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O “Power4Girls – Empower to Lead”, programa promovido pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e o Instituto Gloria, com apoio institucional do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), selecionou quatro estudantes pernambucanas do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) para participar de formação de liderança feminina. Nesta edição, foram contempladas propostas relacionadas ao tema Meio ambiente e Sustentabilidade, para unir forças com a Agenda 2030 da ONU.

A equipe, nomeada de The Futuristic Girls, é composta por Isabelli Brandão de Carvalho, Maria Heloisa Fontes e Geovanna Mickaella da Silva Moura Leite, todas do curso técnico integrado em Mecânica; e Alannis Carolina Santos, do curso técnico integrado em Saneamento, ambos do campus Recife.

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Andrezza Carolina Carneiro, professora e coordenadora responsável pela equipe, afirma que o projeto desenvolvido se relaciona com os cavacos, que são resíduos formados a partir da usinagem do metal bruto, muito comuns em processos industriais. "Dependendo da forma com que forem usinadas as peças, os resíduos podem representar uma grande parcela de desperdício de matéria-prima. Sem o devido tratamento, também podem gerar impactos ambientais", afirmou, em texto enviado pela assessoria.

A docente explica que o projeto tem como objetivo resolver problemas provocados pelo mau gerenciamento desses resíduos dentro do espaço físico do Campus Recife. "A solução passa pela busca de formas de reutilização do material, seja transformando-o novamente em matéria-prima para fins educacionais, artesanais, ou até na aplicação de novos materiais. Nosso foco são métodos eficientes, viáveis e acessíveis, que possam incluir e beneficiar o maior número de pessoas. Nossa proposta será inovadora para o nosso instituto. Ao solucionarmos esse problema dentro do Campus Recife, poderemos aplicar a outros campi de Pernambuco e até em outros Institutos Federais", detalhou.

Sobre a equipe ser selecionada, a coordenadora destacou: “Estamos muito felizes em fazer parte deste programa, onde apenas 20 projetos do País foram selecionados. Participar do processo do empoderamento das meninas através do conhecimento e da solução de um problema ambiental será fantástico e esperamos sermos multiplicadoras para que outras meninas sejam motivadas a desenvolverem mais projetos inovadores, competitivos e assim sejam futuras líderes e empreendedoras", finalizou.

PROGRAMA - Entre os meses de março e setembro as 73 alunas selecionadas, divididas em 20 equipes, cada uma com três a quatro meninas, um professor ou orientador e um mentor, irão participar de palestras, oficinas, atividades interativas on-line e onde serão abordados temas de liderança, empoderamento e empreendedorismo feminino por meio da criatividade e inovação, desenvolvimento e gestão de projetos, design thinking, storytelling e ferramentas do mundo virtual.

Ao término do programa, em setembro, as equipes irão para Brasília para apresentarem os seus projetos em uma feira de inovação e farão um pitch final, visando soluções para algum problema enfrentado em suas respectivas comunidades. As equipes selecionadas representam os estados do Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal.

Milhares de pessoas se juntaram, nesta terça-feira, 15, ao funeral de 59 palestinos mortos por tropas israelenses na segunda-feira, 14, durante protestos contra a inauguração da embaixada americana em Jerusalém - agora reconhecida pelos Estados Unidos como capital de Israel.

A segunda-feira foi o dia mais mortífero em Gaza desde 2014 e fez parte de uma campanha de líderes do Hamas para romper o bloqueio fronteiriço que já completa uma década. As forças israelenses mataram 59 palestinos, a maioria por tiros, e feriram mais de 2,7 mil, segundo informou o Ministério da Saúde de Gaza. Dentre os feridos, 1.360 foram baleados e 130 estão em estado grave ou crítico.

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O número alto de vítimas reacendeu as críticas internacionais contra o uso de força letal por Israel contra manifestantes desarmados. Grupos de direitos humanos disseram que as ordens abertas do Estado de Israel a suas tropas são ilegais sob a lei humanitária internacional. O Exército diz que está defendendo sua fronteira e acusou o Hamas de usar os protestos como cobertura para ataques à fronteira.

Para o Hamas, que tomou Gaza em 2007, o protesto de segunda-feira foi o culminar de uma campanha que, há semanas, tenta romper o bloqueio com Israel. O grupo lidera os protestos na região desde o final de março.

Os organizadores dos protestos disseram que esta terça-feira será reservada aos funerais, numa aparente tentativa de diminuir as expectativas de que outras manifestações em massa ocorram até o final do dia. Milhares de palestinos se juntaram às procissões funerárias, apesar de muitos dos mortos terem sido enterrados na segunda-feira, obedecendo às tradições muçulmanas de enterros rápidos.

Inicialmente, o Hamas afirmou que os protestos continuariam nesta terça-feira, que marca o 70º aniversário do que os palestinos chamam de Nakba, ou a catástrofe de 1948 que matou centenas de pessoas na guerra do Oriente Médio. Na Cisjordânia, sirenes soaram por 70 segundos para marcar o Nakba. As marchas na fronteira são vistas como a última esperança do Hamas de acabar com o bloqueio. Fonte: Associated Press

O presidente Michel Temer lamentou por meio de seu perfil no Twitter, nesta segunda-feira, 14, os confrontos com soldados israelenses que deixaram dezenas de palestinos mortos e feridos na Faixa de Gaza. A região é palco de protestos contra a transferência da embaixada americana de Tel-Aviv para Jerusalém, que foi inaugurada nesta segunda-feira, 14.

"Lamento profundamente os terríveis episódios de violência na fronteira entre Israel e a Palestina. Nossa solidariedade com os feridos e as famílias dos mortos. O Brasil faz um apelo à moderação, um chamado à paz", escreveu o presidente.

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Segundo autoridades palestinas, 52 palestinos morreram e cerca de 1.700 ficaram feridos. Um dos mortos era um adolescente de 14 anos, informaram as mesmas fontes. Isso porque os soldados israelenses abriram fogo quando os manifestantes se aproximaram da cerca que divide o território.

A emissora Al-Jazeera afirmou que um de seus repórteres ficou ferido enquanto cobria as manifestações. O jornalista Wael Dhadouh foi "ferido por munição real das forças israelenses", disse a emissora em sua conta no Twitter, sem detalhar a gravidade dos ferimentos.

A Embaixada dos EUA no Brasil concedeu de janeiro a fevereiro 181.318 vistos a brasileiros que querem ir para cidades norte-americanas. São Paulo é o consulado que mais emite autorizações, registrando uma média diária de 2.236 vistos, segundo informações da Agência Brasil.

O tempo de espera varia entre Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Quem opta por São Paulo e o Rio pode ficar até 23 dias esperando a conclusão do processo.

Nos primeiros meses deste ano, já houve um aumento de 49%, sendo que no Rio de Janeiro a procura por vistos para os Estados Unidos praticamente dobrou.

No próximo sábado, 17, a Embaixada dos Estados Unidos e os consulados em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Recife farão mutirão para atender aos interessados em obter o visto. Apenas em 2011, mais de 1,5 milhão de brasileiros visitaram os Estados Unidos.

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