O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deferiu o habeas corpus e libertou nesta quinta-feira (5) o ativista Paulo “Galo” Lima, preso desde o último dia 28 de julho, após associação ao incêndio contra a estátua do bandeirante fascista Borba Gato, em São Paulo. Familiares e amigos aguardam agora o retorno de Galo, que passa pelos trâmites finais. A informação foi parcialmente divulgada mais cedo nesta quinta, pelo advogado Augusto de Arruda Botelho, e confirmada há alguns minutos pelo perfil oficial do entregador.
“Ainda dá tempo de reparar essa absurda ilegalidade”, comentou Arruda, que considera a prisão como de cunho político.
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No dia 24 de julho, manifestantes colocaram pneus em chamas ao redor do monumento localizado na Praça Augusto Tortorelo de Araújo, na Zona Sul de São Paulo. O ato aconteceu no mesmo dia em que ao menos 488 protestos contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aconteceram por todo o Brasil e em várias cidades do mundo.
Na quarta-feira, dia 28, por volta das 13h, Galo se apresentou no 11º Distrito Policial de Santo Amaro, em São Paulo, segundo sua equipe. O mandado de busca e apreensão para a residência de Paulo Galo havia sido expedido para o local errado, por isso, ele apresentou seu endereço correto, autorizando a entrada em sua residência para possíveis buscas.