Tópicos | desabastecimento de água

A primeiro forma de prevenção ao coronavírus amplamente divulgada pelo governo Federal e seguido pelo Estado de Pernambuco é a higienização das mãos com água e sabão. Apesar de parecer fácil, para muitos agua é uma barreira. Mas graças a uma ação emergencial 230 mil pessoas foram abastecidas em uma semana no Estado. 

Foi a própria Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) que confirmou o número de pessoas beneficiadas pela ação emergencial que abrangeu a Região Metropolitana do Recife (RMR) e o interior do Estado dos dias 20 a 26 de março. Ao todo foram sete milhões de litros de água distribuídos com a ajuda de caminhões pipa em 169 localidades desabastecidas. 

##RECOMENDA##

As cidades de Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe e Jaboatão dos Guararapes, na RMR e Caruaru, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Garanhuns, Paudalho, Carpina, Vitória de Santo Antão, Belo Jardim, Gravatá, Salgueiro, Serra Talhada, Afogados da Ingazeira e Ouricuri, entre outros no interior do Estado estão sendo atendidas. 

“A Compesa vem trabalhando incessantemente para abastecer a população durante esse período de enfrentamento da COVID-19. Aumentar o nosso atendimento é meta prioritária, uma vez que, neste momento, cada vez mais, a água é sinônimo de saúde e qualidade de vida para a população”, afirma a presidente da Compesa, Manuela Marinho.

Além dos impostos elevados e da falta de infraestrutura, o que aflige a indústria automobilística atualmente é um possível racionamento de energia elétrica no próximo ano. Em Estados como São Paulo e Rio essa preocupação se estende também para o abastecimento de água.

"Não temos certeza de que vamos ter energia suficiente no próximo ano", afirma François Dossa, presidente da Nissan. Além da escassez, diz ele, "tem o problema da falta de qualidade da energia".

##RECOMENDA##

O executivo relata que tem sido constantes picos de queda da frequência no fornecimento da energia na fábrica de Resende (RJ), inaugurada no início do ano. "O problema é maior com a linha de pintura, pois quando isso ocorre temos de parar o processo e refazer toda a pintura dos carros que estão na linha; isso gera custos extras."

Ele também tem receio de uma alta significativa do preço da energia. "Como explico para a matriz no Japão que temos riscos de faltar energia e que o preço pode subir 30%?", questiona. Fizemos nossa parte, investimos R$ 2,6 bilhões na nova fábrica e trouxemos cinco fornecedores do Japão "que estão de cabelo em pé" com essa situação, afirma o executivo.

Dossa teme ainda que a disputa entre os governos de São Paulo e Rio pelas águas da Bacia do Rio Paraíba do Sul também possa impactar a produção. "É uma ameaça", diz.

O presidente da PSA Peugeot Citröen, Carlos Gomes, é outro que reclama de problemas com a frequência do fornecimento de energia na fábrica do grupo em Porto Real (RJ). "Tem sido um problema", afirma.

A Honda inicia em novembro as operações de um parque eólico na cidade de Xangri-Lá (RS), que fornecerá 100% da energia da fábrica do grupo em Sumaré (SP).

Segundo Roberto Akiyama, vice-presidente da Honda, o projeto faz parte de um programa mundial do grupo de reduzir os níveis de emissão de poluentes. A Volkswagen, que tem duas pequenas centrais hidrelétricas (PCH), está conseguindo gerar 40% em energia para as fábricas do grupo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando