O homem que atirou e matou 26 pessoas em uma igreja no Texas já havia escapado uma vez de um hospital psiquiátrico e fez ameaças de morte a superiores militares quando estava na Força Aérea americana, de acordo com relato da Polícia.
Esta informação, obtida pela emissora de Houston KPRC, mostrava que Devin Patrick Kelley já havia sido pego com armas de fogo escondidas na base da Força Aérea no Novo México, onde servia.
Kelley, de 26 anos, morreu por um ferimento de tiro autoinfligido no domingo, depois de matar 26 pessoas e ferir 20 com um fuzil de assalto em uma igreja na pequena cidade de Sutherland Springs, no Texas. Kelley serviu na Força Aérea de 2010 a 2014. Ele foi julgado por uma corte marcial em 2012 por agredir sua esposa e seu enteado, fraturando o crânio do bebê, sendo sentenciado a 12 meses de prisão.
Devin Patrick Kelley deu baixa em 2014 por má conduta. De acordo com o relato da Polícia em El Paso, Kelley desapareceu em junho de 2012 de uma instalação psiquiátrica para onde havia sido enviado depois da condenação por agressão.
A pessoa do hospital Peak Behavioral Health Services que relatou seu sumiço à Polícia disse que Kelley "sofria de problemas mentais". Informou que ele era "perigoso para si mesmo e para os outros" e que foi "pego escondendo armas de fogo na base Holloman da Força Aérea".
A Polícia também declarou que Kelley foi acusado de "realizar ameaças de morte" contra sua "cadeia de comando militar". Ao receber o relatório de pessoas desaparecidas, a Polícia informou que Kelley tinha sido localizado e colocado sob custódia.
As autoridades disseram que a fúria de Kelley pode ter decorrido de uma "situação doméstica" e que havia feito ameaças a sua sogra. A Força Aérea informou que a condenação de Kelley por violência doméstica não foi transmitida a uma base de dados nacional que enumera as pessoas impedidas de comprar armas de fogo.