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A Executiva Nacional do PSB definiu, nesta segunda-feira (11), apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e direcionar as bancadas da Câmara dos Deputados e do Senado a seguirem a mesma linha na hora da votação do processo. Apesar de não ter participado do encontro em Brasília, o vice-presidente nacional da legenda e governador de Pernambuco, Paulo Câmara, confirmou a postura e defendeu que o PSB esteja disposto a ajudar na reconstrução do país independente do resultado dos trâmites do impeachment. 

“Meu partido fechou questão recomendando o voto pelo impedimento da presidente, vamos aguardar os fatos. Tenho ciência da minha responsabilidade [como governador] e vou buscar alternativas para o Brasil voltar a crescer e a gerar empregos”, observou Câmara, após participar da abertura do 3º Congresso dos Municípios de Pernambuco, em Olinda. Para o governador o “momento exige serenidade” e é necessário que todos tenham “capacidade de buscar alternativas” quer seja com a saída ou a permanência de Dilma. 

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“O Brasil não pode, como já está, ficar parado diante disso. O PSB está pronto para estender a mão, independente do resultado, para reerguer o Brasil”, argumentou. Paulo Câmara esteve em Brasília neste fim de semana para fechar os detalhes da postura da sigla com os demais dirigentes. 

Indagado sobre o que pesou para a decisão, o governador elencou um conjunto de falhas. “O processo é centrado nas pedaladas, que é muito grave sim, não só quando vamos olhar a questão da pedalada de 2015 em si, mas o histórico dos últimos anos. Isso mostra claramente que se escondeu muita coisa”, cravou. “É um clima de insatisfação muito grande que há. O PSB já vinha dizendo, desde 2013, que ia dar errado a forma que o Brasil estava sendo dirigido”, acrescentou. 

Diante da análise do pessebista, se Dilma não for deposta ela terá que “mudar a condução do país” e caso o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assuma o comando do Palácio do Planalto, ele devera ter “capacidade de unir, unir muita gente, em favor do Brasil”.

Paulo Câmara reforçou a defesa por uma nova eleição, segundo ele daria “mais legitimidade” ao país, pois o clima após a conclusão do processo de impeachment “vai continuar instável”. “O partido defende sim novas eleições, mas antes disso temos uma votação esta semana”, frisou.

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