhead, The Mary Onettes e Rain Machine - e os lançamentos de novos álbuns de artistas como Thiago Petit e Vitor Araújo. Outro destaque é a apresentação Moraes Moreira tocando o repertório do disco Acabou Chorare, da banda Novos Baianos, que está fazendo quarenta anos de lançado.

O No Ar: Coquetel Molotov 2012 acontece nos dias 21 e 22 de setembro, no Centro de Convenções UFPE. Além das apresentações musicais, o festival também promove a mostra Play The Movie, que homenageia o roteirista Hilton Lacerda. Bandas como Kalouv, Monstro Amor e Eddie, além do trabalho instrumental do músico Catatau, executarão trilhas ao vivo durante a exibição de filmes. Outra atividade são os debates, que acontecem na Livraria Cultura, e neste ano versam sobre os temas Meio Ambiente & Sustentabilidade, Mercado fonográfico & vinis e Moda & consumo.

O No Ar: Coquetel Molotov também a abriga a exposição 3MSF, que reúne 25 fotos de shows de artistas nacionais e internacionais em palcos brasileiros, em uma parceria com a revista Noize. Rafael Rocha, da Noize, avisa que as fotos serão distribuídas, via sorteio, no último dia do festival.

Muitos shows desta edição marcam também lançamentos de discos, como o do grupo Os Sertões - capitaneado por Clayton Barros, ex-Cordel do Fogo Encantando -, do cantor paulista Thiago Petit e do baiano Lucas Santtana. "É um ano de grandes lançamentos, mas também de muitas bandas novas, como a The First Corinthians, que fará a primeira apresentação oficial no festival", avisa Ana Garcia, uma das produtoras do Coquetel Molotov. "A programação deste ano tem muita coisa que o público pede através das redes sociais. Ajudamos o púlico a se manter atualizado com o que rola no resto do mundo", avalia Jarmeson.

Os ingressos serão vendidos na Farm do Shopping Recife, no Delta Expresso Café e no Café Castigliani, na Fundaj do Derby. As entradas também poderão ser adquiridas pela internet, mas a produção ainda não definiu detalhes. A mostra Play The Movie é gratuita.

Programação

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Sexta (21/09)
SALA CINE UFPE - A partir das 17h
The First Corinthians (PE)
Galanga (MG)
Garotas Suecas (SP)
The Mary Onettes (Suécia)

TEATRO DA UFPE - A partir das 21h
Os Sertões (PE)
Lucas Santtana (BA)
Rain Machine (EUA)
Siba (PE)

Sábado (22/09)
SALA CINE UFPE - A partir das 17h
Tagore (PE)
Rudio/mm (PR)
Yeti Lane (França)
Madrid (SP)

TEATRO DA UFPE - A partir das 21h
Vitor Araújo (PE)
Thiago Pethit (SP)
Blonde Redhead (EUA)
Moraes Moreira canta “Acabou Chorare” (BA)

Serviço:
No Ar: Coquetel Molotov
21 e 22 de setembro
Centro de Convenções da UFPE (Cidade Universitária)
R$ 40 e R$ 20 (meia entrada)

O festival No Ar Coquetel Molotov já está com os preparativos para sua 9ª edição, que acontece nos dias 21 e 22 de setembro,  a todo vapor. A produção acabou de soltar quatro atrações que já estão confirmadas para o evento, que será realizado no Centro de Convenções da UFPE como de costume.

Conhecido por um verdadeiro trabalho de garimpagem da cena indie que já fez surgir grupos novatos no cenário, o Coquetel molotov também costuma trazer bandas que se destacam no cenário independente internacional. Para este ano, o festival traz o projeto solo do guitarrista Kyp Malone, da banda TV on the Radio, batizado de Rain Machine. Também vêm os suecos da The Mary Onettes, banda com 2 discos lançados e 12 anos de carreira.

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O jovem pianista pernambucano Vitor Araújo também está confirmado, e a promessa é que ele lance um novo trabalho musical ainda este ano, que apresenta no show do Coquetel. Outra atração brasileira é a banda ruído/mm (Ruído por milímetro), de Curitiba.

Por Renato Contente/Especial para o Leia Já

Acusado de “não ter feito nada relevante no cenário musical nos dois últimos anos” e de ter a produção musical estagnada, Pernambuco foi alvo de polêmicas envolvendo a Abrafin (Associação Brasileira de Festivais Independentes) e o circuito de coletivos de produção independente Fora do Eixo. A afirmação, feita por Pablo Capilé, representante da entidade, foi uma resposta à saída de 14 festivais independentes da Abrafin, entre eles o Abril Pro Rock, Rec Beat e, desde a semana passada, a Mimo (Mostra Internacional de Música em Olinda).

Confira o polêmico vídeo que foi deletado no final do Congresso Fora do Eixo 2011.


O motivo da saída, segundo os organizadores dos festivais pernambucanos, foi a mudança pela qual passou recentemente a Abrafin. Com a aproximação com o Fora do Eixo, a instituição teria deixado de atender aos interesses dos produtores e músicos locais. Entre essas mudanças criticadas está a postura inflexível da entidade que, segundo o grupo, adota um modelo único de funcionamento, faltando o jogo de cintura necessário ao mercado musical. As reclamações também apontam para um princípio do Fora do Eixo que prega que artistas novos não precisam, necessariamente, receber cachê.

O Coquetel Molotov é o único festival independente de grande porte, no Recife, que não participou da Abrafin. “Nos desinteressamos pelos rumos que a entidade tomou com a mudança de diretoria. Como não houve identificação, optamos por não participar”, afirma Jarmeson Lima, um dos produtores do festival. 

Os representantes dos 14 festivais “órfãos” (além dos três citados em Recife, há festivais em Natal, Porto Velho, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Palmas e Londrina) devem se reunir em breve para formar uma nova associação para coordenar o grupo.

 

Em nota oficial divulgada nesta segunda-feira (26), o Fora do Eixo pede desculpas aos pernambucanos. Confira na íntegra:

“O Fora do Eixo, rede que conecta mais de 100 coletivos pelo país, tem se caracterizado nos últimos 6 anos por debater aberta e publicamente todas as questões que envolvem as suas atividades. Foram mais de 2000 debates realizados nessa trajetória recente, espalhados por festivais, encontros, fóruns e conferências.

Nessa semana, a rede viu-se envolvida em um debate acalorado acerca da saída de um bloco de festivais da ABRAFIN – Associação Brasileira de Festivais Independentes. A “debandada”, como o episódio vem sendo tratado pelos internautas mais ávidos por visualizações em suas postagens na Internet, gerou uma reação em cadeia e expôs antigas insatisfações de modo mais evidente, inspirando discussões densas sobre o atual contexto da música brasileira.

Não por coincidência, essa efervescência toda vem no rastro do IV Congresso Fora do Eixo, evento que reuniu em São Paulo cerca de dois mil interessados na atual conjuntura da cultura brasileira, e que focou boa parte de suas energias em um extenso Seminário da Música Brasileira, entre os dias 11 e 18 de dezembro de 2011.

No momento mais polêmico do evento, durante a transmissão ao vivo de um programa da pós-TV, uma afirmação de Pablo Capilé (um dos gestores do FdE) apontou que Pernambuco seria a “personificação do rancor” – referindo-se à forma como a cena do estado se relaciona com as movimentações musicais do resto do país.

Tal expressão acabou tomando proporções consideráveis nas redes sociais. E talvez o ponto crucial dessa afirmação tenha ficado de fora das tantas reações manifestadas via Twitter e Facebook.

Vejamos: deveria ser óbvio que a afirmação não se dirige a todos os agentes, artistas e produtores pernambucanos – e mais óbvio ainda que não se trata de resumir um estado inteiro a uma condição negativa. Há códigos nessa fala que deveriam estar bem claros, mas que – reconhecemos – dão margem para leituras mais belicosas. Ainda mais quando se destaca apenas um trecho da longa conversa que transcorreu durante cerca de seis horas. Mas enfim, é o risco que se corre ao assumir a transparência radical para além da metáfora. É o ônus de se escancarar publicamente os processos constitutivos da construção conjunta, ao invés de resguardá-los no conforto dos bastidores.

O Pernambuco que personifica o rancor não é o Pernambuco da infindável riqueza da cultura de raíz, nem dos levantes por autonomia popular, menos ainda o Pernambuco da produção incessante de inquietações estéticas que tem contribuído, e muito, para injetar novas ideias no universo pop brasileiro. Defintivamente, não é aí que o rancor encontra casa.

O Pernambuco rancoroso diagnosticado enquanto tal na fala de um dos gestores do FdE não é senão um grupo determinado e sua visão de mundo: é um recorte – designado de um modo equivocado mas com a intenção de síntese que as tags imprimem ao texto no universo digital – que remete a um certo tipo de conduta que grassa não só nos arredores de Recife, mas de outras diversas capitais brasileiras. Como se a condição de “celeiro” musical justificasse a atitude de soberba de alguns frente a outros que tem tateado soluções de sustentabilidade nesse indefinido limbo entre o modelo de indústria fonográfica do século XX e as perspectivas que se abrem com o fenômeno da cibercultura e das redes colaborativas.

O que de fato gerou uma má impressão sobre um debate que merece ser abordado com a profundidade e a meditação que o tema exige foi a infeliz confusão entre método e ambiente: a escolha da palavra Pernambuco para designar um certo tipo de conduta relativa a um grupo específico foi um equívoco, e reconhecemos isso. E o equívoco abriu um lamentável precedente para intervenções que não tem a mínima intenção de contribuir com a música brasileira, mas sim vê-la incendiar em manchetes apelativas de tabloides on line.

Se ainda não ficou claro, é necessário que fique de uma vez por todas: não há nada de errado com Pernambuco. O que há de errado em Pernambuco e algumas outras cidades brasileiras é que alguns poucos se valem de uma tradição de desbravadores da música independente para reinvindicar um trono que já não encontra lugar nos dias de hoje. A conexão colaborativa entre diversos agentes da cena musical chega a ser vista com desdém por esses, que ao mesmo tempo pouco apresentam de palpável em termos de propostas para o período delicado do mercado cultural.

Prova disso é o modo como alguns personagens do showbusiness pautam temas como remuneração, estrutura e logística de uma forma desvinculada das condições reais do circuito independente. É claro que o artista tem que receber cachê. Assim como é claro que toda a cadeia produtiva tem que receber também: designers, equipe de sonorização, produtores, tour managers etc.

A pergunta é: e enquanto lidamos com a precariedade das condições, qual seria a saída? Estagnar? Desistir? Ou optar pelo estabelecimento de relações mais amplas e participativas que permitam visualizar a troca de serviços como uma alternativa e/ou complemento ao fôlego monetário dos pequenos empreendimentos?

A nossa resposta a essas questões é pragmática, e aberta a sugestões construtivas.

Quanto à crítica recorrente de que o “Fora do Eixo é uma entidade política”, a acusação nos parece rasa.

Explicamos:

Nosso entendimento é que a pauta política não empobrece a música ou a cultura; pelo contrário, a perspectiva de democratização de acesso aos meios de produção é condição básica para que novos artistas produzam, circulem e distribuam seu trabalho – ao mesmo tempo em que a arte deixa de ser um luxo mercadológico para poucos ou um momento de concessão “benevolente” do Estado para tornar-se fator concreto de inclusão econômica, formação profissional e exercício de cidadania.

Acreditamos que, mais do que uma questão de “iluminação”, a arte é condicionada pelos meios de existência social.

Música boa pode florescer em qualquer lugar do Brasil e do mundo; mas para isso é necessário que as pessoas tenham acesso a cultura, à novos referenciais estéticos, e, principalmente, sintam-se capazes de protagonizar a cultura brasileira, que com certeza não nasce apenas dos meios consagrados. A música – e a cultura em geral – é rica no Mato Grosso, no Rio Grande do Sul, no Amazonas e em Pernambuco, assim como em todas as regiões do país.

A cultura popular do Brasil desautoriza qualquer recorte arbitrário que desconsidere as múltiplas fontes que abastecem nosso imaginário. Sendo assim, o Fora do Eixo não poderia pactuar com nenhuma prática ou ideário político que prega a elitização da cultura, o estabelecimento de barreiras restritivas ou a sacralização da arte.

Música? É paixão, parte vital do que nos move. Mas por crermos na sua potência emancipatória, não faremos jamais eco aos que propõem a concentração dos recursos de produção ao invés de sua distribuição igualitária.

Nossa época é a das redes. Para o bem ou para o mal, é a complexidade das conexões que dita o ritmo, a forma e o conteúdo do convívio social hoje. Não estar sensível a isso implica em posturas não raro herméticas, anacrônicas, eventualmente antipáticas a práticas coletivizantes.

Cremos que nesse exato momento estamos presenciando um processo de transição: de um lado, um projeto de escala mais reduzida, que acredita na sua importância enquanto filtro para a música independente no país; de outro, uma série de iniciativas que assumem a precariedade e a incerteza não como limitadores, mas como elementos de um ambiente propício para a criatividade, a inovação e o compartilhamento de tecnologias sociais.

Não são outros os motivos senão essa compreensão que levaram a saída de alguns festivais da Associação Brasileira de Festivais Independentes (ABRAFIN) há uns dias atrás. A oposição entre duas formas de conceber a função dos ambientes associativos e seu papel junto às pequenas iniciativas culturais atingiu seu limite, e ambas as partes parecem entender que a alternativa mais produtiva é a construção de caminhos distintos para a evolução da cena musical brasileira.

No mais, acreditamos que as soluções para a música do Brasil não obedecem uma única lógica, nem um modelo exclusivo a ser aplicado de forma homegênea. É a diversidade das formas possíveis de criação e sustentabilidade que acenam para o futuro da música brasileira, do norte ao sul do país.

De toda forma, mesmo considerando todas as variáveis que existem nesse episódio, O Fora do Eixo lamenta que as palavras mal colocadas tenham ofendido os pernambucanos e se desculpa publicamente por esse constrangimento, esperando agora retomar o debate em beneficio da música independente no Brasil.”

Movimento Fora do Eixo

O Memorial Chico Science (MCS) inaugura, nesta sexta-feira (25), a exposição "Filosofia Musical", a partir das 16h. Ao todo são 19 cartazes produzidos na oficina ministrada pelo artista plástico Derlon Almeida, dentro da programação do Festival No Ar Coquetel Molotov. A curadoria é de Tathianna Nunes, produtora do Coquetel Molotov e mestre em comunicação pela UFPE.

Participaram do encon­tro gra­fi­tei­ros, artes edu­ca­do­res, artis­tas plás­ti­cos, arte-educadores e apai­xo­na­dos por ilus­tra­ção que fize­ram lei­tu­ras únicas de artis­tas como China, Maquinado, Racionais, Sea and Cake, Health, King Size, Rômulo Fróes, Guillemots, Nuda entre outros, todos artistas que participaram desta edição do festival.

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O MCS é um equipamento cultural da Prefeitura do Recife, que fica localizado no Pátio de São Pedro e com entrada gratuita para o público. A exposição fica em cartaz até o dia 15 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Serviço
Exposição Filosofia Musical
Onde: Memorial Chico Science (Pátio de São Pedro, Bairro de São José)
Quando: Sexta (25), às 16h
Visitação: Segunda a sexta- das 9h às 17h
Informações: 81 3355-3158| 3159

Confira mais algumas imagens do festival Coquetel Molotov, realizado no último final de semana no Recife.

Confira imagens das atrações do Festival Coquetel Molotov 2011.

Pluralidade musical: essa é a definição do Festival No Ar Coquetel Molotov 2011. Do Hip Hop ao indie rock (sem esquecer o pop), essa edição do evento foi, de longe, a mais diversificada de todas. O público recifense compareceu em peso a área externa e interna do Teatro da UFPE, e pode curtir muita música nesses dois dias de festival.

Na segunda noite de shows, o músico Romulo Fróes trouxe sua banda e abriu a noite no Teatro da UFPE. Em entrevista ao LeiaJá, o cantor disse que o Coquetel Molotov é um dos melhores eventos musicais do Brasil e que, esse ano, conseguiu fazer uma grande mistura de som, público e cultura. "Toquei hoje, na mesma noite que a The Sea and Cake, China e, logo depois, o pessoal dos Racionais... A miscelânea é valiosa demais para uma noite só, vale a pena conferir" disse o músico paulista que, em homenagem à cidade do Recife, escreveu um "Frevo paulistano", como gosta de definir a música especialmente feita para essa apresentação.

Já a banda americana The Sea and Cake subiu ao palco e fez a plateia se animar com seu show recheado de baladas. Duas guitarras, um baixo e uma bateria foram o suficiente para provar que não se precisa de grandes estruturas, solos ou batidas para provar que se sabe fazer música. Apesar de um show rápido - cerca de 50 minutos - o público aprovou o som do grupo (desconhecido para alguns).
 
Depois, foi a vez do pernambucano China, que se apresentou pela primeira vez em um teatro e, simultâneamente, no Coquetel Molotov. Visivelmente animado, ele agradeceu à organização do evento pela apresentação. Com um show que misturou músicas do antigo e do mais recente trabalho, o “Moto Contínuo”, o cantor fez todo mundo levantar da cadeira e dançar ao som de músicas como "Um dia lindo de morrer" e "Sem paz". Ao final da apresentação, China cantou seu novo single, "Só serve pra dançar" e chamou todo mundo para subir ao palco encerrando a sua apresentação no festival (um segundo momento de fãs no palco, assim como no dia anterior com a banda inglês The Guillemots).

Para encerrar o segundo dia do evento, os paulistanos do Racionais MC’s, que eram a atração mais esperada da noite, apesar de alguns problemas técnicos, fizeram valer a expectativa do público. Antes de o quarteto iniciar o show, o DJ da própria banda ficou responsável por animar a plateia.

Depois de quase dois anos sem vir ao Recife, a banda retornou e cantou muitos de seus sucessos marcantes como "Negro Drama", "Qual mentira vou acreditar?", "Um homem na estrada", além do grande hit: "Diário de um detento". Com músicas diretas e que dizem o que eles realmente pensam, os rappers lotaram o teatro da UFPE. A segurança do local teve alguns contratempos, mas nenhuma briga foi confirmada. A apresentação não perdeu seu brilho e foi a mais longa da noite com pouco mais de 1h30 de duração. Alguns fãs subiram ao palco e tiveram seus segundos ao lado de seus ídolos.

O Coquetel Molotov 2011 foi um sucesso, tanto de público quanto de atrações. Vale a pena esperar pela próxima edição, no ano que vem, desse que é um dos eventos mais esperados no calendário musical da cidade do Recife.

Não é surpresa para ninguém que o público recifense, fãs do irreverente cantor carioca Lobão, estava ávido por uma apresentação sua. Desde que seu show “Lobão Elétrico” foi cancelado em abril deste ano por causa das chuvas, o cantor estava, digamos, “devendo” este momento de alegria aos seus fãs. E que pese o adjetivo.

A escolha para substituir a inglesa The Fall não poderia ter sido mais acertada pela produção do evento. Composto prioritariamente por pessoas “mais velhas” (leia-se pessoas cuja juventude foi durante os anos 1980), o público vibrava com hits “Essa noite não”, “Me chama”, “A vida é doce” e até com a homenagem ao amigo e parceiro Cazuza, ao cantar e tocar a enérgica “Vida louca, vida” entoado pelo público que ficou até o fim. Aliás, e que “fim” – Lobão voltou ao palco após da insinuação do término do show e tocou, em média, mais umas cinco músicas de seu repertório. Até “Help”, dos Beatles, saiu.

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Enfim, foi um “senhor” show de fechamento para a primeira noite do festival. Outro destaque das apresentações dentro do teatro foi a britânica The Guillemots que, simpatias à parte, foi a banda mais contagiante da noite no quesito interação com o público. Além de atender a maioria dos fãs no camarim, em um dado momento do show, o palco foi invadido pelos fãs, com permissão dos artistas, em um momento marcante para o festival. “Acho que o que mais deixou o show instigante foi que eles estavam demonstrando realmente o carinho pelo público durante a apresentação. Valeu muito à pena ter vindo”, disse a estudante Laura Damasceno, de 19 anos, que veio especialmente de Maceió com mais duas amigas para conferir as atrações do Coquetel Molotov.

As estudantes ficaram encantadas com a simpatia do vocalista Fyfe Dangerfield, que receberam muito bem os fãs no camarim antes da apresentação. “Viemos de Maceió pela primeira vez ao festival e conseguimos entrar no camarim. Ele foi superfofo, tirou foto com a gente e tudo”, disse Marília de Carvalho de 18 anos, primeira vez no festival.

Confira a galeria de imagens da primeira noite do festival

A apresentação da The Health foi uma das atrações mais “surpresa de uva” da noite. Uma pancadaria melódica, noize-rock com sintetizadores, e um vocal à la banda Placebo parecia que apresentava ao festival um ritual meio ensaio, principalmente pelas experimentações do integrante cabeludo meio loucão.  

Morno – A apresentação de Maquinado, projeto solo do guitarrista Lucio Maia, foi um tanto morna, em parte pela pegada do som (que em muito se assemelha à irmã Nação Zumbi e seus riffs guitarrísticos) e em parte por ter sido a banda de abertura da parte “paga” do Coquetel.

Na Sala Cine, o destaque foi para os rappers Rodrigo Brandão, de São Paulo, que tocou com o baterista mais esperado da sala, o M.Takara. O americano Beans, da banda Antipop Consortium, deu um show do ritmo hipo hop e mostrou ter bastante swing, mas para um público bastante tímido e formado, prioritariamente (e como não poderia deixar de ser no Coquetel Molotov), por indies e rockeiros.

Confira as imagens da primeira noite do festival Coquetel Molotov.

Mark E. Smith, vocalista da banda britânica The Fall, teve que cancelar a apresentação que a banda faria nesta sexta-feira (14), no Festival No Ar Coquetel Molotov, por motivos de saúde. Em seu lugar, a produção confirmou na manhã desta quarta-feira (12) que traria o cantor Lobão.

Será a chance do irreverente cantor carioca finalmente subir no palco recifense, já que há seis meses também teve seu show cancelado na cidade, por causa das fortes chuvas.

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O Coquetel Molotov acontece no Teatro da UFPE, a partir das 21h, e os ingressos estão à venda nas lojas Levi's (Shopping Recife), Café Castigliani (Derby) e Delta Expresso (Rec.Antigo) por R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).

 

O Festival No Ar Coquetel Molotov, que acontece neste fim de semana (dias 14 e 15 de outubro) ganhou um apoio da Prefeitura do Recife que irá disponibilizar 500 ingressos gratuitos para os dois dias de shows para o público.

As entradas podem ser retiradas a partir desta segunda-feira (10), das 14h às 18h, no Memorial Chico Science, no Pátio de São Pedro. Para retirar seu ingresso, é necessário levar o RG para o local e só será permitido 1 (um) ingresso por pessoa.

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Este ano, o festival coincide com a programação da Virada Multicultural, realizada pela prefeitura dos dias 14 a 16 de outubro.

Quem tem uma banda e estiver a fim de tocar nas prévias do festival “No Ar Coquetel Molotov” pode se inscrever, de 12 a 21 de agosto, através do site do festival. O evento acontece no Pátio de São Pedro, no projeto Pátio Sonoro, e é aberto a novas bandas pernambucanas que queiram apresentar o seu trabalho. 

Como atrações confirmadas para o festival “No Ar Coquetel Molotov”, que acontece nos dias 14 e 15 de outubro no Centro de Convenções da UFPE, estão Guillemots (Inglaterra), HEALTH (EUA) e Romulo Fróes.

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Serviço

Edital Coquetel Molotov, no Pátio Sonoro

Inscrições: De 12 a 21 de agosto de 2011

Regulamento e inscrições: www.coquetelmolotov.com.br

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