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A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco emitiu uma nota para circular no WhatsApp explicando a aquisição de termômetros digitais. O motivo é que circulam no serviço de mensagens instantâneas áudios relatando que os termômetros servem para instalar chip na testa das pessoas.

O LeiaJá recebeu dois áudios que viralizaram no WhatsApp. Em um deles, uma mulher diz ter recusado o atendimento no Hospital Agamenon Magalhães, em Casa Amarela, Zona Norte do Recife: "Assim que eu entrei, a mulher pegou uma pistola, feito um revólver, eu pensei que ela ia olhar meu ouvido, ela fez 'não isso é pra colocar na sua testa', eu olhei pra cara dela e disse 'não, eu não quero isso, não'".

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A mulher, na gravação, continua: "Eu me lembrei do irmão que tinha pregado isso na igreja, que isso é implantando chip na pessoa. Aí eles começam dizendo que não é nada demais, que isso é só pra ver a pressão da pessoa. É tudo mentira, é implantando chip na pessoa. Pra que no meio da testa? Porque é o lugar onde tem que colocar o chip, na mão direita e no meio da testa, pode olhar no livro de Apocalipse".

No segundo áudio, outra mulher sugere que as pessoas não sigam mais para os hospitais. "A gente tem que usar nossa fé pra Jesus curar nossos filhos. Eu nem piso mais no hospital. Isso é coisa diabólica, coisa do diabo. Não leve mais seu filho pro hospital", diz.

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Na nota, a Secretaria Estadual de Saúde diz que o equipamento é um termômetro digital frontal e auricular com sensores a laser. O dispositivo é utilizado principalmente nos recém-nascidos assistidos na neonatologia da maternidade do Hospital Agamenon Magalhães e também está sendo utilizado no Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) das emergências clínicas do hospital.

Conforme a secretaria, além de auxiliar na aferição exata da temperatura do paciente, qualificando o atendimento prestado ao usuário, o termômetro digital dá celeridade à triagem dos casos registrados na emergência, uma vez que a medição dura, em média, apenas 5 segundos para ser computada. A temperatura pode ser conferida pela face, na região da testa, sem a necessidade de encostar na pele do paciente, ou pelos ouvidos.

"Não acredite em boatos ou informações que não sejam divulgadas pelos órgãos oficiais", sugere a secretaria na nota. A pasta destaca que informações equivocadas sobre assistência à saúde podem prejudicar a prestação de serviços importantes para o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

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