Tópicos | Eduardo e Marina

Com pouco menos de dois minutos de tempo no guia eleitoral gratuito, o candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), e a postulante à vice, Marina Silva (PSB), lançaram a "TV 40". O canal online pretende suprir a necessidade de mais tempo de propaganda e vai funcionar 24h por dia.

A ferramenta, segundo a coordenação da campanha, vai veicular todos os grandes eventos na campanha pelo comando do Executivo Nacional, além de vídeos sobre o programa de governo e esquetes que não entrarão no guia. 

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Além deste canal, Campos e Marina estão apelando para que o eleitor se engaje na campanha deles com outras estratégias. Uma delas é a "Casa de Eduardo e Marina", onde a população é convidada a transformar a casa em um local para a difusão das candidaturas. O modelo foi tirado da campanha de 2010, quando a ex-senadora lançou o projeto "Casa de Marina" e obteve pouco mais de 20 milhões de votos. 

Uma paródia da música "Eduardo e Mônica" postada na última segunda-feira, 07, pelo Blog do PPS na internet foi retirada do ar nesta sexta-feira, 11, após um pedido de Giuliano Manfredini, filho do autor da canção, Renato Russo (1960-1996). A versão, chamada "Eduardo e Marina", ironizava a aliança entre o presidente do PSB, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva.

"Eduardo e Marina eram nada parecidos / Ele estava na rabeira e ela tinha 26 / Ela fazia discurso contra o velho esquemão / E o PSB no mundinho pequeno-burguês / Ela gostava do Sirkis e do Gabeira / Do Castells e de Sambô / E o Eduardo gostava era de frevo / E ocupava o cargo que era do seu avô / Ela falava coisas sobre sustentabilidade / Também ecologia e metabolização / E o Eduardo ainda estava no esquema / Escola, hospital, porto, transposição / E, mesmo com tudo diferente / Veio mesmo, de repente / Uma vontade de concorrer", diz trecho da versão.

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Por meio do advogado Luiz Edgard Montaury Pimenta, Manfredini enviou às 15 horas desta sexta uma notificação extrajudicial ao PPS exigindo que retirasse a paródia do ar em até 48 horas. O partido fez isso em menos de três. "Retiramos a paródia (...) a pedido de Giuliano Manfredini, em respeito à obra de seu pai, Renato Russo, ídolo de todos nós", informou o blog.

"Não avaliamos a questão política, não importa quem tenha criado a paródia. Ela tem dois problemas: o cunho ofensivo a alguém, que não importa quem seja, e a semelhança com a versão original", disse o advogado. "Claro que existem paródias cuja censura não se justifica. Cada caso é um caso. Nesse, se o partido não atendesse nosso pedido, iríamos à Justiça", afirmou.

"Era só uma crítica de humor, não pretendíamos ofender ninguém e essa polêmica não se justifica. Mas respeitamos Renato Russo, por isso tiramos do ar a paródia", disse o deputado federal Rubens Bueno, líder do PPS na Câmara.

Nesta quinta-feira, 10, o Blog do PPS postou outra paródia, desta vez da canção "Me dê motivo" (Michael Sullivan-Paulo Massadas), na interpretação de Tim Maia (1942-1998). A versão foi chamada "Não me dê motivo" e o autor, identificado como "Team Marina" (equipe Marina, em inglês).

"Já que a vice é pra mim, tudo bem / Mas tolerar o Caiado, comigo, não mesmo / Você vai coligar e sei que vai agregar / Aliança melhor que o DEM, espero não seja o Roriz / No DF é o meu Reguffe, no lugar do seu amigo / Rollemberg está sentido, mas vai ser assim", diz a versão, referindo-se a vários políticos e pré-candidatos ligados a Campos ou Marina.

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