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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou nesta quarta-feira, 5, um grupo de 19 empresas do Distrito Federal por formação de cartel no mercado de extintores de incêndio. Somadas, as multas aplicadas ultrapassam a marca de R$ 1,4 milhão.

As empresas atuavam no mercado de comercialização e manutenção de extintores de incêndio para residências, edifícios e estabelecimentos comerciais. O Cade também determinou a condenação da Associação das Empresas de Equipamentos Contra Incêndio do Distrito Federal (AEECI-DF) e de dois de seus dirigentes por participação na conduta anticompetitiva.

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O conselheiro relator do caso, Ricardo Ruiz, destacou em seu voto que as empresas criaram, em comum acordo, diretrizes sobre os preços, condições de vendas e margens de lucro aplicáveis dos produtos e serviços oferecidos. A associação e seus dirigentes, por sua vez, tentaram legalizar o conluio registrando em cartório documento chamado "Instrumento Particular de Convenção", que apresentava regra da margem de lucro em 30%, além de tabela de preços e promoção de ações, para uniformizar o comportamento concorrencial.

As tabelas de preços foram elaboradas durante reunião realizada pelos membros do cartel, encontro patrocinado pela associação com o objetivo de fomentar entre as empresas a troca de informações sensíveis, explicou Ruiz. Para o relator, isso resultou em acerto entre as concorrentes cuja prova é o próprio instrumento de "Convenção" registrado em cartório.

"O resultado advindo do acordo entre as empresas concorrentes, sob a influência da Associação e seus dirigentes, poderia acarretar um aumento geral dos preços ao consumidor final", afirmou Ruiz. O conselheiro destacou ainda que as empresas cartelizadas controlavam, à época, cerca de 60% do mercado em que atuavam. O processo administrativo sobre o caso foi instaurado em 2004 a partir da denúncia de um jornalista, informa o Cade.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou que os policiais militares e os bombeiros do DF retornem imediatamente ao trabalho, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia para associações das categorias. A decisão liminar foi tomada à zero hora deste sábado, 2, em período de plantão, pela desembargadora Nilsoni de Freitas Custódio.

A desembargadora também determinou que caberá ao comandante-geral da PM do DF, coronel Anderson Carlos de Castro Moura, instaurar procedimentos próprios para apurar responsabilidades caso haja continuidade do movimento. A assessoria de imprensa do tribunal informou, ainda, que o pedido do Ministério Público do DF (MPDFT) chegou na sexta-feira, 31 de janeiro, após as 20 horas.

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A ação do MPDFT, assinada pela procuradora-geral de Justiça do DF, Eunice Carvalhido, argumenta que "a população do DF está absolutamente desprovida de proteção e de serviço público essencial de manutenção da ordem pública e segurança interna". O documento lembra que, em assembleia em 18 de outubro de 2013, policias deflagraram a Operação Tartaruga, que consiste na omissão ou retardamento da realização das atividade que preservam a segurança pública.

A ação cita que os policiais não realizam patrulhamento ostensivo, deixam de atender ocorrências, não realizam abordagem de suspeitos e tampouco efetuam perseguições de criminosos. O MP conclui que a deficiência no policiamento tem causado incremento no número de crimes cometidos no DF.

A assessoria de imprensa do MPDFT informou que o órgão entrou com a ação após uma reunião com os próprios representantes das associações, em que a procuradora afirmou que o Ministério Público se coloca à disposição para dialogar e que pode contribuir com as associações, mas sem radicalização. Ela argumentou, segundo a assessoria, que o Ministério Público "não pode admitir o movimento do jeito que está porque segurança da sociedade deve ser preservada".

A reportagem procurou a Polícia Militar do DF, que ainda não comentou a decisão da justiça e afirmou que está com policiamento reforçado nas ruas do DF neste fim de semana. Só no primeiro mês do ano foram registrados mais de 70 homicídios em Brasília e cidades satélites - um aumento de 27% na comparação com o mesmo período de 2013, quando 53 pessoas foram assassinadas.

Após dois meses com policiais militares em "Operação Tartaruga" e uma elevação dos índices de criminalidade no início de 2014, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, interveio e garantiu, nesta sexta-feira, 31, que o efetivo militar retorna às ruas da capital federal a partir deste sábado, 1. Só no primeiro mês do ano, foram registrados mais de 70 homicídios em Brasília e cidades satélites - um aumento de 27% na comparação com o mesmo período de 2013, quando 53 pessoas foram assassinadas.

Em duas reuniões com a cúpula da Segurança Pública, Agnelo acertou o retorno do efetivo para as ruas hoje. O comandante-geral da PM, coronel Anderson Carlos de Castro Moura, garantiu que os policiais militares, inclusive de altas patentes, trabalharão todos os dias até que a ordem seja restabelecida nas ruas do DF. A PM afirma ainda que serão instaurados procedimentos disciplinares para apurar e, possivelmente, punir todos os policiais que participaram da Operação Tartaruga, que podem receber de advertência a demissão do cargo que ocupam. A principal reivindicação da categoria é aumento salarial.

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Nesta sexta, o governador disse reconhecer o direito de se manifestar, mas sustentou a versão que o governo tem ventilado, ligando a paralisação dos policiais a uma briga política. "A vida é mais importante que a política. Por isso que a PM tem a obrigação de garantir a segurança pública do DF. Nossa PM tem comando. Não podemos admitir, em hipótese alguma, que meia dúzia de pessoas, com atitudes inclusive covardes, possam colocar em risco a segurança do nosso povo. Eles não têm direito de colocar a vida das pessoas em risco", disse Agnelo em pronunciamento à imprensa, referindo-se também a manifestações de alguns integrantes da corporação, que comemoraram o aumento nos índices de criminalidade nos últimos dias.

A motivação política alegada pelo governo local decorre da pretensão de vários membros da segurança local desejarem se lançar candidatos a algum cargo eletivo neste ano, inclusive o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, que almeja uma vaga na Câmara Legislativa do DF. Nos bastidores, contudo, fala-se em falta de "liderança" do governador e descumprimento de promessas de campanha feitas em 2010 - na campanha, Agnelo apresentou uma lista com 13 propostas para a Segurança Pública que, reclamam os militares, não foram cumpridas.

A situação no DF fez o governo federal ficar alerta. Hoje, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se colocou à disposição do GDF. "Se nos for feita solicitação de auxílio, dentro das nossas possibilidades, ela está obviamente deferida. Nós temos colaborado muito com o Estado de Goiás e com o Distrito Federal no entorno", afirmou.

A bancada do DF no Congresso Nacional também vai discutir a situação da segurança em reunião na próxima terça-feira, 4. Por iniciativa do senador Rodrigo Rollemberg (PSB), que deve concorrer ao governo do DF nas eleições deste ano, foram chamados o secretário de segurança, o comandante da PM, representantes da OAB-DF, além de especialistas da Universidade de Brasília (UnB) e associações da categoria. A OAB, inclusive, ameaçou acionar judicialmente o Governo do Distrito Federal pela situação de insegurança, mas recuou diante das medidas anunciadas por Agnelo nesta sexta.

Mesmo com o aumento dos índices de criminalidade no DF em janeiro, a Secretaria de Segurança Pública postou, na última quarta-feira, dia 29 de janeiro, uma notícia em que exalta o fato de o Distrito Federal não aparecer entre as capitais mais violentas do Brasil segundo um estudo da ONG mexicana Conselho Cidadão. A matéria é intitulada "Enquanto capitais brasileiras chegam a registrar 79 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, o DF fechou 2013 com uma taxa de 25 mortes por grupo de 100 mil".

Manoel Silva Júnior, de 20 anos, morreu na noite desta terça-feira (21), em um alagamento que atingiu a parte inferior de um viaduto da cidade-satélite de Ceilândia, localizada a 33 quilômetros do centro de Brasília. Há três meses, uma criança de seis anos também morreu afogada no local, igualmente por causa de um alagamento. Após a morte de terça-feira, o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), determinou a interdição do viaduto e autorizou o início de obras para ampliação da rede de águas pluviais.

Segundo a ocorrência, registrada na 15ª Delegacia de Polícia (DP), o motoristas Anderson Brenno Sousa Barbosa, 19 anos, não conseguiu frear o carro ao chegar ao local alagado. O veículo derrapou e desceu até debaixo do viaduto, em ponto que estava tomado pelas águas. Anderson ajudou Manoel a se soltar do cinto de segurança, mas o colega não conseguiu nadar até a superfície. Luan Cardoso Nelgaço, 19 anos, também estava no carro e se salvou, junto com Anderson.

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Os dois rapazes que conseguiram sair do veículo pediram ajuda e chamaram o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. Ao chegar ao local, um PM retirou Manoel da água, ainda com vida. O jovem, contudo, morreu a caminho do hospital.

Ainda segundo informações da 15ª DP, quando o alagamento baixou, os policiais encontraram uma arma ao lado do carro. Anderson e Luan afirmaram em depoimento na delegacia que o revólver era de Manoel, que o teria mostrado a eles antes de entrar no veículo.

O alagamento ocorreu no mesmo ponto em que Geovana, 6 anos, morreu afogada. Na ocasião, em outubro do ano passado, outras três crianças que estavam no mesmo ônibus escolar que ficou preso nesse local, devido ao alagamento, também chegaram a ficar internadas no Hospital Regional de Ceilândia.

Na manhã desta quarta-feira, 22, o governador Agnelo se reuniu com integrantes da Secretaria de Obras e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e autorizou obras imediatas no local. Segundo o GDF, desde a primeira morte na região, em outubro, algumas medidas, como limpeza de bueiros, têm sido tomadas para evitar o alagamento na área do viaduto.

Ao longo dos últimos três meses, foi preparado um projeto de expansão da capacidade de vazão da rede de águas pluviais. O governo aguardava o fim do período chuvoso para início da troca da tubulação, mas vai acelerar as obras, que devem começar nas próximas semanas.

O Hospital das Forças Armadas (HFA) anuncia, nesta terça (24), novo concurso para seleção de médicos. Serão oferecidas 108 vagas para diversas especialidades. O certame terá validade de um ano, podendo ser prorrogado por mais outros dois. 

As especialidades que oferecem vagas são Anestesiologia (12), Cardiologia (10), Clínica Médica (16), Cirurgia Pediátrica (3), Geriatria (2), Ginecologia/Obstetrícia (8), Intesivista Neonatal (5), Intensivista UTI Adulto (18), Nefrologia/Hemodiálise (1), Nefropediatria (1), Neurologia (4), Neurofisiologia (4), Pediatria (7), Radiologia (7), Traumato-Ortopedia (9) e Medicina Nuclear (1). O salário é de R$ 3.394,64 para uma carga horária de 20 horas semanais. 

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As inscrições poderão ser feitas pessoalmente a partir entre os dias 20 e 31 do mesmo mês, das 8h às 12h30, no prédio do HFA, que fica em Brasília. É preciso apresentar os documentos descritos no edital.

A Operação Red Light, da Polícia Civil do Distrito Federal, prendeu, nesta segunda-feira (2), Jeany Mary Corner, acusada de participar de esquema de prostituição na capital federal. Segundo a Polícia, Corner e outras mulheres ameaçavam garotas que queriam deixar a prostituição. Ela ficou conhecida em Brasília por levar garotas de programa a uma mansão frequentada pelo então ministro da Fazenda Antonio Palocci, no governo Lula. Conhecida como "República de Ribeirão Preto", a mansão também era usava pelo ministro para se reunir com lobistas. O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo e levou à saída do ministro do governo.

"Ela tem clientes de alto poder aquisitivo", afirmou a delegada Ana Cristina Santiago, titular da delegacia da mulher no DF. A delegada explicou, contudo, que o foco das investigações foram as mulheres. Mais recentemente, em outra operação da Polícia Federal, a Miquéias, descobriu-se que garotas de programa eram usadas para aliciar prefeitos com o objetivo de convencê-los a direcionar recursos de fundos de pensão municipais. As garotas seriam ligadas a Corner.

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A investigação verificou que a rede de prostituição cresceu em consequência dos grandes eventos, como Copa das Confederações e Copa do Mundo. "O que nos chamou a atenção, num primeiro momento, era verificar denúncias de que mulheres queriam abandonar a prostituição e eram impedidas por essas mulheres mediante ameaça. Num segundo momento, surgiu a questão dos grandes eventos, Copa da Confederações e Copa do Mundo. Nós verificamos que houve aumento crescente das atividades de exploração sexual."

O juiz da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios Ademar Silva de Vasconcelos decidiu manter por pelo menos 24 horas os condenados no mensalão provisoriamente nos presídios em Brasília. Ele passou o domingo (17) reunido com parte de sua equipe para acelerar o trâmite das sentenças.

Com isso, o ex-ministro José Dirceu e o deputado federal e ex-presidente do PT José Genoino passariam mais uma noite na penitenciária da Papuda, em Brasília, de domingo para segunda-feira. Os dois estão recolhidos desde a noite de sábado (16) no local, após ordem do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.

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Vasconcelos recebeu apenas na tarde de domingo a documentação sobre a ordem de prisão de parte dos condenados por envolvimento com o mensalão e a expectativa é a de que tome decisões ainda hoje ou amanhã. Ele terá de definir, por exemplo, se os condenados permanecerão na Papuda ou serão transferidos.

"Estou tentando providenciar a execução das penas dos condenados", afirmou Vasconcelos ao Estado, lembrando que o processo do julgamento conta com nada menos do que 269 volumes. "Talvez, nem amanhã (18) esteja pronto. É muita coisa", acrescentou.

Os advogados dos presos pretendem se reunir nesta segunda-feira com o juiz, que é o encarregado da execução.

É ele quem vai definir, por exemplo, sobre a possibilidade de o preso deixar a prisão para trabalhar e voltar à noite, se pode receber autorização para encontrar a família em finais de semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O juiz da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Ademar Silva de Vasconcelos, passa este domingo trabalhando sobre os 269 volumes de processo do julgamento do mensalão. "Estou tentando providenciar a execução das penas dos condenados", afirmou há pouco em entrevista ao Broadcast. Para tentar adiantar o trabalho no tempo mais curto possível, o juiz convidou parte de sua equipe para auxiliá-lo. "Mas, talvez, nem amanhã esteja pronto. É muita coisa", afirmou.

Os condenados que chegaram na noite de ontem a Brasília foram encaminhados para a penitenciária da Papuda ou estão sob a custódia da Polícia Federal, no prédio da Superintendência do órgão. São eles: José Dirceu, José Genoino, Marcos Valério, Cristiano Paz, Kátia Rabello, Ramon Hollerbach, Simone Vasconcelos, Romeu Queiroz e Roberto Salgado, que vieram de São Paulo e Minas Gerais, se uniram a Delúbio Soares e Jacinto Lamas, que se entregaram na capital federal. As mulheres passam o dia na Superintendência da PF em Brasília.

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O grupo chegou por volta de 19h, em um avião da PF e está à disposição de Vasconcelos até que a Justiça determine o local definitivo de cumprimento da pena. Até agora, no entanto, o juiz não recebeu nenhum pedido do Supremo Tribunal Federal. Parte dos presos, aqueles que cumprirão a pena em regime fechado, ficará na Papuda. Os condenados em regime semiaberto deverão ser levados para o Centro de Progressão Provisória (CPP), fora do complexo, em uma área mais central de Brasília.

A Polícia Federal informou há pouco que o ex-diretor do Banco do Brasil condenado no julgamento do Mensalão, Henrique Pizzolatto, ainda não é considerado oficialmente foragido. Uma carta assinada por Pizzolato, que será distribuída por seu advogado, à qual o Broadcast teve acesso informa que ele está na Itália, onde tentará passar por um novo julgamento.

O delegado de plantão na Polícia Federal do Rio de Janeiro, Marcelo Nogueira, comentou que essa deve ser "uma nota falsa" porque familiares de Pizzolatto informaram à Polícia Federal que ele iria se apresentar até o meio-dia deste sábado. O advogado do ex-diretor do BB, Marthius Sávio Lobato, teria chegado a fazer um acordo para a apresentação dele à polícia.

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Segundo Nogueira, caso se confirme que Pizzolatto está na Itália, o Brasil deverá entrar com um pedido formal de extradição junto àquele país e aguardar todo o trâmite legal. Na avaliação pessoal do delegado, haveria grandes chances de o governo italiano negar o pedido em função do processo do ex-ativista italiano Cesare Battisti, cujo pedido de extradição foi negado pelo Brasil.

Na nota, Pizzolatto reclamou do tratamento recebido pela Justiça brasileira. "Por não vislumbrar a mínima chance de ter um julgamento afastado de motivações político eleitorais, com nítido caráter de exceção, decidi consciente e voluntariamente fazer valer meu legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento, na Itália, em um Tribunal que não se submete às imposições da mídia empresarial, como está consagrado no Tratado de extradição Brasil e Itália", diz o texto.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou nesta sexta (15) para o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e para o ex-presidente do PT José Genoino logo após saber da expedição dos mandados de prisão contra os dois. "Estamos juntos", disse Lula aos antigos companheiros.

Apesar de manifestar solidariedade, Lula acertou com a presidente Dilma Rousseff uma estratégia para não prolongar o desgaste. Em vigor desde o ano passado no Palácio do Planalto, a lei do silêncio sobre os desdobramentos do mensalão será mantida, sob o argumento de que decisão judicial é para ser cumprida. "Nós temos um acordo de não falar sobre esse assunto", disse ontem o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral).

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Lula passou o feriado em sua chácara, no interior paulista, e foi de lá que ligou para Dirceu e Genoino. Na quinta-feira, ele avisou que não compareceria ao 13° Congresso do PC do B, em São Paulo, pois estaria ali representado por Dilma e por Falcão. A presidente, por sua vez, não mencionou a prisão dos petistas, citada pelo presidente do partido anfitrião, Renato Rabelo.

A partir de agora, Lula, Dilma e o PT farão de tudo para se descolar do mensalão. A frase "quem sou eu para fazer qualquer insinuação ou julgamento da Suprema Corte?" foi a senha dada por Lula, na quinta-feira, para encerrar de vez o assunto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Se confirmada a ideia do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, de concentrar as primeiras prisões dos condenados no julgamento do mensalão em Brasília, os réus condenados a regime fechado serão recolhidos a celas individuais no Complexo da Papuda.

O Complexo da Papuda já abriga o deputado federal condenado Natan Donadon (sem partido-RO) - que cumpre pena pela condenação a mais de 13 anos por desvio de recursos públicos da Assembleia Legislativa de Rondônia, onde ocupava o cargo de diretor financeiro.

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O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-presidente do PT José Genoino e mais quatro réus destinados ao regime semiaberto também devem contar com celas individuais para passar a noite.

De acordo com uma fonte da área de segurança do governo do Distrito Federal, normalmente os presos desse regime dormem em um galpão com beliches. A avaliação no governo do DF, porém, é que essa condição poderia oferecer riscos aos condenados no mensalão.

Como em Brasília não há a chamada casa do albergado, estabelecimento prisional destinado aos condenados ao regime aberto para recolhimento noturno, os advogados podem pedir que a pena seja convertida em prisão domiciliar.

Uma vez decretada a prisão, uma das primeiras medidas tomadas pela Polícia Federal é o encaminhamento dos nomes dos condenados para os postos de fronteira, aeroportos e portos do País.

Aviso

A medida visa tentar impedir uma possível fuga por parte dos condenados. Segundo integrantes da Divisão de Controle de Imigração da Polícia Federal, o aviso é feito por meio de um sistema interno que interliga os departamentos e os pontos de imigração do País.

Por meio da assessoria de imprensa, a Polícia Federal informou, no entanto, que não há um monitoramento prévio dos condenados, uma vez que até a decisão judicial eles são considerados "livres".

Mas a equipe da área de inteligência da PF já está de prontidão para evitar eventuais fugas que desgastariam o governo federal.

A expectativa é de que o mandado de prisão seja cumprido apenas na próxima semana, quando os condenados podem ser transferidos para Brasília.

Profissionais da Saúde do Distrito Federal fizeram nesta quarta-feira (30), manifestação em frente ao Museu da República, em Brasília, onde ocorreu a cerimônia de comemoração dos dez anos do Bolsa Família.

Eram nutricionistas, farmacêuticos e outros trabalhadores que reclamaram da atuação do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), na área. Eles exigem reajuste salarial nos mesmos moldes do recebido pelos dentistas servidores públicos distritais.

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O governo do Distrito Federal sancionou ontem uma lei que proíbe a fabricação, distribuição e comercialização de armas de brinquedo em seu território. A restrição também vale para brinquedos que emitem sons, disparam bolas, espumas, luz, laser e assemelhados.

Os estabelecimentos que violarem a lei receberão advertências por escrito, multas que variam entre R$ 5 mil e R$ 100 mil, além de sanções, como suspensão de atividades do comércio por 30 dias ou cassação da licença de funcionamento.

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A lei institui ainda a "Semana do Desarmamento Infantil", com palestras sobre o assunto. A proibição, porém, não inclui armas de ar comprimido e exclui as utilizadas em práticas desportivas, desde que adquiridas por maiores de 18 anos.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, mil pessoas estariam concentradas em manifestação em Brasília. A previsão engloba tanto as pessoas que estão no gramado central em frente ao Congresso Nacional quanto as que ainda descem o Eixo Monumental, a via de acesso à Esplanada.

Os manifestantes partiram da área do Museu Nacional pouco antes do fim do desfile oficial em comemoração ao Dia da Independência, nesta manhã. Os manifestantes chegaram a ter a passagem impedida pela Polícia Militar do DF por alguns minutos. A marcha foi então liberada.

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O bloqueio, de acordo com o coronel Edilson, ocorreu para que houvesse tempo suficiente para evacuar as autoridades que assistiam ao desfile. Já a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, que estimou o total de participantes, justificou a ação alegando que os manifestantes não deixavam que suas mochilas fosse revistadas.

Vários movimentos compõem a manifestação. Eles pedem o fim da corrupção, a prisão de condenados no processo do mensalão, mais investimentos para a Saúde e Educação e o fim do voto secreto no parlamento, entre outros temas. Também faz parte da manifestação um grupo ligado à central sindical CTB, que levanta bandeiras, como a redução da jornada de trabalho.

A Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu documentos - dois DVDs e um CD - no gabinete do presidente da Fundação do Banco do Brasil, Jorge Alfredo Streit. A entidade é suspeita de desvio de dinheiro repassado a ONGs e instituições que investem em projetos sociais.

A polícia levou também seis computadores de outros servidores do órgão. A operação ocorreu na última quinta-feira e é conduzida em sigilo. Vinculada ao Ministério da Fazenda, a Fundação repassou R$ 223,9 milhões para 937 convênios ou contratos com outras entidades. Em 2013, ela tem R$ 180,2 milhões para aplicar.

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Ex-candidato do PT ao governo de Roraima e ligado ao movimento sindical, Jorge Streit foi indicado ao cargo em 2010 pelo PT. A polícia se surpreendeu com o fato de ele não utilizar o computador da fundação, mas um notebook. Segundo o Estado apurou, a polícia copiou todas as informações de uma central dos computadores na expectativa de acessar troca de informações por e-mail e dados.

O esquema, segundo investigadores, está incorporado ao modus operandi da fundação e só foi descoberto porque uma servidora colaborou. A polícia não descarta pedir o afastamento de Streit, se ele interferir na investigação.

Procurado, ele não quis falar. A fundação está colaborando com a polícia. Ela já foi investigada pela CPI das ONGs, do Congresso, por repasses feitos a uma ONG de Jorge Lorenzetti, conhecido como churrasqueiro do ex-presidente Lula. A ONG tinha quatro contratos com a fundação até o ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um grupo de aproximadamente 20 manifestantes ocupou, no fim da tarde deste sábado, uma faixa de uma via paralela à residência oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Mais cedo, eles tentaram entrar na rua que dá acesso a casa do peemedebista, mas uma barreira das polícias legislativa e militar impediu a entrada.

Sem sucesso, o grupo ficou por cerca de uma hora diante da casa do senador José Sarney (PMDB-AP). Depois decidiu voltar para o acesso à casa de Calheiros e interditar parte da via. A manifestação foi organizada por meio das redes sociais, mas apenas 20 pessoas apareceram no local.

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Como não conseguiram ter acesso à residência oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), um grupo de treze manifestantes faz neste sábado (17) um protesto na frente da casa do senador José Sarney (PMDB-AP). No entanto, Sarney está internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Simbolicamente, foi montada uma barraca na frente da casa do senador e um grupo de policiais militares está posicionado em frente ao portão da residência.

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Mais cedo, foi montada uma barreira de segurança na rua onde vive Renan Calheiros. A polícia legislativa faz o controle da entrada dos moradores que ocupam nove casas no local. A polícia militar também tem circulado pela região para monitorar o acesso dos manifestantes.

O protesto foi organizado por meio de redes sociais e o objetivo inicial era ocupar a rua de Calheiros. O grupo faz parte do movimento "Fora Renan".

Um incêndio atinge na manhã desta segunda-feira, 12, o Top Mall, shopping localizado na Avenida Comercial Norte, em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal a cerca de 25 quilômetros da área central de Brasília. Não há feridos. O Corpo de Bombeiros está no local desde o início da manhã e ainda tenta apagar o incêndio, que pode ter começado em uma agência bancária que funciona no shopping. O trânsito na região está sendo desviado porque os bombeiros interditaram parte da avenida.

Agentes federais de todo o País - cerca de 500, de acordo com os organizadores do protesto - fizeram nesta terça-feira uma marcha na Esplanada dos Ministérios. De lá, eles foram ao Congresso, onde participaram do lançamento da Frente Parlamentar pela Reforma da Polícia Federal (PF).

Os agentes reivindicam alterações na estrutura da PF e modernização das investigações criminais. Eles pedem ainda mais investimentos na capacitação de funcionários e nos recursos materiais da corporação. Os policiais levaram para a Esplanada dos Ministérios um elefante inflável, dando-lhe o nome de "inquérito policial". Segundo eles, o inquérito hoje é "paquidérmico" e atrasa as investigações.

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Policiais militares que cercam o Congresso Nacional na noite desta quarta-feira, 26, começaram a revidar as provocações dos manifestantes. Após eles lançarem bombas contra o policiamento, a PM usou spray de pimenta diante de um manifestante mais exaltado. Em reação, outro grupo do protesto começou a lançar objetos contra os policiais.

A Polícia Militar do Distrito Federal estima que 5 mil pessoas estejam concentradas no gramado do Congresso. Os manifestantes seguem jogando bombas contra a PM, que passou a utilizar bombas de gás lacrimogêneo para conter o protesto. Segundo balanço da Secretaria de Saúde, três policiais já foram atendidos com crise de hipertensão.

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