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A Penitenciária de Macapá informou que todos os presos pela Operação Voucher, da Polícia Federal, já foram libertados. Os últimos detidos, 11 pessoas, deixaram a prisão durante a madrugada de hoje. No fim da noite de ontem saiu o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva Costa. Ao ser solto, ele não quis dar entrevista. Frederico teve que pagar uma fiança de R$ 109 mil para conseguir a liberdade. Também deixaram a prisão o ex-secretário-executivo Mário Moysés e o secretário nacional de Programas e Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins Filho.

Ao todo, a Operação Voucher havia prendido 36 pessoas desde terça-feira, entre prisões preventivas e temporárias. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo após deixar a prisão, Colbert afirmou que vai provar sua inocência em relação às acusações de envolvimento no esquema de corrupção na Pasta. "Tenho absoluta certeza da minha lisura. Preciso provar minha inocência para minha família e ao país", disse.

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Colbert lamentou o vazamento da foto de dentro da penitenciária do Amapá em que ele aparece sem camisa, segurando a placa de identificação de preso. "Lamento esta situação. O importante é que haja preservação de todos os cidadãos".

A juíza colombiana Marlene Orjuela determinou a prisão do ex-chefe de gabinete do ex-presidente da Colômbia, Alvaro Uribe. Acusado de envolvimento em um escândalo de "grampos" telefônicos, Bernardo Moreno foi preso neste sábado.

Ele é o segundo alto funcionário do governo de Uribe a ser preso nesta semana. Na terça-feira, a polícia prendeu o ex-ministro da Agricultura Andrés Felipe Arias, acusado de desviar para famílias ricas e associados políticos dinheiro público destinado a subsídios para pequenos agricultores. Entre os beneficiários do dinheiro desviado estava uma ex-miss Colômbia que nem sequer possui uma fazenda. Arias, um economista formado nos EUA, era tido como potencial sucessor de Uribe na eleição presidencial do ano passado.

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Moreno foi chefe de gabinete de Uribe nos dois mandatos deste, de 2002 a 2010. Ele nega as acusações de ter comandado um esquema de escutas telefônicas contra juízes, jornalistas e adversários políticos de Uribe. As informações são da Associated Press.

Deputados do PSDB protocolaram hoje pedidos de reabertura do inquérito sobre a suposta compra, por petistas, de um dossiê contra o tucano José Serra em 2006, episódio que ficou conhecido como o caso dos "aloprados". Os pedidos foram feitos à Polícia Federal (PF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR).

A oposição quer mais investigações sobre o caso devido à reportagem da revista Veja ter apontado o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, como um dos mentores da compra do suposto dossiê. Segundo a entrevista de um dos envolvidos, Mercadante era um dos responsáveis por arrecadar o dinheiro para realizar a compra das informações.

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Em 2006, a PF apreendeu R$ 1,7 milhão com militantes petistas. O dinheiro seria usado para a compra de informações que poderiam envolver Serra com "a máfia dos sanguessugas", esquema pelo qual se desviavam recursos destinados a compra de ambulâncias. O empresário Luiz Vedoin, apontado como mentor do esquema, negou, posteriormente, o envolvimento de Serra.

O inquérito da PF que apurou a suposta compra das informações foi arquivado por falta de provas. Mercadante nega envolvimento e destaca que a Procuradoria e o Supremo Tribunal Federal (STF) o inocentaram no episódio.

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