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Um luxuoso navio de cruzeiro da Noruega com 206 passageiros e tripulantes ficou encalhado durante quase quatro dias no noroeste da Groenlândia, durante uma expedição que passava pelo maior parque nacional do mundo. A embarcação foi rebocada nesta quinta-feira, 14, por um navio de pesquisa pesqueira na maré alta, após diferentes tentativas mal sucedidas ao longo da semana.

O Ocean Explorer, de 104,4 metros de comprimento e 18 metros de largura, encalhou na segunda-feira, 11, em Alpefjord, no Parque Nacional do Nordeste da Groenlândia. É o maior parque nacional do mundo e é conhecido pelos icebergs e pelos bois-almiscarados que vagam pela costa. O parque é quase tão extenso quanto a França e a Espanha juntas, e aproximadamente 80% está coberto por uma camada de gelo.

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Antes da libertação, três tentativas fracassadas foram feitas ao longo da semana. No início da semana, o navio de cruzeiro fez duas tentativas de flutuar sozinho durante a maré alta. Já na manhã de quarta-feira, 14, um navio de pesquisa pesqueira do Instituto Natural da Groenlândia, Tarajoq, tentou puxar o cruzeiro durante a maré alta, mas novamente sem sucesso.

Ele foi finalmente liberado nesta quinta-feira por um navio de pesquisa pesqueira na maré alta, disse a empresa proprietário do navio de cruzeiro, SunStone Ships, com sede em Copenhague, e o Comando Conjunto do Ártico, que coordenou a operação.

"Não houve feridos a ninguém a bordo, nenhuma poluição do meio ambiente e nenhuma ruptura do casco", disse SunStone Ships, em comunicado. Ele disse que o navio de cruzeiro e seus passageiros viajarão agora para um porto onde os danos ao fundo do navio poderão ser avaliados, e os passageiros serão levados para um local de onde poderão ir para casa.

O navio de cruzeiro é operado pela Aurora Expeditions, com sede na Austrália, e tem passageiros da Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos. Possui proa invertida, em formato de submarino. Possui 77 cabines, 151 leitos de passageiros e 99 leitos de tripulação, além de diversos restaurantes.

Pelo menos três pessoas contraíram covid-19 dentro do navio, segundo a operadora do cruzeiro. "Esses passageiros estão atualmente em isolamento. Eles estão supervisionados pelo nosso médico a bordo, pela equipe médica e pela tripulação, e eles estão bem", a Aurora Expeditions disse em comunicado. Os demais no MV Ocean Explorer estavam "seguros e saudáveis", acrescentou.

O jornal australiano The Sydney Morning Herald citou um aposentado australiano que está no navio e contraiu covid, Steven Fraser, dizendo: "Todos estão de bom humor. É um pouco frustrante, mas estamos em uma parte linda do mundo." Ao jornal, ele descreveu que a bordo estavam "vários idosos ricos".

(Com Associated Press)

A Autoridade do Canal de Suez (SCA) anunciou nesta segunda-feira (29) a "retomada do tráfego" nesta importante via marítima obstruída por quase uma semana por um navio cargueiro gigante, o Ever Given, que finalmente foi desencalhado.

"O almirante Osama Rabie, presidente da Autoridade do Canal de Suez, proclamou a retomada do tráfego de navegação no canal", anunciou a SCA em um comunicado.

Na madrugada desta segunda, o navio de 400 metros de comprimento e mais de 220.000 toneladas, com bandeira panamenha, começou a se mover após a liberação da sua popa, até então imobilizada na margem oeste do canal.

As manobras continuaram com a ajuda de vários rebocadores, até que a embarcação voltou a encalhar brevemente no canal, de acordo com sites de observação do tráfego de embarcações e testemunhas no local.

Pouco depois das 15h15 (10h15 de Brasília), a embarcação finalmente foi colocada na direção do fluxo no meio do canal, com a popa e a proa liberadas.

O desencalhe do navio foi comemorado com buzinaços dos barcos ao redor, enquanto o navio começava a subir lentamente na direção norte do canal, constataram os jornalistas da AFP.

Imagens de estações de televisão locais mostravam o barco avançando.

O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, não esperou pelo fim do resgate para se parabenizar no início do dia por uma operação "bem-sucedida", sendo o famoso canal uma importante fonte de renda para o país.

De acordo com a revista especializada britânica Lloyd's List, o bloqueio criou um engarrafamento de 425 navios, que aguardavam nesta segunda-feira para poderem atravessar esta rota essencial para o comércio marítimo que liga o Mar Vermelho ao Mediterrâneo.

Levará "cerca de três dias e meio" para resolver tudo, advertiu Ossama Rabie, presidente da Autoridade do Canal, no canal local Sadaa al-Balad.

Reynaldo Gianecchini resolveu dar uma de sincerão, mas logo se arrependeu. Segundo o jornal Extra, o ator compartilhou um vídeo no Facebook, como uma mensagem para a amiga, Adriane Alves, na qual desabafava, com muito bom humor, sobre a solteirice:

"Como assim você está solteira? Que nem eu? Eu não estou nem solteiro, eu estou encalhado, amor. Solteiro era cinco anos atrás, isso já virou um caso sem solução, mas estou feliz. Vou assumir essa solteirice para sempre, vou ficar viajando", disse.

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Mas o registro logo foi apagado e seu feed voltou à programação normal de seus registros de viagem. Desde o término com Marília Gabriela em 2006, depois de um casamento de sete anos, o ator não assume nenhuma relação pública. Recentemente, ele foi flagrado no que parecia ser um beijo com um rapaz, o que foi negado por sua assessoria.

Em uma região conhecida pela grande quantidade de lixo e sujeira, um peixe-boi encalhou no início da tarde de terça-feira (14) no braço do rio Capibaribe, no Largo da Paz, bairro de Afogados, na Região Metropolitana do Recife. Um equipe de resgate do Corpo de Bombeiros foi enviada ao local e conseguiu retirar os entulhos que prendiam o animal. Apesar do trabalho dos mergulhadores do Grupamento Marítimo, o peixe-boi ainda permaneceu preso por mais algumas horas na lama da maré, que ainda estava muito baixa. 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a equipe conseguiu desencalhar o animal, mas ele não conseguia sair da área do mangue. Para garantir a integridade física do animal, o Sargento Ednaldo, que acompanhou a ocorrência, explicou que a equipe ficou no local por horas. "Entramos no ambiente líquido e a equipe ficou no local até que a maré subisse para que o peixe-boi retornasse ao seu habitat natural", relatou. Os Bombeiros afirmaram que até o fim da noite da terça, o animal já tinha retornado ao mar. 

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Na manhã desta quarta-feira (15), a coordenadora do Centro de Mamíferos Aquáticos, Fernanda Attademo, que administra o Projeto Peixe-Boi na Ilha de Itamaracá, esteve no local para avaliar a situação do animal. Ela explicou que é normal que os peixes-bois entrem em áreas fluviais. "Eles buscam os rios para se reproduzirem, para interagir com as pessoas ou até para tomar água", pontua a pesquisadora. Para a coordenadora, o problema é quando há um excesso de interação com o público. 

"Eles são animais muito dóceis, as pessoas ficam jogando comidas e ele acaba sendo atraído, mas isso o prejudica porque ele perde o tempo da maré e fica preso no rio", completa Fernanda. A veterinária pontua que é recorrente os casos de animais que são atraídos pelas pessoas e acabam ficando encalhados. "Por isso é indicado que os populares não joguem comidas para o bicho e procurem informar ao Projeto Peixe-Boi o paradeiro do animal", conta. O grande receio da veterinária é que áreas com muito lixo prejudiquem o bicho. "Eles podem acabar ingerindo esses dejetos e já tivemos vários animais que morreram por isso", lamenta.

Animal não foi localizado

A equipe do Centro de Mamíferos Aquáticos vei ao Recife, mas não conseguiu localizar o animal, que já vinha sendo monitorado pelo grupo de pesquisa. "Geralmente colocamos um rádio para localizar os animais através dos sons, mas as vezes retiramos para que ele possa interagir naturalmente com a natureza, sem a interência humana", conta Fernanda. Até a publicação desta reportagem, o peixe-boi não tinha sido localizado pela equipe. Atualmente na Região Metropolitana do Recife há dois peixes-bois soltos. Esse que estava no bairro de Afogados foi reproduzido no Estado de Alagoas e se deslocou à capital pernambucana.

A pesquisadora informou que desde 1994, já foram soltos 43 animais. "Em nosso cativeiro ecológico, nós ensinamos os animais a ter contato com a natureza, correnteza, com a maré baixa e alta e a se alimentar", explica. Quando soltos, os bichos têm mais maturidade para sobreviver no meio aquático. O peixe-boi marinho já foi o mamífero aquático mais ameaçado de extinção no Brasil, e estava classificado como Criticamente em Perigo (CR). Há estimativas de que na época eram apenas 500 animais em todo o país. O último estudo, feito em 2013, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com a Fundação Mamíferos Aquáticos, identificou a existência de uma população de mil peixes-boi marinhos da costa de Alagoas até o Piauí.

Em situações de encalhamento dos animais, o Corpo de Bombeiros alerta à população sobre providências que devem ser tomadas. Os popularesm devem evitar falar muito alto próximo ao animal e principalmente não alimentá-lo. Para buscar ajudar, é importante procurar o Projeto Peixe-Boi atende através do telefone 3544-1948 ou 3544-1056. 

Um ano e três meses após seu lançamento, o programa de concessões de áreas em portos públicos continua encalhado. Os leilões de áreas nos portos de Santos (SP) e do Pará, os primeiros da fila, não têm nem previsão de data para começar. O processo está pendente de decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) desde janeiro deste ano, envolto numa mistura de dúvidas técnicas, suspeitas de favorecimento e politização.

É um cenário difícil, a ponto de a presidente Dilma Rousseff avaliar, segundo auxiliares, que o programa não avançará este ano. Essa visão é compartilhada por outros membros da equipe. Oficialmente, o governo não jogou a toalha. O ministro dos Portos, Antônio Henrique Silveira, tem dito que será possível realizar os primeiros leilões ainda no primeiro semestre de 2014. Para isso, porém, dependem da boa vontade do TCU.

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"A demora é ruim para o País", disse o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli. O governo estima que as áreas de portos públicos, uma vez licitadas, vão mobilizar investimentos de R$ 17,2 bilhões.

Os leilões de Santos e Pará aguardam três decisões do tribunal: duas referentes às licitações propriamente ditas e uma sobre a suspeita de tratamento privilegiado à Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), contratada para fazer estudos e projetos de todos os portos a serem licitados. Sem sinal verde para os três, avaliam os técnicos, é impossível prosseguir.

Restrições

As duas primeiras são consequência de uma decisão tomada pelo TCU em dezembro. Naquele mês, o plenário aprovou um relatório da ministra Ana Arraes sobre os estudos econômicos que embasam as licitações nos portos de Santos e Pará, o chamado Bloco 1. Ela fez 19 restrições que, na prática, inviabilizaram os leilões.

O governo, então, decidiu reagir. Considerou que quatro dos 19 pontos não tinham consistência e recorreu. Com isso, foi criado um novo processo para tratar só dos recursos, cuja relatoria está com o ministro Aroldo Cedraz. Paralelamente, foram apresentadas explicações para os outros 15 pontos levantados por Ana Arraes em janeiro. As respostas ainda estão em exame na área técnica. Só depois serão encaminhadas à ministra.

Questionado, o tribunal informou que a questão dos portos tem recebido tratamento prioritário. Porém, não é possível prever prazo para a votação dos processos em plenário.

O terceiro problema é o questionamento à escolha da EBP - empresa privada, formada por bancos, que monopolizou os estudos dos portos, aeroportos e rodovias do programa de concessões. O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo em outubro.

O processo, que discute a atuação da EBP só em portos, entrou na pauta de votações quatro vezes, mas não houve decisão. Houve três pedidos de vista. Na quarta-feira, o processo foi retirado da pauta. Na ocasião, o ministro Raimundo Carrero avisou que, quando retornar, será sua vez de pedir vista.

Eleições

Para o governo, o processo foi politizado. Ana Arraes é mãe do governador Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à Presidência. Em 2012, quando o governo propôs um novo marco regulatório para os portos, ele foi contra. A causa foi um dispositivo que centralizou no governo federal a tarefa de licitar as áreas nos portos. Até então, isso ficava a cargo dos Estados. E o Porto de Suape, o principal de Pernambuco, está no terceiro lote de áreas a serem colocadas em leilão.

Para os auxiliares de Dilma, a maior prova da politização é que a equipe de Ana Arraes, ao preparar seu relatório, deu à licitação dos portos um tratamento mais rigoroso do que o sugerido pela área técnica do TCU. Normalmente, o que ocorre é o contrário: os técnicos pesam a mão e os ministros, políticos, amenizam as restrições.

O TCU informa que essa não é a primeira vez que um ministro endurece o parecer dos técnicos. Diz, ainda, que a ministra Ana se baseou em critérios puramente técnicos ao elaborar seu voto. Para Manteli, da ABTP, o governo economizaria tempo se dialogasse com o Tribunal de Contas da União antes de colocar os estudos para as licitações em audiência pública. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um navio cargueiro encalhado na costa da Nova Zelândia desde outubro se partiu em dois, espalhando pelo mar contêineres e detritos e gerando receios sobre um novo vazamento de petróleo. O caso do navio Rena, que pertence a gregos mas é registrado na Libéria, já havia sido descrito como o pior desastre ambiental marítimo da Nova Zelândia antes de a parte de trás da embarcação, atingida por muitas ondas, se separar da outra metade durante a noite de sábado.

Autoridades marítimas afirmaram que a parte dianteira do navio permanece presa em sua posição original, mas a popa se distanciou pelo menos 30 metros da proa e está "se movendo significativamente", empurrada por ondas de 6 metros. A tempestade que provocou a divisão da embarcação vai continuar por mais três ou quatro dias, segundo o porta-voz da agência marítima neozelandesa, Ross Henderson.

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Segundo autoridades, até 300 dos quase 880 contêineres que estavam no navio foram perdidos quando a embarcação se partiu. Desses 300, cerca de 30% estavam equipados com aparelhos de monitoração e em torno de 30 contêineres já foram localizados. Além disso, foi observado um vazamento de petróleo do navio. Alex van Wijngaarden, comandante da equipe nacional de resposta ao desastre, disse que o petróleo poderá chegar à tona por volta da meia-noite de domingo.

"Embora as informações até agora indiquem que não houve um vazamento significativo de petróleo, com o Rena na situação frágil em que está um novo vazamento é provável", declarou. "Equipes foram mobilizadas e estarão prontas para responder a qualquer coisa que vier à tona", acrescentou.

Uma área de três quilômetros de isolamento foi determinada em torno da embarcação. O capitão e o diretor de navegação do Rena enfrentam acusações criminais de operarem um navio de maneira perigosa, poluírem o ambiente e alterarem a documentação do navio depois do acidente. As informações são da Associated Press.

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