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Fazer intercâmbio com a intenção de trabalhar e/ou estudar é o objetivo de muitas pessoas. E para isso, os países mais procurados para as viagens exigem alguns documentos para que o visto seja concedido, e consequentemente, para que a viagem seja realizada.

E quando o assunto é viajar, a gerente de intercâmbio da Student Travel Bureal (STB), Marina Mota (foto à esquerda) é especialista. Além de ser profissional do setor, Marina já realizou 11 intercâmbios, inclusive, ela é autora do livro “Intercâmbio de A a Z”. A profissional sabe bem os procedimentos que devem ser feitos para que o visto seja concedido. “O visto é um documento de liberação de entrada num determinado país”, explica Marina.

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Ela deixa claro que antes de tudo as pessoas devem definir o seu objetivo na nação estrangeira. “Tem que saber o que vai fazer e dizer para aquele país o que você realizará lá. Se vai trabalhar, estudar ou fazer turismo, não importa, tudo tem que ser informado”, comenta. De acordo com a profissional, Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Irlanda são alguns dos lugares mais cobiçados para intercâmbio. Porém, existem procedimentos burocráticos que possibilitam a entrada nesses países.

Estados Unidos

Marina explica que para fazer um intercâmbio nos EUA é importante comprovar se você vai estudar ou trabalhar. “Se você vai estudar, primeiro tem que se matricular em uma escola e solicitar um documento chamado de I 20, que comprova que você vai estudar. O I 20 é expedido por uma organização no exterior. Quando você receber esse documento, o próximo passo é juntar a documentação exigida para o visto e marcar uma entrevista num consulado. É importante ficar calmo na conversa e deixar claro que você quer estudar nos EUA”, explana.

Se a intenção do indivíduo é trabalhar, o procedimento, antes da viagem, também exige a reunião de vários documentos pessoais, e isso serve para os demais países. No entanto, existe uma diferença. “Para trabalho, o documento liberado pelo órgão nos Estados Unidos é chamado de DS 2019. Agora, você tem que ingressar num programa de trabalho que comprove que você vai trabalhar lá”, fala Marina. Segundo a profissional, os EUA “amarram muito essa questão da documentação por causa de ações terroristas”. Veja abaixo a documentação exigida para a concessão dos vistos dos países mais procurados:

Formulários (agências de intercâmbio)

Duas fotos 3X5 com fundo branco

Passaporte com validade mínima de seis meses

Declaração de vínculo com escola no país (se estiver indo para estudar)

Comprovante escolar no Brasil (por exemplo, declaração de vínculo ou diploma)

Declaração de férias ou licença do trabalho (Se a viagem ultrapassar 30 dias)

Carta convite com identificação no país de destino de quem está convidando (apenas para aqueles que forem convidados por alguma pessoa da família ou amigo que esteja morando legalmente no país)

Carta Patrocínio (para aqueles que não possuem renda suficiente para a solicitação do visto)

Imposto de renda com recibo de entrega (patrocinador ou requerente)

Três últimos contra cheques (patrocinador e ou requerente)

Contrato social e prolabore (para empresários)

Extrato bancário – três meses (patrocinador ou requerente)

Exame médico (para quem estiver indo estudar por mais de 6meses)

Canadá

Existe uma grande diferença entre o Canadá e os Estados Unidos. “No Canadá você pode solicitar um visto de trabalho e estudo”, conta Marina. De acordo com ela, que quiser ir para o país como turista, e com a intenção de estudar, pode ficar até seis meses. Acima de seis meses, pode ocorrer a prorrogação do tempo de estudo, e dependendo do programa de intercâmbio escolhido, pode haver prorrogação do estudo e possibilidade de trabalho.

Inglaterra

“Quem vai ficar até seis meses não necessita tirar visto”, diz Marina. Ela destaca um diferencial importante. “Tem uma vantagem de trabalhar com o visto de estudante, porque você pode trabalhar por até 10 horas semanais”, comenta.

Irlanda

De acordo com a profissional, na Irlanda, o indivíduo pode trabalhar por 20 horas semanais, com o visto de estudantes e em um período maior que seis meses.

Orientação

O que é comum entre todas essas nações, e muitas outras, é que todos os países querem saber o que o viajante quer fazer naquele lugar. “Tem que explicar de todo o jeito o que se vai fazer”, alerta Marina. Mais detalhes sobre os procedimentos podem ser vistos na página eletrônica da STB. Marina também possui um blog que tem conteúdos sobre as suas experiências de intercâmbios, além de dicas sobre os países.

Confira mais dicas no vídeo:

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Durante o período carnavalesco o número de roubos, furtos e documentos perdidos crescem em todo o Estado. A multidão e distração dos foliões nas ruas acabam facilitando a ação dos famosos “batedores de carteiras” e intensificando esses tipos de delitos. Para auxiliar os carnavalescos, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do Recife reforça a existência do serviço Alerta 24 horas, no qual é possível bloquear gratuitamente cheques e documentos perdidos ou extraviados através do site da câmara.

Pelo serviço, além de bloquear os documentos também é possível fazer o mesmo com talões de cheques perdidos, sendo necessário informar os números das folhas extraviadas, agência e conta. Os dados do bloqueio são lançados no Bando de Dados do SPC Brasil, permitindo aos lojistas de todo o país ter acesso às informações ao fazer as consultas rotineiras, exigidas nas liberações de crédito.

O alerta de extravio de cheques e documentos fica disponível no Banco de Dados durante cinco dias. Para confirmar e manter o registro no sistema, o usuário deve apresentar cópia do Boletim de Ocorrências (BO) antes do vencimento do prazo. O documento deverá ser apresentado pessoalmente na CDL Recife ou através do fax: (81) 3418.1127. Caso essa providência não seja tomada, o alerta será removido.

O FBI divulgou nesta segunda-feira uma série de fotografias e vídeos que detalham a Operação Ghost Stories (histórias de fantasma), uma ação de uma década que acompanhou espiões russos que viveram nos Estados Unidos e tentaram reunir informações sensíveis sobre o governo norte-americano.

Um dos vídeos mostra a mais notória das suspeitas, Anna Chapman, se encontrando com um agente secreto num café em Nova York.

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Outro vídeo, gravado secretamente em 2004, mostra o suspeito de espionagem Christopher Metsos realizando o que os espiões chamam de "brush pass" numa escadaria coberta de uma estação de trem. Ele e outro homem são vistos trocando sacolas de compras idênticas. O FBI disse que a troca, que demora apenas alguns segundos, foi uma entrega de dinheiro para o espião, recursos que foram divididos com outros espiões da rede.

Chapman fazia parte do grupo de dez espiões russos detidos no ano passado num dos maiores casos de espionagem das últimas décadas. Os suspeitos eram chamados de "ilegais" - um termo para agentes que se infiltram nos países alvos, assumem uma identidade cotidiana local e tentam cultivar relacionamentos e fontes que possam gerar informações valiosas sobre políticas norte-americanas para o país natal, no caso, a Rússia. Agentes do FBI que investigaram as identidades dos espiões concluíram que eles trabalhavam para o Serviço de Inteligência Externa Russa. Metsos deixou o país antes das prisões.

Após as prisões dos espiões em junho de 2010, os suspeitos declararam-se culpados em última instância por conspiração como agentes ilegais da Federação Russa nos Estados Unidos. Numa volta aos acordos da Guerra Fria, eles foram trocados por uma série de espiões ocidentais presos na Rússia.

A maior parte das ações de vigilância dos espiões foi realizada em locações cotidianas em Nova York. Os vídeos e fotografias mostram como os agentes norte-americanos acompanhavam os suspeitos enquanto eles viajavam pelos Estados Unidos.

As imagens e documentos foram divulgados em resposta a um pedido feito com base no Ato de Liberdade de Informação, mas muitos dos documentos sofreram pesada edição. Ao divulgar as imagens, o FBI disse que as provas mostram como outros países estão dispostos a empregar grandes quantidades de dinheiro, materiais e recursos humanos para roubar os segredos norte-americanos. As informações são da Dow Jones.

Três dias após o aniversário de 85 anos de Fidel Castro e 50 anos após o desembarque de tropas cubano-americanas na Baía dos Porcos, a Justiça dos Estados Unidos obrigou a Agência Central de Inteligência (CIA, por suas iniciais em inglês) a divulgar parte dos arquivos sobre uma das mais célebres operações militares da Guerra Fria. Os documentos revelados apontam erros do Departamento de Estado, do presidente John F. Kennedy e afirmam que a invasão foi ainda mais desastrosa do que se imaginava.

Segundo os arquivos, Grayston Lynch, principal agente da CIA, ordenou disparos contra aviões que os EUA tinham enviado para a proteção dos invasores, derrubando alguns. Washington havia fornecido aviões B-26 parecidos com os da Força Aérea cubana - caso fossem abatidos, a ideia era negar envolvimento norte-americano e alegar que os aviões eram pilotados por desertores cubanos. "Disparamos contra dois ou três, porque só víamos uma silhueta", afirmou Lynch.

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O episódio é uma das muitas revelações de quatro volumes escritos por Jack Pfeifer, historiador da CIA, entre 1974 e 1984. As 1,2 mil páginas foram divulgadas por ordem judicial, com base na lei de acesso à informação, a pedido do Arquivo de Segurança Nacional, um grupo privado ligado à Universidade George Washington - há um quinto volume que a CIA ainda se nega a liberar.

Entre os novos detalhes está o desvio de recursos da operação para pagar a máfia para assassinar Fidel Castro. Os planos eram tão secretos que nem Jacob Esterline, comandante da invasão fracassada, sabia. Apesar de a Casa Branca ter proibido o envolvimento direto de norte-americanos na ação, segundo os documentos, a CIA permitiu que pilotos sobrevoassem as praias de Cuba - quatro foram abatidos e mortos. Eles foram condecorados apenas em 1976, em cerimônias secretas.

Os documentos também detalham a participação de Richard Nixon, que era vice-presidente quando a operação começou (durante a presidência de Dwight Eisenhower) e acordos fechados com o então ditador da Nicarágua Anastasio Somoza para cooperar em troca de dinheiro.

Para historiadores, uma das mais importantes revelações é que nem mesmo a CIA acreditava no sucesso da operação sem intervenção direta dos EUA. Mais tarde, Kennedy teria dito a assessores que a agência apostava que ele não resistiria à pressão e enviaria apoio militar.

De acordo com Pfeifer, era "absurda" a tentativa de Kennedy de encobrir o envolvimento norte-americano na operação e teria sido um erro não enviar apoio aéreo para os invasores.

Em conversa com o então secretário de Estado, Dean Acheson, Kennedy estimava que seriam 1,5 mil invasores contra 25 mil oponentes. "Não precisa ser um gênio para saber que 1,5 mil é menos do que 25 mil", teria resmungado Acheson, em uma crítica discreta à ingenuidade do presidente. As informações são da Associated Press.

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