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O naufrágio do navio de cruzeiro Costa Concordia vai acelerar uma discussão internacional sobre a possível modificação em projetos de transatlânticos, avalia o engenheiro Segen Estefen, professor de Estruturas Oceânicas e Tecnologia Submarina da Coppe, que congrega os cursos de pós-graduação em engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

"O que se coloca hoje é a viabilidade prática de se evacuar grandes transatlânticos com segurança", disse Estefen. Segundo ele, esses navios podem ser projetados para que, em caso de acidente, determinadas partes flutuem e funcionem provisoriamente como uma embarcação de segurança. Com essa mudança de projeto, passageiros poderiam aguardar em pontos específicos do próprio navio até a chegada de uma embarcação de resgate, evitando a necessidade de se lançar uma série de balsas ao mar. "Seria uma alternativa. O ingresso de água e o tombamento podem se dar em velocidade maior do que a capacidade de evacuação. Retirar 4 mil pessoas não é tarefa simples". Segundo Segen, comitês da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) já iniciaram discussões sobre o tema.

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Para o engenheiro, o afastamento do navio da rota prevista e a aproximação da costa indicam a possibilidade de falha humana. "Talvez um erro de interpretação da carta náutica. Normalmente, rochas são identificadas por sonares", declarou Segen, que é diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe. Ele lembrou que o navio é razoavelmente moderno e tem um calado (distância vertical entre a parte inferior da quilha e a linha de flutuação) próximo de 8 metros. Como a embarcação é muito alta (tem 13 andares de camarotes), qualquer entrada de água provoca perda de estabilidade, acrescentou o professor. "São várias hipóteses e tudo indica que não parece ter havido falha no sistema de navegação. Foi relatada a possibilidade de apagão nos motores principais e perda de controle, mas me parece que isso não aconteceu".

O Atlético Paranaense foi a primeira equipe a vencer uma disputa de pênaltis na edição de 2012 da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Depois de sete confrontos da segunda fase da competição serem definidos no tempo regulamentar, o time curitibano garantiu sua classificação para as oitavas finais ao passar pelo Cruzeiro nas cobranças de pênalti por 6 a 5, após empate por 0 a 0.

Na noite de sábado, em São José do Rio Preto, no Estádio Benedito Teixeira, o Atlético-PR fez um duelo equilibrado com o time mineiro, com várias oportunidades criadas pelas duas equipes, que esbarraram nos goleiros adversários. Assim, o duelo entre os vencedores dos Grupos A e B da Copa São Paulo seguiu para os pênaltis.

A disputa foi vencida pelo Atlético-PR por 6 a 5. Pelo time paranaense, apenas Otávio errou, em cobrança defendida por Igor Renan. Já no Cruzeiro, João Paulo parou no goleiro Hugo Gumiero, enquanto Eurico bateu por cima do travessão.

Classificado, o Atlético-PR vai enfrentar nas oitavas de final o Olé Brasil (SP). Outros três duelos da próxima fase da Copa São Paulo foram definidos no sábado: América-MG x Red Bull Brasil (SP), Paulista (SP) x Palmeiras e Corinthians x Primeira Camisa (SP).

A segunda fase da Copa São Paulo prossegue neste domingo com a disputa de oito partidas, com destaque para Bahia x Fluminense e Barueri x Internacional, ambos às 10 horas, Grêmio x Juventus (SP), às 14h30, Santos x Guarani, às 17 horas, e Botafogo x Vitória, às 19h30.

Após o “sumiço” de dois dias, o atacante Kieza apareceu na Toca da Raposa II. O atleta, acompanhado do empresário Eduardo Kuperman, se apresentou ao Cruzeiro para tentar resolver o seu futuro em 2012.

Por meio de nota oficial, o time mineiro anunciou que Kieza está liberado até a próxima segunda-feira. Porém, o empresário do jogador tenta uma reunião com o presidente Gilvan de Pinho Tavares, para chegar a um denominador comum.

De acordo com Eduardo Kuperman, o atacante tem diversas propostas e o Cruzeiro é a última opção para a carreira de Kieza na temporada. Artilheiro da Série B 2011, com 21 gols, pelo Náutico, a intenção do camisa 9 é ser emprestado novamente para o alvirrubro pernambucano.

O grande problema é justamente esse estilo de negociação. A Raposa só aceita liberar o atleta em definitivo. Ou seja, mediante o pagamento da multa rescisória que gira em torno de R$ 3 milhões.

Bahia, Sport e Vitória também demonstraram interesse no futebol de Kieza para a próxima temporada.

A novela envolvendo o Náutico, Kieza e o Cruzeiro está longe de ter um fim. O atacante se apresentou na última quarta-feira (4/1) na Toca da Raposa, centro de treinamento do clube mineiro, começou a treinar e conversou com os dirigentes da equipe sobre a intenção de voltar para o Náutico, com quem já acertou as bases salariais.

A diretoria do Cruzeiro manteve a mesma postura e não aceita emprestar Kieza. A única alternativa que o clube mineiro aceita é vender e os direitos federativos do atacante por cerca de R$ 3 milhões. Um valor considerado alto pelos dirigentes alvirrubros, que buscam alternativas para tentar convencer a diretoria cruzeirense e trazer o artilheiro da última Série B de volta.

O jogador postou em seu perfil pessoal do Facebook que estava irritado com a situação e que seu ciclo no Cruzeiro acabou. A partir de agora Kieza vai treinar separado do elenco. Enquanto isso aguarda algum clube tentar comprá-lo e espera que este clube seja o Náutico.

"Pensei que ia resolver, mas ainda não foi dessa vez. Pelos menos uma coisa eu resolvi, acabou meu ciclo no Cruzeiro, mas infelizmente ficarei treinando separado até algum time me comprar, porque por empréstimo não saio de lá. Infelizmente, mas tenho que ter fé que tudo vai se resolver e ficarei no Náutico, mas agora não depende só de mim. Minha parte eu fiz, agora só depende de quem manda. Abraços a todos os torcedores do Náutico”, disse Kieza em seu perfil pessoal do Facebook.

O atacante Kieza ainda não sabe qual camisa vai vestir nesta temporada. Mesmo já tendo acertado as bases salariais com o Náutico, o jogador precisa ser liberado pelo Cruzeiro, dono dos direitos federativos. Como o clube mineiro ainda não aceitou nenhuma proposta, o atacante terá que se apresentar na Toca da Raposa nesta quarta-feira (04).

A direção do Náutico decidiu não viajar mais para Minas Gerais para negociar diretamente com a diretoria do Cruzeiro. A intenção dos dirigentes alvirrubros é esperar o clube mineiro contratar um atacante e facilitar a liberação de Kieza para o Timbu.

E este atacante que o Cruzeiro vai contratar é o pernambucano Walter, que estava no Porto de Portugal e foi revelado pelo Internacional. O jogador já está em Belo Horizonte e deve assinar ainda nesta quarta-feira (04) com a Raposa. 

Só que a contratação de Walter não deve facilitar tanto assim a saída de Kieza. A direção do Cruzeiro não aceita mais emprestar o atacante para o Náutico. Os mineiros querem vender o jogador ou parte dos direitos federativos. Enquanto isso o Timbu continua montando uma estratégia para conseguir trazer o artilheiro da Série B de volta para Recife. A expectativa é que Kieza converse com a diretoria cruzeirense e reafirme a vontade de ficar no Náutico.

O atacante postou em seu perfil pessoal do Facebook que já está a caminho de Minas Gerais e que espera resolver sua situação ainda nesta quarta-feira (04). 

O Cruzeiro começou 2011 com a melhor campanha da fase de classificação da Copa Libertadores. Terminou o ano com apenas um título, do Campeonato Mineiro, e brigando até a última rodada para não ser rebaixado no Campeonato Brasileiro. No ano que se inicia neste domingo, o meia Roger espera uma equipe com mais regularidade.

"Esperamos ter uma regularidade, fazendo grandes jogos. Vamos com tudo em 2012, a diretoria está montando um bom elenco e vamos trabalhar para não passar o sufoco que enfrentamos no fim de 2011 e brigar sempre lá em cima nas competições, como a torcida está acostumada a ver. Vamos trabalhar forte para fazer com que o Cruzeiro seja aquele time forte como sempre foi", disse o jogador, em entrevista publicada neste domingo no site oficial do clube celeste.

Na reapresentação do elenco, que acontece na próxima quarta-feira, na Toca da Raposa II, Roger irá encontrar sete novos jogadores, reforços do clube para a próxima temporada. O meia dá as boas vindas e espera que todos tenham sucesso no Cruzeiro.

"Temos que recebê-los bem e ajudá-los a se adaptarem ao Cruzeiro, clube que trata muito bem seus jogadores, que tem uma torcida que acredita e dá muita força aos jogadores. Eles (novos atletas) têm tudo para se darem bem aqui, porque é clube estruturado que oferece as melhores condições de trabalho", elogiou.

Até aqui foram contratados: Gilson, Amaral (ambos do América-MG), Mateus (Portuguesa), Thiago Carvalho (Boa), Rudnei (Ceará), Diego Arias (PAOK-GRE) e Marcelo Oliveira (Corinthians). O lateral Marcos, que estava emprestado ao Bahia, foi reintegrado. Por outro lado, perdeu Fabrício para o São Paulo, emprestou Sandro Manoel para o Santa Cruz e não renovou os empréstimos de Vitor (Palmeiras), Naldo (Ponte Preta) e Charles (Lokotomiv Moscou-RUS).

O Cruzeiro passa a ter nova diretoria a partir deste domingo. No primeiro dia do ano, Gilvan de Pinho Tavares, que já comandava o clube celeste desde o dia 17 de dezembro, assume oficialmente a presidência para um mandato de três anos. Entre as metas da nova diretoria está a maior valorização das categorias de base do Cruzeiro.

O segundo vice-presidente, Márcio Rodrigues, será o responsável por cuidar das categorias de base, enquanto Gilvan e o primeiro vice-presidente, José Maria Fialho, vão responder pelo futebol profissional do clube. Eles prometem manter o trabalho já desenvolvido por Zezé Perrella, do mesmo grupo deles. "A diretoria anterior sempre apoiou muito e não será diferente com esta nova gestão. Tenho certeza que teremos muitas alegrias com a base do Cruzeiro", diz Fialho.

De acordo com o primeiro vice-presidente, o Cruzeiro tem aproveitado bem os jogadores que revela em suas categorias de base. "Fico chateado quando vejo comentários que nós não revelamos jogadores para o profissional. Isso não é verdade. Basta observar quantos atletas temos no profissional do Cruzeiro e de outras equipes. Então vamos continuar trabalhando e este será um dos nossos projetos, observar mesmo e dar mais oportunidades a essa garotada", salientou.

O discurso, porém, difere da realidade. O único jogador da base celeste a ser titular regularmente no Brasileirão foi Diego Renan, que atuou em 19 partidas - foi a terceira temporada dele como profissional. O goleiro Rafael (6 jogos), o volante Élber (11 jogos), e o atacante Sebá (7 jogos) foram dos poucos a receber oportunidade. O clube, porém, tenta envolver este em uma troca com Walter, do Porto (Portugal). A principal revelação de clube nos últimos anos, o atacante Thiaguinho, craque do Campeonato Brasileiro Sub-20 de 2010, passou 2011 emprestado ao Goiás.

Até aqui o Cruzeiro já contratou sete reforços para a próxima temporada: Gilson, Amaral (ambos do América-MG), Mateus (Portuguesa), Thiago Carvalho (Boa), Rudnei (Ceará), Diego Arias (PAOK-GRE), Marcelo Oliveira (Corinthians) e reintragrará o lateral Marcos, que estava emprestado ao Bahia. Por outro lado, perdeu Fabrício para o São Paulo, emprestou Sandro Manoel para o Santa Cruz e não renovou os empréstimos de Vitor (Palmeiras), Naldo (Ponte Preta) e Charles (Lokotomiv Moscou-RUS).

As negociações entre Kieza, Náutico e Cruzeiro já são dignas de uma novela. Durante a Série B o Timbu já tentava a renovação do artilheiro. Porém, as investidas sempre esbararam em repetidas respostas da Raposa: “só com dinheiro”. A trama começou a esfriar. Não tinha a mesma emoção do início. Para retomar o rumo de uma produção mexicana, decidiram dizer que o atacante poderia pintar no rival Sport.

Nem um, muito menos o outro. A resposta segue a mesma: “só com dinheiro”. Em entrevista ao Leia Já, o diretor de futebol do clube mineiro, Dimas Fonseca, tratou de esclarecer a relação Kieza/futebol pernambucano. “Nunca tivemos proposta do Sport, logo ele não acertou nada com ninguém. Já o Náutico segue na mesma situação, pedindo o empréstimo do jogador, mas nossa ideia é vende-lo”, afirmou.

Com isso, a única novidade é a possível permanência do artilheiro da Série B no Cruzeiro. “Queremos negociar o Kieza, mas se isso não acontecer vamos utilizar o futebol dele. Vai estar no nosso grupo em 2012”, finalizou Dimas Fonseca.

Cruzeiro e Atlético Mineiro travam neste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG), uma das maiores batalhas da histórica rivalidade. A partir das 17 horas, as duas maiores equipes mineiras fazem o confronto final do Campeonato Brasileiro para definir a permanência ou não do clube celeste na Série A, assim como uma possível classificação do time alvinegro para a Copa Sul-Americana, um bom prêmio de consolação para quem também esteve à beira do rebaixamento e só se garantiu na primeira divisão na rodada anterior.

Para conseguir o mesmo feito sem depender de outros resultados, o Cruzeiro precisa derrotar o rival, que tem mostrado desempenho bem superior nas últimas partidas. Caso não consiga a vitória, a equipe celeste terá que ficar na torcida por tropeços do Ceará e Atlético Paranaense, times que também agonizam e têm na última rodada uma pequena chance de permanecerem na elite do Brasileirão.

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Para conquistar o objetivo, o Cruzeiro, que nunca esteve na Série B, vai contar com o apoio dos torcedores, os únicos que estarão presentes na arena. E Fabrício espera retribuir o apoio, pois, segundo o volante, "ela (torcida) vem fazendo seu papel e tem lotado os jogos, incentivado". "Infelizmente a gente não tem dado muita alegria esse ano, mas tem mais uma chance, não de comemorar com um título, mas de tirar um peso das costas e acabar o ano bem. A gente está pensando positivo e quer ser lembrado como um time que lutou até o fim", salientou.

E o time precisará desse apoio, pois entrará em campo desfalcado de algumas de suas principais peças. O goleiro Fábio, o volante Marquinhos Paraná e o armador argentino Montillo estão suspensos por causa do terceiro cartão amarelo que levaram no jogo contra o Ceará. Para Fabrício, a única forma de superar esses problemas e conquistar a objetivo será "por tudo para fora no último no jogo". "Acho que na última semana não tem mais o que fazer. É mais recuperar a força. Agora é coração, alma", avaliou.

No clássico anterior, realizado na 19.ª rodada, o Cruzeiro levou a melhor e derrotou o rival por 2 a 1, mesmo diante de uma Arena do Jacaré ocupada apenas por torcedores do Atlético. Mas o técnico Vágner Mancini não espera facilidade e chegou a treinar o time com três atacantes, com o paraguaio Ortigoza no lugar de Roger, mas não quis revelar a escalação ou esquema que usará em campo.

SEM MISTÉRIO - Postura inversa à do técnico do Atlético, Cuca, que, ao contrário do que fez nas últimas rodadas, confirmou com antecedência a equipe que entrará para enfrentar o arquirrival. Oficialmente, treinador, jogadores e equipe técnica evitaram a semana inteira acirrar o clima beligerante que envolve a partida, mesmo com apelos dos torcedores, que chegaram a afixar faixa no centro de treinamento da equipe pedindo a "vitória do milênio".

Segundo Cuca, o que vai motivar o time será o "compromisso e o profissionalismo". Ele afirmou que o Atlético entrará em campo sem rancor contra o adversário, mas pensando no próprio "bem". "Não tem como você entrar representando sua família, seu torcedor, seu clube e não dar o máximo. Vou dar o máximo. Não por querer o mal de alguém, mas por querer nosso bem", declarou. "Bom seria se estivéssemos brigando por título. Mas já demos um salto ao tirar o Atlético dessa situação. Então, a gente fica mais tranquilo", acrescentou Serginho, sem querer acirrar a rivalidade.

Como se não bastasse o fato de que já não poderá contar com o goleiro Fábio, o volante Marquinho Paraná e o meia Montillo, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, o Cruzeiro ganhou um desfalque de última hora para o clássico decisivo deste domingo, contra o Atlético-MG, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. Em julgamento realizado nesta sexta-feira no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio, o zagueiro Naldo tomou uma suspensão de duas partidas e se tornou a última baixa da equipe para o duelo em que o clube tentará se livrar do risco de rebaixamento.

Naldo foi julgado pela expulsão no jogo contra o Avaí, pela 35.ª rodada do Brasileirão, quando foi excluído de campo por causa de uma falta dura sobre um adversário aos 39 minutos do segundo tempo. Como já havia cumprido a suspensão automática, o defensor agora acabou ficando fora justamente do último e mais importante jogo da equipe no ano.

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Nesta sexta-feira pela manhã, Naldo foi escalado como titular da zaga em coletivo realizado em Atibaia, no interior paulista, onde o Cruzeiro ficou concentrado nos últimos três dias visando o duelo de domingo. Sem o defensor, o técnico Vágner Mancini deverá escalar Léo ao lado de Victorino na defesa.

Léo foi escalado na lateral direita no treino desta sexta, mas a posição deverá ser ocupada por Diego Renan, que foi testado no setor no decorrer da atividade. Diego Renan iniciou o coletivo como lateral-esquerdo, mas, com a suspensão de Naldo, Everton deverá jogar na posição, pois também entrou no time nesta função durante o coletivo desta sexta.

Desta forma, o Cruzeiro deverá entrar em campo neste domingo com a seguinte formação: Rafael; Diego Renan, Léo, Victorino e Everton; Fabrício, Leandro Guerreiro e Charles; Wellington Paulista, Ortigoza e Anselmo Ramon.

Sem saber se vai disputar a Série A ou B no próximo ano, o Cruzeiro evita falar sobre a situação do atacante Kieza. O Náutico até tentou iniciar as conversas sobre a renovação com o artilheiro, mas a Raposa só aceita negociar a partir da próxima semana.

O gerente de futebol do Cruzeiro, Valdir Barbosa, afirmou que chegou a conversar com Carlos Kila, mas explicou que não é o momento para entrar no assunto. O foco da equipe mineira é apenas a última rodada do Campeonato Brasileiro e a permanência na Série A.

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Sobre o valor de R$ 3 milhões pedido pela equipe mineira para liberar o atacante, o dirigente do Cruzeiro negou e disse que não passava de boato. A diretoria alvirrubra está confiante na permanência do artilheiro da Série B, mesmo com a demora nas negociações. Kieza já declarou que gostaria de ficar no Náutico em 2012.

O técnico Vágner Mancini confirmou, nesta sexta-feira pela manhã, que o zagueiro Léo viajará para Fortaleza para defender o Cruzeiro diante do Ceará, neste domingo, às 17 horas, no Estádio Presidente Vargas, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. O jogador está praticamente recuperado de um estiramento na coxa esquerda e era dúvida, mas entrou na lista de 20 jogadores relacionados pelo treinador para o duelo.

Na última quinta-feira, o próprio Léo admitiu que teria de fazer um sacrifício extra para estar em campo neste domingo, até pelo fato de que conseguiu acelerar o seu processo de recuperação. Na sexta-feira passada, o departamento médico do Cruzeiro havia estabelecido um prazo de dez dias de afastamento do defensor, mas o jogador conseguiu abreviar essa previsão.

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Com a confirmação de Léo, Mancini terá força total à disposição no confronto em Fortaleza, onde o time terá o retorno de outros dois zagueiros. Naldo e Victorino cumpriram suspensão na rodada passada, no empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, e estão relacionados para encarar o Ceará.

O Cruzeiro está na 16.ª posição do Campeonato Brasileiro, com 39 pontos, um à frente do Ceará, o 17.º colocado, e lutará para vencer fora de casa para afastar o risco de rebaixamento. Um triunfo será importante até pelo fato de que, na rodada final da competição, no próximo dia 4 de dezembro, o time travará um duro clássico com o arquirrival Atlético-MG.

 

Confira a lista de 20 atletas convocados para o jogo contra o Ceará:

Goleiros: Fábio e Rafael.

Laterais: Diego Renan e Vitor.

Zagueiros: Cribari, Léo, Naldo e Victorino.

Volantes: Charles, Everton, Fabrício, Leandro Guerreiro e Marquinhos Paraná.

Meias: Montillo e Roger.

Atacantes: Anselmo Ramon, Bobô, Farías, Ortigoza e Wellington Paulista.

Preocupado com a pressão torcida local, Vágner Mancini cobrou uma postura ofensiva do Cruzeiro no decisivo duelo contra o Ceará, domingo, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza. Para o treinador, o time mineiro precisa se impor logo no início da partida para não sair atrás no placar.

"Não dá para você ficar esperando o Ceará em seu campo, porque a pressão da torcida, o calor, a atmosfera do estádio, acabam empurrando a equipe do Ceará para cima de qualquer time que lá joga. Isso é muito perigoso. Se você sair atrás, aí sim o jogo do Ceará se encaixa", alertou Mancini, que comandou o time cearense no primeiro semestre.

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"Então, acho que a gente tem que ter uma postura de quem quer vencer o jogo desde a saída da bola, desde o início, um time que marque mais à frente, que não deixe muito campo de jogo para o Ceará, e que tente quebrar a sequência de jogadas deles", completou o treinador, que pediu cuidado com o atacante Osvaldo. "Ele ainda é a peça mais ativa do ataque deles".

Mancini comentou ainda que a sequência negativa do Ceará em casa (cinco derrotas seguidas) serve de motivação ao Cruzeiro. "É um fator que nos motiva. Eles também não estão sabendo lidar com uma certa pressão, que nos acompanha também quando jogamos em Sete Lagoas. A obrigação de vencer faz com que você erre mais. E o momento emocional acaba fazendo com que os atletas sintam isso daí", avaliou.

Cruzeiro e Ceará entrarão em campo no domingo assustados com a ameaça do rebaixamento. Fora da zona da degola, o time mineiro ocupa a 16ª colocação, com 39 pontos, apenas um a mais que o Ceará, já dentro da zona de queda.

Encarado pelos dois times como um jogo de vida ou morte na luta contra o rebaixamento, o empate por 1 a 1 entre Cruzeiro e Atlético Paranaense, neste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG), pela 36.ª e antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro, foi ruim para os mineiros e péssimo para o clube de Curitiba. As duas equipes têm apenas duas rodadas para tentar escapar da Série B e deixaram o campo sob muitas vaias.

Com o resultado, o Cruzeiro permanece na 16.ª posição, com 39 pontos, portanto fora da zona do rebaixamento. No próximo domingo, o time da Toca da Raposa vai a Fortaleza para enfrentar o Ceará, que também luta contra o rebaixamento e no último sábado derrotou o Grêmio, ajudando a derrubar o Atlético Paranaense para o 18.º lugar, com 38 pontos. Também no próximo domingo, o clube do Paraná pega o rebaixado América-MG, no estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG).

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O jogo foi fraco tecnicamente, com o nervosismo dos dois times colaborando para aumentar os erros. Os dois gols, que saíram no primeiro tempo, nasceram de falhas do adversário. Aos 25 minutos, o Atlético saiu na frente após uma furada de Diego Renan pela direita. Wendel aproveitou a sobra e cruzou para Marcinho marcar de primeira na pequena área.

O jogo ficou tenso. O Atlético dominava o jogo quando, incentivada pela torcida, a equipe mineira empatou aos 42 minutos. Charles fez de cabeça após saída ruim do goleiro Renan Rocha. A jogada começou em um contra-ataque gerado por uma cobrança de falta malfeita de Paulo Baier. De volta ao Cruzeiro após uma contusão, o argentino Montillo esteve muito marcado e pouco fez.

O presidente do Cruzeiro, Zezé Perrela, foi ao estádio assistir ao jogo. Ele atribuiu a péssima campanha do time ao excesso de contusões e à "imprevisibilidade" do futebol. Criticado por sua ausência no clube, ele assumiu parte da responsabilidade pelos maus resultados, mas se disse magoado com as críticas. Diego Renan, que errou no lance do gol do Atlético, lamentou o resultado. "Foi um jogo complicado, infelizmente acabei errando a bola e saiu o gol".

Ficha técnica

Cruzeiro 1 x 1 Atlético-PR

Cruzeiro - Fábio; Marquinhos Paraná, Leandro Guerreiro, Cribari e Diego Renan; Charles (Everton), Fabrício e Montillo; Ortigoza (Roger), Anselmo Ramon e Wellington Paulista (Farías). Técnico: Vágner Mancini.

Atlético-PR - Renan Rocha; Wendel Santos, Gustavo, Manoel e Heracles; Renan, Cléber Santana (Marcelo Oliveira), Paulo Baier e Marcinho (Adailton); Guerrón e Morro Garcia (Branquinho). Técnico: Antônio Lopes.

Gols - Marcinho, aos 26, e Charles, aos 42 minutos do primeiro tempo.

Cartão amarelo - Guerron (Atlético-PR).

Árbitro - Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS).

Renda - R$ 118.000,00.

Público - 18.139 pagantes.

Local - Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG).

O Cruzeiro deixou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro neste domingo ao vencer o Internacional, por 1 a 0, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG), pela 34.ª rodada. O resultado levou o time mineiro - que venceu a segunda seguida em casa - aos 37 pontos, em 16.º, ultrapassando o Ceará, que empatou com o Santos e caiu para a zona de degola.

A segunda derrota seguida da equipe colorada esfria o sonho de uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem. O Internacional está há duas rodadas estacionado nos 51 pontos, agora já na décima colocação, a quatro pontos de distância do Botafogo, o último time dentro da zona de classificação.

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Os dois times sofriam com desfalques. No Inter, não jogaram Juan, Kleber, Guiñazu e Leandro Damião, além de Jô, reserva imediato para o ataque. No Cruzeiro, a ausência mais sentida era de Montillo, principal jogador do time, suspenso, substituído por Roger.

A equipe mineira passou a semana concentrada em Atibaia, no interior de São Paulo, e o retiro parece ter feito bem. Apesar de o Internacional começar o jogo melhor, foram os donos da casa que abriram o placar, aos 20 minutos. Wellington Paulista cruzou da esquerda e Farías marcou.

As coisas, que já eram difíceis para o Internacional, ficaram ainda pior aos 7 minutos do segundo tempo, quando Elton colocou a mão na bola no meio de campo e foi expulso pelo segundo amarelo. Mesmo assim os gaúchos quase empataram. Nei acertou a trave num cabeceio.

FICHA TÉCNICA:

Cruzeiro 1 x 0 Internacional

Cruzeiro - Fábio; Vitor, Léo, Victorino e Diego Renan; Marquinhos Paraná, Leandro Guerreiro (Sérgio Manoel), Fabrício e Roger (Naldo); Wellington Paulista e Farias (Ortigoza). Técnico - Vagner Mancini.

Internacional - Muriel; Nei, Bolívar, Rodrigo Moledo e Fabrício; Bolatti (Andrezinho), Elton, Tinga, D'Alessandro e Oscar; Gilberto (Zé Roberto). Técnico - Dorival Júnior.

Gol - Farías, aos 20 minutos do primeiro tempo.

Árbitro - Luiz Flávio de Oliveira (SP).

Cartões amarelos - Fabrício, Fábio, Léo, Victorino, Roger, Wellington Paulista, Zé Roberto e Andrezinho.

Cartão vermelho - Elton.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG).

O Corinthians venceu o Cruzeiro por 1 a 0, neste domingo à tarde, em Sete Lagoas (MG), e se garantiu na liderança do Campeonato Brasileiro, com 54 pontos. Paulinho marcou o gol do triunfo do time corintiano, que ainda pode ser alcançado na pontuação pelo Vasco, que encara o Atlético-MG, em casa, em um dos jogos que fechará a 30.ª rodada da competição.

Mesmo que o Vasco vença, porém, o Corinthians fechará o dia na ponta, pois o time carioca seguirá com uma vitória a menos. Enquanto isso, o Cruzeiro, com 31 pontos, agora terá de torcer por um triunfo vascaíno diante do Atlético-MG, que poderá colocar o seu arquirrival na zona de rebaixamento.

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Para o Corinthians, o resultado deste domingo também teve sabor de vingança, pois foi o Cruzeiro que encerrou a invencibilidade corintiana nesta edição do Brasileiro, na 11.ª rodada, quando ganhou também por 1 a 0, no Pacaembu. Na ocasião, a equipe paulista vinha de uma incrível sequência de nove vitórias e um empate.

O JOGO - Sem Emerson, lesionado, e Jorge Henrique, suspenso, Tite contou com o retorno de Liedson, que não atuava há quatro partidas por causa de dores no joelho esquerdo. O jogador fez dupla de ataque com Willian.

Já Vágner Mancini, mesmo com o Cruzeiro pressionado a conseguir um bom resultado, levou a campo um time com três volantes e apenas Montillo como meia-armador de ofício, enquanto Tite apostou em Alex e Danilo na armação.

Em meio a este cenário, os dois times iniciaram a partida sofrendo para criar boas chances de gol. Nos primeiros 15 minutos, o goleiro Fábio fez apenas uma defesa, em chute de fora da área de Alex, assim como aconteceu com Júlio César, que realizou bela intervenção em arremate cruzado de Fabrício, também de fora da área.

Willian se movimentava bem no ataque corintiano, mas pecava na hora de finalizar as jogadas. Em duas delas, parou em Fábio com chutes fracos e, depois, após receber de Liedson em ótimas condições de finalizar, preferiu o passe de volta ao companheiro de ataque e errou novamente.

Do outro lado, Keirrison por pouco não marcou após receber cruzamento de Everton. Com Júlio César já batido, ele tocou por cima do gol, aos 20 minutos. E o Corinthians só não fez 1 a 0 aos 32 minutos porque Fábio praticou ótima defesa em cabeçada de Paulo André, após cobrança de escanteio de Alex.

No fim do primeiro tempo, Everton levou a pior em dividida com Alessandro e acabou sendo substituído por Diego Renan na lateral esquerda cruzeirense, pouco antes de Liedson e Keirrison desperdiçarem ótimas chances de marcar após ficarem na cara do gol.

O segundo gol perdido no jogo naquele momento parece ter custado caro a Keirrison, pois Anselmo Ramon voltou para o segundo tempo no lugar do atacante, com o objetivo de dar mais poder de fogo ao Cruzeiro.

Foi o Corinthians, porém, que teve a primeira boa oportunidade de marcar na etapa final. Logo aos 2 minutos, Alex recebeu pelo meio e, da entrada da área, chutou à esquerda de Fábio. Já aos 10, Danilo também foi acionado na mesma posição em ótima colocação para finalizar, mas se desequilibrou na hora do arremate.

Pelo lado cruzeirense, o time seguia com pouca criatividade e, quando chegava na frente, sofria com a forte marcação corintiana. Com isso, a saída era cruzar bolas nas área. Em uma delas, Léo quase marcou ao desviar de cabeça um cruzamento de Montillo à direita de Júlio César.

Insatisfeito com o futebol de Willian, que acumulava erros no ataque, Tite resolveu sacá-lo para a entrada de Edenílson. E, se a opção parecia muito defensiva para aquele momento, o Corinthians conseguiu o seu gol logo em seguida.

Aos 19 minutos, Liedson recebeu pela esquerda e enfiou na direita do ataque para Alex, que dominou e tocou entre as pernas do zagueiro para Paulinho vir de trás e bater de primeira no canto esquerdo baixo de Fábio. E o Corinthians quase ampliou aos 23 minutos, quando Danilo cruzou para Alex, de cabeça, tocar à esquerda do gol de Fábio.

Atrás no placar, Vágner Mancini apostou sua última ficha ao trocar o volante Charles por Élber, logo após Tite tirar Ramon, pendurado com o cartão amarelo, e colocar Ramon. E o time acabou achando a chance de empatar após o juiz dar pênalti de Edenílson em cima justamente de Élber, deslocado com o braço pelo corintiano. Montillo, porém, bateu a penalidade por cima do gol, aos 34 minutos.

Tite, que depois seria de expulso de campo por reclamação, ainda trocou Liedson por Ramirez e viu o Corinthians ser pressionado no fim do jogo, mas o Cruzeiro seguia ineficiente na frente. Na melhor chance que teve de empatar após o pênalti perdido, Wellington Paulista cabeceou da pequena área e Júlio César, no puro reflexo, espalmou e garantiu a vitória com grande defesa.

 

Ficha técnica:

Cruzeiro 0 x 1 Corinthians

Cruzeiro - Fábio; Vítor, Léo, Victorino e Everton (Diego Renan); Marquinhos Paraná, Charles (Élber), Fabrício e Montillo; Keirrison (Anselmo Ramon) e Wellington Paulista. Técnico: Vágner Mancini.

Corinthians - Júlio César; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Ramon (Wallace); Ralf, Paulinho, Alex e Danilo; Liedson (Ramirez) e Willian (Edenílson). Técnico: Tite.

Gol: Paulinho, aos 19 minutos do segundo tempo.

Juiz: Pablo dos Santos Alves (ES).

Cartões amarelos: Marquinhos Paraná e Wellington Paulista (Cruzeiro); Alessandro e Ramon (Corinthians).

Renda e público: indisponíveis.

Local: Estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG).

Ainda na beira da zona de rebaixamento e lutando para se manter na Série A do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro enfrenta o Bahia, nesta quarta-feira, em uma partida que é considerada uma final pelo time celeste. Isso porque a equipe adversária tem 34 pontos e está na 14.ª posição, apenas duas acima da mineira, que tem 30. O jogo válido pela 29.ª rodada da competição está marcado para as 21h50, no estádio de Pituaçu, em Salvador.

O Cruzeiro não consegue uma vitória há nove partidas. A última vez que venceu foi no clássico contra o Atlético Mineiro, pela 19.ª rodada. Mas o empate em 3 a 3 com o São Paulo na última quarta, em Sete Lagoas (MG), foi visto com um início de reação, tanto pela equipe quanto pela torcida.

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Por isso, o técnico Vágner Mancini deve manter em Salvador a equipe que entrou em campo contra o rival paulista. A diferença deve ser a troca de Farías por Wellington Paulista, que entrou no meio do jogo na última partida. Mesmo com pontos na cabeça - literalmente, pois teve que fazer sutura em um corte sofrido na semana passada - Wellington Paulista deve começar jogando.

Independentemente de quem o técnico escalar, a equipe nem pensa em empate e está focada na conquista dos três pontos, mas sabe que o pensamento do Bahia é o mesmo. "Para a gente é uma final. Para eles também", lembrou o zagueiro Victorino. "Vai ter que ser na luta, na disposição, na alma, na entrega", emendou o meia Roger.

Muitos motivos ou desculpas são dadas para explicar a má campanha de um time em um campeonato de futebol. Arbitragem, condição do gramado, deslealdade do adversário. As explicações são muitas para justificar a falta de qualidade das equipes.

Em 2011 apareceu a modalidade dos sem estádios. Não jogar em seus domínios ou distante da torcida é nova justificativa para campanhas pífias. "Tínhamos 20 mil torcedores no projeto de sócio que frequentavam o Mineirão. Com a mudança de estádio nós tivemos que mandar jogos no interior e não conseguimos implantar o programa nesses locais. Acabamos perdendo renda e torcida, e isso inviabilizou a montagem de um time com o mesmo nível de 2010. Fomos técnica e financeiramente prejudicados", reclamou o novo presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares a uma emissora de TV à cabo.

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A mesma choradeira é compartilhada pelos também mineiros do Atlético e do América, que habitam a zona do rebaixamento da série A.

Sim, também deve servir de alento para o Salgueiro, já que o time jogou a principal competição de sua recente história a mais de 400 quilômetros do Cornélio de Barros.

Vou poupar o América-MG dos meus comentários, mas o Cruzeiro tem uma equipe formada por jogadores que são mais vistos pelas polêmicas do que pelo futebol. Os atletas símbolos da atual fase da raposa são Roger e Gilberto. Do lado atleticano, a diretoria gasta R$ 19 milhões em dois jogadores vindos do exterior (André e Guilherme), que não rendem nem 5% do que já demonstraram em um passado recente no futebol nacional.

Já o Salgueiro... Bem um clube que contrata 50 jogadores e três técnicos para uma única competição não pode reclamar da saudade de casa pelo fraco futebol. 

Só pra reforçar a teoria de que não jogar no estádio de costume é choro de perdedor, Flamengo e Fluminense estão sem o Maracanã e ocupam a 5ª e a 6ª colocação da série A, respectivamente.

Então cartolas, se fossem mais competentes na hora de assinar contratos seriam menos chorões.

O Grêmio venceu o Cruzeiro por 2 a 0, na noite deste domingo, no Estádio Olímpico, em partida válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo marcou a estreia de Vagner Mancini no comando dos mineiros. Os gols foram de Rafael Marques e Escudero, no início de cada etapa. Tanto no intervalo, quanto no fim do jogo, Mário Fernandes, saiu escoltado por seguranças do Grêmio para impedir perguntas de jornalistas a respeito de sua recusa de jogar pela seleção.

Com a vitória, a equipe gaúcha volta a ter uma chance de sonhar com uma vaga na Libertadores do ano que vem. O time tricolor soma 36 pontos e chega à 12.º colocação - o último dentro o grupo de classificação tem 44. Já o time mineiro continua com 29 pontos, em 16.º lugar, perto da zona de rebaixamento.

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O Grêmio abriu o placar logo aos 4 minutos do primeiro tempo. Depois da cobrança de falta, Brandão cabeceou na trave. A bola sobrou para Rafael Marques, que empurrou para dentro.

Após marcar, o Grêmio se posicionou esperando uma resposta do Cruzeiro mas, mesmo assim, teve mais chances de gol, com direito a uma bola no travessão ainda no primeiro tempo.

Jogando com apenas um atacante - Brandão -, a equipe gaúcha perdeu chances de pressionar mais, já que o atleta deixou a desejar.

No segundo tempo, o Grêmio ampliou exatamente aos 4 minutos, como na primeira etapa. Marquinhos fez um belo cruzamento para Escudero, que dominou, esperou a saída do goleiro Fábio e chutou.

O Grêmio entra em campo novamente na quarta-feira, às 20h30, quando recebe o Santos, no Olímpico, em um jogo atrasado do primeiro turno. No mesmo dia, às 21h50, o Cruzeiro enfrenta o São Paulo na Arena do Jacaré, em jogo que abre, sozinho, a 28.ª rodada.

FICHA TÉCNICA:

Grêmio 2 x 0 Cruzeiro

Grêmio - Victor; Mário Fernandes, Edcarlos (Vilson), Rafael Marques e Julio Cesar; Fernando, Rochemback, Marquinhos (Adilson), Douglas e Escudero (Miralles); Brandão. Técnico: Celso Roth.

Cruzeiro - Fábio; Vitor, Léo, Victorino e Gabriel Araújo; Sandro Manoel (Élber), Charles, Everton, Roger (Sebá) e Montillo; Farias (Anselmo Ramon). Técnico: Vágner Mancini.

Gols - Rafael Marques, aos 4 minutos do primeiro tempo, e Escudero, aos 4 minutos do segundo.

Cartões amarelos - Fábio Rochemback, Miralles, Sandro Manoel.

Árbitro - Elmo Alves Resende da Cunha (GO).

Renda - R$ 329.350,00.

Público - 21.058 (total).

Local - Estádio Olímpico, em Porto Alegre.

Com um show particular do meia-atacante Diego Souza, que marcou os três gols do jogo, o Vasco venceu o Cruzeiro por 3 a 0, neste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). A boa vitória fora de casa manteve o time carioca na liderança isolada do Brasileirão, além de ter aumentado a crise cruzeirense.

Agora, o Vasco está com 49 pontos, com dois de vantagem sobre o segundo colocado Corinthians. Já o Cruzeiro ficou estacionado nos 29 pontos, bem perto da zona de rebaixamento do campeonato, o que ameaça o emprego do técnico Emerson Ávila.

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Pressionado pela torcida, que durante a semana protestou contra a má fase do time, o Cruzeiro começou o jogo no ataque. E levou perigo logo aos quatro minutos, num chute do meia argentino Montillo. Depois, Roger chegou a marcar um gol de cabeça, mas o lance foi anulado por impedimento, frustrando a torcida cruzeirense.

Aos poucos, porém, o Vasco foi assumindo o controle do jogo. Mais organizado em campo e comprovando a boa fase, o time carioca ainda contou com a atuação inspirada de Diego Souza, que comandou a vitória na Arena do Jacaré.

O primeiro gol de Diego Souza saiu aos 38 minutos de jogo, quando ele driblou o zagueiro Cribari com facilidade dentro da área e fez 1 a 0. A desvantagem no placar aumentou a pressão sobre o time do Cruzeiro, facilitando a vida do Vasco.

Já no segundo tempo, Diego Souza voltou a marcar aos 14 minutos, após cruzamento de Fagner. Naquela altura da partida, o Cruzeiro já estava batido em campo. Mas o Vasco ainda deu o golpe final. Numa linda jogada aos 35, Diego Souza se livrou da marcação, deu um chapéu no goleiro Fábio e tocou para fazer 3 a 0.

Depois da humilhante derrota em casa, Emerson Ávila disse que continua no comando do Cruzeiro, mas admite que sua situação é difícil. "Eu sou funcionário do clube. Se a diretoria entender que é melhor trazer outra pessoa, vou estar pronto para ajudar no que for preciso. Nosso torcedor nunca passou por uma situação dessas e o que importa é encontrar uma solução", disse o treinador.

FICHA TÉCNICA:

Cruzeiro 0 x 3 Vasco

Cruzeiro - Fábio; Vítor (Élber), Cribari, Victorino e Everton; Fabrício, Marquinhos Paraná, Charles (Bruninho) e Roger; Montillo e Bobô (Keirrison). Técnico: Emerson Ávila.

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Márcio Careca; Rômulo, Eduardo Costa, Fellipe Bastos (Allan) e Juninho Pernambucano; Diego Souza (Leandro) e Élton. Técnico: Cristóvão Borges (interino).

Gols - Diego Souza, aos 38 minutos do primeiro tempo; Diego Souza, aos 14 e aos 35 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Fabrício Neves Correa (RS).

Cartão amarelo - Fellipe Bastos.

Cartão vermelho - Marquinhos Paraná

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG).

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