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Os contratos futuros de ouro subiram pela terceira sessão consecutiva, fechando no maior patamar desde meados de fevereiro. Os investidores se voltaram ao metal influenciados pela desvalorização do dólar, que torna a commodity mais barata para quem opera outras moedas. A recuperação ainda frágil da economia dos Estados Unidos tem levado o dólar a perder valor em relação a outras divisas.

Além disso, dados de inflação no atacado nos EUA alimentaram a perspectiva de que os juros no país continuarão baixos por mais algum tempo - o que é positivo para o ouro. O índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos caiu 0,4% em abril ante março, depois de ter subido 0,2% em março ante fevereiro. O resultado surpreendeu os analistas, que previam alta de 0,1%.

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O contrato mais negociado na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), com vencimento em junho, subiu 0,6%, para US$ 1.225,20 por onça-troy, o maior valor desde 12 de fevereiro. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quarta-feira (15) em forte alta, impulsionados por dados de estoques nos Estados Unidos, pelo relatório mensal da Agência Internacional de Energia (AIE) e pelo recuo internacional do dólar.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para maio fechou em alta de US$ 3,10 (5,81%), a US$ 56,39 por barril, o maior valor de fechamento desde 23 de dezembro. Na IntercontinentalExchange (ICE), o Brent para o mesmo mês avançou US$ 1,89 (3,23%), a US$ 60,32 por barril. O Brent para junho ganhou US$ 3,51 (5,86%), encerrando em US$ 63,32 por barril.

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Na manhã de hoje, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informou que os estoques de petróleo bruto nos Estados Unidos aumentaram 1,294 milhão de barris na semana encerrada em 10 de abril. O resultado ficou bem abaixo do esperado por analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam alta de 3,6 milhões de barris. Os dados de estoques de gasolina também surpreenderam - queda de 2,072 milhões de barris, ante previsão de subida de 100 mil barris.

Os dados de estoques nos Estados Unidos vieram contribuir para a visão da AIE, que na manhã de hoje informou, em seu relatório mensal, que enxerga uma "notável aceleração" do crescimento da demanda por petróleo em 2015, na comparação com o ano passado.

"A demanda está aumentando, impulsionada por preços baixos", afirmou o gerente de investimentos da Tyche Capital Advisors, Tariq Zahir. "Os mercados futuros nos dizem que começaremos a queimar esse excesso de petróleo que há hoje em estoque."

Além destes fatores, a queda do dólar ante as principais moedas tem fornecido um viés marginal aos contratos de petróleo. Isso porque a commodity se torna mais barata para os investidores e consumidores fora dos Estados Unidos, o que pode ajudar a aumentar a demanda.

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