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O influente semanário alemão Der Spiegel publicou na capa da edição deste sábado o presidente americano Donald Trump transformado em um terrorista que decapita a Estátua da Liberdade, provocando críticas dentro e fora da Alemanha.

Na capa da revista, o desenho do artista cubano-americano Edel Rodriguez mostra Trump segurando em uma mão a cabeça da Estátua da Liberdade e com a outra uma faca ensanguentada. Ao lado lê-se a frase "America first" ("América primeiro"), lema do novo presidente americano.

"Em nossa capa se vê o presidente americano decapitando o símbolo que deseja as boas-vindas aos imigrantes e aos refugiados nos Estados Unidos desde 1886, e com ele a democracia e a liberdade", afirmou o redator-chefe da Spiegel, Klaus Brinkbäumer, à imprensa local.

A publicação Bild viu no desenho uma comparação direta com o britânico Mohammed Emwazi, conhecido pelo pseudônimo de "Jihadi John", visto em vários vídeos decapitando reféns do grupo Estado Islâmico (EI).

Nos Estados Unidos, o Washington Post classificou a capa da Spiegel de "assustador", enquanto o site da conservadora Fox News classificou a cobertura de "estranha".

A Turquia criticou energicamente a revista alemã Der Spiegel por ter apresentado seu presidente, Recep Tayyip Erdogan, como um ditador em uma edição especial consagrada ao país.

A edição da Der Spiegel dedicada à Turquía chegou na terça-feira às bancas com o título "Um país perde sua liberdade" na capa e um texto que descreve Erdogan como um ditador.

Em um comunicado, a chancelaria turca destaca "uma atitude retorcida e oblíqua" no tratamento dado à Turquia pela revista alemã.

Na capa está uma foto de Erdogan com expressão impassível e usando óculos de sol, tendo como fundo dois minaretes de uma célebre mesquita de Istambul transformados em mísseis.

A chancelaria julgou essa imagem "particularmente provocadora", pois não apenas transmite "uma imagem negativa da Turquia, como também do Islã".

O Banco Central Europeu (BCE) está conduzindo simulações internas para se preparar para uma possível saída da Grécia frente à zona do euro, segundo a revista alemã Der Spiegel. A equipe da instituição está estudando possíveis cenários, segundo a publicação, sem citar fontes.

A revista também aponta que o BCE pede que o governo da Grécia aplique controles de capital. O banco negou relatos na quinta-feira de que teria pedido controle de capital na Grécia, alegando que o seu conselho não discutiu o tema. Fonte: Market News International.

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Cidade do México - A Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) espionou Felipe Calderón quando ele era presidente do México, entre 2006 e 2012, disse neste domingo ( 20) a revista alemã Der Spiegel. A revista citou documentos revelados pelo ex-analista da NSA Edward Snowden, atualmente asilado na Rússia.

Segundo a Der Spiegel, os documentos descrevem uma "operação líquido raso", que teria invadido o domínio na internet da Presidência do México, usado não só pelo presidente como também pelos membros de seu ministério. A Escola de Governo Kennedy, da Universidade Harvard, onde Calderón agora é um pesquisador, não respondeu a pedidos para que comentasse o caso.

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Outro documento da NSA revelado anteriormente, datado de junho de 2012, mostrou que a agência norte-americana também lia os e-mails do sucessor de Calderón, o atual presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, antes de ele ser eleito. Peña Nieto declarou que esse ato, se confirmado, é ilegal. O México exigiu que o caso seja investigado.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, está convencida de que a Grécia não deve deixar a zona do euro, temendo graves efeitos colaterais, se o endividado país abandonar a moeda, adiantou a revista semanal alemã Der Spiegel, sem identificar as fontes. "Temos que encontrar uma solução", disse Merkel a um número pequeno de pessoas em uma reunião na semana passada, de acordo com a publicação.

A revista informou que a chanceler alemã e seus conselheiros temem que uma saída da Grécia da zona do euro pode ter um "efeito dominó" similar ao observado com a falência do Lehman Brothers, em 2008. Somente a Alemanha teria que amortizar cerca de 62 bilhões de euros (US$ 78 bilhões), se os gregos deixarem a moeda, de acordo com o publicação.

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Além disso, Merkel também considera os "custos políticos" de uma saída da zona do euro por Atenas inaceitável, temendo que o governo alemão possa ter de ajudar a estabilizar outros países como Itália e Espanha por meio de uma "união de dívida", informou a Der Spiegel. As informações são da Dow Jones.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) sinalizou à União Europeia que não participará de novos pacotes de ajuda financeira à Grécia, diz reportagem publicada neste domingo pela revista alemã Der Spiegel, citando um diplomata europeu. Isso quer dizer que o governo grego poderá ficar sem recursos em setembro.

O FMI, a UE e o Banco Central Europeu (BCE) estão avaliando até que ponto a Grécia está cumprindo as promessas de reformas econômicas e medidas de austeridade exigidas como condição para o país recebesse ajuda internacional. Segundo a Der Spiegel, já está claro que o governo grego não será capaz de reduzir sua dívida ao nível previsto até 2020. Se os credores multilaterais derem mais tempo para que a Grécia cumpra as metas, diz a revista, será necessário dar ao país uma adicional de € 10 bilhões a € 50 bilhões.

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De acordo com a Der Spiegel, muitos países da zona do euro já não estão dispostos a dar mais assistência financeira à Grécia e alguns deles, como Holanda e Finlândia, condicionam a concessão de ajuda à participação do FMI. A revista também diz que a maioria dos governos da zona do euro já vê o risco de saída da Grécia da união monetária como administrável.

Para limitar o risco de contágio para outros países, os governos dos países da zona do euro querem esperar que comece a operar o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM), o que não pode acontecer até que o Tribunal Constitucional da Alemanha dê sua aprovação, em 12 de setembro. Segundo a Der Spiegel, o BCE poderá intervir para ajudar o governo grego a ter recursos para funcionar até o final de agosto. A Grécia tem € 3,8 bilhões em pagamentos relacionados à sua dívida que vencem em 20 de agosto.

Representantes do FMI, da UE e do BCE vão a Atenas nesta semana para examinar as contas do governo grego e o grau de cumprimento das metas de austeridade e das reformas econômicas. As informações são da Dow Jones.

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