Tópicos | Débora Menezes

O projeto de lei que pretendia proibir “sátiras, ridicularização e menosprezo às religiões cristãs" em todo o território do Amazonas foi vetado pelo governador Wilson Lima (União Brasil-AM). O gestor alega que o PL fere a laicidade do Estado brasileiro.

A deputada estadual Débora Menezes (PL-AM), autora do projeto, disse na justificativa do documento que "nos últimos anos" a população vem acompanhado "inúmeras situações de ridicularização à fé cristã, geralmente sob a alegação de expressão artística, principalmente, em festividades como o Carnaval”.

##RECOMENDA##

Menezes, que é presidente estadual do PL Mulher, é conhecida no estado por defender pautas conservadoras, por apoiar assiduamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e por utilizar as suas redes sociais para fazer duras críticas à gestão do presidente Lula (PT). 

Antes do recesso parlamentar da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), a proposta foi aprovada na Casa, no entanto, deputados contrários ao PL alegaram que a proposta era “discriminatória” por beneficiar apenas as religiões cristãs.

Durante a discussão na ALEAM, a parlamentar bolsonarista, ao ser questionada pelos outros deputados sobre o motivo de não incluir outras religiões no projeto, afirmou que estava “defendendo a religião dela e quem tivesse incomodado que fizesse o mesmo pela sua”.

O governador amazonense, ao barrar a aprovação do projeto de lei, destacou que o Estado brasileiro é laico e preza pela neutralidade religiosa e respeito a todas as crenças. Além disso, afirmou que o veto tem o objetivo de "evitar a discriminação religiosa".

“Deve-se ainda esclarecer que tal PL vem de encontro a um fundamento basilar da República Federativa do Brasil, a laicidade do Estado, ou seja, umas medidas de evitar à discriminação religiosa, visando cumprir os objetos fundamentais da República, diz parte do documento.

Wilson Lima ainda enfatizou a necessidade de garantir as relações respeitosas entre as diferentes crenças, prezando pela harmonia e tolerância na sociedade do Amazonas.

Vale ressaltar que, o documento ainda destaca que o projeto de lei “já se encontra positivado no ordenamento jurídico brasileiro, na forma do artigo nº. 208 do Código Penal Brasileiro”.

Débora Menezes fechou a primeira participação do Brasil no tae kwon do paralímpico com mais uma medalha, uma de prata - foi a primeira vez que a modalidade esteve na Paralimpíada. A brasileira competiu na categoria acima 58kg classe K44 (atletas com amputação unilateral abaixo da articulação do cotovelo).

Na estreia, já nas quartas-de-final, Débora superou a mexicana Daniela Martinez por 24 a 12. Na semifinal, foi amplamente dominante sobre a ucraniana e ganhou por nada menos que 55 a 10. Assim, avançou para enfrentar Guljonoy Naimova, do Uzbequistão, na grande decisão. Na final, a brasileira não conseguiu encaixar os golpes contra a uzbeque e acabou sendo derrotada por 8 a 4 e ficando com a medalha de prata.

##RECOMENDA##

O tae kwon do do Brasil já tinha um ouro e um bronze: Nathan Torquato foi campeão na categoria até 61kg da classe K44, enquanto Silvana Fernandes ficou na terceira colocação na categoria até 58kg classe K44.

O tae kwon do, que faz a sua estreia no programa paralímpico, é disputado por atletas com amputação unilateral do cotovelo até a articulação da mão, dismelia unilateral, monoplegia, hemiplegia leve e diferença de tamanho nos membros inferiores. Débora nasceu com má-formação abaixo do cotovelo direito.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando